domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ciclo da Antropotéia - Ascese e Espiritualização Humana



14 Semana - Inicio da Metanóia e Renascimento Cristão.

Estamos iniciando o segundo ciclo de movimento do Hemerológio Cristão, que nos traz como idéia central a manifestação do Cristo Filho de Deus em Jesus de Nazaré, anunciador e consumador da salvação e edificador da Igreja Cristã como sua Corporação Mística, constituindo a sua presença permanente no mundo até o fim dos séculos, junto ao Povo de Deus que caminha na Comunhão com Deus e os Irmãos.

Neste ciclo também haverá três tempos, cada um dedicado a tarefas e funções especiais, para a construção de nossa ascese espiritual rumo a Deidade Substancial presente na Comunidade da Trindade Divina.

Nesta 14ª semana do ano litúrgico, primeiro domingo das cinzas, estamos iniciando o primeiro tempo, dedicado a metanóia para o renascimento espiritual. Neste tempo, o nosso exercício espiritual se dedicará ao arrependimento das faltas e pecados, a conversão à nova criatura seguindo o modelo de Jesus Cristo, à busca da reforma interior.

Teremos cinco semanas, todas elas voltadas a essas práticas proponentes do renascimento espiritual a uma etapa nova, onde se busca dar vida à dimensão Cristo, este nosso potencial interior. Jesus de Nazaré, o Cristo Filho de Deus, é o modelo proposto, para isso Ele veio ao mundo.

Os evangelhos canônicos nos propõem o esforço do ministério de João Batista, como preparação para os Caminhos do Senhor. Em Mateus 3: 1-10, Marcos 1: 2-6 e Lucas 3: 1-9, somos aconselhados ao arrependimento pela pregação de João Batista.

Deus se preocupou conosco e nos propôs pelo Espírito Santo na profecia de Isaias 40: 3, o ministério de João Batista, para preparar os caminhos do Senhor, o endireitamento das suas veredas.

Temos estranhas veredas em nossos interiores, enquanto seres humanos, que se traduzem como comportamentos ostensivos, resultantes de inseguros valores morais que internalizamos para orientar nossas condutas, produzindo na sociedade de nossos dias, esse turbilhão de comportamentos humanos despidos de quaisquer coloridos de ética cristã. Enquanto cristãos que somos, estamos perdendo as nossas condições de sal da terra e de luz do mundo necessários para fazer Cristo presente no mundo de nossos dias.

Enquanto membros da Igreja e portanto Membros do Corpo Místico de Cristo, temos permitido a presença do mundo na Igreja, invertendo o processo temos mundanizado aspectos eclesiais importantes, em vez de sermos a presença da Igreja de Cristo, e portanto, o próprio Cristo no mundo. A Igreja está deixando de ser um local para a experiência com o Sagrado.

Precisamos de metanóia, precisamos de arrependimento, de confissão de culpa, de propósito de emenda, de reparação de danos, de desejos de ser uma nova criatura conforme Jesus Cristo nos propôs em seu evangelho.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, por sua encarnação e consumação do processo redentivo, tornou possivel a nossa salvação e crescimento espiritual na vida da graça mediante a nossa fé; entretanto, temos que conquistar o galardão pelas nossas práticas e testemunhos no cumprimento das diretrizes do seu santo evangelho, das propostas para a construção do seu Reino aqui na Terra.

Temos o privilégio de como membros da Corpo Místico de Cristo, fazermos parte da Comunidade da Trindade Santíssima. Jesus Cristo nos advertiu, que se o amarmos verdadeiramente seremos seus discípulos, cumpridores das suas palavras e que Ele, o Pai e o Espírito Santo virão a nós e em nós farão suas moradas.

É preciso que além da nossa fé e crença em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador nosso, sejamos também cumpridores da Palavra de Deus, conforme Ele Jesus Cristo no-la revelou.

