terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Diretório de Espiritualidade Cristã de Tradição Oriental - DECTO


Catolicismo Apostólico Salomonita
Camara Eclesial Uniata Cristã
CEUC
I - União Ecumênica Intra-Eclesial
1.1 - Dizia Dom Salomão Ferraz em 1941, por ocasião do 119º aniversário da Independência do Brasil, em sua conferência intitulada "Maioridade Nacional, Civil e Religiosa":
" ... É preciso lembrar que o Reino de Deus, impetrado na Oração Dominical, e que é missão da Igreja implantar no mundo, consta dos seguintes elementos essenciais:
a) - É o regime da fé – fé absoluta em Deus, fé nos seres humanos, fé na finalidade transcendente dos humanos, como individuo e como espécie.
b) - É o regime da verdade.
c) - É o regime da justiça social.
d) - É o regime dos seres humanos livres e dos povos livres, e da única ordem social compatível com a dignidade da natureza humana restaurada:
Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um Só."

Foi com base nessa idéia que Dom Salomão idealizou o Unionismo Cristão que ora estamos retomando através da Câmara Eclesial Uniata Cristã-CEUC, tanto para o Ecumenismo Intra-eclesial através de nossos Diretórios de Espiritualidades Diversas, quanto para o Ecumenismo Inter-eclesial com participações colaborativas, diálogos e políticas de promoção humana junto a outras denominações cristãs.
Conforme expressou Dom Salomão Ferraz no passado, nós hoje no Brasil, estamos definindo um caminho a seguir, adotando os seguintes passos de nossa consolidação em torno de Cristo:

1.2 - Declaramos, francamente, sem equívocos, a nossa maioridade espiritual e consagramos uma FIRME UNIÃO EM CRISTO, constituídos por diversas comunidades eclesiais, com diferentes vivências espirituais no seio de nossa amada ICAI-TS, o nosso amado CATOLICISMO APOSTÓLICO SALOMONITA, confessando os termos dos chamados Credos Ecumênicos tradicionais dos cristãos antes das divisões da Igreja Cristã Una, Católica e Apostólica, adotando os seguintes distintivos:

a) - O culto, os sacramentos e todos os nossos atos religiosos celebrados em língua nacional, pois uma religião viva requer, para sua devida expressão, o veículo de uma língua viva.

b) - O clero deverá ser vinculado à Pátria, constituído por cidadãos brasileiros, e não por indivíduos com votos de vassalagem a qualquer instituição política, com sede no estrangeiro.

c) - O clero deverá ser integrado na vida nacional mediante a família, que a qualquer clérigo assiste o direito, humano e divino, de constituir, segundo o exemplo e o espírito da Igreja primitiva.

d) - Que haja e se mantenha relação de cordial fraternidade e cooperação com todos os ramos da Igreja universal, no Oriente e no Ocidente, tanto as base apostólicas históricas, como as de base na reforma protestante, e que se perpetue com profundo respeito entre nós, o dom do Episcopado Eclesial na Sucessão Apostólica.

e) - Que haja um leal entendimento e colaboração com as autoridades legitimamente constituídas do país, para o progresso geral do Povo e da Pátria Brasileira.
f) - Que a vida interna de nossas organizações eclesiais seja regulada por assembléias nacionais com representação do clero e dos fiéis do Brasil, de acordo com a Legislação Brasileira.

g) - Que seja mantida uma instituição cristã unida, católica mas com fundamentação nos evangelhos, livre, animada de espírito apostólico, em condições de congraçar na unidade da fé todas as dissidências e reduzir ao mínimo as divergências por motivo religioso no país.

h) - Como medida de ordem prática, fugindo dos devaneios infrutíferos, que corporifiquemos, consolidemos e mantenhamos uma Igreja livre no Brasil, com autonomia, independente, como as igrejas do Novo 

Testamento, ignorando os arroubos de hegemonia de algumas instituições cristãs sobre outras.

i) - Que assumamos o caminho por onde a fé nos leva, o caminho que do alto o Cruzeiro nos indica – o caminho de Deus, o caminho da vida e da paz, o caminho da Pátria renovada.

