quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Salvação Que Há em Jesus Cristo




Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens  amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.
Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se  chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz,  a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus  (João 3: 16-21).
Existe uma narrativa muito antiga entre os espiritualistas cristãos, que afirma ser o planeta terra, o nosso mundo, criado por direta manifestação da vontade do Cristo junto ao Pai e o Espírito, para ser o cenário onde os humanos pudessem se desenvolver, através da evolução criativa de Deus, assistidos pela generosa equipe de anjos celestes, liderados por Melquisedeque, até que atingissem a maturação suficiente para o exercicio do livre arbitrio, tornando-se então seres morais, capazes de fazerem escolhas entre o bem e o mal. Quando isto fosse atingido, o próprio Cristo Filho Unigênito de Deus, aqui na terra se encarnaria como um ser humano sem deixar de ser Deus, para então anunciar as Boas Novas do Reino do Pai e operacionalizar o seu plano de salvação para nós humanos. A sua salvação consiste em partilhar com Ele a Vida em Plenitude que há para aqueles que vivenciam a comunhão com Ele, o Pai, o Espirito Santo e os irmãos, tornada possível pela construção da sua Igreja no coração de cada ser humano que o confessa como Filho de Deus.
Sabemos que Jesus Cristo anunciou  as verdades do Reino Celeste como Arauto de Deus, ensinou didaticamente como irmão e amigo e  testemunhou essas verdades com a sua própria vida, morrendo na cruz por amor a nós humanos.
Simão Pedro (Simão Pedrinha, ou Pedra Pequena seria a tradução mais correta, do grego para o português) diz em uma de suas cartas, que ele morreu verdadeiramente, mas que vivendo em espírito foi pregar aos mortos, para também a eles anunciar-lhes a salvação. Entretanto, a totalidade dos apóstolos e discípulos daquela época atestaram que ele ressuscitou verdadeiramente ao terceiro dia, deixando o seu sepúlcro vazio. Esta vacuidade, em grego é denominada por  kenosis,kenotes  e significa este fato um grande diferencial entre as religiões da terra, pois mostra que Jesus Cristo é o único que veio do céu diretamente, realizou sua obra salvacional e retornou para o céu.  Seu sepúlcro em vacuidade, em kenosis, sem restos mortais, diferentemente dos fundadores das outras diferentes religiões, traduz-se em fonte de forte  esperança, pois significa que Ele, Jesus Cristo venceu a morte, venceu o mundo e abriu para nós as portas da Vida Eterna, desde aqui-e-agora, e não somente no futuro, após nossa morte. Significa que podemos partilhar da Vida em Plenitude que há em Cristo, desde agora e até para toda a eternidade.
 Jesus Cristo nos propõe o arrependimento de nossos erros e pecados, a nossa verdadeira conversão e propósito de vida, crer e confessá-lo como o Filho do Deus Vivo e manter fidelidade aos seus ensinamentos conforme  nos ensina o seu evangelho. Ele interrogou seus apóstolos sobre quem era ele, e  mediante a confissão dos mesmos, de ser ele o Filho do Deus Vivo, ele usou um jogo de palavras gregas, dizendo que cada um que o confessava  como Filho do Deus Vivo, era uma pedrinha (pedro) e que essa confissão de todos constituia uma laje (pedra), sobre a qual ele construiria a sua Assembléia (Igreja), prometendo que as portas dos infernos jamais prevaleceriam contra ela. Sabemos que essa Igreja Interna é construída pelo próprio Cristo no coração do crente fiel e que é  ela que nos garante a vitória espiritual contra o mal. Entretanto, devemos nos congregar como Povo de Deus, para celebrar a sua Palavra, o seu Amor e a sua Santidade, nos templos em adoração e serviços a Deus, aos irmãos e ao mundo, como sal da terra e luz do mundo, na prática das boas obras e na pregação do seu santo evangelho. Por isso necessitamos dar nosso apoio às nossas Igrejas Denominacionais, porque são elas que cuidam da perenização da salvação que há em Cristo e da pregação do evangelho no mundo.
