sábado, 28 de setembro de 2013

Ter Compaixão pelos Ecossistemas da Terra

Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) -
A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.
O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.



Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 44ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 29/09/2013 - V Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão pelos Ecossistemas da Terra.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.



* * * * *
O Senhor é o meu Pastor;
nada me faltará.
Ele me faz repousar em pastos verdejantes.
Leva-me para junto das águas de descanso;
refrigera-me a alma.
Guia-me pelas veredas da justiça
por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal nenhum,
porque Tu estás comigo;
o teu bordão e o teu cajado me consolam.
Salmo 23: 1- 4


Estamos na 44ª semana do Ano Eclesial 1986, no quinto domingo da compaixão (29/09/2013) por todas as criaturas de Deus. O Hemerológio Cristão nos propõe para reflexão, para exortação, para as nossas vivências comunitárias junto ao povo de Deus, que nos exercitemos na compaixão pelos ecossistemas do planeta terra. Nesta empreitada vamos colaborar com as Hierarquias espirituais de Deus, pois elas fazem parte do Ministério das Ordens  do Tronos, dos Querubins e das Virtudes

Os dicionários definem um ecossistema como o conjunto das relações de interdependência dos seres vivos com o seu meio ambiente; em linguagem científica é uma "biogeocenose". É claro que não vamos encontrar esta palavra na Bíblia, mas vamos encontrar várias narrativas relacionadas com os ecossistemas; entretanto, o que vamos buscar é o ensinamento de Jesus Cristo, que disse: Misericórdia quero e não sacrifícios. Estamos aqui pensando no Jesus Cristo Misericordioso em seu ministério; estamos pensando aqui, no Cristo da Compaixão.

No Evangelho de Jesus segundo Lucas, no capítulo 3, versículos 2 a 6, está escrito:

Veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto, e ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, conformando-se com o que está escrito no Livro de Isaías (40: 3-5):
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros;
os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos serão aplanados;
e toda a carne verá a salvação de Deus.

É muito comum nós religiosos cristãos, interpretarmos esta parte do evangelho, apenas em referência ao preparo para a recepção do Cristo de Deus, o Messias prometido a Israel, em seu ministério salvador; entretanto, este trecho nos permite muito mais, pois o Cristo Salvador nos fez construtores do Seu Reino Abençoado aqui na Terra:
Fomos salvos pelo testemunho da sua vida;
fomos feitos filhos de Deus, seus irmãos e membros do seu Corpo Místico, nos tornando membros da comunhão dos santos;
fomos elevados à condição de sal da terra e de luz do mundo.
Logo, pesa sobre nós esta tarefa, de como Operários da Messe do Senhor, lançar às mãos no arado e não olhar para trás, mas preparar o caminho para o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo, fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance, para que este planeta ofereça as condições de vida para as futuras gerações.

As agressões ao meio ambiente e portanto aos ecossistemas aqui do planeta terra, são frequentes, e mesmo por cristãos que se confessam orgulhosamente como membros de diferentes igrejas ou denominações. É preciso que as Comunidades Eclesiais, enquanto Comunidades do Povo de Deus, se conscientizem e assumam esta parte que nos está reservada a cada um de nós, de cuidar das condições favoráveis à vida na terra, e isto inclui nos educarmos para saber o que é um ecossistema e assumir a tarefa de ajudá-los na manifestação da vida como um dom de Deus, e isto de forma exuberante.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
        Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
          Catolicismo Evangélico Salomonita
             Visite o site: www.icai-ts.org.br
               felismarmanoel@gmail.com



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

2 - Confraria de André e Felipe

Devoções Particulares no Catolicismo Salomonita


Das Linhas de Espiritualidades e Devoções Particulares no Catolicismo Apostólico Salomonita


Sabemos que em todas as comunidades religiosas, principalmente nas de bases populares, existem as devoções particulares cooptadas pelo zelo pastoral dos pastores e bispos, as chamadas popularmente de "irmandades"; mas estas não podem se distanciarem dos ensinamentos de Jesus Cristo revelados em seu Evangelho. A Igreja de Cristo não pode cultivar doutrinas que não são de Cristo e dos apóstolos.

