quarta-feira, 27 de abril de 2011

Catolicismo Evangélico Salomonita - Sede Primaz do Brasil

Quem Somos Nós !
Somos eclesianos em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana – ICAI-TS.  Somos um segmento do cristianismo de base evangélica que valoriza a Sucessão Apostólica Histórica e a legítima Tradição Apostólica, que se pode provar bíblicamente e que não se contradiga aos ensinos contextualizados nos Evangelhos Canônicos.
Nossa Igreja no Brasil, não pode ser pensada e compreendida, ignorando o Ministério Pastoral do Reverendo Salomão Ferraz, que lhe deu consistência e estruturação ao longo dos anos:
De 1897 a 1901 Salomão Ferraz faz profunda reflexão sobre os males causados pela desunião entre cristãos. Nessa época ele era aluno de Teologia no Seminário Presbiteriano em São Paulo;  em 1902, ao assumir o Ministério Pastoral na Igreja Presbiteriana, ele  elabora a Declaração de Princípios que norteou sua  existência, tanto na vida pessoal, quanto na vida ministerial;  em 1915 ele desenvolveu e publicou um estudo (Princípios e Métodos) sobre a validade do sacramento do batismo  ministrado por padres católicos romanos, baseado na autoridade das palavras sagradas ordenadas por Cristo e proferidas por aqueles ministros; em 1917 ele organizou um movimento ecumênico devocional da Ordem de Santo André, inspirado na atitude de levar as pessoas a conhecerem a Cristo, como fizera André com seu irmão Simão; em 1928 ele  reforma a Ordem de Santo André para abrigar o ecumenismo em bases práticas, através das organizações de Capítulos em diferentes denominações cristãs e consolida a Liturgia do Rito Brasiliense; em 1932 ele consolida e publica o livro  "A Fé Nacional", discutindo os principais pontos de crenças do Movimento Salomonita; em 1936 a Ordem de Santo André realiza um Congresso Nacional que avalia e aprova a tese  “A Igreja e a Sinagoga”, fundamentando  “A Igreja e a Anti-igreja”, “o que a Igreja deve ser e o que a Igreja não pode ser”, e  aprova a criação da Igreja Católica Livre, como Igreja Autônoma, inspirando-se na Igreja de Jerusalém e outras Igrejas Ortodoxas. Salomão Ferraz é eleito Bispo Primaz da referida Igreja e busca a Sucessão Apostólica nas Igrejas da Europa, baseando-se no Quadrilátero de Lamberth, sendo muito difícil entretanto, por causa da guerra mundial. Em 1945  Dom Salomão Ferraz recebeu a Sagração Episcopal de Dom Carlos Duarte Costa, bispo romano que rompeu com o papismo. Em 1951 criou a Diocese do Rio de Janeiro e designou Dom Manoel Ceia Laranjeira para seu Ordinário Diocesano, A nova diocese se estruturou com seu Escritório, Capela Episcopal e instalou o Campus Rio de Janeiro do Seminário Teológico Santo André - SETESA, para a formação do clero. O SETESA inovou ao adotar as pedagogias ativas, com Orientadores Tutores para a fase de construção do conhecimento e de Clérigos Preceptores para a prática ministerial pastoral; em 1959 Dom Salomão Ferraz