Ao termos a Igreja Interna construida por Cristo em nosso coração, nos tornamos filhos do Deus Vivo pela adoção e pela graça, irmãos uns dos outros e de Jesus Cristo e membros do seu Corpo Místico. Se somos filhos de Deus e irmãos de Jesus Cristo, somos com ele, herdeiros do Céu e da Vida Eterna, participando desta ventura desde aqui-e-agora. A vida espiritual que há em Cristo, pode e deve  ser experienciada. Devemos buscar a experiência pessoal com Deus, mediada por Jesus Cristo, sendo ele o único nome que foi posto, pelo qual devamos ser salvos. Qualquer outra via salvacional é precária e poderá nos levar ao sofrimento, à perdição, ao engodo dos espíritos levianos que evoluteiam os espaços. Não basta sermos devotos. É preciso que a nossa devoção seja a Jesus Cristo, o único posto para ser nosso mediador junto a Deus. Devemos lembrar dos santos que nos precederam como memórias agradáveis junto a Deus, mas jamais como objetos, como alvos de nossa devoção. Nem mesmo a Virgem Maria deve ser objeto de nossa devoção. Devemos ter por ela o carinho de ser ela a mãe de Deus na sua geração humana, portanto considerada bendita entre as mulheres, mas não a nossa salvadora, pois só existe salvação em Cristo, o Filho de Deus. A própria Virgem Maria ordenou aos serviçais que fizessem tudo o que Jesus mandasse, e o que Jesus mandou nós fazermos está escrito nos Evangelhos.
Não devemos descumprir os Mandamentos da  Lei de Deus, prestando culto às imagens dos santos, pois isto constitui um pecado e Deus promete punir aqueles que desobedecem aos seus preceitos.
Os espíritos dos santos que testemunharam corretamente a vida cristã junto a nós aqui na terra, após a morte, podem gozar da comunhão espiritual com o Deus Triuno, como também nós que estamos ainda encarnados, portanto podemos todos celebrar a Comunhão dos Santos, Mas não devemos, nem podemos subverter a ordem, transformando esses irmãos desencarnados, como se eles fossem nossos salvadores. Isto é arriscado, facilitando o assédio de espíritos levianos e zombeteiros, que utilizam de nossa boa fé e ingenuidade, para nos iludir. Só existe um caminho seguro para Deus, Jesus Cristo seu Filho, único nome posto pelo qual devamos ser salvos.
    Que Deus nos abençôe  a todos!
          Dom Felismar  Manoel
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
      Visite o site: www.icai-ts.org.br
         

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

I Carta do Apóstolo Simão Pedrinha (*)

           * Do texto grego para o português, a meu ver,
           a melhor tradução é pedrinha, pedra pequena.



O apóstolo Simão Pedrinha direciona as suas cartas a nós cristãos, residentes em qualquer lugar.  Diz ele, nos capítulos 3, versiculos  de 15 a 22 e 4, versículos 1 a 6: ...
   "Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,  porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.
     Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus;  morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvas, através da água,  a qual, figurando o batismo,  agora também vos salva,  não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo;  o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados os anjos, e potestades, e poderes.
    Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento;  pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, para que, no tempo que vos resta na carne, já não vivais de acordo com as paixões dos homens, mas segundo a vontade de Deus.
    Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos   gentios  (não cristãos),   tendo   andado   em   dissoluções, concupiscências,  embriaguês, orgias, bebedices e  detestáveis idolatrias.
    Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles  ao mesmo excesso de devassidão, os quais hão de prestar conta àquele que é competente para julgar vivos e mortos; pois, para este fim,  foi o evangelho pregado também a mortos, para que, mesmo julgados na carne segundo os homens, vivam no espírito segundo Deus".
