8ª
Semana do Ano Eclesial 1987 (2013/2014)
Tempo da Formação da
Pessoa de Jesus
Reflexões sobre a
Formação da Pessoa de Jesus de Nazaré
19/12/2014 - II
Domingo Pós Epifania do Cristo A Infância do Menino
Jesus
******
Espiritualidade
Litúrgica
Cores
Litúrgicas:
1
-
Vermelho - Simboliza a coragem e a tenacidade dos cristãos na
prática do amor e da caridade para com todas as criaturas de Deus.
2
-
Cinza
-
Nos
Oficios
Penitenciais,
de
Tristeza
e/ou
Luto;
3
-
Branco
-
Substitutivo
de
todas
as
cores
e
simbolizando
a
Integralidade,
a
Alegria,
a
Pureza
e
a
Fé
Espiritual.
I
Movimento Litúrgico - Teoantropeia - Deus atua no mundo da matéria
para ajudar as suas criaturas e envia o Cristo, seu Filho Unigênito
ao mundo, para tornar-se uma pessoa humana em Jesus de Nazaré.
Reflexões
e Vivências Litúrgicas e Pastorais
O
Hemerológio Cristão propõe para nossa reflexão nesta semana, a
questão relacionada com a infância do menino Jesus. Os evangelistas
Mateus e Lucas, ambos no capítulo dois de seus relatos, registram
fatos importantes, como já temos vistos em nossas reflexões
anteriores.
A
provisão dos pais com a segurança dos seus filhos constitui um
dever em todas as culturas, pois os filhotes dos humanos, de modo
diferente dos filhotes de outros animais, nascem com grande
dependência dos cuidados dos seus pais; o ministério dos anjos de
Deus participam desta preocupação com a proteção das crianças.
Os
anjos de Deus se alegraram quando do nascimento do menino Jesus e um
pouco mais tarde, se preocuparam de avisar a José sobre as intenções
de Herodes, que queria matá-lo. Por isso José e Maria tiveram que
tomar o caminho e fugir para o Egito, local onde Herodes não tinha
exercício de poder. Não sabemos exatamente quanto tempo a família
sagrada permaneceu lá no Egito, mas o evangelho nos aponta que, o
ministério dos anjos de Deus avisaram a José quando Herodes tinha
morrido; José então retornou e foi viver em Nazaré, onde o menino
cresceu e se desenvolveu, em um ambiente familiar e cultural judaico.
Isto
é o que aprendemos e apreendemos dos evangelhos canônicos do Novo
Testamento; através dos tempos tentaram apresentar outras versões
sobre a infância de Jesus, algumas bem fantasiosas e
devocionalmente mágicas. O catolicismo popular inventou uma devoção
desviante sobre o menino Jesus, que não se sustenta à luz dos
ensinamentos dos quatro evangelhos canônicos; a infância de Jesus
se deu em uma fase normal, só existindo um Jesus filho de Maria e
José, que cresceu e se desenvolveu, tornando-se o adulto conhecido
como Jesus de Nazaré. São invenções interpretativas dos
humanos, as estórias diversas que envolvem Jesus menino: tipos
"Menino Jesus de Praga", "Menino Jesus de São
Cristovão", "Menino Jesus de Santo Antônio", e
outras semelhantes; tais versões não são ensinadas pelo evangelho
de Jesus de Nazaré que se revelou como o Filho de Deus, a quem Deus
Vivo confirmou ressuscitando-o dos mortos ao terceiro dia após sua
morte.
Nós
Católicos Salomonitas, não temos o direito de desviar as lições
sobre o aprendizado da infância de Jesus, para o aspecto devocional,
até porque a infância dele foi apenas uma fase, tornando-se adulto
como os demais, tendo consumado o processo de nossa redenção; o que
devemos é refletir sobre as oportunidades que a infância de
qualquer criança oferece para os pais cuidarem da sua formação
para a vida adulta, pois a sabedoria antiga nos exorta a "ensinar
a criança a trilhar o caminho do bem, para que, quando ela se tornar
adulta não se desviar dele" (Livro de Provérbios).
Esforcem
meus irmãos e minhas irmãs, para se envolverem em devoções
verdadeiras sobre Jesus Cristo, e não sobre essas coisas fantasiosas
criadas pelos seres humanos e espíritos levianos, que desviam os
cristãos dos verdadeiros ensinamentos do Filho de Deus encarnado.
Que
o
Deus
Tri-uno
abençoe
a
todos,
em
o
nome
do
Pai,
e
do
Filho,
e
do
Espírito
Santo.
Dom
Felismar
Manoel
-
Bispo
Primaz
Catolicismo
Evangélico
Salomonita
Visite
o
site:
www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com
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