sábado, 28 de julho de 2012

Ordena Jesus: Fazei Discípulos de Todas as Nações


II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
Período Missionário ===> Os cristãos manifestam no mundo a sua igreja interna, a igreja da alma.
36ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
29/07/2012 ===> Ser missionário na dimensão da vida nacional.
Cores Litúrgicas: Verde (estação inverno) - celebrativo do Recolhimento e da Esperança em um mundo melhor, pelo dinamismo da natureza criada por Deus e que deve ser protegida por nós;
Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitui todas as cores e simboliza a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.


Estamos na sétima semana do período missionário (29/07/2012), quando o Hemerológio Cristão nos recomenda sermos missionários na dimensão da vida nacional.
Em nossas famílias, nas comunidades e na maioria das pessoas que compõem a nossa sociedade, há uma certa dificuldade em compreender no detalhamento dessa ordenança de Jesus Cristo. Isto porque se confunde a Pátria, enquanto Estado Político Jurídico, com a Nação identitária dos valores socioculturais e étnicos, como se formassem a mesma realidade.
É fácil de compreender tal dificuldade, pois em algumas situações elas podem ser sobrepostas, uma Nação formando um Estado; por outras vezes certas Nações são ignoradas, discriminadas, excluídas, dentro de um Estado, de uma Pátria. Temos o caso do Brasil, por exemplo, onde temos diversas Nações Étnicas Indígenas, formando a Pátria organizada em um Estado Soberano, como uma República Federativa.
Se atentarmos para o Comissionamento feito por Jesus Cristo a seus apóstolos, e a nós seus discípulos antigos e atuais, cientificaremos que o Filho de Deus está nos ordenando no discipulado de todas as nações da terra.
Os evangelistas Meteus 28: 18 - 20; Marcos 16: 15 - 18; Lucas 24: 44 - 49, relatam a ordenança de Cristo para fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Triuno Deus. É interessante notar que quando se batiza, se organiza em comunidade, para que de modo congregacional, comunitário, se trabalhe o discipulado cristão com os crentes fiéis.
Jesus Cristo, no evangelho de João 8: 31 - 32, deixa claro que, para ser seu discípulo, é necessário viver na sua palavra, sendo essa verdade da palavra de Deus, quando conhecida e posta em prática no viver de cada dia, o instrumento que o Filho de Deus utiliza para nos libertar do pecado na vida individual, pessoal e coletiva. É por isso que afirmamos que o Evangelho de Cristo é Libertário, é Alforriador.
Esta prática de um viver em conformidade com os ensinamentos evangélicos, nos garante a possibilidade da vida de santidade, na comunhão com Deus e com os irmãos reunidos no amor de Jesus Cristo, seu Filho amado, sendo um dos carismas especiais da igreja congregacional.
Algumas igrejas, alguns clérigos perderam a noção do discipulado cristão, e se preocupam apenas com o ritualismo devocional, com as celebrações sacramentais, com as rezas, às vezes nem sabendo fazer uma oração expontânea, que parta do coração do ser humano, para a soberania do Poder de Deus.
O discipulado exige uma performance pedagógica, didática, por parte do ministro, ou de quem desempenha esse múnus missionário junto aos aspectos nacionais de um povo que está sendo discipulado; por isto, para fazer discípulos a nível da nação, exige uma inculturação nos valores, nos símbolos, nos referenciais significativos do patrimônio étnico de tal nação. 
Ser missionário na dimensão nacional é tarefa de todos nós que fomos batizados, que fomos confirmados na Igreja Cristã e que nos tornamos participantes do sacerdócio universal de Jesus Cristo, posto que somos membros do seu Corpo Místico, tendo o privilégio de participarmos da Comunhão de Todos os Santos, no passado, no presente e no futuro.
Aos clérigos, diáconos, diaconisas, padres, madres, bispos, abunas, pastores, todos os ministros cristãos enfim, esforcemo-nos para nos alinhar às ordenanças cristãs, desçamos do nosso pedestal de aparência de "sujeito suposto saber" em matéria eclesial, e busquemos sinceramente nos preparar melhor para o exercício do discipulado cristão em nossas comunidades, pois com certeza, o Filho de Deus exigirá de cada um de nós, a prestação de contas daquelas vidas que não se aperfeiçoaram na vivência do discipulado cristão, porque seus pastores negligenciaram nas suas tarefas e descumpriram os compromissos assumidos para o Ministério Cristão, que juraram quando foram ungidos.
Oremos pelas missões cristãs no Brasil e em especial, oremos pelas missões do Catolicismo Apostólico Salomonita, para que formemos uma corrente de oração junto ao trono do poder de Cristo, a favor dos clérigos de nossa ICAI-TS.
Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
         Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
          Catolicismo Apostólico Salomonita
            Visite o site: www.icai-ts.org.br




