sábado, 31 de agosto de 2013

Ter Compaixão pela Humanidade

Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Verde (Estação Inverno - Festa das Sementes) - A cor litúrgica verde simboliza a esperança em um mundo melhor, conjugado pelas obras da nossa fé com o dinamismo da natureza criada por Deus, que faz germinar as sementes e desenvolver o viço dos seres vivos.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.



Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 40ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 01/09/2013 - I Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão pela Humanidade.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.

* * * * *

Aleluia!
Louvai ao Senhor do alto céus, louvai-o nas alturas.
Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas legiões celestes.
Louvai-o, sol e lua;
louvai-o, todas as estrelas luzentes.
Salmo 148: 1,2,3.

Na mão do Senhor está a alma de todo ser vivente
e o espírito de todo o gênero humano.
Jó 12: 10.

Concluímos o período de exercício do espírito missionário e começamos hoje (01/09/2013) o período das atitudes íntimas e pessoais de cada um de nós, de termos compaixão por todas as criaturas de Deus. O Hemerológio Cristão recomenda no seu Diretório para esses doze domingos, antes de terminar o ano litúrgico, que assumamos a atitude de compaixão por todas as criaturas de Deus, e isto é feito tendo consciência de que cada uma dos temas de cada semana, são alvos dos exercícios das Hierarquias Espirituais que cooperam com os Planos de Governo do Mundo, estabelecido por Deus.

Neste I Domingo da Compaixão o nosso alvo é ter compaixão por toda a humanidade, lembrando que esse é um exercício ministerial de Melquisedeque, o santo agênere, de elevada hierarquia, que foi o grande preceptor da humanidade no seu desenvolvimento, até chegar a condição de seres morais, que pudessem fazer escolhas racionais entre o bem e o mal, quando então, aqui se encarnou o próprio Cristo Filho de Deus, na Pessoa de Jesus de Nazaré. Hoje, que Jesus Cristo, o Filho de Deus humanado, já consumou a obra da redenção universal, continua sendo tarefa do Venerável Melquisedeque, assistir as Confrarias terrestres e espirituais, que se comprometem e dedicam a construir na terra o abençoado Reino de Deus. Melquisedeque, tanto antes como agora, é auxiliado por uma plêiade de criaturas angelicais que se constituem em equipes atuando em favor da humanidade.

Jesus de Nazaré também exercitou a sua compaixão pelo povo humano; narra Mateus 15: 32-38, como segue:

Jesus disse a seus discípulos: Tenho compaixão desta gente, porque ha três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho.
Mas os discípulos lhe disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão?
Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete e alguns peixinhos.
Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão, tomou os sete pães e os peixes, e, dando graças, partiu, e deu aos discípulos, e estes, ao povo.
Todos comeram e se fartaram: e do que sobejou, recolheram sete cestos cheios.
Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.

Meus caros irmãos e minhas caras irmãs! Não estamos neste episódio evocando dos irmãos e irmãs, a resolução do problema da fome dos povos de nossos dias, embora seja esta uma atitude boa, quando feita em espírito e verdade; o que estamos evocando aqui, é fazer desabrochar e então cultivar este espírito compassivo, este sentimento de generosidade, e transformá-lo em atitude, atitude que mobiliza o coração e a vontade do eclesiano na direção de algum alvo definido, no caso presente todas as criaturas de Deus, o que proporemos de modo detalhado a cada domingo, a começar pelo domingo de hoje, quando o nosso alvo é a humanidade inteira. Não devemos ter compaixão apenas pelas almas, no sentido apenas do sopro divino, mas no ser humano por inteiro, com sua carências e idiossincrasias. Devemos imitar o coração misericordioso de Jesus Cristo, do fundo de nosso coração, com toda a nossa alma.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
           Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
            Catolicismo Evangélico Salomonita
              Visite o site: www.icai-ts.org.br
                 felismarmanoel@gmail.com



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