É interessante tomar deste texto do apóstolo Simão Pedrinha, a crença que era comum aos primeiros cristãos,  de que mesmo estando despidos da carne, na habitação dos mortos, os espíritos podem ouvir a pregação evangélica da salvação que há em Cristo Jesus, mediante o seu  amoroso sacrificio vigário por nós humanos.  O livre arbítrio é inerente aos seres humanos, sendo a condição que nos eleva ao padrão de entidades morais, condição essa respeitada pelo próprio Deus  Supremo, estando nós na carne ou despidos dela na condição de   seres  desencarnados. É claro que a oportunidade ímpar de nossa salvação é enquanto estamos encarnados no planeta terra, pois este é  o cenário especial que Deus criou para nossa evolução, desenvolvimento e participação na sua Vida Eterna  em Cristo, seu amado Filho, enviado ao mundo por amor a nós.  A Santa Igreja  é construída  perenemente pelo próprio Cristo na terra, na vida daqueles que o confessam como Filho do Deus Vivo, para cuidar desta missão de anunciar o seu Santo Evangelho a todas as criaturas em todo mundo. Aqueles que ouvem, aceitam, se mantêm fiéis e são batizados, entram na posse da Vida Que Não Tem Fim, na comunhão com o pai, o Filho, o Espírito Santo e os irmãos, estando eles encarnados ou desencarnados, compondo o Corpo Místico de Cristo.  Isto não nos autoriza a inventar um lugar purgatório, ou limbo, reservado aos espíritos dos mortos. Nem podemos inventar que um patriarca, bispo, pastor, ou concilio tenha uma jurisdição penal sobre as almas dos mortos, para que sobre elas funcione um sistema de indulgências que reduzam suas dívidas parciais ou totais. Isto constitui uma heresia e quem alimenta tais idéias  está se desviando do ensinamento cristão e cultivando idéias do paganismo. Fica claro então, que as doutrinas de aliviar as almas do purgatório por nossas indulgências a elas alcançadas, as intervenções da tal Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, ou coisas semelhantes, são doutrinas heréticas, emanadas do espiritismo católico mariano e de pontífices teológicamente irresponsáveis. Os que alimentam tais idéias e práticas, terão que prestar contas a Deus destes pecados e dos danos que produzem nas mentes das pessoas simples, desviando-as do correto caminho que conduz à salvação, Jesus Cristo. Não há nenhum outro nome posto, pelo qual possamos ser salvos.
Nas Liturgias do Rito Brasiliense soleniza-se os  Oficios,  ou  Missas, como Cultos Memoriais pelos Crentes  que desta vida partiram em fiel testemunho  cristão. Trata-se de uma atitude pastoral pelos que aqui ficaram com saudade, e um reforço para alimentar a esperança na ressurreição do grande dia, conforme nos fala o apóstolo Paulo. É uma celebração do conforto com a memória dos justos, pelo que glorificamos a Deus e oramos para que eles cresçam no  conhecimento e no amor de Deus,  alimentados pela esperança na ressurreição, para então estarmos todos reunidos com Cristo. Longe está de alimentar a crença em um poder de barganha com Deus, baseado nas indulgências, mecanismos de interesses de clérigos irresponsáveis, para iludir pessoas simples e em momentos aflitivos, com a idéia de que algum ato religioso meu a favor de um morto, aliviaria a sua pena e o livraria do seu sofrimento espiritual. Este é um mecanismo religioso indecente, usado por clérigos irresponsáveis e sem compromissos com o ministério cristão, iludindo a boa fé dos crentes simples, para levarem vantagens, ou pela capitalização de ascendência social sobre as pessoas, ou para conseguir ganhos materiais. Estes clérigos terão que prestar contas a Deus por estas orientações erradas, desvinculadas do ensinamento do Evangelho de Cristo.
 """ Ó Deus, Criador e Redentor de todos os fiéis; Aos teus servos e servas  que  desta  vida   partiram, concede que, renovados pelo efeito salutar da tua graça, cresçam mais e mais no senso do teu divino amor. Mediante  Jesus Cristo teu Filho, nosso Salvador. Amém, """
            (Coleta da Missa de Réquiem - Missal Brasiliense).
Lembrem-se os irmãos, que nós  humanos  alcançamos  a dimensão de seres espirituais, quando nos tornamos capazes da autorreflexão, do cultivo de ideais altruistas e de sentimentos nobres, mas que nada podemos construir  em ordem à salvação eterna, quando  a nossa espiritualidade estiver desvinculada de Jesus Cristo, da sua proposta evangélica, conforme chegou até nós pelo ministério dos seus apóstolos e discípulos, conforme está escrito nos livros da Sagrada Escritura, principalmente no  Novo Testamento. Você que me lê agora, ore a Deus e busque orientação para sua vida, estudando o Evangelho, unindo-se aos irmãos na Congregação do Templo para celebrar o amor de Deus, apoiando  a sua Denominação religiosa, para que ela possa propagar a obra de Cristo na terra. Você que é batizado na Igreja de Cristo, é seu Missionário para anunciar o Evangelho a toda a criatura,  é Sacerdote com Ele para apresentá-lo como único intermediário legítimo entre Deus e o povo.
   Que Deus nos abençôe  a todos!
           Dom Felismar  Manoel
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Anímico e o Espiritual





O ser humano é um componente do reino animal e não se pode negar esta realidade. Sendo um elemento desse reino, ele traz a herança do filo dos vertebrados em seus esquemas neuro-encefálicos, tendo tais traços como potenciais, na memória corporal filogenética e na programação biológica a ele fornecida pelo Autor da Vida. Além disso, o ser humano tem na sua história de vida, imbricada com os elementos socioculturais e ambientais experienciados, registros  que ficam armazenados na memória corporal ontogenética. Todos esses dados irão formar a sua memória corporal arcaica, presente nos escaninhos do seu inconsciente durante toda a sua  vida.