Aproveitemos meus irmãos, esse tempo do Hemerológio Cristão, para os nossos exercicios espirituais da metanóia cristã. A metanóia exige o real desejo de mudança, deixar a velha criatura para trás, renascendo a nova criatura desejosa de alcançar uma nova estatura, à semelhança de Jesus Cristo.

Exige a disponibilidade e a vontade da conversão pela reforma interior, da revisão de vida, da confissão de pecados, da reparação de danos quando possíveis, do propósito de uma nova vida. A Palavra de Deus diz, que, se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já passaram, pois a nova criatura procura um novo modelo, semelhante a Jesus Cristo.

Aproveitemos a oportunidade, meus irmãos, e busquemos o renascimento espiritual usando os recursos que a Igreja Cristã nos oferece.

Que Deus tenha piedade de nós, nos perdôe e abençôe a todos.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz

Catolicismo Evangélico Salomonita

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A burrice dos Cristãos e o avanço dos Muçulmanos


        Texto de Alamar Régis Carvalho
           Reproduzido com sua autorização.

Referências:
Alamar Régis Carvalho - Analista de Sistemas, Escritor, AINSF Dinastia - São Paulo, SP
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Se os Muçulmanos dominarem o mundo, como está previsto, e certamente acontecerá, não será tanto por mérito deles e sim pela burrice dos Cristãos.
A burrice dos Cristãos e o avanço dos Muçulmanos
Ninguém, no mundo, faz mais mal a Jesus do que os próprios Cristãos.
Jesus alertou, repetidamente, contra a hipocrisia e os falsos profetas, e até agiu com rigor em relação a eles; mas os Cristãos fingem que não escutaram e fingem que não é com eles.
Jesus ensinou, o tempo todo, o amor ao próximo e a si mesmo. Os Cristãos não estão nem aí para isto. Divulgação dos interesses de igrejas é uma coisa, divulgação da mensagem de Jesus é outra.
O canal de televisão National Geographics apresentou uma matéria bastante interessante, que fala do gigantesco avanço do Islamismo, no mundo inteiro, em crescimento impressionante, ao mesmo tempo em que se identifica um considerável desinteresse pelo Cristianismo.
Estudos sérios e criteriosos avaliam que em 2050 a França, a Alemanha e vários outros países da Europa serão países Muçulmanos e não demorará muito para o Mundo inteiro ser dominado pelo Islamismo, inclusive o Brasil.
O pior de tudo, nesta estratégia de domínio, é que o segmento que está promovendo este avanço não é o segmento pacífico do Islamismo e sim aquele que mata, que mutila, que destrói, que estimula homens bombas e concebem a mulher como um simples objeto de uso masculino, de forma humilhante, sem direito, ao menos, de abrir a boca.
Qualquer mulher inteligente repudiaria a idéia de viver submissa e ser objeto sexual de macho, usando burca e sendo obrigada a andar de véu o dia inteiro.
O Islamismo é tão dividido como o Cristianismo.
No Cristianismo há igrejas evangélicas dignas, honestas e decentes, como há, na Igreja Católica, inúmeros padres dignos, honestos e decentes, como há no Espiritismo também instituições e gente decente. Mas no mesmo segmento Evangélico há pastores safados, descarados e sem vergonha, que todo mundo vê explicitamente o seu objetivo mercenário, como também existem padres safados, pedófilos e monstruosos na Igreja Católica, da mesma forma que existem inúmeros picaretas no meio Espírita, que promovem boicotes, sabotagens, ações criminosas por trás dos panos contra os próprios confrades, no meio Umbandista também tem gente sem vergonha que se utiliza da Umbanda para fazer o mal.
