domingo, 25 de maio de 2014

Jesus Ressuscitado Confere o Múnus Pastoral

II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.


Espiritualidade Litúrgica

Têmporas estacionais de outono - Festa dos Frutos
Retiros de reflexão, recolhimento, ordenações sacras, tomada de posições, discipulado cristão.
Gratidão das Igrejas Locais pelos bens do tempo e da vida.

Cores Litúrgicas:
1 - Amarelo - Simbolizando a confiança nos frutos da terra e a fé na construção de um mundo melhor na terra, de acordo com o evangelho de Jesus de Nazaré.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.


II - Tempo - Parusia do Cristo Ressuscitado

Durante 40 dias o Senhor Ressuscitado se encontra com os apóstolos e lhes transmite ensinamentos.

25/05/2014 - 25ª Semana do Ano Eclesial 1987

V Domingo da Páscoa.
O Senhor Ressuscitado confere o múnus pastoral aos apóstolos e os envia como suas testemunhas ao mundo.



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Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

Estamos na 26ª semana do ano eclesial, no quinto domingo pascal; o Hemerológio Cristão, como nosso Diretório Litúrgico, nos propõe refletir e vivenciar a outorga que o Senhor Ressuscitado fez aos apóstolos do Múnus Pastoral.

O Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, 28: 18-20, diz:

" Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. "

Os apóstolos cumpriram essa ordenança testemunhando Jesus Cristo Ressuscitado, anunciaram o seu evangelho alforriador por todo o mundo, constituiu discipulado cristão nas congregações do Povo de Deus organizadas em igrejas.

Os apóstolos fizeram o anúncio do Cristo Salvador e seu evangelho ao mundo, pela martiria testemunhal, pela solene pregação enquanto Arauto do Reino e pelas estratégias de ensino ao nível de compreensão das pessoas; organizou-se uma verdadeira Igreja Cristã com os elos espirituais da Sucessão Apostólica, que perdura historicamente até os nossos dias. Infelizmente muito desses ramos da Sucessão Apostólica se institucionalizaram, passando a valorizar mais as ideologias institucionais do que propriamente os ensinamentos do Evangelho do Cristo; pelo nosso Ministério Profético, peza sobre os nossos ombros o dever de denunciar estes erros e apontar o legítimo caminho dos ensinamentos de Cristo, os Evangelhos Canônicos universalmente aceitos.

Que se percam os que quiserem continuar no erro; mas não podem alegar que não foram advertidos.
O nosso Múnus nos impõe o dever de sermos profetas, ministros e sacerdotes. Que Deus em Jesus Cristo tenha piedade de todos nós.

Meus irmãos e minhas irmãs! Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai ao Pai a não ser por Ele.
Que tenham admiração pelos seres humanos que desempenharam grandes papéis na história da redenção humana, mas não confundam o Salvador com os salvos: Maria mãe de Jesus, José seu pai, não importa se adotivo ou natural, tantos outros que testemunharam a salvação em Cristo; todos eles são criaturas salvas por Cristo e não salvadores. Só existe um Único Salvador que nos foi dado por Deus, e esse é Jesus Cristo, seu Filho, que nos incorpora à Comunidade da Trindade Santíssima pela ação do Espírito Santo sobre nós derramado; assim nos apontam os evangelhos e as lições dos apóstolos de Cristo.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com






domingo, 18 de maio de 2014

Que os Cristãos se Santifiquem na Verdade

II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.


O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.

Espiritualidade Litúrgica

Têmporas estacionais de outono - Festa dos Frutos
Retiros de reflexão, recolhimento, ordenações sacras, tomada de posições, discipulado cristão.
Gratidão das Igrejas Locais pelos bens do tempo e da vida.

Cores Litúrgicas:
1 - Amarelo - Simbolizando a confiança nos frutos da terra e a fé na construção de um mundo melhor na terra, de acordo com o evangelho de Jesus de Nazaré.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

II - Tempo - Parusia do Cristo Ressuscitado

Durante 40 dias o Senhor Ressuscitado se encontra com os apóstolos e lhes transmite ensinamentos.

18/05/2014 - 25ª Semana do Ano Eclesial 1987

IV Domingo da Páscoa.
O Senhor Jesus pede ao Pai que seus discípulos se santifquem na verdade.