sábado, 21 de julho de 2012

Diz Maria: Fazei Tudo Que Jesus Mandar




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial - Período Missionário ===> Os cristãos manifestam no mundo a sua igreja interna, a igreja da alma.
35ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa - 22/07/2012 ===> Ser missionário na dimensão da Sociedade.


Estamos na sexta semana missionária (22/07/2012), quando o Hemerológio Cristão nos propõe sermos missionários na dimensão da nossa sociedade.
Talvez seja esta uma das tarefas mais difíceis deste período, para seguirmos as orientações do apóstolo Paulo, e de um modo geral, concordando com ele os demais apóstolos, pelo menos tem sido esse o entendimento da Tradição Apostólica Neotestamentária.
Conforme afirmei na mensagem da semana que passou, as sociedades são formadas de diferentes cumunidades e neste mundo globalizado que vivemos nos dias atuais, além das diferentes comunidades, as sociedades abrigam também diversas culturas diferenciadas entre sí, às vezes com valores conflitantes e nem sempre harmonizados com o Evangelho de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo em sua Segunda Carta aos Coríntios, no capítulo 6, versículo 14 - 18, diz textualmente:
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?
Que harmonia, entre Cristo e o Malígno? Ou que união, do crente fiel com o incrédulo?
Que ligação há entre o Santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuários do Deus vivente, como ele próprio disse:
- Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo (Lev. 26: 12; Ez. 37: 27).
Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei (Is 52: 11), serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todopoderoso (2 Sm.7: 14; 1 Cr. 17: 13). -
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, diz Paulo, PURIFIQUEMO-NOS DE TODA A IMPUREZA, TANTO DA CARNE COMO DO ESPÍRITO, APERFEIÇOANDO A NOSSA SANTIDADE NO TEMOR DE DEUS".
A sociedade do nossos dias não está muito diferente da de Corinto daquela época; aliás uma característica das sociedades político-jurídicas de nossa época é a pactuação com quaisquer grupos que lhes rendam vantagens. Parece que, os que dirigem os rumos das sociedades organizadas, perderam a noção de que qualquer governo de poder tem origem no Alto, e esta visão distorcida tem grande poder de sedução, desviando mesmo os santos que partilham da esfera do poder. Não há um ministério da governança em Deus, visando o bem estar geral da maioria das pessoas que compõe a sociedade. Há uma ardilosa confecção de discursos bonitos que iludem as pessoas, mas que não cumprem nenhum compromisso assumido, pensando a humanidade como Povo de Deus.
A sociedade atual pactua com os jogos de interesses pessoais e de grupos, patrocinando toda sorte de exageros víciosos em nome da cultura, sacrificando pessoas, animais, vegetais, o solo, a atmosfera, comprometendo a continuidade da vida, a zoês anunciada por Cristo no planeta, a vida em abundância como ele prometeu com sua vinda à terra.
Ser missionário da dimensão da sociedade hoje, para os crentes fiéis, a meu ver, é seguir no dizer de São Paulo: Precisamos viver em santidade, no sentido de separarmos da mundanidade, não pactuando, ou cooptando com as desobediências evangélicos do mundo, ao contrário, nos purificando das impurezas carnais e espirituais, nos reeducando em uma vida de conversão verdadeira, buscando vivenciar uma autêntica vida de temor de Deus, conforme nos propôs Jesus Cristo nos Evangelhos, ouvindo o conselho de Santa Maria sua mãe: Fazei tudo que Jesus mandar. Este é o caminho, não vejo outro. Sigamo-lo!
Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
    Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
    Catolicismo Apostólico Salomonita
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sábado, 14 de julho de 2012

