domingo, 16 de março de 2014

Jesus É Provado no Deserto.

II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.

I - Tempo da Metanoia e Catarse Penitencial

Conversão pessoal e preparação para entronizar o Cristo de Deus em sua vida, durante a caminhada aqui no mundo, para retornar então à Pátria Celestial.

16/03/2014 - 16ª Semana do Ano Eclesial 1987

III Domingo das Cinzas
Jesus é provado no deserto
===> Retiro, Jejum e Oração


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Espiritualidade Litúrgica

Têmporas estacionais de outono - Festa dos Frutos
Retiros de reflexão, recolhimento, ordenações sacras, tomada de posições, discipulado cristão.
Gratidão das Igrejas Locais pelos bens do tempo e da vida.

Cores Litúrgicas:
1 - Amarelo - Simbolizando a confiança nos frutos da terra e a fé na construção de um mundo melhor na terra, de acordo com o evangelho de Jesus de Nazaré.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.


Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

Estamos na 16ª semana do ano eclesial 1987, no 3º domingo das cinzas (16/03/2014), constituindo esse o tempo penitencial da Igreja Cristã. Alguns clérigos dizem "tempo da quaresma"; mas esta é uma denominação usada pela Igreja Romana. O uso correto no catolicismo salomonita é "tempo de penitência", e não são quarenta dias e sim sete semanas antes da páscoa.

Infelizmente, o "mundo" vem penetrando paulatinamente em certos setores da igreja; a estratégia da quaresma é um "arranjo" mundano para acabar com os exercícios espirituais da "septuagésima", que a maioria dos clérigos já nem sabe o que significa. Temos uma pleiade de embatinados fazendo uma "pantomima" de clérigos romanos, mas que nem sabem com profundidade o que estão fazendo; só a misericórdia de Deus para entender e conviver com isto. Temo muito pela prestação de contas diante do Trono da Graça.

Neste terceiro domingo estamos refletindo sobre as provações a que Jesus foi submetido no deserto, logo após o seu batismo; é proposto para nós vivenciarmos o retiro espiritual, praticarmos o jejum e a oração, tanto em nossos templos, como no seio das famílias em nossos lares.

Para praticarmos o espírito de deserto, é preciso que pratiquemos a experiência da solidão, da sensação de desamparo, de abandono, de perda, mas cultivando a certeza de nosso refúgio no Absoluto, no Único Uno, no Eterno Vivente Universal; para praticarmos o jejum, devemos ser comedidos, tendo a noção das coisas devidas, para atender o nosso ego apenas no essencial, sabendo que devemos reforçar o nosso Self Filho de Deus, estreitando a nossa comunhão com o Divino Cristo revelado em Jesus de Nazaré; para praticarmos a oração, é preciso que nos concentremos em Deus em adoração, com amor e profunda reverência, para evocar o acampamento dos seus anjos ao nosso redor, nos protegendo de todo o mal e desabrochando o nosso coração e sentimentos em sua Santa Presença. Trata-se de um exercício verdadeiro, solitário, acontecendo em uníssono, entre cada um de nós e Deus, como uma Instância Suprema, Onisciente, Oninteligente, Onipresente, Onipotente, como Fonte de todo o bem, da vida e da santidade. Tudo isto deve ser vivenciado, nos templos e nos lares, na vida em família.

Em toda a ICAI-TS como dever e nas comunidades do Rio de Janeiro de fato, tanto no Mosteiro Compaixão Sagrada, quanto nas Fraternidades, estaremos vivenciando também as Têmporas Estacionais de Outono, a festa dos frutos, o término de um ciclo da terra em torno do sol e o reinício de outro ciclo, para novamente criar para nós que vivemos aqui no planeta terra, as condições ideais para a nossa sobrevivência. Devemos agradecer a Deus por esta providência e zelarmos pela nossa pastoral ecológica, não poluindo o planeta nossa casa, amando todas as criaturas de Deus como irmãos de origem.

Na quinta, sexta-feira e no sábado os Mosteiros e as Fraternidades estarão reunidos em congregação para os Oficios de Têmporas, comemorando a Festa dos Frutos e estaremos festejando também o inicio do Ano Cósmico, que ocorre com a entrada do sol no signo de aries. O Hemerológio Cristão considera esta festa como o Arkê-Odos, o inicio da rota da terra em torno do sol.

Meditemos no trabalhos dos astros, ou outras criaturas de Deus, que ao cumprirem as funções para as quais foram criados, oferecem condições melhores para a manifestação da vida e bem estar dos que aqui vivem. Porque será que os seres humanos não agem também assim? Cumprindo sempre a finalidade para as quais fomos criados? Devotemos amor e respeito por todas as criaturas de Deus e procuremos ser mordomos responsáveis pela nossa casa planeta terra.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com




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