quarta-feira, 26 de agosto de 2020

VOZES DO MONASTÉRIO

 

- COMUNIDADE MÍSTICA CRISTÃ APOSTÓLICA -


26/08/2020 – Quarta-feira da 39ª Semana do Ano Eclesial 1993 – 13º Domingo no Pentecostes - 10ª Semana MissionáriaMistério Litúrgico ===> Seja missionário no planeta terra.


Memorial do dia ===> São Zeferino, papa e mártir.


REFLEXÕES ESPIRITUAIS - Valorize o uso respeitoso e reverente das Sagradas Escrituras. - Salmo 148: 3 (1); Gênesis 1: 14 – 18 (2).


(1) – Louvai ao Senhor Sol e lua; louvai-o todas as estrelas luzentes – Salmo 148: 3.

(2) – Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governar o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. – Gênesis 1: 14 – 18.



Irmãos e irmãs! Continuemos nossas reflexões no episódio da criação de Deus, sobre os corpos siderais, os astros celestes que vemos no firmamento, conforme nos diz o Gênesis: “Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.” Observem irmãos e irmãs, que Deus nos revela aí um propósito na sua criação, e hoje foquemos tais astros celestes enquanto estes sinais celestes que Deus deixou para nós.


Afirma o texto sagrado, que um dos propósitos de Deus, foi dar-nos tais corpos celestes como “sinais, para estações, para dias e anos”; vimos ontem em nossa reflexão, que nós seres vivos somos instrumentalizados estruturalmente com um aspecto cronofisiológico pró vida (manifestações fisiológicas do tempo - cronos), para oferecer respostas aos estímulos que as radiações desses corpos siderais, ou de suas constelações, projetam sobre nós, nos adaptando para uma melhor vida existencial (o organismo oferece respostas aos estímulos luminosos); sabemos que quando evocamos a ideia de existência, estamos trazendo à consciência um interregno temporal (espaço de tempo) que inclui o nascer, o vir-a-ser (realizar os meus potenciais), e o findar-se existencialmente (morrer), podendo sobreviver na memória (afetiva e histórica) dos que ficam.


Durante o devir existencial da humanidade, nas variadas etnias, culturas e povos, sempre se observou o encantado “céus estrelados”, percebendo naturalmente os ciclos claro-escuro do dia e da noite; também se percebeu o fenômeno variado das quatro fases da lua (mês), bem como se registrou as variações climáticas que resultam no deslocamento do planeta terra em relação ao sol, ao longo do correr dos tempos, concluindo da existência das estações que se repetem também por ciclos maiores (anos), facilitadores de suas semeaduras e colheitas, caças e pescas, reproduções animais e vegetas e seus manejos, de tudo isto resultando a cultura da construção dos hemerológios (calendários), e nestes fixando as suas celebrações memoriais de fatos, símbolos e atos de suas respectivas culturas, nos contextos sociais e comunitários.


Admitimos tudo isto ser planejado por Deus para nós, e não podemos ignorar nada disto quando nos assumimos como mordomos e cultivadores da terra, planeta que nos oferece seu solo como cenários de nossas sobrevivências junto aos demais irmãos da ordem criada por Deus. Assim, neste dia, vamos refletir nestes aspectos, para melhor alicerçar nossas consciências, e então poder assumir com maior responsabilidade, a nossa função de missionários testemunhantes de Cristo, pois somos membresia de sua Corporeidade Mística Eclesial, operários da sua Seara na construção do seu Reino aqui no planeta terra, pois desde o início Deus nos fez seus mordomos (pré lapsum), e na fase pós edênica (pós lapsum) nos fez seus cultivadores, outros Cristos em Cristo pelo batismo até o fim destes tempos seculares.


Devemos lembrar com responsabilidades, quando pensamos a nossa existência aqui na terra, que um dos abundantes fatores de riscos à vida neste nosso planeta, se enquadra na categoria de fatores antrópicos (produzidos pelo ser humano), e como cristãos testemunhantes, precisamos transformar essa realidade de planeta em quase-agonia para planeta Reino de Deus, como sempre pedimos a Deus na oração do Pai Nosso.


Que Deus nos ajude a todos com suas bençãos abundantes. Amém.


Monastério Compaixão Sagrada - Ancianato Monasterial -

+ Epistata Philoseleos/Felismar



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39ª Semana do Ano Eclesial 1993 – 13º Domingo do Pentecostes – 10ª Semana Missionária – Ectoeclesialidade.

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ASSOCIAÇÃO MANTENEDORA: Fraternidade Fabiano de Cristo.

eclesiano@gmail.com ou felismarmanoel@gmail.com

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