1.3 - Para consolidar essa união em torno de Cristo no seio de nossa Instituição Eclesial, sustentando os distintivos acima expostos, a Câmara Eclesial Uniata Cristã da ICAI-TS, para a promoção do Ecumenismo Cristão Intra-Eclesial, organiza os seguintes Diretórios de Espiritualidades já existentes, sem prejuízo de outras que possam surgir:

d) Diretório de Espiritualidade Cristã de Tradição Oriental - 

DECTO, como núcleo acolhedor das comunidades de experiências espirituais de devoções originadas do cristianismo primitivo e de ritos católicos orientais, harmonizados com os seguintes princípios.

1 - A espiritualidade das Igrejas Cristãs Orientais se fundamentam em uma forte valorização da Liturgia, das Sagradas Escrituras, dos Santos Mistérios e da Santa Tradição, não podendo as instituições do ocidente menosprezar estes atributos, quando adotam a prática da espiritualidade cristã oriental, embora vivendo no ocidente.

2 - É preciso discernimento para respeitar a tradição canônica e os santos ícones, não como fetiches cultuais, mas como recursos para expressar na arte sagrada a divulgação da vida e valores do mistério de Deus, ou da vida dos seus servos, como fontes de reflexões espirituais.

3 - É preciso cuidadoso zelo espiritual para não reduzir a Sagrada Liturgia a atos de políticas sociais e de desagravos, como ocorrem costumeiramente no ocidente. A ministração dos Santos Mistérios é também uma liturgia de adoração à Santa Una e Indivisa Trindade.

4 - É preciso cuidadoso discernimento para não desvirtuar o culto da Theotocos dos cristãos orientais, como o santo útero que gerou a manifestação humana de Deus, e não do modo popular do ocidente, que considera que a Virgem Maria é a mãe de Deus, como a fonte da qual Deus passou a existir

5 - É preciso cuidado para não subverter o mistério da eucaristia, transformando-o em coisa que se separa, se guarda, se expõe, se exibe em ruas e praças, como objeto coisificado de adoração.

6 - É preciso disciplina e fidelidade aos Ritos Orientais e desenvolvê-los dentro dos princípios que os produziram, os regem e de acordo com as finalidades para as quais os mesmos foram elaborados.

II - Convivência Ecumênica Inter-Eclesial
2.1 - O comportamento ecumênico entre igrejas cristãs visa orientar as convivências entre irmãos de instituições diferentes, as participações colaborativas, os diálogos inter-religiosos e as políticas de promoção humana comum em favor do povo, junto a outras denominações cristãs.
2.2 - A experiência ecumênica do Catolicismo Apostólico Salomonita junto a Igreja Romano-Papal, na década de 1960, foi frustrante, decepcionante, levando a descrença e falta de confiança nas "falas" das autoridades daquela Igreja, pelo descumprimento de protocolos verbais assumidos e total desinteresse pastoral pela situação espiritual dos fiéis e clero existente além do Reverendíssimo Bispo Salomão Ferraz, pois só este foi contemplado. Contentou-se aquele Patriarcado de Roma, em apenas desarticular o Pastorado de Dom Salomão Ferraz junto à grei da Igreja Católica Livre no Brasil e criou-se impedimento para o acolhimento das congregações do povo de Deus por ele pastoreada. Em virtude deste fato, a ICAI-TS com o seu Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita, adotou como critérios para orientar as convivências ecumênicas inter-eclesiais, os seguintes princípios:
a) – Buscar a orientação do Espírito Santo através das orações individual ou congregacional, a nível institucional, ou de participação interdenominacional.
b) – Conhecer com segurança os valores e os carismas próprios de nossas comunidades e da nossa denominação e sermos pró ativos e zelosos em defendê-los.
c) – Procurar conhecer os valores e os carismas das outras comunidades e suas denominações e respeitá-los com alteridade.
d) – Não concordar que falem inverdades sobre nossas comunidades ou denominação e nem falarmos sobre as outras comunidades ou denominações o que não sabemos ser verdadeiros sobre elas.
e) – Promover sempre que possível, na caridade e amor cristão, o conhecimento de nossas semelhanças, evitando sempre as discussões sem propósito sobre as nossas diferenças.
f) – Participar de trabalhos interdenominacionais que promovam o ser humano, que cultivem a paz, que promovam o bem social, que proteja o planeta e a vida, que discutam com respeito e real desejo de conhecer verdadeiramente nossos pontos de idiodoxia e crenças básicas, e que contribuam para a maior glória de Deus.
g) - Igualmente participar de trabalhos interdenominacionais que em verdade busquem conhecer as crenças, doutrinas e pontos de vista de outras denominações religiosas, contribuindo para a maior glória de Deus e uma vida mais solidária e harmoniosa no planeta em que vivemos.