Tudo Posso, mas Todas as Coisas não Edificam



I Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial - Período Missionário ===> Os cristãos manifestam no mundo a sua igreja interna, a igreja da alma.
34ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa. - 15/07/2012 ===> Ser missionário na dimensão da Comunidade Social.


Estamos na quinta semana missionária das igrejas locais (15/07/2012), quando o Hemerológio Cristão nos propõe ser missionários na dimensão da comunidade social, onde vamos viver a intersubjetividade, (pois cada um de nós tem a sua subjetividade em ação), exercitando a alteridade e cidadania do Povo de Deus.
Com as atuais facilidades das comunicações eletrônicas as distâncias se encurtaram, levando-nos a vivenciar as realidades de uma aldeia global. O mundo da globalização não nos expõe somente às facilidades da economia e consumismo, mas também ao enfrentamento das realidades multiculturais, com seus diferentes valores.
Neste contexto, lembro-me de uma carta que São Paulo escreveu aos coríntios, sobre os limites da liberdade cristã, que se enquadra bem neste nosso propósito, e permito-me reproduzí-la aquí, em uma versão livre (conforme 1 Cor. 10 : 23-33):
Todas as coisas nos são lícitas, mas todas as coisas não nos convém, porque embora sendo lícitas, não são todas elas que nos edificam.
Ninguém deve buscar o seu próprio interesse, quando se vive em comunidades sociais, mas sim os interesses dos outros.
Podemos comer de tudo que se vende no mercado, sem nada perguntar por motivo de consciência; porque do Senhor é o planeta terra e a sua plenitude.
Se de entre os incrédulos formos convidados a uma festa, e se quisermos, podemos ir, e comer de tudo o que for a nós oferecido para comer ou beber, sem nada perguntar por motivo de consciência. Porém, se alguém nos disser, isto é coisa sacrificada a ídolos, não devemos comer por causa daquele que nos advertiu e por causa da consciência dele. Pois não deve ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia.
Se eu participo com ação de graças pelo que como e saboreio, porque devo ser julgado mal, por causa daquilo pelo qual dou graças ao Poderoso Deus?
Portanto, quer comendo, quer bebendo, quer fazendo qualquer outra coisa, façamos tudo para a glória de Deus.
Não devemos tornar embaraço ou tropeço para pessoa alguma, seja judeu, seja estrangeiro, seja afrobrasileiro, seja indigenobrasileiro, seja esotérico, ou outra qualquer origem, nem tampouco para os membros da Igreja de Cristo, assim como eu (Paulo) procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o interesse de muitos, para que todos sejam salvos.
Sejam meus imitadores (de Paulo), como também eu (Paulo) sou imitador de Cristo.
Meus irmãos, temos um importante papel na comunidade social, como luz do mundo dissipando trevas ao nosso redor, pela vida virtuosa e de testemunho, como sal da terra fazendo o máximo esforço para conservar os bons costumes e evitar a degeneração dos princípios e subversão dos valores que edificam a sociedade, pois esta depende das comunidades que a compõe. Devemos ser o fermento na massa, pela eloquência de nossos comportamentos ostensivos, quer na vida privada, quanto na vida pública, "contaminando" a todos com nossos bons exemplos, como faz o fermento que leveda toda a massa. 
Sejamos pessoas cristificadas em uma comunidade com instituições cristianizadas, para o bem das pessoas, a salvação espiritual e a maior glória de Deus.
Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
       Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
        Catolicismo Apostólico Salomonita
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Nota de Pesar - Morreu Dom Eugênio A. Sales




A Arquidiocese do Rio de Janeiro, da Igreja Católica Apostólica Romana está vivenciando o luto pela morte física do Arcebispo Dom Eugênio de Araujo Sales, que deixa seus familiares, amigos e eclesianos encarnados na humanidade terrena e parte para a dimensão da vida espiritual fora da matéria, ao encontro com as estruturas espirituais de sua crença, dentro do seio do cristianismo.