O Islamismo é igualzinho. Têm segmentos honestos e dignos, que lutam por justiça, por amor ao próximo conforme ensina o Alcorão, que se assemelha muito ao Evangelho; várias vertentes de denominações, como no Cristianismo, da mesma forma que existem elementos monstruosos que matam, que torturam, que estimulam a existência do homem bomba, que se conduz pelo ódio e pelo desejo de destruição.
Há denominações Muçulmanas cujas filosofias são também de amor ao próximo, de não violência, de respeito à crença alheia, aos direitos humanos, a igualdade entre as criaturas e todos esses valores verdadeiramente morais que conhecemos. Mas, conforme foi dito, infelizmente não é esse pequeno segmento de filosofia de amor do universo Muçulmano que tem essa obsessiva pretensão dedominar o mundo, e sim o mais terrível, que é o que mata e que destrói.
"Há sinais de que Ala garantirá vitória do Islam na Europa, sem espadas, sem armas, sem conquistas. Não precisaremos de terroristas ou bombas homicidas."
Muamad Kadafi
      Será que eles conseguirão?
Acreditam os cientistas que sim, não tanto por competência deles, mas por incompetência do chamado mundo Cristão.
Eles não estão fazendo nada que possa ser tão atraente assim para o cidadão do mundo, a ponto de fazê-lo escolher como a sua religião para seguir; os Cristãos é que, repetidamente, fazem todo tipo de besteira e prática de atos que decepcionam as pessoas.
No Brasil, por exemplo, cresce a cada dia o número de pessoas que se diz sem religião e que não pretendem ter nenhuma religião.
A decepção é cada vez mais crescente, devido aos exemplos deploráveis que se vê no dia-a-dia.
Eu conheço gente (pesquiso muito sobre religião) que foi Católica, abandonou o Catolicismo por decepções terríveis e foi ser Evangélica. Ao chegar na Igreja Evangélica deparou-se também com um mercenarismo sem tamanho, onde só se falava em dinheiro e em satanás, saiu correndo e optou pelo Espiritismo, encontrando também um Centro Espírita cheio de falsos moralismos, hipocrisias, gente falando uma coisa na tribuna e praticando outra por trás.
       Qual a conseqüência disto?
Não quero mais saber de religião nenhuma!!!!
Não estamos falando na inquisição e nem nas cruzadas
Quem estuda sabe muito bem a vergonha que foi para o Cristianismo, no mundo, os séculos de inquisição, promovido pela insanidade, irresponsabilidade, perversidade e loucura da igreja católica. Surge o Protestantismo de Lutero e Calvino, com proposta de revitalizar o Cristianismo Primitivo, ou seja, uma doutrina conforme os ensinamentos de Jesus, mas não demorou muito para João Calvino se tornar mais um assassino sanguinário, na história das religiões.
Surge a noite de São Bartolomeu, na França, quando a Igreja Católica, mais uma vez, vergonhosamente, promove uma tragédia que ficou marcada na história, com aquele massacre de Protestantes.
Na Irlanda do Norte, durante décadas, a interminável guerra entre Católicos e Protestantes, com aplicação de todos os requintes de crueldades.
Mas não é nem dessas coisas que queremos falar, porque, são coisas do passado.
Aliás, do passado nem tanto, porque nos dias de hoje ainda há muitos Católicos que afirmam, por incrível que pareça, que a inquisição foi necessária, numa clara caracterização de que alimentam os instintos assassinos e que matariam com a mesma frieza e crueldade nos dias de hoje. Da mesma forma há "evangélicos" que adoram atacar, agredir e até destruir Centros de Umbanda. Só não assassinam porque sabem que dá cadeia mesmo.
           O cristianismo atual
Também não tem Jesus como principal foco, como razão de existir, como modelo a ser seguido, como diretriz moral e como ponto de reflexão íntima. Os interesses são meramente materiais, conforme as conveniências de cada um.