acreditou no Ecumenismo do Papa João XXIII e foi recebido como bispo pela Igreja de Roma. Infelizmente com a morte de João XXIII o ecumenismo de Roma tomou outros rumos e em consequência,  o clero  que estava sob a jurisdição de Dom Salomão Ferraz, não foi respeitado pela Igreja de Roma em seus carismas especiais. Em 1965 Dom Salomão Ferraz desiludido com Roma e sem forças para lutar, solicita que o bispo do Rio de Janeiro toque o barco para a frente e para o alto, comprometidos com Cristo em primeiro lugar. Em 1966 Dom Manoel Ceia Laranjeira em um Concílio no Rio de Janeiro, é eleito Patriarca do Rito Brasiliense,  reestrutura o movimento com o nome de Igreja Católica Apostólica Independente no Brasil – ICAIB  e  reorganiza os trabalhos pastorais, embora com muita dificuldade pelo dilapidamento material e moral que o movimento sofreu com seu malogrado ecumenismo com Roma. Dom Manoel Ceia Laranjeira dirigiu a Igreja com muito paternalismo pastoral e a fez crescer em várias partes do Brasil. Com a morte de Dom Manoel Ceia Laranjeira assumiu a direção como Patriarca (do Rito Brasiliense),  Dom Lapercio Eudes Moreira, que alterou a Constituição da Igreja sem o conhecimento de todos, introduzindo o direito de clérigos de outros paises, sem vínculo com a ICAIB, votarem e ser votados e assinou um tratado secreto com uma Igreja Ortodoxa, dando-lhe o direito de intervenção em nossos assuntos internos,  sendo esse tratado desconhecido do clero da ICAIB, que só  tomou conhecimento dele após a morte de Dom Lapercio. Dom Lapercio morreu e foi eleito pelo clero estrangeiro, um  filho da sua casa como Patriarca do Rito Brasiliense, desconhecido da maioria do clero do Brasil, o que levou a ser votada e aprovada uma nova Constituição Canônica, à qual ele jurou respeitar, mas que  recentemente quer se impor com direitos plenipotenciários, contrariando a práxis do apostolado da ICAIB, que considera o Patriarca um título honorífico, um primeiro entre os iguais, apenas com o direito de precedência nos encontros nacionais, não tendo nenhum bispo jurisdição sobre outros bispos. Apesar de esforço do clero nacional no sentido de que não se desviasse dos nossos ideais costumeiros, o referido Patriarca não deu ouvidos e tenta se impor com poderes pessoais, o que levou este segmento da Igreja de Cristo a se alinhar em torno dos ideais traçados desde longa data por Dom Salomão Ferraz e praticados em suas comunidades por Ministros e Congregação de Fiéis, dispersos pelo solo brasileiro, para prestar o culto a Deus em espírito e em verdade, de acordo com o Rito Brasiliense, para adorar  e Celebrar a  Comunhão com Deus e o seu Povo em Jesus Cristo, nosso único e suficiente Salvador.  Fazemos nos conhecer  como Eclesianos do Catolicismo Evangélico Salomonita, pois somos membros da Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana.
Que Deus abençôe sua leitura e sua vida !
Você é benvindo às nossas comunidades!