As orientações dos apóstolos de Cristo privilegiam a Igreja Local, onde as congregações de fiéis podem se organizar em Células Eclesiais (irmandades, congregações, confrarias, cruzadas, entre outros) com funções e ministérios especiais; são grupos que se reúnem durante a semana nas casas de alguns membros (ou até mesmo no templo matriz) para as suas tarefas específicas, de acordo com seus princípios e estratégias) definidos em suas Constituições aprovadas pelos Bispos Diocesanos e recomendadas pelos Reitores das Comunidades Paroquiais, mas todos devendo compartilhar dos Oficios Dominicais na Matriz da Igreja Local.

Estas Células são organizadas através de uma Constituição Eclesial Comum, sob o beneplácito do Bispo, recomendadas pelos Reitores Paroquiais, sendo portanto de "direito diocesano", não constituindo em Pessoas Jurídicas de Direito Privado; nelas se definem suas Diretorias Funcionais, nas figuras do Zelador ou Zeladora, Tesoureiro ou Tesoureira e do Vogal ou da Vogal.

O Catolicismo Apostólico Salomonita desenvolveu, ao longo do tempo, várias Linhas de Vivências Ministeriais de Espiritualidades Devocionais Particulares, que funcionando como células eclesiais, oferecem uma grande contribuição à vida espiritual da Igreja Local, principalmente na prática das Bem Aventuranças proclamadas pelo Cristo de Deus em seu evangelho e da prática da dinâmica missionária nas comunidades.

Na sequência das quartas-feiras, irei apresentar cada uma delas, como segue:

2 - Confraria de André e Felipe

A Confraria de André e Felipe é uma Espiritualidade Devocional centrada em Jesus Cristo e no seu Evangelho Libertador. Se inspira nas iniciativas de André e de Felipe, discípulos de Jesus Cristo, conforme narra João no capítulo 1 de seu evangelho, afirmando que ao encontrar Jesus e o identificar como o Cristo de Deus, foram levar logo em seguida outros a conhecê-lo também, sendo que André levou seu irmão Simão (Pedro) e Felipe levou Natanael. Consta da tradição oral, que na multiplicação dos pães e peixes, a iniciativa de fazer levantamento junto ao povo do que havia para comer, foi também destes dois discípulos, André e Felipe, que apresentaram os pães e peixes a Jesus, acontecendo o fenômeno da multiplicação. Por isto, o ministério especial desta confraria é levar as pessoas a conhecerem a Jesus Cristo como o Filho de Deus, Salvador da humanidade, e de levá-los a participarem da Mesa da Sagrada Comunhão; podem fazer parte desta confraria os eclesianos e eclesianas de qualquer identidade de gênero.

Os confrades mantém um encontro durante a semana na casa de algum membro da comunidade que deseja recebê-los, para estudar o evangelho, orar e por em prática algumas das obras benemerentes recomendadas por Jesus Cristo, para socorrer as pessoas em suas necessidades, procurando levá-las a conhecerem a Cristo como Suficiente Salvador e a participarem da comunhão com Deus e os irmãos no amor de Cristo junto à Mesa da Santa Ceia.

Aos domingos todos se encontram no culto oficial da paróquia, usando a sua Comenda Sacerdotal na cor amarela colocada sobre as vestes. A comenda simboliza a participação do crente fiel no sacerdócio universal de Cristo e a cor amarela simboliza a capacidade de discernimento humano que deve ser cultivada pelos confrades. A comenda é feita de tecido, tendo o formato de uma estola, mas com as pontas unidas por pontos de costura em seus extremos (pois o trabalho dos confrades se faz em união com seu bispo), de tamanho menor que a estola sacerdotal; elas tem uma cruz no centro (ficando atrás do pescoço quando em uso) e duas cruzes, uma em cada ponta, na frente do peito, terminando na região próxima ao umbigo.