A pouca vergonha está instalada em segmentos Católicos, Evangélicos, Espíritas, Umbandistas e todo mundo pode verificar.
Se Jesus fosse o foco verdadeiro do Cristianismo, jamais veríamos cristãos se digladiando por causa de denominações.
Se um Católico visse outro optando por uma Igreja Evangélica, ou vice-versa, por exemplo, teria o bom senso de dizer:
Fique em paz lá, meu irmão, porque eu tenho certeza de que lá, também, você estará sintonizado com Jesus”.
Mas não é o que acontece, na prática, embora várias pessoas, minoria mesmo, estão em nível elevado para ter comportamento assim.
Quando um crente encontra alguém na rua e sugere a conversão a Jesus, com a célebre frase “Você precisa aceitar Jesus”, na verdade não é bem Jesus que ele quer que a pessoa aceite e sim à sua igreja, exatamente a denominação que ele freqüenta.
Se, por exemplo, um crente da Igreja Universal encontra alguém para o qual sugere aceitar Jesus, esse alguém se interessa pelo papo, e pede para que ele fale um pouco mais de Jesus, dá-lhe atenção e dedica os seus ouvidos a escutá-lo, em princípio esse crente vai ficar muito alegre e dará continuidade ao processo de conversão, numa ansiedade enorme.
              Aí vem a resposta:
Ai, meu irmão, como foi bom você me falar de Jesus, puxa vida, quanto tempo eu perdi longe dele, estou disposto a aceitá-lo, hoje mesmo...”
Nessas alturas o crente dará pulos de alegria, quando, de repente...
Hoje mesmo vou começar a freqüentar a Igreja Batista que tem perto de casa”.
Será como uma ducha de água fria, tamanha a decepção.
É quando se caracteriza que a intenção não é bem vincular a pessoa a Jesus, e sim à sua denominação.
Para o crente da igreja X, que se orienta pela Bíblia, a salvação está é na sua igreja X, apenas na igreja X e não em nenhuma outra, embora siga a mesma Bíblia.
Exemplos tristes e deploráveis
Na igreja católica encontramos padres maravilhosos, mas também encontramos verdadeiras pragas e até homens monstruosos que, se pudessem, não pensariam duas vezes antes de praticar as torturas da inquisição, caso ela voltasse a ser autorizada no mundo.
Esse segmento monstruoso dos padres pedófilos é uma demonstração de que muitos não estão nem aí para Jesus, como modelo a seguir.
Há muitos padres, ainda, que se dirigem aos Evangélicos como se fossem, todos, representações do satanás, com verdadeiro repúdio. Se pudessem, queimariam todas as Igrejas Evangélicas. Da mesma forma, agem em relação a todos os Espíritas.
Que exemplo uns desgraçados desses dão ao mundo?
Outro dia, conversando com uma prima minha, Católica fervorosa e praticante da missa todos os domingos, membro assídua da igreja do seu bairro, afirmava ela que num determinado domingo estava tudo acertado para que ela e o seu marido fossem o casal incumbido de levar o cálice com o vinho e a patena com o pão, até o altar, no ritual do ofertório da missa, procedimento este que todo Católico tem muito prazer em fazer.
Naturalmente, ao amanhecer do dia, na expectativa daquele momento, ela preparou a melhor roupa, ajeitou bem o terno do marido, escolheu a gravata para ele usar, deve ter passado um pó Cashmere Bouquet na cara e colocado laquê no cabelo, até que chega a hora da missa e eles se sentam logo na frente, quando surge uma outra pessoa, também influente na igreja, para cochichar aos seus ouvidos:
Dona Lurdinha, vocês não vão mais levar o ofertório para o altar. O padre resolveu hoje entregar esta incumbência para o casal Fulano e Cicrana, que hoje vieram aqui à igreja. Vocês ficam para outro dia.”
Tratava-se de um outro casal muito rico, possuidor de fazendas e exportador de café, no Sul da Bahia, que não costumava ir àquela igreja mas que o padre, para puxar o saco, resolveu adaptar o ritual conforme as suas conveniências materiais.