 O sistema neuro-encefálico do ser humano é formado de um bloco mais antigo, denominado de córtex reptiliano, contendo este a programação biológica  que subsidia as dinâmicas das  pulsões de vida e existência; além desse bloco, existe um outro menos antigo, denominado de córtex paleomamífero, contendo este os elementos que subsidiam as dinâmicas da vida emocional e afetiva; e ainda, bem mais recente, existe um bloco denominado neocórtex, que subsidiam a dinâmica da vida gregária e racional. Este bloco neuro-cortical é bastante ampliado nos seres humanos e subsidiam as dinâmicas da inteligência, do psiquismo e da espiritualidade.
Este conjunto orgânico referido compõe o sistema de adaptação dos animais ao seu meio, constituindo para os humanos em um verdadeiro mecanismo de autopoiese, permitindo que os elementos experienciais da sua história de vida, imbricados aos elementos significativos da sua socioculturalidade e do seu ambiente, construam a sua mente e o seu aparelho psíquico que se manifestarão de modo dinâmico como alma.
Os seres humanos nestas condições atingem a dimensão espiritual, mediante a conquista da sua capacidade de autorreflexão, do cultivo de ideais altruistas e de sentimentos nobres, tornando-se imagens e semelhanças do Criador. Entretanto, este complexo aparato psicorgânico do ser humano, poderá produzir fenômemos anímicos, reforçadores das ideologias grupais partilhadas culturalmente por ele, desviando-o da verdadeira espiritualidade proposta por Jesus Cristo em seu Santo Evangelho.
Existem diferentes fenômenos de natureza anímica, que nada tem a ver com a espiritualidade cristã, mas que podem  iludir o cristão, reforçando as ideologias  cultivadas por seus grupos, quando sua Igreja se horizontaliza doutrinariamente, nas crenças baseadas nas aspirações do mundo, nas aspirações do poder, nas aspirações dos prazeres da carne, da riqueza, da importância social, das facilidades da vida. As doutrinas das Igreja Cristãs necessitam se verticalizarem em direção a Cristo somente, baseando-se nas orientações do Evangelho como bússola para dissipar dúvidas, se um procedimento é compatível com as orientações do Espírito Santo.  Um crente cristão sensivel anímicamente, poderá produzir inúmeros fenômenos psíquicos influenciadores de sua vida e da vida dos demais crentes  e que nada tem a ver com a dinâmica do Espírito Santo direcionador da Igreja. É preciso ter em mente, que Deus respeita o livre arbítrio do ser humano, e é mediante as suas escolhas, como ser moral que é, que ele será recompensado. O caminho para se ter certeza se uma conduta, um comportamento, uma doutrina, uma crença, uma ideologia, procede da parte de Deus, é que ela esteja de acordo com o claro ensino do evangelho. Não é suficiente crer que Jesus Cristo é o Filho do Deus Vivo, pois isto até os demônios crêm, é necessário que tenha fidelidade aos ensinamentos de Jesus Cristo. Somente assim, estaremos uno com Ele, o Pai e o Espírito Santo, em santa comunhão, para merecer o derramamento do seu Santo Carisma através de um permanente pentecostes enriquecedor da Santa Igreja de Cristo.
Os fenômenos psíquicos verificados em nossas reuniões, sempre confirmadores das ideologias cultivadas por nossos grupos eclesiais, às vezes preocupados com fofocas das vidas alheias, são frutos do animismo psíquico, inerente a nossa condição humana, na maioria das vezes alienadores da verdadeira espiritualidade cristã e nada tem a ver com  o pentecoste  sagrado de Deus.
O irmão, ou a irmã, que é um sensitivo anímico, que experimenta sensações arrebatadoras nos encontros  religiosos, ore a Deus e estude o evangelho. Compare se os conteúdos de suas experiências se enquadram nos ensinamentos  do Cristo, ou se são posições confirmadoras de crenças alienadoras, ou até mesmo contrárias ao Evangelho Libertador do Cristo. O irmãos  poderão ser iludidos com experiências  espúrias de mediunidade, profetismo, iniciação, ou coisas semelhantes, iludindo a si mesmo e os irmãos por algúm tempo, primeiramente sentindo uma certa euforia confortadora, mas depois misturadas com momentos de encantamento e/ou frustações. Para colocar o seu animismo psíquico disponível para o Espírito Santo, é preciso qua a sua conversão seja verdadeira, integral, envolvendo a mente, as emoções, o psiquismo e o corpo, através da elaboração de um novo ser, uma nova creatura em Cristo. É preciso que as coisas  velhas já não mais existam, mas que o Cristo exista em você.