III - Regras Básicas Orientadoras
O Conselho Eclesial Superior - CES da ICAI-TS, visa através destas Regras Básicas, fornecer subsídios reguladores dos nossos diversos movimentos de espiritualidades existentes no seio de nossa Igreja, principalmente para consolidar o perfil já existente de diferentes comunidades e permitir uma orientação mais segura para seus Bispos e Reitores Paroquiais.
Uma das caraterísticas fundamentais do unionismo cristão no movimento salomonita pré-romano, foi manter irmanados na mesma igreja comunidades com tradições e costumes espirituais diversos, posto que todos se inspiram no evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Além deste ecumenismo intra-eclesial, após a malograda experiência ecumênica com a igreja de Roma, a icai-ts reorientou também as regras para as suas relações de ecumenismo inter-eclesial.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz do Brasil
Dom Roberto Garrido Padin - Bispo Diocesano de Salvador e Comissariado Nordeste
Dom Raimundo Augusto de Oliveira - Bispo Diocesano de Feira de Santana





sábado, 25 de janeiro de 2014

A Educação Doméstica do Menino Jesus



9ª Semana do Ano Eclesial 1987 (2013/2014)

Tempo da Formação da Pessoa de Jesus
Reflexões sobre a Formação da Pessoa de Jesus de Nazaré

26/01/2014 - III Domingo Pós Epifania do Cristo A Educação Doméstica do Menino Jesus


******

Espiritualidade Litúrgica

Cores Litúrgicas:
1 - Vermelho - Simboliza a coragem e a tenacidade dos cristãos na prática do amor e da caridade para com todas as criaturas de Deus.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

I Movimento Litúrgico - Teoantropeia - Deus atua no mundo da matéria para ajudar as suas criaturas e envia o Cristo, seu Filho Unigênito ao mundo, para tornar-se uma pessoa humana em Jesus de Nazaré.


Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais



Estamos no terceiro domingo pós Epifania do Cristo de Deus (26/01/2014), quando o Hemerológio Cristão nos propõe refletir sobre a Educação Doméstica do Menino Jesus.

O processo doméstico de educação do menino Jesus, em realidade começou, logo que a virgem Maria soube ser a escolhida para gestar a humanidade de Jesus, que seria o Cristo de Deus: a sua aceitação da maternidade, o seu pensar carinhoso sobre a criança que estava se desenvolvendo em seu útero, o seu desejo de empenhar-se para cuidar da criança da melhor maneira possível; tudo isto agregou elementos para a primeira fase da educação doméstica do seu primogênito, contribuindo para a formação da consciência matricial da criança.

O ministério dos anjos se fez muito presente nos primeiros meses do nascimento do menino Jesus, orientando os pais dos riscos que a criança corria, por causa daqueles que queria matá-lo, razão do deslocamento da família para o Egito e o seu retorno para Nazaré, quando cessado os riscos de morte do menino.

Os evangelistas Mateus e Lucas, ambos no capítulo dois de seus evangelhos, narram como se deu a volta do Egito e resume o episódio da sua educação em Nazaré, dizendo que ele crescia em sabedoria e em graça diante de Deus. Outros documentos históricos narram que esta educação doméstica se deu no Lar de Nazaré, em companhia dos pais, dos irmãos, dos parentes e da vizinhança.

Esse processo educacional na infância é extremamente importante para a vida futura do adulto, pois é aí que ocorrerão os processos de endoculturação e socialização primária, significativos para a construção da identidade futura. Toda criança ao nascer traz elementos potenciais de herança espiritual dos céus e biológica dos seus pais, que serão manifestas como temperamento biopsíquico; este deverá ser orientado pela construção do caráter, consequente da ação dos pais e das influências ambientais e socioculturais; este conjunto de fatores se manifestarão em forma de personalidade na adolescência e fase adulta.