E que se dane o casal que verdadeiramente é dedicado àquela igreja, é assíduo freqüentador e trabalhador incondicional.
No segmento Evangélico, também, a coisa acontece da forma mais vergonhosa e deplorável possível, conforme me relata um amigo que é bispo de uma das famosas igrejas:
A coisa aqui chega a ser monstruosa, você não tem a menor idéia, e eu, sinceramente, não devo ficar por muito tempo não. Vou tentar mudar, vou tentar ser um David diante de Golias, para tentar vencer esse mal, não sei se vou conseguir. Só insisto porque creio no poder de Deus.”
Relatava-me esse pastor que afirma, não faz muito tempo, a cúpula dessa igreja estava com projeto de mandar matar um outro pastor, que também fora da sua igreja, mas que saiu, fundou a sua igreja própria, que está crescendo no Brasil inteiro, que também está presente o dia inteiro na televisão, e que está construindo um universo enorme de seguidores, retirando gente da igreja inicial, em todo o Brasil, causando um enorme baque financeiro no caixa, criando dificuldade inclusive para manter uma rede nacional de televisão de propriedade da igreja inicial.
Estava tudo certo para o assassinato desse pastor acontecer, quando, felizmente, outros conseguiram convencer de que, se isto acontecesse, o Brasil inteiro iria ficar sabendo quem foi o mandante do crime, a imprensa inteira, inclusive a Globo, iriam apurar e, conseqüentemente, o baque para a igreja seria muito maior.
A relação hoje é de um ódio gigantesco, as ameaças não param, uma igreja vive acionando prefeituras para embargar obras de construção de novos templos da outra, a briga por compras de novos canais de televisão é acirrada e não medem esforços em uma oferecer mais milhões, para demonstrar poder maior em relação a outra.
Ora, não são Cristãs todas as duas? Não servem à mesma palavra de Deus? Não são orientadas pela mesma Bíblia? Não falam no mesmo Jesus, aquele mesmo que foi assassinado na cruz há dois mil anos?
Esses ainda repudiam os pastores decentes que existem e as igrejas verdadeiramente Evangélicas que vêem o dízimo apenas como recurso para a manutenção da igreja e não para tornar pastores bilionários. Chegam a dizer que as igrejas verdadeiramente sérias são fracas, que o satanás faz o que quer lá dentro porque elas não têm forças para afastá-lo, e que o poder de Deus está distante dali.
No segmento Espírita também não é diferente. Há, de fato, muitos Espíritas dedicados a servir, sobretudo na prática da Caridade, que o fazem muito bem quando o foco a seguir é Jesus, e podemos registrar a existência de inúmeras casas maravilhosas, de Norte a Sul do País, com lares de idosos, crianças, deficientes, mutilados... todos muito bem assistidos, com verdadeiro amor. Encontramos, também, muitas casas Espíritas promovendo uma melhora de vida de muita gente numa conduta melhor, devido a orientações sensatas e coerentes dentro de uma filosofia e uma psicologia afinada com Jesus.
Mas também encontramos muita praga no meio Espírita, muita gente invejosa, recalcada, mentirosa, traiçoeira, mesquinha, estrategista, falsa... verdadeiros sepulcros, caiados por fora e podres por dentro. Há Espíritas invejosos, ao extremo, que não suportam ver outro Espírita fazer sucesso em nada. Há também inquisição velada e sutil, boicotes, sabotagens... enfim, tudo isto, exatamente como existe nos outros segmentos religiosos, apesar do espiritismo não ter vindo com proposta de ser religião.
