sábado, 6 de outubro de 2012

Ter Compaixão pelos Ecossistemas Vitais




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
46ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.
07/10/2012 - Quinta Semana da Compaixão - Ter compaixão pelos Ecossistemas Vitais.

Cores Litúrgicas:
Azul Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.



Estamos na quinta semana da compaixão (07/10/2012), quando o Hemerológio Cristão propõe, na Liturgia Sagrada, as vivências responsaveis de compaixão pelos Ecossistemas Vitais.

Para refletir sobre esta nossa tarefa, vou tomar dois momentos da narrativa do gênesis e um texto de João, evocando momentos diferentes da História de nossa Salvação.

Gênesis 2: 7, 8, 9, 15, 16, 17; 3: 22, 23... ===> 
Então, formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal...

Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden PARA O CULTIVAR E O GUARDAR. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, MAS DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL NÃO COMERÁS; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (morrerás para o estado de inocência)...

E o homem e a mulher morreram para este estado de inocência e pureza, desobedecendo a ordem de Deus e comendo do fruto da árvore do conhecimento, atingiram a dimensão racional e moral, podendo fazer escolhas entre o bem e o mal, sairam do estágio de espectadores da criação e maravilhas do poder de Deus, para o estado de atores nos cenários da vida, cocriadores com Ele das Suas maravilhas.

Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, A FIM DE LAVRAR A TERRA DE QUE FORA TOMADO.

Assim, estamos na terra, fora das condições edênicas, mas ainda com a tarefa de fazê-la frutificar e a guardá-la de todos os males que for possível fazer, para deixá-la como legado para as próximas gerações.
Não estamos sós nesta tarefa, pois Deus sendo misericordioso nos socorreu, enviando seu Filho Amado, para se tornar um de nós e nos trazer plenitude de vida (zoesia).

Afirma-nos o Evangelho de João 3: 16-21: ===> Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas que a luz; porque as suas obras eram más.

Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.
Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.

Como criaturas de Deus colocadas na terra para lavrá-la e guardá-la, e como filhos adotivos de Deus em Cristo, com a tarefa de envolver-se na construção da zoesia proposta pelo Filho Unigênito de Deus, nos encontramos em uma conjugação de responsabilidades pela manutenção dos ecossistemas vitais, pois são neles que a vida plena trazida por Jesus Cristo poderá acontecer (zoezia) e também se cumpre o nosso mordomado de guardar a terra, no qual fomos investidos por nossa origem de criação.

Nas místicas hebraicas e cristãs, baseadas na tradição oral de Moisés, conservadas ainda hoje nos Livros do Talmude, da Cabala e do Zohar, postas em prática pelas Ordens Cristãs Espiritualistas, colaboram conosco nas atividades de promoção e proteção dos Ecossistemas Vitais, Seres Espirituais de elevada hierarquia, podendo citar:
a Ordem dos Tronos - sendo os principais responsáveis perante Deus pelas formas das matérias ali presentes;
a Ordem dos Querubins - como responsáveis perante Deus pelo controle do caos e das formas de cada universo ecológico;
a Ordem das Virtudes - como principal responsável perante Deus pelos elementos químicos que em cada ecossistema formam os entes e seres ali presentes.

Como podemos perceber, nós cristãos temos o dever de cultivar atitude de compaixão, abraçamento e cultivo dos ecossistemas da terra, mantendo-os vitais e como cenários da zoezia proposta por Jesus Cristo, o Filho de Deus, a quem confessamos como o Único e Legítimo Senhor de nossas vidas, o Rei dos Céus e da Terra. 
Estamos em excelente companhia angelical para esse cuidar dos ecossistemas vitais, sendo nosso dever aqui instalar esse Reino de Zoezia Sagrada, através das operações dos humanos da terra, mais notadamente como tarefa de nós cristãos, que estamos atuando na sua messe. 
Tenhamos nosso coração, alma e espírito operativos, voltados carinhosamente para a promoção e proteção dos ecossistemas vitais como missão cristã.

Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
       Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
       Catolicismo Apostólico Salomonita
        Visite o site: www.icai-ts.org.br

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