No caminho da verdadeira espiritualidade cristã, com fenômenos anímicos ou sem fenômenos anímicos, é necessário que a nossa conversão seja perene, se renove a cada dia, oremos a Deus, estudemos  o Evangelho  e busquemos a regeneração operada pelo Espírito Santo através das abundantes Graças disponibilizadas pela Salvação que há em Cristo, o Filho do Deus Vivo. A verdadeira espiritualidade cristã existe individualmente na vida  do crente fiel, é partilhada congregacionalmente na comunhão com Deus e os irmãos em Cristo e se exerce em apoio a denominação intitucional para o progresso das ações de Cristo no mundo.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
           Dom Felismar  Manoel
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A Árvore da Vida Eterna



  “”Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas
      raizes um renovo frutificará. Repousará sobre ele o Espírito do Senhor,
      o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de
      fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor.””
                           Isaias 11:1 e 2 (Almeida Atualizada)


A Igreja Cristã é a Árvore da Vida Eterna, pois Jesus Cristo é o seu Tronco, os Apóstolos são seus galhos e Nós somos seus ramos, folhas e frutos.
É Jesus Cristo que nos doa a Seiva da Graça que nos mantém na Vida Eterna, desde aqui e agora. É através dos Apóstolos que recebemos  o Conhecimento do Evangelho Salvador de Jesus Cristo, os Dons   Eclesiais e os Sacramentos Sagrados, mediante a Sucessão Apostólica Histórica presente no Planeta Terra pelo Ministério dos Bispos, Pastores, Presbíteros, Diáconos, Ministros do Templo, Crentes Fiéis e todo o Povo de Deus enfim.
Por Jesus Cristo Deus Pai nos recebe como Filhos, e por Amor ao seu Cristo e a Nós,  nos Vivifica mediante o seu Santo Espírito, enquanto estivermos ligados ao Tronco da Árvore da Vida que é Jesus Cristo.
Temos o Livre Arbítrio para manter fidelidade à Palavra de Deus revelada por Jesus Cristo, através de nossas condutas e exemplos de vida, ou para nos afastar dela e seguir o mundo com suas fantasias,  ceder às paixões da carne com suas cobiças, ou atender aos apelos dos falsos profetas, falsos cristos, espíritos embusteiros, levianos, ou seguidores de satanás. Os que se mantiverem ligados ao Divino Tronco que é Jesus Cristo, terão a participação na Vida Eterna desde aqui e agora, já os que se distanciarem de Jesus Cristo, por falta de fidelidade aos seus ensinamentos, não terão a Vida da Graça, mas estarão apartados de Jesus Cristo, mesmo que frequentem a Igreja, e portanto, não farão parte do Povo de Deus que caminha para a Pátria Celestial, a Divina Jerusalém.
A Árvore da Vida Eterna, a Igreja de Jesus Cristo, purifica o ar ao seu redor tornando-o saudável, fornece sombra e conforto a todas as creaturas de Deus, ela alegra o seu ambiente com as suas flores e alimenta com seus frutos os seres de boa vontade. Nela  existe santidade,  paz, acolhimento, fraternidade, proteção e abrigo para todo o Povo de Deus.
Vamos traçar aqui um esquema dessa Árvore, seu Tronco, seus galhos, seus ramos, folhas, flores e frutos:

1 - O Tronco Divino é Jesus Cristo;
2 - Do Tronco Divino, Jesus Cristo, brotam Doze Galhos que são os              Apóstolos que organizaram as Primeiras Igrejas (Igrejas Mães), dos    quais derivam a Sucessão Apóstólica Ministerial;
3 - Dos Doze Galhos, os Apóstolos de Jesus Cristo, surgem os múltiplos ramos, que são as Igrejas Locais, sustentando as folhas, as flores e os frutos, que somos  nós os Eclesianos, Crentes Fiéis, enquanto Sal da Terra e Luz do Mundo, formando o Povo de Deus que caminha.