Na Umbanda, também, tem muita gente ruim. A proposta dela nunca foi a de fazer mal a ninguém, muito pelo contrário, é de praticar a Caridade, contando com apoio das entidades espirituais para ajudar os outros, mas muita gente se aproveita da oportunidade que tem de contatos com entidades maléficas, anti-éticas e sem escrúpulos para prejudicar os outros, desvirtuando totalmente os objetivos.
As religiões cristãs não se suportam umas as outras
Elas dão um péssimo exemplo, totalmente ao contrário do que Jesus ensinou.
O ecumenismo, proposto pelo papa João XXIII foi uma das propostas mais sensatas do mundo, todavia muitos cardeais foram contra ele e reagiram veementemente:
A verdade está apenas na santa madre Igreja Católica!!!”
Os protestantes dizem a mesma coisa:
A verdade está apenas na palavra de Deus, do jeito que a gente interpreta”.
Não existem esforços em estimular o ecumenismo, porque a proposta crística de ENTENDIMENTO ENTRE AS CRIATURAS é apenas teórica e não é levada a sério. Cada igreja se acha dona exclusiva da verdade, cada uma acha que Jesus é uma propriedade exclusiva dela e que se danem os outros.
O ódio que existe no segmento Cristão, é algo impressionante.
Como é que pode um Cristão, que se diz seguidor de Jesus, odiar outro e ter repúdio pelo outro, só porque este crê na reencarnação, não aceita a idéia da virgindade de Maria ou não admite que Jesus seja o próprio Deus?
Será possível que o fato de alguém pensar diferente, em alguns pontos, é motivo suficiente para alguém odiar e repudiar o outro? Onde foi que Jesus ensinou isto?
Encontramos Evangélicos, como verdadeiros cegos, que odeiam pessoas como Irmã Dulce, Dom Hélder Câmara, Madre Tereza de Calcutá, só porque são personalidades Católicas, e, nas suas incompetências, generalizam todos que não sejam das suas igrejas, necessariamente como servos de satanás.
Da mesma forma, há Evangélicos e Católicos que odeiam homens como Chico Xavier, fechando os olhos para todos os exemplos de vida e amor ao próximo que aquele homem tenha dado, só porque pertenceu a outra linha de pensamento.
Há Católicos que repudiam todo e qualquer pastor Evangélico, como se todos fossem safados e não tivessem dignidade. Isto é um absurdo, pois existem pastores maravilhosos por todo este mundo. Pelo modismo do pastor mercenário, que está industrializando a fé, muitos radicais generalizam todos os evangélicos, como se fossem, todos, praticantes dessa vergonha religiosa. Isto é lamentável.
Muitos espíritas só faltam cuspir para o lado, quando se fala em Umbanda, e até muitos repudiam comunicações de espíritos, quando os mesmos se apresentam com a denominação de índios ou de pretos velhos. Isto é uma vergonha. Desde quando a denominação da pessoa caracteriza o seu caráter?
Há muito ciúme, orgulho e egoísmo
Existe muita ciumeira no meio religioso, gente, existe muita contradição e podemos ter certeza de que o nome de Jesus é apenas utilizado como retórica, como figura decorativa, posto que a grande maioria não está nem aí para a sua proposta de vida.
O egoísmo impera, o orgulho fala mais alto, as disputas, os jogos de interesses, as ciumeiras, as invejas, as mágoas e os rancores... tudo isto é verificado em ambientes onde, pela sua natureza, por ser religioso, deveria prevalecer a compreensão, a tolerância, a indulgência, o cuidado em não observar as falhas alheias quando somos nós todos falhos e de não apontar dedo para os outros.
Para a pessoa que não tem o conhecimento de Jesus ainda, o seu nome termina causando repúdio, haja vista a inconveniência e a chatice de alguns na ridícula forma como muitos fazem para tentar converter os outros.