Que Deus abençoe a cada um de vocês. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz do Brasil
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com

sábado, 21 de setembro de 2013

Ter Compaixão pela Água e pelos Minerais


Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) -
A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.
O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.


Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 43ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 22/09/2013 - III Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão pela Água e pelos Minerais.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.



* * * * *

Bem Aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti,
para que assistas nos seus átrios;
ficaremos satisfeitos com a bondade da tua casa
- o teu santo templo.
Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça,
ó Deus, salvador nosso,
esperança de todos os confins da terra
e dos mares longínquos;
que por tua força consolidas os montes,
cingido de poder;
que aplacas o rugir dos mares,
o ruído das tuas ondas e o tumulto das gentes.
Os que habitam nos confins da terra temem os teus sinais;
os que vêm do Oriente e do Ocidente,
tu os fazes exultar de júbilo.
Tu visitas a terra e a regas;
tu a enriqueces copiosamente;
os ribeiros de Deus são abundantes de água;
preparas o cereal, porque para isso a dispões,
regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas.
Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoa a produção.
Coroas o ano da tua bondade;
as tuas pegadas destilam fartura,
destilam sobre as pastagens do deserto,
e de júbilo se revestem os outeiros.
Os campos cobrem-se de rebanhos,
e os vales vestem-se de espigas;
exultam de alegria e cantam.
Salmo 65: 4-13


Estamos no quarto domingo da compaixão (22/09/2013), quando o Hemerológio Cristão nos propõe a compaixão pela água e pelos minerais da terra, elementos que Deus colocou dispostos para a nossa saúde, para a existência da vida no planeta terra. A água e os minerais se unem nessa empreitada de manutenção da vida, sendo a água o carreador dos elementos e das substâncias minerais. Eles, na maioria estão nos sulcos da terra, como diriam os gregos "o edafo é a sua morada"; a água visita o seu habitat nos sulcos da terra e lhes dão oportunidade de visitar outros locais, onde possam cooperar com a manifestação da vida, perene dom de Deus. A água é uma grande irmã, como dizia Francisco de Assis, pois percorre todos os espaços, se apresenta em diferentes estados dependendo das variações dos ambientes, conseguindo estar no interior da terra, nas minas, nos córregos, nos lagos, rios e mares e viajando nos espaços, visitar a atmosfera de nosso planeta, voltando para nós em forma de chuva, possibilitando-lhe uma lavagem renovadora; da terra visita os céus e volta para nós trazendo suas bençãos. Nós humanos não tratamos os minerais nem a água com o respeito que eles merecem, enquanto criaturas de Deus; nossas ligações com eles tem sido claramente criminosa no caso da água, pelo seu envenenamento e poluição, e no caso dos minerais, objetivando o enriquecimento, a sedução e o poder. O livro de Jó, em seu capítulo 28, versículos 1 a 11, já nos tempos antigos descreve a saga dos humanos à sua procura. Mas eles também, semelhantes a água e o vento, são criaturas de Deus. Lembremos que Deus é a Instância Suprema sob a qual tudo se circunscriciona, tendo origem portanto, nele, todas as coisas, como nós também dele originamos. Devemos ter compaixão pela água e por todos os minerais que compõem o solo da terra.