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz
Duque de Caxias e Rio de Janeiro,  06/10/2010




quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Sacramento da Eucaristia no Catolicismo Evangélico Salomonita

Conforme exposição do Venerável Bispo Salomão Ferraz em 1931, no livro  “A Fé Nacional”  páginas 182-203. Excerto efetuado por Dom Felismar Manoel  na Semana Santa de 17 a 24 de abril de 2011.



          Estamos em plena semana santa e lembramos da instituição do sacramento da eucaristia por Jesus Cristo, comemorado na quinta-feira santa.
          Nós do catolicismo evangélico salomonita cremos na presença espiritual de Cristo, onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome, mas cremos também na  presença real de Cristo no sacramento da eucaristia, no pão e vinho transubstanciados  em seu corpo e sangue, conforme o próprio Jesus Cristo afirmou nos evangelhos de Mateus  26: 26-28; Marcos 14: 22-26;  Lucas 22: 14-20 e ainda I Coríntios 11: 23-25.
           O termo transubstanciados não deve ser aqui desvirtuados do seu sentido teológico. Não se deve confundir materia e materialidade com substância, que no sentido religioso empregado aqui, significa não somente a matéria, mas  também a forma, a ação pessoal e seu desígnio inteligente, como afirma o Venerável Bispo Salomão Ferraz, quando  utiliza vários exemplos, fundamentando o seu pensamento. Não devemos reduzir a presença de Cristo na eucaristia  a mero simbolismo, pois ela representa  as boas novas do céu a um mundo prestes a perecer, a afirmação de um catolicismo viril, robusto,  fortemente vinculado à sede suprema de poder,  de autoridade e luz, a Jerusalém que é lá de cima, que é livre com seus filhos, à qual é mãe de todos nós.
           Se o poder público pode transmutar um pedaço de papel em valor monetário, pela sua simples autoridade  legal,  Deus pode fazer também que os elementos pão e vinho,  solenemente consagrados pela oração e invocação do Espírito santo, pela ordenação do próprio Cristo, se tornem para nós,  para os nossos corpos e almas,  verdadeiro alimento celestial,  real e substancialmente o corpo e  sangue do Senhor.
            Cristo deixou aos discípulos um imperativo de ordem prática: “Fazei isto em memória de mim”, e não uma  ordem para se discutir isto em atendimento ao seu intelecto.  A mais alta expressão que a  religião pode assumir no seu culto é a sacramental. No sacramento, assim como na encarnação do Verbo, o céu e a terra se abraçam, as coisas terrenas  se levantam e se iluminam com o resplendor do céu, e a vida  encontra a sua harmonia e a sua real consumação em Cristo, cuja encarnação e obra redentora se perpetuam no mundo através do seu corpo, a Igreja.  Pobres são os recursos da linguagem humana para exprimir toda a riqueza e glória  do culto central da Igreja!
            A crença na real e substancial presença do Senhor na eucaristia, não se refere a um fato isolado, único, desarticulado, mas faz parte de um tremendo conjunto que tem como base a encarnação do Verbo, a sua obra expiatória,  e como consequência a vida renovada,  transubstanciada e sobrenatural  do crente,  e não o fruto de mera evolução,  mas o efeito da Real Presença do Senhor com ele,  comunicando-lhe a vida e poder espiritual, assim como a toda a Igreja.
            A fonte de virtude da eucaristia não são as especies consagradas, mas o Cristo vivo que sob estas  formas, humildes e comuns,  se oferece como alimento para os crentes. As formas acidentais de pão e vinho, assim consagradas, são como se não existissem, ante a real e  augusta presença do Senhor.
            Seria idolatria e fetichismo prestar culto de adoração às especies materiais consagradas, mas não o ato de adoração a Jesus Cristo ante às  especies consagradas (como se faz durante a missa e a sagrada comunhão). Pois o Cristo que adoramos não está sujeito às leis do tempo e do espaço,  mas é aquele que penetra no cenáculo, onde se achavam os discípulos no primeiro domingo da páscoa estando as portas fechadas, e que do meio deles se retira sem se abrirem essas mesmas portas.
             Meditemos hoje,  aniversário  da instituição,  neste grande Mistério chamado Eucaristia!
              Embora  a eucaristia, como exposto aqui, encontra-se respalda  nas Sagradas Escrituras,  não é pelos gritos de  “viva Jesus” , quando de suas suspeitas exposições nas procissões de rua,  que se deve  aquilatar  a verdadeira postura do crente perante a eucaristia, mas pela sua posição de comensal, devidamente preparado, do divino banquete, quando se celebra a verdadeira adoração e comunhão entre Deus e o seu Povo irmanados em Cristo.
               O grande público será convencido do poder e da glória de Cristo, não pela ostentação pública das especies sagradas, nos espaços reservados (para adoração) ou nas ruas e praças (em procissões e espetáculos), mas pela exibição das vidas dos crentes, humildes, puras,  destemidas,  radiosas,  benfazejas, quais oferendas vivas,  santas e agradáveis a Deus,  que tenha visibilidade no seio da família, na oficina, no escritório, em toda parte e em todas as circunstâncias.
              O \Sacramento da Eucaristia  é  uma ordenança cristã para alimento espiritual dos seres humanos,  e é  um memorial do Cristo de Deus em sua encarnação terrena, devendo ser ministrado para os fiéis nas especies de pão e vinho. Constitui PECADO DE LESA-FINALIDADE transformá-lo  em objeto de espetáculos públicos nas ruas e praças, bem como nos cenários reservados de adoração exclusiva.
              Feliz Páscoa Cristã de 2011!  Cristo ressuscitou verdadeiramente! Alegremo-nos!  Aleluia!
                 