Estamos vendo aí grupos religiosos se organizando é para construir força política, não no sentido de colocar Jesus ou a mensagem Moral como prioridade no país, mas sim para levar vantagens materiais, usufruir das benesses participando do processo de corrupção desenfreada. Pesquise e observe, que você verá como se comportam as bases religiosas no congresso.
Quem se dispor a analisar os inúmeros escândalos da república, praticados pelos políticos, verificará que os que se dizem representantes de Jesus estão sempre na linha de frente, cinicamente. Deveria ser o contrário.
Há grupos religiosos que falam mais no nome de Satanás que no de Deus e de Jesus juntos. É uma diabologia de uma irracionalidade sem tamanho.
O movimento Cristão, em maioria, se constitui de cegos pretendendo guiar cegos.
Burrices que não acabam mais
Certa ocasião eu questionei amigos das Editoras Globo e Abril, sobre o porquê delas não admitirem ter revistas religiosas e fiquei impressionado com o estudo que existe, acerca disto.
Você sabia que as religiões Cristãs se odeiam mais, umas as outras, do que as torcidas de times de futebol mais rivais? Se pudessem, uma destruiria a outra, e com derramamento de muito sangue.
A gente vê, pela televisão, aqueles confrontos de torcidas, com palmeirenses agredindo corinthianos e vice-versa, flamenguistas agredindo vascaínos e vice-versa, colorados agredindo gremistas, etc... no meio religioso é muito pior, só que existe a máscara, proporcionada pela hipocrisia, que faz com que as agressões não apareçam explicitamente.
Por exemplo: Se um determinado segmento Evangélico for dono de uma emissora de televisão e ele for palmeirense, não criará tanto caso se produtores e apresentadores de programas na sua TV forem corinthianos, e vice-versa. Mas jamais ele permitirá que um Espírita tenha um programa lá. Da mesma forma, vá um Evangélico pretender ter um programa na Rede Vida ou na TV Canção Nova, pra você ver se consegue. Jamaisssssssss!
O Cristo sempre foi uma personalidade de alegria, sua mensagem sempre foi para fazer as criaturas felizes, no entanto muitos Cristãos insistem em proclamar o sofrimento e fazer apologia a ele.
Os bons são sempre perseguidos e massacrados
Pode fazer esta pesquisa e esta checagem, que eu já fiz:
Todos os grandes nomes da Igreja Católica, como Dom Hélder, Irmã Dulce, Francisco de Assis, Madre Tereza... todos, absolutamente todos, que conduziram as suas vidas com dignidade, honestidade, verdadeira humildade, caridade e amor ao próximo foram massacrados pela própria Igreja Católica.
Todos os grandes pastores protestantes, verdadeiramente dignos, honrados, honestos, não violentos e defensores do diálogo entre as criaturas, como o Pastor Nehemias Marien, Martin Luther King e inúmeros outros, foram e continuam a ser repudiados pelo próprio segmento evangélico.
Todos os grandes nomes do Espiritismo, homens bons, caridosos, humildes de verdade e possuidores de condutas morais foram também massacrados pelos próprios membros do movimento Espírita. Sempre foi assim. O sucesso de alguns sempre incomoda a incompetência de outros. O Padre Marcelo Rossi, que deu uma nova dinâmica à divulgação da decaída Igreja Católica, em nosso país, foi proibido ao menos de se aproximar dos locais onde estaria o Papa Bento XVI, na sua última visita ao Brasil. Fizeram questão de humilhá-lo e de fazê-lo sofrer. O padre Fábio de Melo, também, um homem bom e digno, é também repudiado por inúmeros Católicos. O Padre Antonio Maria, outro homem bom, também. O sucesso deles incomoda a muita gente.
Quando os muçulmanos dominarem o mundo
Pode ter certeza de que não terá sido Jesus o motivo do fracasso nem que a sua mensagem esteja desatualizada, fracassada e inaceitável, mas sim a incompetência e a burrice do universo cristão que é um dos mais insensatos, irracionais e desumanos da Terra.