Meus caros irmãos e minhas caras irmãs! Esforcemos em nossos ambientes para criar e sustentar uma cultura de sustentabilidade da vida no planeta em que nós vivemos; foi aqui na terra, que Jesus Cristo, o Filho de Deus veio nos resgatar a dignidade de filhos de Deus, nos proporcionar a salvação e a participação na vida em abundância, a zoezia dos primeiros cristãos; o planeta terra é o cenário de nossa redenção, sendo nós humanos que nos tornamos membros do Corpo de Cristo, feitos mordomos para a sua zeladoria. Prestaremos contas diante do Tribunal Divino pelo tratamento que dispensarmos ao nosso planeta terra.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
                Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
                 Catolicismo Evangélico Salomonita
                    Visite o site: www.icai-ts.org.br
                      felismarmanoel@gmail.com





quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Devoções Particulares no Catolicismo Salomonita

1 - Confraria Salomonita

Das Linhas de Espiritualidades e Devoções Particulares no Catolicismo Apostólico Salomonita


Sabemos que em todas as  comunidades religiosas, principalmente nas de bases populares, existem as devoções particulares cooptadas pelo zelo pastoral dos pastores e bispos, as chamadas popularmente de "irmandades"; mas estas  não podem se distanciarem  dos ensinamentos de Jesus Cristo revelados em seu Evangelho. A Igreja de Cristo não pode cultivar doutrinas que não são de Cristo e dos apóstolos.

As orientações dos apóstolos de Cristo privilegiam a Igreja Local, onde as congregações de fiéis podem se organizar em  Células Eclesiais (irmandades, congregações, confrarias, cruzadas, entre outros) com funções e ministérios especiais; são grupos que se reúnem durante a semana nas casas de alguns membros (ou até mesmo no templo matriz) para as suas tarefas específicas, de acordo com seus princípios e estratégias) definidos em suas Constituições aprovadas pelos Bispos Diocesanos e recomendadas pelos Reitores da Comunidades Paroquiais, mas todos  devendo compartilhar  dos Oficios Dominicais na Matriz da Igreja Local.

Estas Células são organizadas através de uma Constituição Eclesial Comum, sob o beneplácito do Bispo, recomendadas pelos Reitores Paroquiais, sendo portanto de "direito diocesano", não constituindo em Pessoas Jurídicas de Direito Privado; nelas se definem suas Diretorias Funcionais, nas figuras do Zelador ou Zeladora, Tesoureiro ou Tesoureira e do Vogal ou da Vogal.

O Catolicismo Apostólico Salomonita desenvolveu, ao longo do tempo, várias Linhas de Vivências Ministeriais de Espiritualidades Devocionais Particulares, que funcionando como células  eclesiais, oferecem  uma grande contribuição à vida espiritual da Igreja Local.

Na sequência das quartas-feiras, irei apresentar cada uma delas, como segue:

1 - Confraria Salomonita


A Confraria Salomonita é uma  linha de espiritualidade devocional posta em prática pelo Venerável Bispo Salomão Ferraz desde 1902, sendo baseada em um estilo de vida orientado na Bíblia.

Podem fazer parte desta confraria os eclesianos, homens e mulheres, que adotam a Declaração de Princípios de Vida sistematizadas por Salomão Ferraz, para orientar as atitudes do dia-a-dia de cada um no testemunho da vida cristã posta em prática.

Trata-se de uma devoção cristã centrada na Bíblia, com ênfase no Evangelho de Jesus, buscando o cultivo e a vivência da vida espiritual, da piedade e da santidade pessoal. São seus princípios fundamentais, conforme firmado pelo Venerável Bispo Salomão Ferraz em 1902:

1º -  Ter a Bíblia Sagrada como regra de fé e de conduta - lendo-a com simplicidade e em espírito de oração, procurando crer, ser e fazer tudo o que ela ensina;
2º – Ter a oração como primeiro dever, na vida cristã e no ministério, imitando Cristo (Lucas 6: 12) e os Apóstolos (Atos 6: 4);
3º – Nunca relatar a pessoa alguma as coisas que mais impressionam ou excitam, antes de tê-las relatadas  a Cristo, em colóquio de oração;
4º – Nunca fazer qualquer coisa que excite a vaidade ou o desejo de aplauso, a não ser naquelas coisas que são absolutamente indispensáveis ao cumprimento do dever;
5º – Nunca alegrar em qualquer bem terreno, sem reconhecer nele  a dádiva de Deus, tendo portanto um coração  reconhecido e agradecido;
6º – Não cultivar má vontade, indisposição, ou prejuízo para com ninguém, tendo como dever supremo, os olhos abertos, o coração aberto e os lábios abertos.