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Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

O apóstolo e evangelista João, escreveu em seu evangelho, que antes de Jesus de Nazaré ser martirizado por nossos pecados, Ele se dirigiu ao Pai em oração por nós seus discípulos, e disse:

" ... Pai, não peço que tire do mundo os meus discípulos, e sim que os guarde do mal.
Eles não são do mundo, como também eu não sou.
Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade.
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.
E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.
Não rogo somente por estes de agora, mas também por aqueles discípulos que vierem a crer em mim, por intermédio do conhecimento da tua palavra;
a fim de todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.
Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos;
eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste previamente, como também amaste a mim.
Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os discípulos que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo... "
João 17: 15-24.

O Hemerológio´Cristão propõe como direcionamento litúrgico para este quarto domingo pascal (18/05/2014), que os Cristãos Católicos Salomonitas reflitam sobre este desejo de Jesus Cristo Ressuscitado, o de que nós seus discípulos sejamos santificados na verdade.

Jesus revelou nessa oração ao Pai, também o desejo de que sejamos unidos, e isto com o propósito de convencer o mundo de que Ele, Jesus de Nazaré, fora enviado pelo Pai celeste.

Jesus manifestou também o desejo de que mantenhamos a comunhão com Ele e através dele com o Pai, o que ocorre pela ação e beneplácito do Espirito de Deus que nos fora prometido e já derramado desde o décimo dia após a ascensão de Jesus Cristo aos céus.

Em todas essas petições que Jesus de Nazaré fez por nós ao Pai do Céu, manifestando o seu sincero desejo antes de morrer por nossos pecados, ele não anula o nosso livre arbítrio, mas nos deixa um direcionamento do que Ele deseja de nós, com sinceridade, pois o fizera em oração a Deus seu e nosso Pai.

E nós, seus discípulos dos dias de hoje, o que temos feito? Temos procurado a santificação pessoal na verdade? ou temos procurado comportar apenas atendendo às satisfações do nossos egos pessoais?
Temos procurado viver na unidade e comunhão com Cristo? e nEle vivenciar também a comunhão com a Trindade Santíssima e todos os santos de todas as épocas?

Temos andado preocupados de convencer o mundo de que Jesus de Nazaré fora de fato o enviado pelo Pai do Ceu? de fato, temos nos empenhado em viver a comunhão na Verdade Santificadora revelada por Jesus? ou seja, temos nos preocupados em viver a unidade na Verdade Santificadora dos evangelhos cristãos?

Meditemos, meus caríssimos irmãos e irmãs em Jesus Cristo, nestas palavras de Jesus dirigida ao Pai, em oração, um pouco antes de seu martírio por nossos pecados e imperfeições!

O campo da vivência no mundo é o espaço privilegiado, em que Jesus nos colocou, para anunciar o seu evangelho como as verdades salvadoras e santificadoras; para nos santificarmos na Verdade como Jesus pedira, devemos nos separar dos apelos do mundo, pois estamos no mundo mas não somos do mundo, somos santificados na verdade, ou seja, estamos separados do mundo e vivenciando as verdades dos evangelhos; não há outro caminho com segurança, pois Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

Ser cristão nos impõe o compromisso de seguir o que Jesus propôs como verdadeiro, conforme nos apontam os quatro evangelhos canônicos; devemos atentar para seus ensinamentos e suas práticas resultantes das ordenanças de Jesus. Não é a nossa vida simplesmente de piedade "piegas" que conta, para a santificação na verdade; não é apenas a prática da boa obra por filantropia que conta, para a santificação na verdade; não é a simples prática da caridade e obras pias que contam, para a santificação na verdade; mas o que realmente conta é, estar ligado, estar em conexão com o Cristo Filho de Deus, se construindo a cada dia, separado do mundo, mas se comportando de fato pelos ensinamentos de Jesus Cristo; embora no mundo, mas testemunhando os ensinamentos e as práticas propostas por Jesus Cristo o Filho de Deus.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Símbolos Litúrgicos Cristãos: A Estola Sacerdotal

Bispo Felismar Manoel


O sistema cristão católico utiliza de rica simbologia  em suas liturgias; tanto os católicos ortodoxos no oriente e no ocidente, os católicos romanos dispersos pelo mundo; os católicos autônomos em várias regiões do mundo, incluindo os do Brasil; os católicos evangélicos reformados e várias ordens religiosas, em várias partes da terra, todos usamos e nos valemos de rica e significativa ornamentação de paramentos e alfaias litúrgicas.

Pode-se perguntar de onde surgiram tais usos? É claro que tudo tem origem no livro de Levítico das Sagradas Escrituras, muito embora tenha sofrido influências de vários contextos culturais.  Tomemos como exemplo a nossa estola sacerdotal, de uso tão em voga em nosso meio, sendo usada por Diáconos, Presbíteros e Bispos.
Com certeza encontramos o uso da estola já com os Rabinos no ambiente do culto judaico; entretanto a estola de uso predominante no ocidente e principalmente no Brasil e outros países latinos, não se apresenta no detalhamento hebraico, nem na eloquência ortodoxa, mas na riqueza de ornamentos que lhe emprestou o contexto da cultura romana, até mesmo os resquícios de mundanismo da época.