Embora seja a morte física um fenômeno inerente à vida orgânica, biológica, e como cristãos tenhamos sempre reflexões sobre a escatologia e os novíssimos dos seres humanos, nunca recebemos com alegria esta ausência de um ente querido, embora saibamos da continuidade da vida nos páramos espirituais e das possibilidade dos santos crescerem no conhecimento e no amor de Deus.

 Todos nós temos o direito e o dever de vivenciar o luto, pois ele está estruturado em nossos esquemas neurais como engramas elaborados pelas culturas através dos séculos e milênios.

Nós que vivemos na Cidade do Rio de Janeiro, não podemos ignorar as benéficas ações de Dom Eugênio como homem público, devotado a falar pelos sem voz e preocupar sempre com a promoção dos seres humanos excluídos e sob opressão.

Embora eu, enquanto bispo cristão comprometido com um catolicismo de base evangélica, não compartilhasse com ele o seu conceito de ser Igreja, temos contudo a convergência de alguns pontos, pois confessamos a Jesus Cristo como o Filho de Deus, Senhor e Salvador, temos em comum os elos da Sucessão Apostólica advinda do Papa Leão XIII chegando a Dom Salomão Ferraz nosso pai no episcopado.
Partilho da dor sentida pelos católicos romanos do Rio de Janeiro, enquanto Povo de Deus que caminha rumo a Jerusalém Celeste.

A Comunidade Católica Apostolica Salomonita do Rio de Janeiro envia condolências ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, aos seus Bispos Auxiliares, todo o seu clero e crentes Fieis da Arquidiocese. Que Deus em sua misericórdia receba Dom Eugênio na congregação dos santos que estão juntos ao Trono Celeste do Cristo.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Apostólico Salomonita

domingo, 8 de julho de 2012

Salve Comunidade Católica Salomonita de Feira de Santana - Bahia!



Esta mensagem foi endereçada à Comunidade Católica Salomonita de Feira de Santana, no Estado da Bahia, por ocasião do seu 15º aniversário, para ser lida pelo Bispo de Salvador durante as festividades, mas por alguma razão essa leitura não aconteceu. Vai a público agora, pois os eclesianos não a conheceram até então. Dom Felismar

Exmº Senhor Bispo Raimundo Augusto de Oliveira 
 Diocesano de Feira de Santana
 Caríssimos Eclesianos