A Confraria Salomonita poderá ser organizada em  cada paróquia, ou nos núcleos comunitários da icai-ts. Funciona com  reuniões  durante a semana para estudo bíblico, reflexão e aprofundamento sobre cada um dos seus princípios, ou temas de interesse próprio, acontecendo na casa de algum membro, ou nos espaços do templo. 

Aos domingos todos se encontram no culto oficial da paróquia, usando a sua Comenda Sacerdotal na cor roxa colocada sobre as vestes. A comenda simboliza a participação do crente fiel no sacerdócio universal de Cristo e a cor roxa simboliza  a perfeição espiritual que os humanos devem buscar.  A comenda é feita de tecido, tendo o formato de uma estola, mas com as pontas unidas por pontos de costura em seus extremos, de tamanho menor que a estola sacerdotal; elas tem uma cruz no centro (ficando atrás do pescoço quando em uso) e duas cruzes, uma em cada ponta, na frente do peito, terminando na região próxima ao umbigo.

Que Deus abençoe a cada um de vocês. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém

       Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz do Brasil
       Catolicismo Evangélico Salomonita
          Visite o site: www.icai-ts.org.br
           felismarmanoel@gmail.com

sábado, 14 de setembro de 2013

Ter Compaixão pelos Vegetais

Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) - A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.


Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 42ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 15/09/2013 - III Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão por todos os vegetais.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.

Têmporas Estacionais da Primavera

Nos dias 19, 20 e 21 de setembro de 2013, portanto quinta-feira, sexta-feira e sábado, ocorrerão em todas as Comunidades Paroquiais os Oficios Litúrgicos das Têmporas da Primavera, sendo tempos de retiros, de reflexão, de recolhimentos espirituais, de ordenações ministeriais, de tomadas de posições e discipulado cristão.
É tempo de manifestação de manifestação de gratidão, pelas Igrejas Locais, pelos bens do tempo e da vida concedidos por Deus

* * * * *

Ó tu que habitas nos jardins,
os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz;
faze-me, pois, também ouví-la.
Cantares 8: 13

A terra produz o seu renovo,
o jardim faz brotar o que nele se semeia,
assim também o Senhor Deus fará brotar a justiça
e o louvor perante as nações,
por isso regozijar-me-ei no Senhor.
Isaías 61: 11



Estamos na 42ª semana do ano eclesial 1986 e no III domingo da compaixão (15/09/2013), quando o Hemerológio Cristão nos propõe a Celebração Litúrgica do Cristo da Compaixão - Ter Compaixão pela Dimensão da Vida Vegetal do Planeta Terra. Este é um Ministério que compartilhamos com as Hierarquias Espirituais, sendo a Ordem dos Principados responsável por esse cuidado com a criação de Deus.

Nós humanos discípulos de Jesus Cristo, dentro do seu plano para o governo do mundo, somos responsabilizados como os mordomos do planeta terra; isto nos impõe a responsabilidade de zelarmos pela correta expressão e funcionamento de nossas ações antrópicas aqui na terra, incluindo este senso de compaixão por todos os seres vivos que compartilham conosco a experiência da vida, pois o Filho de Deus veio à terra para que tenhamos vida em abundância, o que dependerá das condições de equilíbrio que aqui na terra construirmos.