Vê-se ainda, em alguns desavisados, uma estola nobre e ricamente bordada, ostentando na região em contato com o pescoço, um certo pano rendado a recobrindo, lembrando a sua origem histórica das vestes de influentes matronas de Roma, ou de ricos Imperadores efeminados em seus modos, muito comum naqueles dias idos. A estola como se nos apresenta hoje, longe está de representar o sagrado poder mistagógico dos sacerdotes hierofantes do passado, preocupados que eram de levar o povo a experienciar e ter contato com o Sagrado, com o Divino, cumprindo fielmente as ordenanças do Cristo revelado em Jesus de Nazaré. Não há atualmente, por esses clérigos, useiros e vezeiros de vestes litúrgicas, uma preocupação com o simbolismo, com a mensagem direta e subliminar que se reforça na transfiguração de Jesus; é ela que nos aponta a ideia de que, ao ostentar o uso de uma estola devemos estar imbuídos de que, nossa ação na humildade e na caridade, transcende a nós mesmos; é pois a ação do próprio Cristo, manifestando o seu divino poder a nós compartilhados, em razão da fé de nosso batismo, que faz de cada um de nós, membros do Seu Corpo Místico, e portanto, também sacerdotes.

´É em razão do nosso batismo, em Cristo que todos nós exercemos o sacerdócio real. Usemos pois nossas estolas dentro do seu simbolismo litúrgico, espiritual, em Cristo; sem os acréscimos ilógicos, que ostentam desvios do espiritual.

A estola é um paramento comum a nós todos, como comum o é a maioria dos outros paramentos; não é patrimônio de um grupo exclusivo, mas devem ser usados na medida do tradicional, espiritual e litúrgico.

Que Deus  abençoe a todos
Dom Felismar Manoel
Catolicismo Apostólico Salomonita

domingo, 11 de maio de 2014

O Senhor Ressuscitado Promete Revestimento de Poder




Espiritualidade Litúrgica


II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.


II - Tempo - Parusia do Cristo Ressuscitado

Durante 40 dias o Senhor Ressuscitado se encontra com os apóstolos e lhes transmite ensinamentos.

11/05/2014 - 24ª Semana do Ano Eclesial 1987

III Domingo da Páscoa.
O Senhor Ressuscitado promete revestir de poder os seus discípulos.



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Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

Estamos na 24ª semana eclesial e no III domingo pascal (11/05/2014), quando o Hemerológio Cristão, o Diretório Litúrgico do Catolicismo Apostólico Salomonita, nos propõe refletir sobre a promessa que Jesus Ressuscitado faz aos seus apóstolos e discípulos de enviar-lhes do Alto o Revestimento de Poder.
Já no evangelho de Jesus segundo João, os discípulos de Jesus são longamente orientados sobre o envio do poder do Consolador, conforme lemos em João 15: 26-27 e 16: 7-15, e qual o seu papel no ministério e apostolado dos cristãos no mundo.

No evangelho segundo Lucas 24: 49, agora o Senhor Jesus Cristo, já Ressuscitado de entre os mortos, renova a promessa de revestimento de poder:

" Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do Alto sejais revestidos de poder. "

É pois este Poder do Alto, este poder do Espirito Santo Paracleto, que orientará todos os trabalhos dos verdadeiros discípulos de Cristo, aqueles que se colocam sob o seu jugo, o confessam como Filho de Deus, confia e obedece as suas legítimas diretrizes, conforme nos propõem os Quatro Evangelhos Canônicos.

A Igreja de Cristo, isto é, as Congregações do Povo de Deus na terra, unidas no amor de Cristo e seguidoras dos seus ensinamentos, procuram além de refletir, também vivenciar esta verdade do nosso único e Suficiente Salvador. Isto implica em que, os verdadeiros discípulos de Cristo não colocam em primeiro plano a concordância de suas práticas, pregações e testemunho de vida, com o magistério tradicional de Patriarcas, Papas , Bispos e Pastores; a harmonia e concordância a ser buscada é com o texto e contexto dos Quatro Evangelhos Canônicos.