Em 18/05/1997, o Catolicismo Salomonita do Brasil erigia canônicamente esta Comunidade Eclesial, pelo Ministério Episcopal da Diocese da Bahia, sediada em Salvador. Como é costumeiro em nosso Pais, buscou-se para Orago Inspirador dos trabalhos apostólicos a Santa Mãe de Jesus Cristo Filho de Deus; buscou-se a Santa Maria do Evangelho.
Não poderia com certeza encontrar melhor inspiradora, pois nos relatos do Evangelho de Jesus Cristo, seu filho primogênito e Unigênito de Deus, temos excelentes lições de comportamento pessoal de Maria, como fiel serva de Deus e devotada missionária da Igreja de Jesus Cristo seu amado filho:
Percorrendo os Evangelhos Canônicos, encontramos a Virgem Maria em primeiro lugar colocando-se como serva para a realização dos Mistérios de Deus, quando soube-se escolhida para ser a mãe do Filho de Deus, embora ainda vivenciando a sua virgindade carnal;
encontramos uma Virgem Maria solicita, visitando a sua prima Isabel que fora abençoada com a maternidade para gerar o precursor de seu primogênito Jesus, e que, em inspirada empolgação, mais uma vez se coloca como serva e confessa ser Deus o seu Salvador;
encontramos em Maria uma parturiente conformada e confiante, que mesmo dando a luz a seu primogênito em uma estrebaria, procurou acomodá-lo com cuidado e proteção, os mesmos atributos que dispensou à criança como mãe e nutriz, quando juntamente com seu esposo, empreenderam a fuga para o Egito, afim de livrá-lo daqueles que a ele queriam matar;
encontramos em Maria uma mãe zelosa no cumprimento das leis do templo, providenciando a circuncisão do menino ao oitavo dia de nascido e a submissão ao ritual de purificação pós parto, aos quarenta dias depois do natal de seu filho primogênito, conforme prescreve as Sagradas Escrituras para os praticantes do judaismo;
encontramos em Maria uma mãe humilde e devotada, ouvindo com recolhimento as palavras proféticas de Ana e Simeão a respeito do ministério de seu filho quando o apresentou no templo;
encontramos em Maria uma mãe desvelada, cuidando com carinho da educação de seu filho em sua infância em Nazaré, levando-o a crescer em estatura e sabedoria diante de Deus;
encontramos em Maria uma mãe comprometida com a formação pessoal de seu filho primogênito, enviando-o ao Templo para submeter aos Ritos de Passagem do Ritual Judáico, após completar os seus doze anos;
encontramos em Maria uma mãe acatada e reflexiva, que guardava em seu coração todas as coisas que ouvia e acontecia na vida e ministério de seu filho primogênito;
e por fim, encontramos no Evangelho de João 2: 1-11, o relato de Maria com Jesus e seus irmãos comparecendo a uma festa de casamento na cultura judaica, que ao perceber que acabara o vinho quando ainda chegava convidados, e que discreta e confiante, acolhe para si a preocupação dos donos da festa e intercede junto ao seu filho primogênito, na confiança de que ele encontraria uma solução menos aflitiva. E aí se revela a Maria Missionária do Evangelho, quando em um testemunho de confiança no Unigênito de Deus, embora seu filho primogênito, ela instrui os servidores daquela festa com a exortação... "fazei tudo o que Jesus mandar".
Caríssimo Bispo Diocesano e Caríssimos Eclesianos! Eis o recado que Maria do Evangelho nos dá, fazer tudo o que Jesus mandar. E nós cristãos católicos salomonitas sabemos, que o que Jesus mandou encontra-se nos evangelhos.
É confortador para nós confiar na amizade e carinho por Santa Maria, a Mãe de Jesus Filho de Deus, pois sabemos que ela espiritualmente está no céu, fazendo parte da Igreja Triunfante, que vive em comunhão conosco da Igreja Militante aqui na terra, todos nós formando a Comunhão dos Santos, a Grande Fraternidade Branca sob as Bençãos do Supremo Arquiteto do Universo. É extremamente legítimo, que com gratidão a Deus nos alegremos com a memória de Santa Maria Mãe de Jesus; e se aqui, em Feira de Santana, a elegemos como Protetora e Inspiradora dos trabalhos desta Comunidade Eclesial, que também a saudemos como a "A Mãe dos Excluídos", pois atender os excluídos, é um dos profícuos apostolados desta comunidade.
Santa Maria, a Mãe de Jesus Cristo é acolhedora e se une a nós quando fazemos as nossas orações a favor de todos os aflitos, todos os oprimidos, todos os deserdados e excluídos dos privilégios garantidos pelas posturas públicas e privadas, de alteridade e cidadania, mas que às vezes, lhes são sonegados pelas injustiças humanas.
Esforcemo-nos meus irmãos, para que inspirados pelos exemplos da vida pessoal de Santa Maria e obedientes à sua instrução do Evangelho, acolhamos também as diretrizes de Jesus seu filho no evangelho e os seus exemplos de vida pessoal. Oremos a Deus, por intermedio de Jesus Cristo, o primogênito de Maria e Unigênito de Deus, em união com as orações de Maria e de todos os demais santos do céu, para que haja menos deserdados da sorte, menos oprimidos, menos injustiçados e menos excluídos.
Santa Maria, Mãe de Jesus e Mãe dos excluídos, ore a Deus por todos nós! Amém. Que Deus Misericordioso, abençõe a todos, em nome do Pai, em nome do Filho, e em nome do Espírito Santo. Amém. Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz

sábado, 7 de julho de 2012

Vizinho Perto Vale Mais Que Irmão Longe



II Movimento - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial - Ciclo Missionário ===> Os cristãos manifestam no mundo a sua igreja interna, a igreja da alma.
33ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa. - 08/07/2012 ===> Ser missionário na dimensão da vizinhança.

Afirma as Sagradas Escrituras, no Livro de Provérbios 27: 10, "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe". Também em Lucas 15: 6, registra que o homem que encontra sua ovelha perdida, a põe nos ombros e a leva para casa, reune os seus amigos e vizinhos para participar do seu júbilo, da sua alegria.
Nesta quarta semana missionária das Igrejas Locais (08/07/2012), o Hemerológio Cristão nos propõe a partilha das alegrias da comunhão com Deus e os irmãos em Cristo, na dimensão da vida em vizinhança.
Como bem afirma a sabedoria de Provérbios, a prestimosidade dos vizinhos que estão pertos de nós, vale mais em nossos momentos difíceis, do que a parentalidade dos nossos irmãos consanguíneos que estão distantes. Além disso partilhamos certos vínculos afetivos com os companheiros de visão de mundo, tendo todos nós relação de pertinência com a "hethoidade" (como diriam os gregos) da nossa localidade de moradia.
Com a vizinhança partilhamos as nossas alegrias e as nossas dores, nos apoiamos e socorremos recíprocamente, em uma atitude bem apropriada às diretrizes dos mandamentos cristãos.
Algumas culturas terrenas em diferentes regiões do planeta, tem todo um ritual de acolhimento quando chega alguma pessoa para morar na sua localidade, indo desde o simples gesto de saudação de boas vindas, passando pelas visitas e gestos de solidariedade, até os pratos de iguarias ofertadas para caracterizar sua generosidade na acolhida.
Não podemos, entretanto, ignorar que é na dimensão da vizinhança que ocorre a "tomada de contas da vida alheia", as fofocas, os "disse-e-me-disse", os rótulos preconceituosos, e tantas outras atitudes que podem trazer danos à vida dos outros, como os escândalos, a amoralidade, a antiéticidade, a difamação.
O discípulo de Cristo é "chamado" a conduzir sua vida pelas diretrizes apontadas em seu evangelho, e este discípulo quando cristificado, lhe é "cobrado" o seu testemunho (martiria) diante de todas as circuntâncias da vida, como se fora a atitude do próprio Cristo, do qual ele se constitui membro corporal da presença mística de Cristo no mundo, até os fins dos tempos como Ele prometeu.
Devem os eclesianos, encarnando a dimensão missionária da igreja de Cristo, partilhar com sua vizinhança da felicidade de momentos de comunhão com Deus e os irmãos em Cristo, nas orações, nas reflexões da Palavra de Deus, sem cunho de proselitismo, nem divisionismo, nem preconceito, aceitando o outro como diferente, respeitando o seu subjetivismo, com verdadeira alteridade cristã.
Esforcemo-nos meus irmãos! Sejamos missionários na dimensão da nossa vizinhança, apresentando em nossas atitudes e comportamentos a comunhão com todas as criaturas de Deus, desde os minerais, passando pelos vegetais, pelos animais e entre os hominais, pois todos tivemos nossa origem no mesmo Deus, Eterno Princípio Principiante existento em todo lugar.
Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Apostólico Salomonita
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