             
                                       Que Deus nos abençôe  a  todos!

                                                 Dom Felismar  Manoel
                                    Catolicismo  Evangélico  Salomonita
                                        Visite o site: www.icai-ts.org.br
         

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Igreja de Cristo como Mistério Divino:uma ação atual de Jesus Cristo na história dos homens e das mulheres nos dias de hoje

Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e
 quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado.”
                                                                                                                              
 Isaías 28: 16; I Pedro 2: 6; Romanos 9: 33 (Almeida)

     Jesus Cristo é a pedra angular sobre a qual sua Igreja foi estruturada. A Igreja Cristã é o sacramento da presença viva de Jesus Cristo conosco todos os dias, até a consumação dos séculos vindouros, oferecendo a salvação para os pecadores que o confessam como o Filho de Deus.
      A primeira condição para a pertença à Igreja de Cristo é a firme confissão de que Cristo é o Filho de Deus. Esta confissão faz da pessoa outra pedra viva na qual o próprio Cristo vai edificar a sua Igreja naquela alma espiritual. Nisto ela é feita membro do Corpo Místico de Cristo, herdeira do céu e da vida eterna. Esta é uma condição atual, pois Cristo continua construindo a sua Igreja nas almas espirituais, sob essa condição de reconhecê-lo como Filho de Deus, crer no seu Evangelho e aceitar o seu plano de salvação.
      A segunda condição é atender o chamado divino, para estar reunidos com os outros irmãos, celebrando a comunhão com Deus e os irmãos, unidos no amor de Cristo. Essa dimensão faz da Igreja de Cristo também “O Povo de Deus que Caminha”, solidário, fraterno, virtuoso  pois que composto por novas criaturas em Cristo, co-construtoras do Reino de Deus na terra.
      A terceira condição envolve o concurso das diferentes culturas dos homens espalhadas pelas diversas  regiões do planeta terra, onde vivemos. Sem exclusão das outras, esta condição depende muito da fidelidade das pessoas ao sopro do Espírito Santo, pois é necessário que coloque os interesses do Reino de Deus na terra em primeiro lugar. Fala-se aqui da Igreja enquanto Instituição Humana.
     A Igreja Institucional teve origem nos dias apostólicos, mais ou menos há 1983 anos atrás, quando ocorreu o cumprimento da promessa de Jesus Cristo, com o envio do santo Paracleto no evento do Pentecoste Cristão, quando o Espírito Santo de Deus foi derramado sobre  homens e mulheres reunidos em uma casa em Jerusalém.
     A Igreja de Cristo, enquanto instituição, tem origem apostólica com certeza e, desde aqueles dias, tem se espalhado pelo mundo, ora cumprindo os santos propósitos de sua criação por Cristo, ora se desviando deles para atender a  interesses humanos, nem sempre muito dignos. Nem sempre Jesus Cristo tem sido de fato, considerado como a  PEDRA ANGULAR da sua Igreja. Interesses mesquinhos podem afastar da Igreja Institucional, o lugar de Cristo como Chefe da Mesma e, em seu lugar, constituir outros chefes, com outros interesses, que dificultam o papel da Igreja no mundo.
     A proposta deste trabalho não é discorrer sobre os erros humanos na Igreja de Cristo, e sim, refletir sobre a Santa Igreja Cristã, Católica Apostólica, a partir de uma perspectiva dos cristãos  pertencentes ao Catolicismo Evangélico Salomonita, que valorizam o estado de alforria cristã conferida ao pecador por Cristo, o Filho de Deus, pela libertação  advinda  do  conhecimento, aceitação  e vivência do seu Santo Evangelho.
