Jesus de Nazaré é Batizado por João

Tempo da Metanoia e Catarse Espiritual

Conversão pessoal e preparação para entronizar o Cristo em sua vida, como Senhor da sua história, em direção à Deidade Transcendental.

22/02/2015 – 13ª semana do ano eclesial 1988

=> 2º Domingo das Cinzas / Tempo Penitencial

Jesus de Nazaré é batizado por João no rio Jordão

Reflexões – A prática da justiça e da penitência.

“ Dirigiu-se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu.

Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. ”

Mateus 3: 13 - 17.

Estamos em plena continuidade do tempo da metanoia; entramos no período mais conhecido como quaresma, por consagrar quarenta dias para as penitências e conversões das pessoas. Em especial, neste segundo domingo das cinzas, o Hemerológio Cristão nos propõe a prática da justiça e da penitência como atos de conversão e arrependimento. Trata-se do exercício da metanoia, o exercício da conversão, e isto feito com justiça e penitência.

As pessoas que se convertem do velho ser do mundo, para o novo ser do reino de Deus proposto por Jesus Cristo, deverá fazê-lo sempre, em espírito de prática da justiça e como exercício penitencial. A prática da justiça nos orienta no cumprimento das reparações dos erros cometidos, no compromisso de cumprir o ordenamento do que é correto nas propostas dos valores socioculturais da comunidade onde vivemos; devemos praticar o exercício das mortificações dos sentidos desregrados, buscando o equilíbrio e as correções, para o cultivo das virtudes ensinadas por Jesus Cristo, conforme os seus evangelhos. Este é o tempo oportuno para que cumpramos as tarefas da conversão, nos tornando um novo ser, seguindo o modelo de Jesus Cristo, que se nos apresentou como caminho. Trilhemos esse caminho, caminhemos com ele na graça de Deus.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz

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felismarmanoel@gmail.com

Catolicismo Apostólico Salomonita

Diocese Primacial do Brasil

Matriz União em Cristo, Monastério Hieroseleos e Província Franciscana "Salvação pela Graça"

Estrada das Amendoeiras, 248 - Vila dos Coqueirinhos

Chácaras Rio Petrópolis - Duque de Caxias RJ - CEP 25.243-420

Cores Litúrgicas:

Pastoral Ecológica - Estação Verão - Festa das Luzes – Cor Vermelha

- Simbolo da coragem e da tenacidade dos cristãos na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.

Preparai o Caminho do Senhor

II Movimento Litúrgico – Arco Ascendente Antropoteia

O Cristo Filho de Deus se humaniza em Jesus de Nazaré e anuncia o seu evangelho alforriador, oferece a si mesmo em sacrifício e redime a toda a humanidade.

Em Jesus Cristo a humanidade se espiritualiza na comunhão com Deus e cristifica-se como membro do seu Corpo Místico, para retornar à Deidade Absoluta.

Tempo da Metanoia e Catarse Espiritual

Conversão pessoal e preparação para entronizar o Cristo em sua vida, como Senhor da sua história, em direção à Deidade Transcendental.

15/02/2015 – 12ª semana do ano eclesial 1988

=> 1º Domingo das Cinzas/ Penitencial

Reflexões – Arrependimento, conversão e reforma interior – Inicio da metanoia e catarse penitencial.

“ Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.”

Lucas 2: 4.

Estamos comemorando as sete semanas que antecedem à Páscoa do Cristo de Deus. É tempo de metanoia, é tempo de conversão; o Hemerológio Cristão nos propõe como direcionamento litúrgico refletir e vivenciar o arrependimento, a conversão pessoal, a catarse satisfatória e a reforma interior; trata-se de uma preparação para receber o Cristo de Deus em nossas vidas pessoais, para entronizá-lo como Senhor da nossa história de vida.

A metanoia é a conversão, a catarse é satisfação, a reparação pelas faltas e erros cometidos, como frutos do arrependimento de uma vida distanciada das prescrições de como viver os ensinamentos trazidos por Jesus Cristo. Muitos irmãos ignoram quais são os ensinos objetivamente deixados por Jesus Cristo, pensando que tudo que está na Bíblia, ou apenas no Novo Testamento, compõe o ensinamento de Jesus Cristo; outros pensam que o ensinamento de Jesus Cristo é tudo aquilo que é ensinado pelos Papas, pelos Patriarcas, pelos Pastores, pelos Padres ou outros religiosos; não é bem assim: Muitas dessas autoridades da Igreja cometeram erros e adotaram ideologias contrárias, ou contraditórias como ensinamento de Jesus Cristo. Os ensinamentos objetivos de Jesus Cristo se encontram nos evangelhos, mais especificamente nos capítulos cinco, seis e sete do evangelho de Mateus.

Desejo e espero que os irmãos e irmãs em Cristo, neste tempo de metanoia, nestas sete semanas propostas para arrependimento e conversão, leiam e meditem sobre os conteúdos destes capítulos do evangelho de Mateus.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz

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O Rito de Passagem de Jesus de Nazaré

Tempo Litúrgico – Pós Epifania do Cristo

Reflexões sobre a formação da pessoa Jesus de Nazaré

08/02/2015 – 11ª semana do ano eclesial 1988

=> 5º Domingo pós Epifania do Cristo de Deus

===> Observações: Neste ano não teremos espaço de tempo para refletir sobre o silêncio histórico da vida de Jesus, que compreende o espaço dos seus 13 aos 30 anos, quando se presume que ele tenha estado em contato com a Comunidade dos Essênios. Alguns grupos espiritualistas cristãos e não cristãos tem como certa esta participação e alguns textos históricos possibilitam explorar esta hipótese.