Assim temos:
*** Jesus Cristo, o Tronco Divino e Chefe da Igreja;
*** Patriarcados de Origem Apostólica (ainda existem cinco), dos quais derivam Igrejas Locais para várias partes do Planeta Terra;
*** Múltiplas Igrejas Locais (usando nomes diversos), testemunhando a Jesus Cristo e a sua Salvação mantenedora da Vida Eterna, espalhadas por várias regiões do Planeta Terra. São as seguintes:

I - Igreja Patriarcal de Constantinopla - Trabalho apostólico iniciado pelo Apóstolo André - Este Patriarcado tem liderança ecumênica com  comunhão eclesial junto aos cristãos católicos apostólicos ortodoxos de todo o mundo, mantendo sua linhagem de Sucessão Apostólica até os dias atuais, com várias Igreja Locais em diferentes partes do mundo;
II - Igreja Patriarcal de Alexandria - Trabalho apostólico iniciado por Marcos - Este Patriarcado utiliza também o  Título de Papa para seu titular, são católicos apostólicos ortodoxos , mantendo sua linhagem de Sucessão Apostólica até os nossos dias, com Igreja Locais espalhadas por várias regiões do planeta terra;
III - Igreja Patriarcal de Antióquia - Trabalho apostólico iniciado por Barnabé e Paulo, O Apóstolo Pedro foi seu Bispo, do ano 45 ao ano 53, indo depois para Roma.  Este Patriarcado  passou por várias situações de instabilidade  política e também algumas heresias, o que motivou o surgimento de alguns Patriarcados próprios, como o do Nestorianismo, Monofisismo, Monotelismo, Maronita, Caneasiana.  Os Cruzados (católicos romanos) em 29/06/1098,  invadiram Antióquia, depuzeram o Patriarca Ortodoxo e impuzeram um Patriarca Latino durante cem anos,  até  1268, quando  os árabes conquistaram a Antióquia e houve o retorno do Patriarca Ortodoxo, fugindo então os Patriarcas Latinos para Roma, mas mantendo seus títulos. Este Patriarcado pertence também ao catolicismo apostólico ortodoxo e mantém sua linhagem de Sucessão Apostólica até os dias de hoje, estando presente com Igrejas Locais em múltiplas regiões do mundo moderno;
IV - Igreja Patriarcal de Jerusalém - Trabalho apostólico sob a direção de Tiago (Jacob) - A Igreja de Jerusalém  constituia uma pequena diocese sujeita ao bispo de Cesaréia, do Patriarcado de Antióquia, até o ano 45. Sua autonomia  aconteceu no ano 451, quando o IV Concílio Ecumênico lhe outorgou a independência total com o título de Patriarca ao seu Arcebispo Juvinélio. Este Patriarcado também pertence ao sistema católico apostólico ortodoxo, mantendo sua linhagem de Sucessão Apostólica até nossos dias, estando presente com Igrejas Locais em várias regiões da terra;
V - Igreja Patriarcal de Roma - Trabalho discipular iniciado pelos cristãos dispersos que foi pastoreado por Paulo e também por Pedro, segundo a tradição, a partir do ano 53.  Esta Igreja sofreu muita perseguição por parte dos Imperadores de Roma, tendo muitos cristãos sendo martirizados aí em favor da fé. Durante as perseguições esta Igreja viveu nas catacumbas de Roma, um período de forte poder espiritual, deixando se influenciar depois, pela política dos Imperadores, após a decretação da paz. Esta Igreja separou-se da comunhão com os católicos apostólicos ortodoxos em 1054, com claras idéias de hegemonia sobre o mundo cristão. Ao longo da história esta Igreja transformou-se em um Estado Político (Vaticano), sendo o seu Patriarca (Papa) o Governante deste Estado, mantendo Embaixadores (Núncios) em diferentes paises, e na sua política de hegemonia sobre o mundo cristão, adotou o perfil de uma Empresa Multinacional, mantendo seus representantes (Cardeais) nas várias regiões onde atua. Houve uma época em que patrocinou muitas atividades diabólicas em nome de Deus, como as Cruzadas, o Silabus,  a Inquisição, o Ultramontanismo, desviando-se claramente do espírito do Evangelho do Cristo. Continua com pretenções de ser a única Igreja verdadeira, embora alimentando claras posições anti-evangélicas ainda nos dias de hoje, como a proibição de casamento para os padres e madres, a afirmação de  que o papa é o substituto <vigário> de Cristo na terra,  a afirmação de que o papa nunca erra em questões religiosas, o incentivo e cultivo do culto das imagens <poibida nos mandamentos da Lei de Deus, conforme a bíblia>, a alimentação  e cultivo das doutrinas de espíritos que se manifestam para os videntes como se fossem a mãe de Jesus, com idéis  contrárias à s orientações do Evangelho de Jesus.  Houve época em que usava como símbolo uma Tiara com Tríplice Coroas, como Imperador  Mundial, sobre a Igreja, sobre os Povos e sobre os Governantes (ultramontanismo).