     Desde a época do ministério público de Jesus até os dias atuais, algumas pessoas tem diferentes opiniões a respeito de quem é Jesus Cristo. Por isso Jesus perguntou a seus apóstolos, o que eles achavam a respeito da sua origem e quem ele era verdadeiramente. Na versão do evangelho escrito  por Mateus, no capítulo 16 e versículos 15 a 19, registra o diálogo de Jesus com seus apóstolos, onde Simão responde sem contestação dos demais apóstolos presentes, que  JESUS É O CRISTO,  O FILHO DO DEUS VIVO. Mediante essa confissão dos apóstolos na pessoa de Simão, Jesus o saúda como bem aventurado, usando um jogo de palavras  “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. Nesse jogo de palavras na língua grega, “ petros “ significa pedrinha, enquanto  petra “ significa rocha. Se voltarmos atrás, quando Jesus encontrou Simão pela primeira vez, levado por seu irmão André, conforme relatado na versão do evangelho segundo João, no capítulo 1, versículos 40 a 41, vamos encontrar Jesus dizendo a Simão que ele seria chamado  Cefas “, usando nesse caso uma palavra do aramaico, língua que não possibilita usar o jogo de palavras e cujo significado é pedra, podendo ser pedrinha ou rocha. Se adiantarmos a nossa consulta aos escritos do próprio apóstolo Pedro, em sua primeira carta dirigida aos cristãos, no capítulo 2, versículos 4 e 5,  encontramos o apóstolo Pedro apresentando  o  Cristo como a Pedra Viva Angular da Igreja e  os cristãos como outras pedras vivas, edificados casa espiritual para um sacerdócio santo. Também  nesse texto,  Pedro usa as palavras gregas “ lithon zonta “, referindo-se a Cristo como Pedra Viva e  lithoi zontes “, referindo-se aos cristãos  como  outras  pedras vivas , que devem edificar o templo espiritual para exercer o Santo  Sacerdócio Universal em Cristo.
       A primeira dimensão da Igreja de Cristo é a dimensão do Mistério Divino. Trata-se  do mistério do amor divino que acolhe o pecador e o transforma em filho ou filha de Deus. O evangelho segundo João, em seu capítulo 3, versículo 16, afirma  que Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
     A Igreja de Cristo  é a realização desse mistério de amor que possibilita aos homens e as mulheres se tornarem filhos e filhas de Deus, conforme atesta o evangelho de João em seu capítulo 1, versículo 12, onde diz que todos quantos receberam a Jesus Cristo e creram no seu nome,  foi-lhes dado  o poder de se tornarem filhos de Deus.
     Os filhos e filhas de Deus amam a Jesus Cristo e se orientam pelos seus ensinamentos. Jesus afirmou que se alguém o ama, guardará as suas palavras, que será amado pelo Pai e que Ele e o Pai virão e nele farão morada, conforme relata João no capítulo 14, versículo 23. Também Paulo em sua Carta aos Efésios, no capítulo 2, versículos 18 a 22, diz que somos parte da família de Deus e sua habitação no Espírito Santo.
     A  Igreja de Cristo  torna o Cristo presente conosco todos os dias, pois que somos enxertados nEle como membros do seu corpo. Paulo em sua primeira carta aos coríntios, no capítulo 12, versículo  27, diz que somos o Corpo de Cristo e individualmente membros desse Corpo. Nisto Cristo cumpre sua promessa de estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos, conforme expressa o texto de  Mateus, no capítulo 28, versículo 20. Cristo está presente no mundo, em nossos dias, através da ação dos membros do seu corpo que somos nós. É preciso que operemos sob a ação do Espírito Santo de Deus,  as obras de Cristo, nós que temos a ventura de ter a Igreja de Cristo edificada por Ele mesmo em nós, em nosso ser. Somos o Cristo no mundo, pois que membros do seu Corpo Místico. Por isso o nosso dever de ser o sal da terra  e a luz do mundo, conforme ensina o próprio Jesus Cristo nos relatos de Mateus, capítulo 5, versículos 13 a 16 (e também Marcos 9: 49-50; Lucas 14: 34-35).
  
                                         Que Deus nos abençôe  a  todos!

