Catolicismo
Apostólico Salomonita
Camara
Eclesial Uniata Cristã
CEUC
I
- União Ecumênica Intra-Eclesial
1.1
- Dizia Dom Salomão Ferraz em 1941, por ocasião do 119º
aniversário da Independência do Brasil, em sua conferência
intitulada "Maioridade
Nacional, Civil e Religiosa":
"
... É preciso lembrar que o Reino de Deus, impetrado na Oração
Dominical, e que é missão da Igreja implantar no mundo, consta dos
seguintes elementos essenciais:
a)
- É o regime da fé – fé absoluta em Deus, fé nos seres humanos,
fé na finalidade transcendente dos humanos, como individuo e como
espécie.
b)
- É o regime da verdade.
c)
- É o regime da justiça social.
d)
- É o regime dos seres humanos livres e dos povos livres, e da
única ordem social compatível com a dignidade da natureza humana
restaurada:
“Ouve,
ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um Só."
Foi
com base nessa idéia que Dom Salomão idealizou o Unionismo Cristão
que ora estamos retomando através da Câmara
Eclesial Uniata Cristã-CEUC,
tanto para o Ecumenismo Intra-eclesial através de nossos Diretórios
de Espiritualidades Diversas, quanto para o Ecumenismo Inter-eclesial
com participações colaborativas, diálogos e políticas de promoção
humana junto a outras denominações cristãs.
Conforme
expressou Dom Salomão Ferraz no passado, nós hoje no Brasil,
estamos definindo um caminho a seguir, adotando os seguintes passos
de nossa consolidação em torno de Cristo:
1.2
- Declaramos, francamente, sem equívocos, a nossa maioridade
espiritual e consagramos uma FIRME UNIÃO EM CRISTO, constituídos
por diversas comunidades eclesiais, com diferentes vivências
espirituais no seio de nossa amada ICAI-TS, o nosso amado CATOLICISMO
APOSTÓLICO SALOMONITA, confessando os termos dos chamados Credos
Ecumênicos tradicionais dos cristãos antes das divisões da Igreja
Cristã Una, Católica e Apostólica, adotando os seguintes
distintivos:
a)
- O culto, os sacramentos e todos os nossos atos religiosos
celebrados em língua nacional, pois uma religião viva requer, para
sua devida expressão, o veículo de uma língua viva.
b)
- O clero deverá ser vinculado à Pátria, constituído por cidadãos
brasileiros, e não por indivíduos com votos de vassalagem a
qualquer instituição política, com sede no estrangeiro.
c)
- O clero deverá ser integrado na vida nacional mediante a família,
que a qualquer clérigo assiste o direito, humano e divino, de
constituir, segundo o exemplo e o espírito da Igreja primitiva.
d)
- Que haja e se mantenha relação de cordial fraternidade e
cooperação com todos os ramos da Igreja universal, no Oriente e no
Ocidente, tanto as base apostólicas históricas, como as de base na
reforma protestante, e que se perpetue com profundo respeito entre
nós, o dom do Episcopado Eclesial na Sucessão Apostólica.
e)
- Que haja um leal entendimento e colaboração com as autoridades
legitimamente constituídas do país, para o progresso geral do Povo
e da Pátria Brasileira.
f)
- Que a vida interna de nossas organizações eclesiais seja regulada
por assembléias nacionais com representação do clero e dos fiéis
do Brasil, de acordo com a Legislação Brasileira.
g)
- Que seja mantida uma instituição cristã unida, católica mas
com fundamentação nos evangelhos, livre, animada de espírito
apostólico, em condições de congraçar na unidade da fé todas as
dissidências e reduzir ao mínimo as divergências por motivo
religioso no país.
h)
- Como medida de ordem prática, fugindo dos devaneios infrutíferos,
que corporifiquemos, consolidemos e mantenhamos uma Igreja livre
no Brasil, com autonomia, independente, como as igrejas do Novo
Testamento, ignorando os arroubos de hegemonia de algumas
instituições cristãs sobre outras.
i) - Que assumamos o caminho por onde a fé nos leva, o caminho que do alto o Cruzeiro nos indica – o caminho de Deus, o caminho da vida e da paz, o caminho da Pátria renovada.
1.3
- Para consolidar essa união em torno de Cristo no seio de nossa
Instituição Eclesial, sustentando os distintivos acima expostos, a
Câmara Eclesial Uniata Cristã da ICAI-TS, para a promoção do
Ecumenismo Cristão Intra-Eclesial, organiza os seguintes Diretórios
de Espiritualidades já existentes, sem prejuízo de outras que
possam surgir:
==
Em outras oportunidades, divulgaremos o Diretório da
Letra
"d"
a)
- Diretório
de Espiritualidade Cristã Evangélica - DECE, como
núcleo acolhedor das comunidades de experiências espirituais de
devoções centradas em Cristo, com bases evangélicas, harmonizadas
com os seguintes princípios salomonitas firmados em 1902:
1º
- Ter a Bíblia Sagrada como regra de fé e de conduta, ocupando-se
da sua leitura com simplicidade e em espírito de oração,
procurando crer, ser e fazer tudo o que ela ensina;
2º
– Ter a oração como primeiro dever, na vida cristã e no
ministério, imitando Cristo e os apóstolos (Lucas 6: 12; Atos 6:
4);
3º
– Não relatar a pessoa alguma as coisas que mais impressionam ou
excitam, antes de tê-las relatadas a Cristo, em colóquio de
oração;
4º
– Não fazer qualquer coisa que excite a vaidade ou o desejo de
aplauso, a não ser naquelas coisas que são absolutamente
indispensáveis ao cumprimento do dever;
5º
– Não alegrar em qualquer bem terreno, sem reconhecer nele a
dádiva de Deus, tendo portanto um coração reconhecido e
agradecido;
6º
– Não cultivar má vontade, indisposição, ou prejuízo para com
pessoa alguma, tendo como dever supremo os olhos abertos, o coração
aberto e os lábios abertos.
III
- Regras Básicas Oriendadoras
O
Conselho Eclesial Superior - CES da ICAI-TS, visa através destas
Regras Básicas, fornecer subsídios reguladores dos nossos diversos
movimentos de espiritualidades existentes no seio de nossa Igreja,
principalmente para consolidar o perfil já existente de diferentes
comunidades e permitir uma orientação mais segura para seus Bispos
e Reitores Paroquiais.
Uma
das caraterísticas fundamentais do unionismo cristão no movimento
salomonita pré-romano, foi manter irmanados na mesma igreja
comunidades com tradições e costumes espirituais diversos, posto
que todos se inspiram no evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Além
deste ecumenismo intra-eclesial, após a malograda experiência
ecumênica com a igreja de Roma, a icai-ts reorientou também as
regras para as suas relações de ecumenismo inter-eclesial.
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz do Brasil
Dom
Roberto Garrido Padin - Bispo Diocesano de Salvador e Comissariado
Nordeste
Dom
Raimundo Augusto de Oliveira - Bispo Diocesano de Feira de Santana
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