O reino vegetal com sua diversidade, oferece riqueza de contribuição para as boas condições da vida no planeta terra, não só nos fornecendo riqueza e variedade de nutrientes, mas também cuidando adequadamente da saúde da atmosfera terrestre. Alguns irmãos nossos, de espiritualidade cristã ascética e mística, cultivam o conceito de uma vida "eubiótica" para nós aqui no planeta, significando um ideal de vida perfeita; não podemos exigir, nem garantir esse status de vivência perfeita; entretanto, podemos pensar, desejar e construir a nossa vivência nas condições de "eubiótica", significando a vida "boa" que temos condições de construir, passando isto pela atitude responsável dos humanos na construção de um mundo melhor no planeta terra, onde tenhamos uma vida compartilhada e em condições de que cada ser, ou grupos de seres vivos, possam cumprir as condições teleonômicas da sua existência individual.
Nesta questão, nós seres humanos não temos tido uma vida compassiva com nossos irmãos vegetais, fazendo deles escravos de nossos caprichos; ora preferindo desertificar o solo onde vivemos, chavascaliando ou concretando as áreas; ora os excluindo da sua fonte de vida que é o sol, e os aprisionando em vasos e canteiros sob as luzes artificiais anemicogênicas, ou os segregando nos espaços das sombras, tudo em nome dos caprichos de um falso senso de estética, tirano, descaridoso, sem compaixão.


Registra o Livro Santo, em Gênesis 2: 8-10, 15, que:

Deus plantou um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio da jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
E saia um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços.
Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

Meus amados irmãos e minhas amadas irmãs! Nós cristãos fomos resgatados pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, o Novo Adão; e em Cristo nos constituímos em cultivadores e guardadores da terra, o substituto do jardim do Éden, onde vivemos hoje com o suor do nosso rosto. Aqui Deus colocou toda sorte de vegetais agradáveis à vista, ao paladar e à nutrição; esses vegetais nossos contemporâneos nesta escalada da evolução criativa de Deus, são estruturantes da saúde da atmosfera do nosso planeta terra; eles são também seres vivos e nossos irmãos da condição vivente, pois tivemos uma mesma origem na criação de Deus.
Lembremos da definição de compaixão, que registramos na semana passada, pois ter compaixão pelos vegetais, significa que devemos alimentar em nosso coração e nossa alma o sentimento de simpatia e identificação com todos os vegetais que sofrem ou têm dificuldades em suas sobrevivências, e portanto, impedidos de desempenhar com integridade as suas funções teleonômicas em prol da saúde e vida no planeta terra e isto, infelizmente, pelas ações humanas.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
                 Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
                  Catolicismo Evangélico Salomonita
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terça-feira, 10 de setembro de 2013

XII - Para conhecer o Catolicismo Salomonita


Amados irmãos e irmãs! Religiosos, Clérigos e Leigos Crentes Fiéis! Saudação e Benção na Paz do Senhor Jesus!

Como prometi fazer todas as quartas-feiras, venho aqui tecer uma sequência de reflexões sobre as Normas Canônicas que constituem o Direito Privado (o Direito Eclesiástico) de nossa Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana - ICAI-TS, com o objetivo de facilitar o auto-enquadramento de cada eclesiano, clérigo ou leigo, que seja um crente fiel ao ensinamento de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme propõe o Catolicismo Salomonita.
Que seja um "divisor de águas" para conhecer a nossa verdadeira identidade e um saneador para evitar as confusões com outros catolicismos junto à sociedade brasileira!

Nosso compromisso doutrinário é com o evangelho de Jesus Cristo em primeiro lugar, valorizando a tradição apostólica também, mas quando ela se harmoniza com o contexto dos evangelhos canônicos. Somos parte da Igreja de Cristo Católica e Apostólica, com Sucessão Apostólica do elo sucessório do Papa Leão XIII, e incorporamos em nossa práxis eclesial, também alguns elementos do Cristianismo Ortodoxo e da Reforma Protestante, cultivando carismas próprios com espírito unionista e ecumênico, tanto intra-eclesial, com diferentes Diretórios de Espiritualidades, quanto inter-eclesial, participando em pastorais de promoção humana e diálogos sobre fé e crenças com outras igrejas. Somos comunidades de religiosos, clérigos e leigos que, como crentes fiéis, professamos a fé revelada por Jesus de Cristo, com espírito fraternal para com todos os crentes em Nosso Senhor Jesus Cristo.