Esta Igreja mantém uma Sucessão Apostólica Histórica genuína, mas com manchas em sua legítimidade, pois houve época em que houve três Papas ao mesmo tempo, um em Avinhão, na França, e dois na Itália, todos se afirmavam verdadeiros e se excomungavam mutuamente. Apesar disto, como Deus escreve certo em linhas tortas, esta Igreja Patriarcal é responsável pela expansão da pregação do Evangelho de Cristo no Ocidente, dela derivando diversos ramos de Igrejas Locais com fiel testemunho cristão, como as Igrejas de Confissão Luterana e as diferentes Igrejas Evangélicas atuais, as Igrejas Católicas Apostólicas Livres em diferentes paises, como nas Filipinas, na França, na Inglaterra, na Holanda, em Portugal e no Brasil com a Igreja Católica Apostólica Livre no Brasil, a Igreja Católica Apostólica Brasileira, a Ordem de Santo André, a Igreja Católica Apostólica Independente no Brasil e a nossa tão querida Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana. Nós somos os ramos que devemos estar unidos ao Tronco Jesus Cristo,  pois somente Ele é capaz de nos fornecer a Seiva da Graça, para o desempenho de nossas tarefas como folhas, flores e frutos. É preciso que lembremos sempre ser do Tronco  que nos vém a Graça, o Poder, a Salvação, a doutrina. Apenas derivar  da linhagem dos galhos históricos não é suficiente, nem confirma a autenticidade da Igreja de Cristo. Procuremos ser a Igreja de Cristo! Convertamo-nos a Ele a cada dia de nossas vidas! Saiamos dos erros históricos e cultivemos a Boa Nova de Salvação, conforme contextualizada no Evangelho de Jesus Cristo.
   Que Deus nos abençôe  a todos!
       Dom Felismar  Manoel
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Os Pregadores e o Evangelho de Jesus Cristo


Nos dias atuais fala-se muito em  "evangelização", e esta palavra sendo procedente de um religioso dito cristão, pensa-se na evangelização cristã, função missionária dos componentes da Igreja Cristã, em razão de sermos todos participantes do Sacerdócio Universal dos Crentes Fiéis em Cristo.
Os pregadores são diversos, bispos, pastores, padres, diáconos, ministros diversos, freis, freiras, irmãos, irmãs, e outras variações modernas. Utilizam púlpitos, portais, sites, blogs, redes sociais diversas, web-radios, tevês e toda uma parafernália tornada possível pelos modernos meios de comunicação.
 Sabe-se que a evangelização, classicamente, vale-se da dinâmica comunicacional da querigmática, ao anunciar as verdades do Reino de Deus reveladas pelo Arauto Divino; utiliza-se da didática, para adequar a mensagem do evangelho ao nível de entendimento dos ouvintes; e sustenta-se na martiria, para vivenciar as práticas do ensino cristão na própria vida pessoal, através de exemplos de condutas edificadoras, como sal da terra e como luz do mundo.