                                                 Dom Felismar  Manoel
                                    Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

A Catolicidade e Apostolicidade da Verdadeira Igreja de Cristo


Ensinamentos de Jesus Cristo conforme …
            Lucas 19: 1-10;                   
            Mateus 1: 21;
            João  3: 16-18:                    
            I Timoteo 1: 12-15;   2: 1-6;   4: 6-16;
            Atos 11: 1-18;   2: 42-47;   20: 28;
            Confira os textos (Versão Almeida, revista e atualizada).


               A Verdadeira Igreja de Cristo tem a catolicidade e a  apostolicidade  na base dos seus ensinamentos de fé, de crenças e de práticas espirituais.  Isto faz parte da sua natureza.
                Por  catolicidade  deve  se  entender  que  a  salvação  cristã  que  a  Igreja  comunica e oportuniza é para todo e qualquer pecador arrependido que se converte a Cristo e põe em prática os seus ensinamentos. Por apostolicidade deve-se entender que a base essencial da sua organização, práticas ministeriais  e tradição espiritual, deve seguir as regras transmitidas pelos apóstolos de Jesus Cristo.
                 A catolicidade é um termo  da linguagem filosófica  e  transmite  a  idéia daquilo que é geral, em oposição ao que é particular ou privativo.
                 As atitudes discriminatórias que excluem do seio da Igreja  os irmãos diferentes, seja pela cor da pele, pela sexo, pela identidade,  pela nacionalidade, pela idade, ou qualquer outra categoria, não  podem permanecer   no   espírito   da congregação eclesial, pois  a salvação que Cristo oferece é para todo e qualquer  pecador arrependido e convertido, não importando a categoria a que pertença.
                  De modo semelhante à catolicidade da Igreja é também a apostolicidade da Igreja. Não se pode  colocar na Igreja nenhum outro fundamento além daqueles que Cristo nos revelou e que nos foram transmitidos pelos apóstolos de Jesus Cristo.
                  A Tradição Apostólica legítima que se permite na Igreja de Cristo, é aquela que não se oponha aos ensinamentos dos Evangelhos e que se encontram nas Epístolas Apostólicas do Novo Testamento.
                  Não se pode confundir Magistério Eclesial com Tradição Apostólica legítima, como  acontece às vezes, pois o referido magistério nada mais é do que a tradição ideológica  de um núcleo eclesial de base institucional, ou denominacional e que pode perfeitamente ter se corrompido e afastado da Igreja de Cristo que  se consubstancia nas Sagradas Escrituras. No  Magistério Eclesial há muito comprometimento com idéias de afirmação do poder pessoal, grupal, ou institucional, que via de regra se distanciam do livre Evangelho da Graça e da  Libertação do pecador, que há em Cristo. Ás vezes, o Magistério Eclesial retira Cristo da centralidade da sua Igreja e inverte os papéis, colocando a pessoa do Lider da denominação como substituto dEle na terra, e em decorrência deste erro adota uma sequência de doutrinas heréticas que são impostas aos crentes fiéis como dogmas de fé, embora  não tenham  consistência na Palavra de Deus.
                   Os apóstolos de Cristo foram unânimes em ensinar  a doutrina de Jesus Cristo, católica e apostólica, e não nos orientam em texto algum a nos afastarmos dos perenes ensinamentos de Jesus Cristo, que constitui na visão apostólica,  o  nosso Único e Suficiente Salvador e que nos exorta a estudar as Sagradas Escrituras para nos orientar, como comentei em reflexões anteriores.

                                          Caro irmão !   Cara irmã !

Pondere, reflita na Palavra de Deus!  Busque a orientação segura nos textos dos Evangelhos.  Mantenha a sua conversão permanente confessando,   crendo  e  afirmando  a sua fé no Cristo Filho do Deus Vivo, para que Ele construa a sua Igreja Vencedora no seu coração.
 Una-se à sua  comunidade de fé e apoie a sua denominação institucional, para que ela possa cumprir os seus compromissos com Cristo, o Único Chefe da Igreja Verdadeira.


                                          Que Deus nos abençôe  a  todos!

                                                 Dom Felismar  Manoel
                                    Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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