O que dizem as Normas Canônicas: - Conforme o artigo 36º a 38º, assim ficam as questões das "generalidades" relacionadas ao status de jurisdição eclesiástica, no seio da ICAI-TS:

O artigo 36º das Normas Canônicas confirma os seguintes cargos e Circunscrições Eclesiásticas na Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomonita - ICAI-TS:

a) Assume a função de Primaz do Brasil, o Revmº Bispo Felismar Manoel para a Sede Primacial em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, tendo anexo o Comissariado Episcopal da Região do Grande Rio;
b) Assume como Diocesano o Revmº Bispo Roberto Garrido Padin, para a Diocese de Salvador, Bahia, tendo anexo o Comissariado Episcopal do Nordeste Brasileiro;

c) Assume como Diocesano o Revmº Bispo Raimundo Augusto de Oliveira, para a Diocese de Feira de Santana, na Bahia.

d) Assume como Diocesano o Revmº Bispo (eleito) Moacir Clementino do Vale, para a Diocese de Magé, Rio de Janeiro.

Parágrafo Único – Ficam designados para formar o Conselho Eclesial Superior – CES, com vigência para o quinquênio 2010/2015, os seguintes membros:
como Coordenador o Revmº Bispo Primaz Felismar Manoel e como Conselheiros, os Revmºs Bispos Roberto Garrido Padin, Diocesano de Salvador, Bahia e Raimundo Augusto de Oliveira, Diocesano de Feira de Santana, Bahia.

Estatui o artigo 37º que os casos omissos nestas Normas Canônicas, serão resolvidos pelo Conselho Eclesial Superior-CES.

Define o artigo 38º, que estas Normas Canônicas discutidas e aprovadas pela Assembleia da I Convenção Católica Independente de Tradição Salomoniana-COCI-TS, realizada aos 21 dias de agosto de 2010 na Cidade de Feira de Santana, no Estado da Bahia, com acompanhamento simultâneo por meio telefônico com a Congregação de Duque de Caxias, no Esytado do Rio de Janeiro, serão impressas e depositadas em bibliotecas públicas, após registro em Cartórios de Títulos e Documentos das Comarcas onde tiver desenvolvimento de atividades. Estas Normas Canônicas constitui a Pessoa Jurídica nº 026949, com registro em 06/10/2010 , no Cartório do 2º Ofício de Duque de Caxias, RJ, Brasil.

Assim, conclui-se a exposição das Normas Canônicas básicas, que constituem o Direito Eclesiástico Privado da ICAI-TS em Território Brasileiro, conforme alinhamento jurídico do País com relação às Instituições Religiosas.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo. Amém
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Salomonita
ICAI-TS

sábado, 7 de setembro de 2013

Ter Compaixão pelos Animais


Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Verde (Estação Inverno - Festa das Sementes) - A cor litúrgica verde simboliza a esperança em um mundo melhor, conjugado pelas obras da nossa fé com o dinamismo da natureza criada por Deus, que faz germinar as sementes e desenvolver o viço dos seres vivos.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.



Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 41ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 08/09/2013 - II Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão por todos os animais.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.

* * * * *

Aleluia!
Louvai a Deus no seu santuário;
louvai-o no firmamento,
obra do seu poder.
Louvai-o pelos seus poderosos feitos;
louvai-o consoante a sua muita grandeza.
Todo ser que respira
louve ao Senhor.
Aleluia!
Salmo 150: 1,2,6.

Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.