A educação doméstica de qualquer criança é fundamental para o adulto que se deseja na sociedade, tanto familiar, quanto civil. A fase de zero a seis anos é o "tempo ouro" para a formação dos traços do caráter; a fase escolar é fundamental para assimilação dos valores familiares, socioculturais e cívicos; a fase da adolescência é fundamental para que a criança se defina como sujeito singular, portador de subjetividades que oferecem o colorido da sociedade humana. Assim, a educação doméstica se reveste de capital importância para o tipo de humanidade que desejamos ter, não podendo tal tarefa dos pais ser delegadas somente aos cuidadores, creches, pré-escolas e o mundo. Se somos capazes de transar e fazer filhos, É EXTREMAMENTE IMPORTANTE QUE TAMBÉM SEJAMOS CAPAZES DE EDUCAR CONSCIENTEMENTE NOSSOS FILHOS. A vida cobrará de nós as falhas cometidas no cumprimento destas tarefas.

Meus irmãos e minhas irmãs! Assumamos as nossas funções de educadores de nossa descendência. Peçamos aos nossos Pastores, Presbíteros, Padres ou Reitores de Paróquias, que instituam nas comunidades cursos que cuidem de nos preparar para sermos pais responsáveis, pois de modo geral, todos botamos filhos no mundo mas não cuidamos de preparar pela educação o tipo de adulto que desejamos que eles sejam.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com








terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Diretório de Espiritualidade Cristã Evangélica - DECE



Catolicismo Apostólico Salomonita
Camara Eclesial Uniata Cristã
CEUC
I - União Ecumênica Intra-Eclesial

1.1 - Dizia Dom Salomão Ferraz em 1941, por ocasião do 119º aniversário da Independência do Brasil, em sua conferência intitulada "Maioridade Nacional, Civil e Religiosa":
" ... É preciso lembrar que o Reino de Deus, impetrado na Oração Dominical, e que é missão da Igreja implantar no mundo, consta dos seguintes elementos essenciais:
a) - É o regime da fé – fé absoluta em Deus, fé nos seres humanos, fé na finalidade transcendente dos humanos, como individuo e como espécie.
b) - É o regime da verdade.
c) - É o regime da justiça social.
d) - É o regime dos seres humanos livres e dos povos livres, e da única ordem social compatível com a dignidade da natureza humana restaurada:
Ouve, ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um Só."

Foi com base nessa idéia que Dom Salomão idealizou o Unionismo Cristão que ora estamos retomando através da Câmara Eclesial Uniata Cristã-CEUC, tanto para o Ecumenismo Intra-eclesial através de nossos Diretórios de Espiritualidades Diversas, quanto para o Ecumenismo Inter-eclesial com participações colaborativas, diálogos e políticas de promoção humana junto a outras denominações cristãs.

Conforme expressou Dom Salomão Ferraz no passado, nós hoje no Brasil, estamos definindo um caminho a seguir, adotando os seguintes passos de nossa consolidação em torno de Cristo:

1.2 - Declaramos, francamente, sem equívocos, a nossa maioridade espiritual e consagramos uma FIRME UNIÃO EM CRISTO, constituídos por diversas comunidades eclesiais, com diferentes vivências espirituais no seio de nossa amada ICAI-TS, o nosso amado CATOLICISMO APOSTÓLICO SALOMONITA, confessando os termos dos chamados Credos Ecumênicos tradicionais dos cristãos antes das divisões da Igreja Cristã Una, Católica e Apostólica, adotando os seguintes distintivos:
a) - O culto, os sacramentos e todos os nossos atos religiosos celebrados em língua nacional, pois uma religião viva requer, para sua devida expressão, o veículo de uma língua viva.
b) - O clero deverá ser vinculado à Pátria, constituído por cidadãos brasileiros, e não por indivíduos com votos de vassalagem a qualquer instituição política, com sede no estrangeiro.
c) - O clero deverá ser integrado na vida nacional mediante a família, que a qualquer clérigo assiste o direito, humano e divino, de constituir, segundo o exemplo e o espírito da Igreja primitiva.
d) - Que haja e se mantenha relação de cordial fraternidade e cooperação com todos os ramos da Igreja universal, no Oriente e no Ocidente, tanto as base apostólicas históricas, como as de base na reforma protestante, e que se perpetue com profundo respeito entre nós, o dom do Episcopado Eclesial na Sucessão Apostólica.
e) - Que haja um leal entendimento e colaboração com as autoridades legitimamente constituídas do país, para o progresso geral do Povo e da Pátria Brasileira.
f) - Que a vida interna de nossas organizações eclesiais seja regulada por assembléias nacionais com representação do clero e dos fiéis do Brasil, de acordo com a Legislação Brasileira.
g) - Que seja mantida uma instituição cristã unida, católica mas com fundamentação nos evangelhos, livre, animada de espírito apostólico, em condições de congraçar na unidade da fé todas as dissidências e reduzir ao mínimo as divergências por motivo religioso no país.
h) - Como medida de ordem prática, fugindo dos devaneios infrutíferos, que corporifiquemos, consolidemos e mantenhamos uma Igreja livre no Brasil, com autonomia, independente, como as igrejas do Novo Testamento, ignorando os arroubos de hegemonia de algumas instituições cristãs sobre outras.
i) - Que assumamos o caminho por onde a fé nos leva, o caminho que do alto o Cruzeiro nos indica – o caminho de Deus, o caminho da vida e da paz, o caminho da Pátria renovada.


