II
Movimento (Ciclo) -
Antropotéia
- 3º Tempo - Martiria
Eclesial.
46ª
Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade,
somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período
da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de
Deus.
07/10/2012
- Quinta Semana da Compaixão - Ter compaixão pelos Ecossistemas
Vitais.
Cores
Litúrgicas:
Azul
Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo
da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.
Cinza
- Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco
- Substitutivo de todas as cores e simbolizando
a
Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Estamos
na quinta semana da compaixão (07/10/2012), quando o Hemerológio
Cristão propõe, na Liturgia Sagrada, as vivências responsaveis de
compaixão pelos Ecossistemas Vitais.
Para
refletir sobre esta nossa tarefa, vou tomar dois momentos da
narrativa do gênesis e um texto de João, evocando momentos
diferentes da História de nossa Salvação.
Gênesis
2: 7, 8, 9, 15, 16, 17; 3: 22, 23... ===>
Então, formou o Senhor
Deus o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de
vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o Senhor Deus
um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que
havia formado.
Do
solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à
vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do
jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal...
Tomou,
pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden PARA O
CULTIVAR E O GUARDAR. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda
árvore do jardim comerás livremente, MAS DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO
DO BEM E DO MAL NÃO COMERÁS; porque, no dia em que dela comeres,
certamente
morrerás (morrerás para o estado de inocência)...
E
o homem e a mulher morreram para este estado de inocência e pureza,
desobedecendo a ordem de Deus e comendo do fruto da árvore do
conhecimento, atingiram a dimensão racional e moral, podendo fazer
escolhas entre o bem e o mal, sairam do estágio de espectadores da
criação e maravilhas do poder de Deus, para o estado de atores nos
cenários da vida, cocriadores com Ele das Suas maravilhas.
Então,
disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós,
conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome
também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O Senhor
Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, A FIM DE LAVRAR A
TERRA DE QUE FORA TOMADO.
Assim,
estamos na terra, fora das condições edênicas, mas ainda com a
tarefa de fazê-la frutificar e a guardá-la de todos os males que
for possível fazer, para deixá-la como legado para as próximas
gerações.
Não
estamos sós nesta tarefa, pois Deus sendo misericordioso nos
socorreu, enviando seu Filho Amado, para se tornar um de nós e nos
trazer plenitude de vida (zoesia).
Afirma-nos
o Evangelho de João 3: 16-21: ===> Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porquanto
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas
para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem
nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado,
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
O
julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais
as trevas que a luz; porque as suas obras eram más.
Pois todo aquele
que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de
não serem arguidas as suas obras.
Quem
pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras
sejam manifestas, porque feitas em Deus.
Como
criaturas de Deus colocadas na terra para lavrá-la e guardá-la, e
como filhos adotivos de Deus em Cristo, com a tarefa de envolver-se
na construção da zoesia
proposta
pelo Filho Unigênito de Deus, nos encontramos em uma conjugação de
responsabilidades pela manutenção dos ecossistemas vitais, pois são
neles que a vida plena trazida por Jesus Cristo poderá acontecer
(zoezia)
e também se cumpre o nosso mordomado de guardar a terra, no qual
fomos investidos por nossa origem de criação.
Nas místicas
hebraicas e cristãs, baseadas na tradição oral de Moisés,
conservadas ainda hoje nos Livros do Talmude, da Cabala e do Zohar,
postas em prática pelas Ordens Cristãs Espiritualistas, colaboram
conosco nas atividades de promoção e proteção dos Ecossistemas
Vitais, Seres Espirituais de elevada hierarquia, podendo citar:
a Ordem dos
Tronos - sendo os principais responsáveis perante Deus pelas formas
das matérias ali presentes;
a Ordem dos
Querubins - como responsáveis perante Deus pelo controle do caos e
das formas de cada universo ecológico;
a Ordem das
Virtudes - como principal responsável perante Deus pelos elementos
químicos que em cada ecossistema formam os entes e seres ali
presentes.
Como
podemos perceber, nós cristãos temos o dever de cultivar atitude de
compaixão, abraçamento e cultivo dos ecossistemas da terra,
mantendo-os vitais e como cenários da zoezia
proposta por Jesus Cristo, o Filho de Deus, a quem confessamos como o
Único e Legítimo Senhor de nossas vidas, o Rei dos Céus e da
Terra.
Estamos em excelente companhia angelical para esse cuidar dos
ecossistemas vitais, sendo nosso dever aqui instalar esse Reino de
Zoezia Sagrada, através das operações dos humanos da terra, mais notadamente como
tarefa de nós cristãos, que estamos atuando na sua messe.
Tenhamos
nosso coração, alma e espírito operativos, voltados carinhosamente
para a promoção e proteção dos ecossistemas vitais como missão
cristã.
Que a benção do
Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e
com todos permaneça para sempre!
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo
Apostólico Salomonita
Visite
o site: www.icai-ts.org.br
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