Reflexões – O Rito de Passagem de Jesus de Nazaré.

(A Cerimônia Judaica do Bar Mitzva)

“ Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa.”

Lucas 2: 42.

Nesta semana estamos comemorando o Rito de Passagem de Jesus de Nazaré, a cerimônia judaica do Bar Mitzva, quando o jovem adolescente é introduzido na vida adulta, passando a ser considerado “filho da lei”; querendo isto dizer que, a partir desse evento a pessoa passa a ser responsável pelo seu comportamento face a Lei Sagrada, face às prescrições da Torá (os cinco livros de Moisés).

A cerimônia do Bar Mitzva encontra-se fundamentada na sagrada ordenança do Shema Israel, conforme está escrito em Deuteronômio 6: 4-9, constituindo um mandamento para as famílias de Israel. Procure na sua Bíblia e veja como foi enfático este mandamento para as famílias do Povo de Deus. Parece que na época atual, o povo cristão ignora esta ordenança, sendo poucos os segmentos cristãos que a observam como uma rotina normativa.

Nos rituais cristãos esta cerimônia foi substituída pelo sacramento da Confirmação, também chamado Crisma, mas perdendo o seu sentido de Rito de Passagem, tornando-se uma cerimônia simbólica, posto que conferida às crianças, quando as mesmas não tem aparelho cognitivo, nem maturidade geral desenvolvidos suficientes, para tornar aquele ou aquela que recebeu o sacramento, conscientemente responsáveis para assumirem o papel de missionário da Igreja de Cristo, testemunhando plenamente a nova vida na Graça do Cristo pelo mundo, como fermento na massa, como sal da terra e como luz do mundo.

Algumas comunidades do Catolicismo Apostólico Salomonita procedem assim: os próprios pais batizam seus filhos ao oitavo dia de nascido em suas residências e quando completam os quarenta dias, vão à igreja paroquial para apresentá-lo à comunidade e consagrá-lo à Deus, quando então o pároco faz as unções sagradas e lança seu batismo nos livros da paróquia; após a criança completar os sete anos ela é instruída, faz a renovação das promessas do batismo e participa da Primeira Comunhão; após completar os quatorze anos, os jovens são adequadamente instruídos e fazem a cerimônia do Rito de Passagem recebendo o Sacramento da Confirmação ou Crisma; ao completar os vinte e um anos, considera-se apto para o casamento ou a ordenação ministerial. Seria bom se isso virasse uma norma, ou uma prática costumeira.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz

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A Educação Religiosa do Menino Jesus

Tempo Litúrgico – Pós Epifania do Cristo

Reflexões sobre a formação da pessoa Jesus de Nazaré

01/02/2015 – 10ª semana do ano eclesial 1988

=> 4º Domingo pós Epifania do Cristo de Deus

=> 02/02/2015 - Simeão e Ana – Vigilantes do Templo

Reflexões – A educação templária do menino Jesus em Nazaré.

“Crescia o menino (Jesus) e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa.”

Lucas 2: 40, 41

Meus caros irmãos e minhas caras irmãs! Na semana que passou refletimos sobre a educação doméstica de Jesus, recebida de seus pais e da comunidade onde viviam em Nazaré; hoje vamos refletir sobre a educação religiosa do menino Jesus, aquela educação que se moldava a partir do Templo de Jerusalém, comemorando todas as grandes efemérides relacionadas com o judaísmo, com o Povo de Israel.

O Hemerológio Cristão, constituído em Diretório Litúrgico dos cristãos primitivos e do Catolicismo Apostólico Salomonita propõe que vivenciemos e reflitamos sobre a formação da “pessoa” Jesus de Nazaré e que consideremos estes aspectos de socialização primária, nos seus primeiros tempos de vida juvenil, envolvido com as pessoas e fatos significativos da cultura do seu povo; tudo isso ocorria em função do Templo de Jerusalém, nas prescrições da Torá. Lembremos que nos evangelhos, Jesus afirma que a Torá, as Profecias e os Salmos falam de sua pessoa. Nos versículos de Lucas acima citados, temos o registro de que a sagrada família de Jesus, tinha o costume de frequentar as festas do templo.

Este é um modelo para nós, os pais de hoje, de envolver os nossos filhos na vida religiosa que professamos, adequando as devidas explicações às suas faixas etárias respectivas, para que eles, os nossos filhos, as nossas crianças, a nova geração em formação, construam os elos significativos de socialização também com o saber religioso, que cuida de nos relacionar, de por-nos em contato com o “Sagrado”, com a transcendência, com Deus.

Nós seres humanos, temos necessidade de construirmos uma estrutura superior que nos ampare nos momentos difíceis da existência; a cultura religiosa, a educação templária, deve dar conta dessa formação humana. Cuidemos de nossos filhos e filhas! Cuidemos das novas gerações! Não os deixemos abandonados em questões religiosas, à deriva, expostos às aventuras do mundo mágico, ilusório e consumista dos dias atuais, que não os prepara para o mundo processual da vida e para o enfrentamento dos grandes dramas da existência.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel – Bispo Primaz

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