segunda-feira, 27 de julho de 2020

VOZES DO MONASTÉRIO

- COMUNIDADE MÍSTICA CRISTÃ APOSTÓLICA -


27/07/2020 - Segunda-feira da 6ª Semana MissionáriaMistério Litúrgico ===> Seja missionário na sociedade civil.

===> Memorial do dia: Santa Bartoloméia.



REFLEXÕES ESPIRITUAIS - Valorize o uso respeitoso e reverente das Sagradas Escrituras. - 2 Coríntios 6: 14 – 18 (1).


(1) - O apóstolo Paulo escreveu … “ … Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e o Maligno? Porque nós somos santuários do Deus Vivente, como ele próprio disse:


* Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. ...”



Meus Irmãos e minhas irmãs! Nesta semana refletiremos sobre os conselhos de São Paulo Apóstolo, para a nossa vida junto à sociedade civil pluricultural; vamos então refletir, na virtude que se requer de nós enquanto cidadãos, em um Estado Laico de nossos dias. Eu me refiro à virtude da ALTERIDADE, e mais especificamente à sua dinâmica dialogal relacional.


Alteridade deriva-se de alter, palavra latina que se refere ao outro nas relações humanas, principalmente da vida em sociedade multicultural; referindo-se ao outro ou outra, enquanto pessoas, iguais a mim em direitos e deveres, mas não ignorando que uma pessoa humana se erige sobre as singularidades dos indivíduos, nenhum igual ao outro, logo, diversificados em suas respectivas idiossincrasias e subjetividades, enquanto seres morais e éticos como atores nos cenários axionômicos de suas próprias culturas internalizadas.


Isto posto, consideremos o que seja a dinâmica relacional da alteridade, que deverá orientar nossas relações de testemunho missionário, junto à sociedade civil…. Trata-se de uma relação dialogal com o outro, ou outra, de modo igualitário, de forma pacífica e ordeira, no interesse de um resultado relacional harmonioso, solidário e fraternal. Não devemos só louvar no outro ou outra, o comportamento igual ao meu, como se ele fosse a minha imagem no espelho (imagem especular); nem adotar uma posição dos jogos de papéis, tipo superior – x – inferior, ou melhor – x – pior; o que demonstraremos de nós mesmos, é a nossa autenticidade mais caridosa e sincera e buscaremos conhecer no outro ou outra, o que ele ou ela se anunciam de si mesmos, e nunca o que nós achamos sobre ele; vamos ter atitude de acolhida, sem viés de menos valia do outro ou outra, sem gerar a discriminação e a exclusão social. Podemos perfeitamente sem nos imiscuirmos na vida axionômica (dos valores da sua cultura) dos outros ou outras, mantermos fiéis e autênticos à vida axionômica de nossa fé e crenças.


Que Deus nos ajude a todos com suas bençãos abundantes. Amém.


Monastério Compaixão Sagrada - Ancianato Monasterial

+ Epistata Philoseleos/Felismar


35ª Semana do Ano Eclesial 1993 – 9º Domingo do Pentecostes – 6ª Semana Missionária – Ectoeclesialidade.

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ASSOCIAÇÃO MANTENEDORA: Fraternidade Fabiano de Cristo.

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