Muitas denominações cristãs, incluindo entre elas as de origens históricas pós apostólicas, tem se desviados do Magistério do Cristo e se enveredados pelos tortuosos caminhos das Tradições e Magistérios Pastorais comprometidos com as ideologias de poder e conveniências dos grupos de suas denominações. Qualquer cristão verdadeiro, que assume um compromisso com Jesus Cristo, tem o direito e o dever de examinar conscientemente as práticas e ensinamentos propostos por suas denominações; só poderá em sã consciência continuar pondo em prática e testemunhando com sua própria vida, aquilo que Jesus ensinou e que está de harmonia com os textos e contextos dos Quatro Evangelhos Canônicos; se procede diferente disto, deve assumir-se que não é seguidos de Jesus Cristo, o Filho de Deus, proposto pelo Pai e confirmado pelo Espírito, como Único Salvador.

A decisão de cada cristão e membro da Igreja de Cristo é, em primeiro lugar de nível pessoal, no foro da consciência íntima; em segundo lugar no nível congregacional, onde dois ou três se reúnem em nome de Cristo, em busca da presença espiritual do próprio Cristo; em terceiro lugar no nível do revestimento de poder do Alto, com o Espírito de Deus testemunhando com o nosso espírito, se o nosso viver está de acordo com as propostas de Jesus Cristo, e isto ocorre, quando há a harmonia entre a nossa prática cultual e testemunhal baseadas nos ensinamentos do evangelho de Jesus Cristo.

Meus caros irmãos e minhas caras irmãs! Este é o ensinamento legítimo; submeta-se a ele. Leia os evangelhos! Examine-os e conclua se a sua prática está de acordo com os ensinamentos de Jesus; se convencer que está errado, proponha na congregação as mudanças acertadas, e se não resultar em em nenhum esforço por mudanças, se afaste e procure uma denominação que seja cristã em suas práticas, cujo testemunho de vida seja autenticamente de bases evangélicas. Orem a Deus por isso!

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com



quarta-feira, 7 de maio de 2014

Distintivos Eclesiásticos e Alienação Histórico-Cultural

Bispo Felismar Manoel



A Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR, tem sua origem legitimamente constituída pelos cristãos em diáspora, em regime de servidão, sendo pastoreado pelo apóstolo Paulo, com certeza histórica. Bem cedo esta Igreja sofreu perseguição por parte dos Imperadores de Roma, sendo esta perseguição abandonada com o passar dos tempos e substituída por beneplácitos de ditos imperadores, chegando alguns Bispos da Igreja a se tornarem membros da nobreza imperial dos Césares.

Foram desses cenários de nobreza  que surgiram  os distintivos heráldicos que os Bispos Católicos Romanos usam com propriedade, com o nome de  “Armas Episcopais”.

Percebe-se a legitimidade de uso desses símbolos por parte dos dignatários da Igreja Papal de Roma, uma vez que esta Igreja se confunde com o Estado Imperial do Vaticano, constituindo tais símbolos, confirmação de uma linhagem nobiliárquica própria desse clero, o que leva naturalmente os católicos romanos dispersos pelo mundo a se constituírem súditos vassalos do Papa Imperial do Vaticano.

É verdade que a maioria dessa parafernália eclesiástica não encontra respaldo na Teologia Cristã Neo-testamentária, se baseando em estratégias criadas para sustentação ideológica, incorporadas no que se convencionou chamar de Tradição Pontifícia ou Magistério Eclesial. São recursos muito distantes  da singeleza dos ensinamentos de Jesus Cristo, conforme textos e contextos dos quatro Evangelhos Canônicos.

É bastante  estranho que diversas Igrejas Católicas Autônomas e Cleros avulsos, sem Igreja de fato, existentes no Brasil ou em qualquer outra parte, tenham seus Bispos e dignatários, usando esses distintivos eclesiásticos que simbolizam o  “status” de membros de uma hierarquia nobiliárquica própria do Estado Imperial Papal, que tem geminação permanente com a Igreja Católica Apostólica Romana.

Este contexto leva a uma interrogação: Por qual razão, cleros católicos não romanos, usam esses distintivos próprios do clero romano? 

Observação participante, em razão de convivência, leva a percepção de quatro tipos:

I – Há um segmento clerical que usa tais distintivos ignorando  o que eles  significam  histórico-culturalmente;
II – Há outro segmento clerical que tem nesses distintivos uma afirmação de grandeza;
III – Ainda há outro segmento clerical que utiliza tais distintivos para sustentar uma crise de identidade e pertencimento eclesial;
IV – Também existem os que usam porque acham bonito,  “chique”, mas estão alienados das afirmações heráldicas histórico-culturais que lhes são próprias.

Nada disto tem a ver com os legítimos ensinamentos de Jesus Cristo, conforme nos propõem os Quatro Evangelhos Canônicos.