1.3 - Para consolidar essa união em torno de Cristo no seio de nossa Instituição Eclesial, sustentando os distintivos acima expostos, a Câmara Eclesial Uniata Cristã da ICAI-TS, para a promoção do Ecumenismo Cristão Intra-Eclesial, organiza os seguintes Diretórios de Espiritualidades já existentes, sem prejuízo de outras que possam surgir:

== Em outras oportunidades, divulgaremos o Diretório da
Letra "d"

a) - Diretório de Espiritualidade Cristã Evangélica - DECE, como núcleo acolhedor das comunidades de experiências espirituais de devoções centradas em Cristo, com bases evangélicas, harmonizadas com os seguintes princípios salomonitas firmados em 1902:

1º - Ter a Bíblia Sagrada como regra de fé e de conduta, ocupando-se da sua leitura com simplicidade e em espírito de oração, procurando crer, ser e fazer tudo o que ela ensina;
2º – Ter a oração como primeiro dever, na vida cristã e no ministério, imitando Cristo e os apóstolos (Lucas 6: 12; Atos 6: 4);
3º – Não relatar a pessoa alguma as coisas que mais impressionam ou excitam, antes de tê-las relatadas a Cristo, em colóquio de oração;
4º – Não fazer qualquer coisa que excite a vaidade ou o desejo de aplauso, a não ser naquelas coisas que são absolutamente indispensáveis ao cumprimento do dever;
5º – Não alegrar em qualquer bem terreno, sem reconhecer nele a dádiva de Deus, tendo portanto um coração reconhecido e agradecido;
6º – Não cultivar má vontade, indisposição, ou prejuízo para com pessoa alguma, tendo como dever supremo os olhos abertos, o coração aberto e os lábios abertos.

III - Regras Básicas Oriendadoras

O Conselho Eclesial Superior - CES da ICAI-TS, visa através destas Regras Básicas, fornecer subsídios reguladores dos nossos diversos movimentos de espiritualidades existentes no seio de nossa Igreja, principalmente para consolidar o perfil já existente de diferentes comunidades e permitir uma orientação mais segura para seus Bispos e Reitores Paroquiais.

Uma das caraterísticas fundamentais do unionismo cristão no movimento salomonita pré-romano, foi manter irmanados na mesma igreja comunidades com tradições e costumes espirituais diversos, posto que todos se inspiram no evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Além deste ecumenismo intra-eclesial, após a malograda experiência ecumênica com a igreja de Roma, a icai-ts reorientou também as regras para as suas relações de ecumenismo inter-eclesial.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz do Brasil
Dom Roberto Garrido Padin - Bispo Diocesano de Salvador e Comissariado Nordeste
Dom Raimundo Augusto de Oliveira - Bispo Diocesano de Feira de Santana





domingo, 19 de janeiro de 2014

A Infância do Menino Jesus



8ª Semana do Ano Eclesial 1987 (2013/2014)

Tempo da Formação da Pessoa de Jesus
Reflexões sobre a Formação da Pessoa de Jesus de Nazaré

19/12/2014 - II Domingo Pós Epifania do Cristo A Infância do Menino Jesus

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Espiritualidade Litúrgica


Cores Litúrgicas:
1 - Vermelho - Simboliza a coragem e a tenacidade dos cristãos na prática do amor e da caridade para com todas as criaturas de Deus.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

I Movimento Litúrgico - Teoantropeia - Deus atua no mundo da matéria para ajudar as suas criaturas e envia o Cristo, seu Filho Unigênito ao mundo, para tornar-se uma pessoa humana em Jesus de Nazaré.

Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais


O Hemerológio Cristão propõe para nossa reflexão nesta semana, a questão relacionada com a infância do menino Jesus. Os evangelistas Mateus e Lucas, ambos no capítulo dois de seus relatos, registram fatos importantes, como já temos vistos em nossas reflexões anteriores.
A provisão dos pais com a segurança dos seus filhos constitui um dever em todas as culturas, pois os filhotes dos humanos, de modo diferente dos filhotes de outros animais, nascem com grande dependência dos cuidados dos seus pais; o ministério dos anjos de Deus participam desta preocupação com a proteção das crianças.

Os anjos de Deus se alegraram quando do nascimento do menino Jesus e um pouco mais tarde, se preocuparam de avisar a José sobre as intenções de Herodes, que queria matá-lo. Por isso José e Maria tiveram que tomar o caminho e fugir para o Egito, local onde Herodes não tinha exercício de poder. Não sabemos exatamente quanto tempo a família sagrada permaneceu lá no Egito, mas o evangelho nos aponta que, o ministério dos anjos de Deus avisaram a José quando Herodes tinha morrido; José então retornou e foi viver em Nazaré, onde o menino cresceu e se desenvolveu, em um ambiente familiar e cultural judaico.

Isto é o que aprendemos e apreendemos dos evangelhos canônicos do Novo Testamento; através dos tempos tentaram apresentar outras versões sobre a infância de Jesus, algumas bem fantasiosas e devocionalmente mágicas. O catolicismo popular inventou uma devoção desviante sobre o menino Jesus, que não se sustenta à luz dos ensinamentos dos quatro evangelhos canônicos; a infância de Jesus se deu em uma fase normal, só existindo um Jesus filho de Maria e José, que cresceu e se desenvolveu, tornando-se o adulto conhecido como Jesus de Nazaré. São invenções interpretativas dos humanos, as estórias diversas que envolvem Jesus menino: tipos "Menino Jesus de Praga", "Menino Jesus de São Cristovão", "Menino Jesus de Santo Antônio", e outras semelhantes; tais versões não são ensinadas pelo evangelho de Jesus de Nazaré que se revelou como o Filho de Deus, a quem Deus Vivo confirmou ressuscitando-o dos mortos ao terceiro dia após sua morte.

Nós Católicos Salomonitas, não temos o direito de desviar as lições sobre o aprendizado da infância de Jesus, para o aspecto devocional, até porque a infância dele foi apenas uma fase, tornando-se adulto como os demais, tendo consumado o processo de nossa redenção; o que devemos é refletir sobre as oportunidades que a infância de qualquer criança oferece para os pais cuidarem da sua formação para a vida adulta, pois a sabedoria antiga nos exorta a "ensinar a criança a trilhar o caminho do bem, para que, quando ela se tornar adulta não se desviar dele" (Livro de Provérbios).

Esforcem meus irmãos e minhas irmãs, para se envolverem em devoções verdadeiras sobre Jesus Cristo, e não sobre essas coisas fantasiosas criadas pelos seres humanos e espíritos levianos, que desviam os cristãos dos verdadeiros ensinamentos do Filho de Deus encarnado.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com




terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Parabéns aos Católicos Romanos do Rio de Janeiro!



As comunidades católicas romanas do Rio de Janeiro estão de parabéns! Seu Arcebispo, Dom Orani João Tempesta foi elevado ao Cardinalato pelo Santo Padre, o Papa Francisco, que encantou os cariocas com o seu carisma pessoal, em passado muito recente, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

A Igreja Católica Apostólica Romana é uma Igreja-Estado, Império Institucional importante e poderoso disperso pelo mundo, na qual os Cardeais exercem papel de grande responsabilidade, pois constituem os "cardines" sobre os quais giram as portas da Empresa Eclesial Romana, com grande projeção no Ocidente.