O que quer dizer ter compaixão? Que sentimento é este que evocamos com a palavra compaixão?
Ter compaixão é buscar em nosso coração e nossa alma o sentimento de simpatia e identificação com a criatura de Deus que sofre ou tem dificuldades.
É neste sentido que o Cristo da Compaixão disse: ... misericórdia quero e não sacrifícios..., ... aprendei de mim que sou manso e humilde de coração ..., ... tenho compaixão dessa gente ..., ... chorou sobre Jerusalém; e é nesse alinhamento com o Cristo de Deus que devemos ter esse sentimento de simpatia e identificação com todas as criaturas de Deus. Consideramos como criaturas de Deus, toda a ordem criada; por isso elencamos alguns membros dessa ordem que tem relação de pertinência com a vida no planeta terra, nosso lar, nossa morada, a herança que devemos deixar para nossos filhos e netos.

Fazem parte de nossa relação a humanidade, os animais, os vegetais, os minerais (componentes do edafo), os ecossistemas da terra, a atmosfera da terra, a lua (satélite natural) da terra, o sistema solar, as constelações do céu zodiacal, a Via Làctea, o espaço sideral, as Hierarquias Espirituais. Toda essa ordem relacionada tem pertinência com a nossa vida cultural, científica, religiosa e espiritual aqui na terra.

As condições antrópicas (criadas pelos humanos), nem sempre estão favoráveis aos propósitos conhecidos da criação de Deus; é nosso dever cristão, como mordomos do planeta terra, de sermos compassivos com toda a ordem criada, para que este nosso planeta possa ser o sustentáculo do Reino de Deus, a Nova Jerusalém, o Lar da Família Humana Redimida, quando seremos o Povo de Deus na plenitude de sua afirmação. Exercitemo-nos na compaixão pelas criaturas de Deus.

Estamos na 41ª semana do ano eclesial 1986 e no II domingo da compaixão (08/09/2013). O Hemerológio Cristão nos propõe para este domingo, ter compaixão pelos animais.

Esta ordem da criação, dentro da Hierarquia Sagrada no governo do mundo por Deus, está submetida ao ministério dos arcanjos de Deus. É nosso dever como discípulos de Cristo, desenvolver o sentimento de simpatia e identificação pelos animais.

Nossa civilização é "algoz" desses nossos irmãos menores, que têm sistema sensorial semelhantes ao nosso e também sentem dores e medos, bem como afetos e amizades, pois construímos a nossa felicidade à custa do sofrimento deles, matando-os para usá-los como alimentos. Não creio que a humanidade poderá ser plenamente feliz, enquanto usar seus irmãos animais como comidas; o mandamento de Deus dado a Moisés, "não matarás" é genérico, referindo aos seres que tem o "sopro da vida", que possuem "alma vivente". Não há referencial que sinalize que Deus proibiu apenas matar os humanos.

Assim, nós cristãos podemos também nos alinhar às várias religiões universais que também entendem que a ordenança "não matarás" se estende a todos os seres que têm alma vivente, estando aí incluído os nossos irmãos animais, posto que todos somos obras das mãos de Deus.

O apóstolo Tiago, em sua carta dirigida a nós cristãos, no capítulo 3: versículos 14-18, diz:

Se tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.
Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal, demoníaca.
Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda a espécie de coisas ruins.
A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.
Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.

Caros irmãos e caras irmãs! Ouçamos o conselho do Apóstolo Tiago e busquemos a sabedoria que vem do Alto! Sejamos mais indulgentes com os animais, também almas viventes como nós, criaturas do mesmo Deus que nos criou, portanto nossos irmãos, menores na escala da evolução criativa de Deus, mas nossos irmãos; os quais devem merecer a nossa compaixão, o nosso sentimento de identificação e simpatia, pois eles estão sob os cuidados e ministério da Ordem dos Arcanjos de Deus.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
               Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
                Catolicismo Evangélico Salomonita
                   Visite o site: www.icai-ts.org.br
                     felismarmanoel@gmail.com