Que Deus abençoe a todos
Dom Felismar Manoel
Catolicismo Apostólico Salomonita

domingo, 4 de maio de 2014

Os Discípulos Vêem o Senhor Ressuscitado

II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.


Espiritualidade Litúrgica

Têmporas estacionais de outono - Festa dos Frutos
Retiros de reflexão, recolhimento, ordenações sacras, tomada de posições, discipulado cristão.
Gratidão das Igrejas Locais pelos bens do tempo e da vida.

Cores Litúrgicas:
1 - Amarelo - Simbolizando a confiança nos frutos da terra e a fé na construção de um mundo melhor na terra, de acordo com o evangelho de Jesus de Nazaré.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

II - Tempo - Parusia do Cristo Ressuscitado

Durante 40 dias o Senhor Ressuscitado se encontra com os apóstolos e lhes transmite ensinamentos.

04/05/2014 - 23ª Semana do Ano Eclesial 1987

II Domingo da Páscoa.
O Discípulos Vêem o Senhor Ressuscitado.



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Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

Estamos na 23ª semana do ano eclesial 1987 (2013/2014) e no II domingo da Páscoa Cristã, quando o Hemerológio Cristão, o Diretório Litúrgico do Catolicismo Apostólico Salomonita, propõe para nossas reflexões e vivências litúrgicas e espirituais, nas celebrações dos templos e nos lares, o encontro dos discípulos e apóstolos com o Senhor Jesus Cristo Ressuscitado.

Os Evangelhos canônicos nos relatam com certos detalhes estes encontros, vivenciando os apóstolos uma verdadeira parusia com o Cristo Ressuscitado:

Mateus, Marcos, Lucas e João falam de diversos encontros do Senhor com seus discipulos; quando estavam a caminho de uma aldeia próxima de Jerusalém, lembrando que essa "casa do caminho" é uma lembrança muito carinhosa para certos grupos de irmãos em Cristo; quando atenderam ao recado de Madalena na Galileia; estando reunidos , sem Tomé; e estando todos reunidos, incluindo o Tomé que não era muito crédulo, dando-lhe Jesus Ressuscitado a possibilidade de fortalecer a sua fé e crença, através do "toque" corporal nas marcas do seu martírio.

O Evangelho de João faz aida um relato do encontro de Jesus Ressuscitado com sete de seus discípulos junto ao mar de Tiberíades, estando entre eles o apóstolo Simão Pedro. Neste encontro Jesus interrogou a Pedro por três vezes se ele Pedro o amava, e Pedro respondeu que sim; a cada afirmativa de Pedro, Jesus lhe ordenou, apascenta os meus cordeiros e nas duas últimas, apascenta as minhas ovelhas.

Pedro ficou chateado por Jesus Ressuscitado ter insistido na mesma pergunta por três vezes, mas Jesus estava por este gesto reincorporando a Pedro no colégio dos apóstolos em pé de igualdade com os outros, e isto porque este apóstolo Pedro o houvera negado também por três vezes antes do galo cantar, durante o processo de condenação de Jesus.

Devemos lembrar que uma das condições para Jesus Cristo ter construído a sua Igreja Espiritual, Mistério Divino, na vida de Pedro ou de qualquer outro de nós, é mediante a confissão sincera e factual de que reconhece Jesus de Nazaré como o Filho de Deus encarnado. Foi mediante esta confissão que Simão recebeu o seu novo nome Pedro; mas mesmo assim, Pedro quando pressionado durante o processo condenatório de Jesus, Pedro o negara três vezes.

Quando após a ressurreição, Jesus interroga Pedro três vezes
se ele o ama, Jesus está reabilitando Pedro diante dos demais membros do colégio dos apóstolos; três vezes Pedro o negara antes e agora, três vezes Pedro confessa o seu amor, e assim, Jesus o reincorpora em pé de igualdade de direitos e deveres com os demais apóstolos de Cristo, na Missão de levar o Evangelho alforriador de Jesus Cristo para todos os rincões da terra, construindo nela o abençoado Reino de Deus.

Meus irmãos e minhas irmãs! Será que somos como Pedro e negamos a Cristo na hora das provas? Sonde sua vida existencial e avalie. Se confirmar sua pusilanimidade, não se desespere, mas faça como Pedro após a ressurreição de Cristo: confesse-o como Filho de Deus, ame-o como Único Salvador e nosso Redentor. Cristo Ressuscitado Vive! Ele já não morre mais! A morte foi vencida! Vencidos também foram o pecado e os demônios que servem a satanás. Aleluia! Cristo Ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
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