Que Deus abençoe o Ministério do Novo Cardeal nomeado! Formulo votos de que o Novo Cardeal possa colaborar, para que os poderes Estatais e Institucionais da Igreja de Roma, não sufoquem os reais interesses da parcela da Igreja de Cristo existente sob sua tutela, para que um dia se possa ter um Papa de Roma envolvido apenas no Ministério de Pedro.

Oremos para que Deus nos perdoe a todos, pelos pecados das nossas transgressões e intolerâncias mútuas, e derrame do seu Espírito Santo para que possamos estar todos acolhidos, apenas sob o báculo de Jesus Cristo, o Único Pastor Verdadeiro.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Apostólico Salomonita

felismarmanoel@gmail.com

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Provisão da Família de Jesus de Nazaré



7ª Semana do Ano Eclesial 1987 (2013/2014)

Tempo da Formação da Pessoa de Jesus
Reflexões sobre a Formação da Pessoa de Jesus de Nazaré

I Domingo Pós Epifania do Cristo (12/01/2014) A provisão da família pobre para sustentar o menino que nasceu


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Espiritualidade Litúrgica

Cores Litúrgicas:
1 - Vermelho - Simboliza a coragem e a tenacidade dos cristãos na prática do amor e da caridade para com todas as criaturas de Deus.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

I Movimento Litúrgico - Teoantropeia - Deus atua no mundo da matéria para ajudar as suas criaturas e envia o Cristo, seu Filho Unigênito ao mundo, para tornar-se uma pessoa humana em Jesus de Nazaré.



Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais


Estamos iniciando o ciclo de reflexões que se relacionam com a formação de uma pessoa, a pessoa de Jesus de Nazaré, na qual manifestou-se o Cristo de Deus.

O ser humano, enquanto pessoa, é uma construção que envolve fatores espirituais, biológicos, ambientais e socioculturais; trazemos ao nascer a herança biológica e espiritual que manifestará nosso temperamento, sobre ele formaremos o nosso caráter influenciado pelos fatores socioculturais e ambientais da educação, manifestando-nos no mundo como pessoa, dita normalmente como personalidade.

Neste primeiro domingo pós epifania (12/01/2014), estamos dedicando a nossa reflexão sobre a preocupação dos pais responsáveis em prover o essencial e necessário para a sustentação e manutenção de uma criança que nasceu; o texto dos evangelhos nos revelam que o casal Maria e José eram pobres, por isso ofertaram apenas um casal de pombos para o sacrifício quando da apresentação do menino no templo. Quando se é pobre, essas preocupações com a provisão da criança aumentam mais.

Por ocasião dessas reflexões do domingo da provisão, é comum nas comunidades do catolicismo salomonita, que a diaconia da igreja convoquem as células ou irmandades para juntos oferecer solidadriedade às famílias pobres da cercania, bem como fazer um levantamento de como estão sendo cuidadas e educadas as crianças pelas famílias, visando um esforço de esclarecimento aos pais e responsáveis, sobre a importância da educação das crianças no sentido de formar-lhes uma personalidade eticamente cristã.

O evangelho de Jesus nos fornece os ensinamentos deixados pelo Cristo de Deus, do como comportarmos em variadas circunstâncias de nossa vida; não basta sermos devocionalmente piedosos, rezadores, fazedores de romarias, procissões ou coisas do gênero; precisamos saber o que fazer na nossa vida para sermos cristãos e gozarmos da comunhão permanente com o Pai, o Filho Cristo e o Espírito Santo. Os capítulos cinco, seis e sete do evangelho de Mateus, nos apresenta uma eloquente sequência do que Cristo nos propôs. Jesus Cristo disse, que se nós realmente o amarmos, nós praticaremos os seus ensinamentos, e de que Ele, o Pai e o Espírito virá fazer morada em nós.

Podemos participar da Comunidade da Trindade Santíssima e isto começa pela nossa educação a partir da nossa infância, quando formaremos o caráter que irá nos manifestar no mundo enquanto personalidade.

O mundo e a sociedade de nossos dias tem aumentado enormemente o número de templos, denominações e igrejas ditas cristãs; mas a sociedade de nossos dias revela também, cada vez maior número de personalidades formadas no caráter de satanás, e muitos frequentadores de igrejas. Reflitam todos e ponhamos em prática o que Jesus Cristo nos ensinou. Estudem o Evangelho de Jesus Cristo e ajam de acordo com os seus ensinamentos.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
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