Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diretório
de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)
Cores
Litúrgicas:
1
- Verde (Estação Inverno - Festa das Sementes) - A cor litúrgica
verde
simboliza a esperança em um mundo melhor, conjugado pelas obras da
nossa fé com o dinamismo da natureza criada por Deus, que faz
germinar as sementes e desenvolver o viço dos seres vivos.
2
- Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3
- Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a
Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Atualização
dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II
Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia
-
A
pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus,
anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção
humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o
Mistério da Comunhão dos Santos.
O
ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo
Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.
Espiritualidade
Litúrgica
III
Tempo - Dinâmica
da Martiría Eclesial Cristã - Período da Dinâmica Missionária
da Igreja
34ª
Semana do Ano Eclesial - 21/07/2013 - VII Domingo Missionário.
===>
Reflexão e aplicação dos ensinamentos de Jesus Cristo no mundo por
aqueles que têm a Igreja Interna, Espiritual, construída em suas
vidas.
===>
Seja Missionário na Ambiência das Nações do Mundo.
===>
Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal
da terra (enquanto praticantes das virtudes) e a luz do mundo (pelo
anúncio e a vivência nas verdades do evangelho).
===>
Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo de Cristo, a Comunhão
de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no
amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as
verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.
*
* * * *
Feliz
a nação cujo Deus é o Senhor,
e
o povo que ele escolheu
para
sua herança.
Salmo
33: 12
Estamos
na 34ª semana do ano eclesial 1986, vivenciando as propostas
litúrgicas e pastorais do Catolicismo Salomonita para o VII domingo
missionário (21/07/2013), quando o Hemerológio Cristão nos aponta
a tarefa e exercício de sermos missionários na ambiência das
nações do mundo.
Evocar
o conceito de nação no contexto bíblico, nos impõe em primeiro
lugar, a vinculação com a idéia de unidade cultural, muito embora
haja também a presença de um sentido de governo e liderança, para
a manutenção dessa unidade cultural nacional. Assim, essa idéia de
nação cultural, é perfeitamente compatível com a multiplicidade
de denominações, através das quais a Igreja de Cristo vivencia a
diversidade idiodóxica, cultural, ideológica, mas na unidade das
doutrinas com ensinamentos consistentes nos evangelhos canônicos do
Novo Testamento.
O
Profeta Daniel, cerca de 400 anos antes de Cristo, movido pelo
Espírito Santo, levantou a sua voz apontando esse tempo de Cristo,
ao qual podemos e devemos fazer parte, nos colocando como verdadeiros
discípulos e missionários construtores desse Reino do Céu
consumado pela salvação oferecida por Jesus Cristo, o Filho do
Homem e Filho de Deus:
"Foi-lhe
dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e
homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio
eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.
Daniel
7: 14.
Jesus
Cristo Ressuscitado ao explicar as Escrituras aos Apóstolos, diz ser
nossa tarefa como seus discípulos e ministros, de "em seu
nome pregar o arrependimento para a remissão de pecados a todas
nações, começando desde Jerusalém".
Lucas
24: 47.
Ser
missionário na ambiência de uma nação pressupõe o processo de
inculturação nos saberes e valores dessa nação, pelo que através
do diálogo alteritário com esse outro diferente, nos mostrarmos
como somos e acolhermos o conhecimento dele diferente, de modo
igualitário e ordeiro visando o bem de todos nós. A inculturação
exige de cada um de nós a autenticidade e fidelidade aos nossos
valores como instrumentalidade de convivência, em humildade e sem
jactância e ufanismo, mas com abertura a autenticidade aos valores
do outro diferente, sem menosprezo e com respeito axiológico, também
visando o bem de todos nós. É nesse contexto de testemunho e
exemplos de vida que vamos expor, dar a conhecer, pregar a proposta
de Jesus Cristo do arrependimento para a remissão de pecados; é
nesse contexto que vamos testemunhar os ensinamentos evangélicos de
Jesus Cristo, recomendando sempre tal situação ao Espírito Santo
em nossas preces e orações.
É
preciso que não cansemos nem desistamos dos nossos propósitos,
orando, falando do amor de Deus, exortando ao arrependimento na
presença do pecado, expondo os ensinamentos do evangelho através
das nossas condutas, das nossas ações e das nossas palavras,
buscando a convivência com o outro no amor divino, sem "visão"
de menos valia do outro diferente - pois só Deus é o Juiz. É
preciso alimentar a fé e a esperança, em autenticidade de vida
exemplar como testemunho e em oração e comunhão com a Trindade
Divina. É assim que veremos um dia, o evangelho de Jesus Cristo
brotar nessas almas e corações, e de modo muito melhor quando se
manifestar nos coloridos da sua própria cultura nacional. É preciso
que abandonemos a predominante idéia errônea, de que só se é
correto quando estiver exatamente como em nossa cultura nacional,
pois a unidade em Cristo se faz nos seus ensinamentos evangélicos
universais que subsistirão na diversidade das diferentes nações
culturais que se juntarão no Reino Eterno de Jesus Cristo.
Aqui
se inserem dois aspectos da atualidade para os quais precisamos
discernimento: o sincretismo e o "ecumenismo".
Pelo
sincretismo tende-se a considerar como se fossem a mesma coisa,
certos aspectos de enunciados axiológicos que são contraditórios,
generalizando o que deveria ser relativizado. É preciso não ter
medo da relativização e reconhecer a utilidade de certas práticas
culturais diferentes, mas que também constroem a verdadeira
estrutura de uma pessoa e a autêntica cidadania que geram a
solidariedade e o bem comum.
Pelo
ecumenismo, principalmente após o chamado Concílio Vaticano II,
subverteu-se o conceito da palavra a nível das comunidades
praticantes das religiões e confunde-se o ecumenismo, ora com a
política de boa vizinhança - quando as diferentes crenças
religiosas colaboram uma com a outra; ora com a união orgânica,
quando uma organização religiosa menor desaparece mergulhada na
identidade de outra mais expressiva socialmente - e aí não há
ecumenismo, pois quando este existe "ouve-se a voz dos
diferentes de qualquer canto da terra". Ecumenismo valioso e bem
mais significativo, surgiu nos meios da Igreja da Reforma, que
culminou na existência do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs ainda
hoje atuante, do qual fazem parte os cristãos de boa vontade, com
exclusão de quem só busca hegemonia sobre outros. É preciso lembrar que
ecumenismo verdadeiro pressupõe o diálogo alteritário, para se
expor com autenticidade e para se abrir ao outro com a mesma
autenticidade; a unidade nos ensinamentos de Jesus Cristo serão
consensualmente reconhecidos, praticados e defendidos, sem que se
perca a autenticidade dos diferentes carismas que compõem as
identidades confessionais que formarão a diversidade. Uma Igreja
Cristã, autenticamente ecumênica manifestará a unidade cristã
doutrinária na diversidade dos carismas axiológicos e culturais das
suas múltiplas denominações religiosas.
Meus
irmãos e minhas irmãs! Qual é a sua posição no contexto exposto?
Será que você se adequa a ser missionário na ambiência das
nações? O futuro de paz e solidariedade do Reino de Deus pressupõe
a mudança da ordem atual, tão corrompida, interesseira e cruel.
Isto exige mudança, conversão, arrependimento para a remissão de
pecados. Jesus Cristo nos deu essa ordenança. Vamos cumpri-la com a
ajuda do Espírito Santo.
Que
o Deus Triúno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo.
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo
Evangélico Salomonita
Visite
o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com
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