Modernamente participa-se de  liturgias comoventes, verdadeiras obras primas das artes cênicas,  onde na maioria das vezes não há lugar para o anúncio do evangelho canônico de forma direta, valendo-se de textos afirmadores de ideologias de grupos, ávidos  para manter as suas hegemonias sobre outros;    ouve-se sermões eloquentes, justificadores de diferentes "teologias" criadas para subsidiar estrategias eclesiásticas, vinculadas à alimentação da dependência  popular a uma matriz milagreira, onde o singelo evangelho libertador do Cristo é substituído pelas idéias condicionadoras de uma massa parasita, que busca na Igreja a moeda de troca para o enriquecimento pessoal;   usa-se das mídias e dos modernos meios de comunicação  dizendo-se evangelizadores, mas divulgando na verdade o culto da personalidade  de seus autores, através de meias-verdades bíblicas, descontextualizadas da centragem realizadas em Cristo e propostas por Ele como  Boa Nova Libertadora;  apresenta-se como ministros do louvor por esse Brasil continente, mas na verdade o que se faz é idolatrar o artista, dilapidar os verdadeiros repertórios da música evangélica-cristã, nascidas de um testemunho de conduta pessoal na prática cristã evangélica, ou na interpretação legítima dos textos bíblicos em uma visão soterológica;  distribui-se panfletos junto às massas em nome da evangelização, como se fora evangelização, mas na maioria das vezes,  o que se faz é intimidar as pessoas com textos foras do seu contexto, tornando mais pesadas as suas vidas, e não empoderando-as para a verdadeira busca da possivel salvação que há em  Jesus Cristo, o Filho de Deus;   vive-se hoje com uma pleiade de  pregadores que se afirmam fazendo evangelização, mas o que anunciam são textos secundários ou terciários que falam do evangelho, viciados pelo contexto aos quais se vinculavam no passado, para povos e culturas com costumes e ideologias  defensoras de outros predicados, contraditórios em si mesmos e contrários aos valores presentes nos textos dos evangelhos canônicos, aceitos pelas diversas Famílias Espirituais que compôem a Igreja de Cristo.
Mas nem tudo está perdido meu irmão. Pois os textos dos Evangelhos Canônicos estão disponíveis para nós. Existem muitos irmãos que se esforçam verdadeiramente para colocar as Sagradas Escrituras nas mãos do maior número de pessoas, e ei-la portanto ao alcance de todos nós. Nelas, as Sagradas Escrituras, o  Núcleo Central é o Evangelho de Jesus Cristo. Lá, ele se apresenta em quatro versões, a de Mateus, a de Marcos, a de Lucas e a de João. Evangelizar no cristianismo é centrar nossa pragmática da pregação nestes textos primários. Sabemos que Jesus Cristo não escreveu nenhum livro, mas Ele  durante o seu  Ministério Público, por três anos, escolheu apóstolos e discípulos com os quais conviveu, ensinou e partilhou o ensinamento da prática ministerial. Após sua morte, ressurreição e ascensão, seus discípulos tornaram seus  Epígonos (o discipulo que divulga a doutrina do Mestre) e escreveram os textos  contendo os seus ensinamentos principais.
Se você meu irmão é membro da Igreja Cristã, você participa do Sacerdócio Universal dos Crentes, pois somos membros do Corpo Místico de Cristo, logo participamos do seu Sacerdócio, sendo o nosso dever cumprir a Função Missionária da Igreja de Cristo, pela pregação do seu Evangelho, quer querigmaticamente, quer didaticamente em nossas conversas pessoais, quer martirialmente pela nossa conduta como outros Cristos no mundo, sendo o sal da terra, ou sendo  a luz do mundo.
Se você é um eclesiano cristão e pregador, não deve anunciar outra verdade diversa da Boa Nova do Cristo de Deus. Jesus Cristo quando nos comissionou para a função missionária, Ele foi enfático ao dizer, "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem tiver fidelidade e for batizado, será salvo, mas quem não tiver fidelidade será condenado". O ordenamento de Jesus Cristo para nós é pregar o seu evangelho. Embora  Ele tenha afirmado que a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos falam sobre Ele e os seus dias, podendo ser estudado e ensinado, a dinâmica da pregação deve ser baseada no seu Santo Evangelho.
O Evangelho de Jesus Cristo é a bitola que nos orienta nas questões de fé, de disciplina, de conduta. É o Santo Evangelho que tem a força libertadora, pois é ele que contém as Palavras da Vida Eterna.  Sabemos que Cristo, antes de sua encarnação em Jesus, presidiu a criação da terra para ser o cenário de nossa história de desenvolvimento, até chegarmos à condição de seres morais, com condições de fazermos escolhas entre o bem e o  mal, para desde então e até a época atual, podermos fazer a escolha, a aceitação de Cristo, seu Evangelho e sua Salvação. Para isto é necessário que haja pregadores que anunciem o seu evangelho de salvação.
Irmãos  Pregadores! Anunciem o autêntico e genuíno Evangelho de Cristo! Não desviem suas pregações na busca do reconhecimento da eloquência acadêmica, da admiração pessoal, das suas ideologias pessoais ou grupais, mas seja fiel ao Chefe da Igreja, Jesus Cristo o Filho de Deus e faça a Verdadeira Evangelização, anunciando o único Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o único através do qual obtemos Vida Plena e Salvação Eterna desde aqui e agora.
    
  Que Deus nos abençôe  a todos!
       Dom Felismar  Manoel
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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