Saiba mais sobre isto, vendo estes vídeos que estão no Youtube:
Vejam também este vídeo, de um engenheiro elétrico brasileiro, doutorando, convertido ao Islam.
O Islam e as mulheres.
É muito triste ver isto.
Islam ensina como bater em mulheres.
Fica aí, então, o tema para a reflexão das pessoas que raciocinam.



sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Silêncio Histórico da Vida de Jesus

13 - Semana do Silêncio Histórico da Vida de Jesus
Neste 6º domingo pós-Epifania, estamos comemorando o silêncio histórico da vida de Jesus nos Evangelhos Canônicos. O Hemerológio Cristão, instrumento da Sagrada Liturgia, que opostuniza a nós cristãos comprometidos com a centralidade da nossa fé e devoção em Jesus Cristo, como o Filho Único de Deus, o único Senhor a quem prestamos obediência para nos dirigir nas questões de salvação, santidade e vida eterna, nos propõe refletir sobre questões que envolvem a história de vida de cada um de nós, pareando exemplos da vida de Jesus, também considerado o Filho do Homem, podendo e devendo, portanto, constituir nosso modelo, nosso paradígma principal.
O texto de Lucas ao narrar o episódio relacionado com o seu Bar-Mitzvá, conclui (2: 51-52) afirmando que que Jesus foi com sua família para Nazaré e que era em tudo submisso a seus pais. Diz que Maria, sua mãe, guardava todas as coisas que aconteciam no seu coração e remata dizendo que o jovem Jesus de Nazaré crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens.
Os quatro evangelistas dos textos canônicos nada se referem específicamente, sobre a história de Jesus nesse interregno entre os 12 e os 30 anos, quando então Jesus inicia o seu Ministério Público, após ser batizado por João no Rio Jordão.
Existem diversas obras produzidas pelo imaginário de diferentes escritores, ora dizendo que nesse espaço de tempo Jesus tenha estado na India, no Tibé, ou em outras localidades berço de diversas linhas de espiritualidades. Surge até "estórias" fantasiosas inserindo Jesus nas atividades mundanas, próprias de cidadãos marginais, que depreciam as normas sociais legitimamente estabelecidas, para as quais o próprio Jesus em seu Ministério Público respondeu, afirmando em diferentes oportunidades, que "por ora, é necessário que se cumpra toda a justiça", referindo-se sempre ao dever de cumprir as normas costumeiramente consideradas normais e corretas.
Existem diferentes pessoas que vinculam Jesus de Nazaré com a espiritualidade dos Essênios, antes do seu Ministério Público.
É verdade que os manuscritos do mar Morto estabelece uma verossimilhança entre Jesus Cristo e o chamado "Mestre de Justiça" citado naqueles documentos, que são admitidos como remanescentes do Mosteiro dos Essênios destruido pelas guerras dos dominadores.
Existem textos publicados, ditos como captados dos registros akásicos por sentitivos que se interessam pelo assunto, que afirmam Jesus como sendo o próprio Mestre de Justiça dos Essênios. Alguns acham que Jesus de Nazaré é o próprio Mestre de Justiça que reencarnou para concluir a sua obra de redenção do gênero humano.
É verdade que existem muitas semelhanças entre os ensinamentos de Jesus Cristo e o que se registra como prática de espiritualidade das Comunidades dos Essênios, pois parece que haviam mais de um Mosteiro para as suas iniciações.
Para os meus leitores que não estão acostumados com esse conceito de "registro akásico", cabe explicar tratar-se de um conceito que afirma que todos os acontecimentos, envolvendo atos, fatos, pessoas e outros, ficam registrados para a eternidade em uma determinada dimensão do mundo de Deus. Crê-se que algumas pessoas sensibilizadas psico-animicamente tem acesso vivencialmente a esses registros.
A sensibilidade psico-anímica é um fato comprovado na humanidade, pela qual algumas pessoas desenvolvem habilidades de percepção extra-sensorial (além dos sentidos ordinários). Atualmente a parapsicologia se dedica a estudar estes fenômenos.
Existem muitas crenças, mesmo no meio cristão, envolvidas com estas práticas, ora chamadas de dons espirituais, profetismo, carisma, pentecostalismo, mediunidade e outros. Trata-se de uma faculdade inerente aos seres humanos, que pode ser sensibilizada, desenvolvida, treinada, geralmente como condicionamentos e que se coloca em quase a totalidade das vezes, a serviço das ideologias dos grupos condicionantes.
Moralmente, se existir este dom em um cristão, ele deverá ser colocado a serviço do Cristo de Deus e do seu evangelho libertador, pelo bem do Povo de Deus na terra.
Nós sabemos que Jesus de Nazaré abriga as duas naturezas, a divina, enquanto o Filho Unigênito de Deus e a humana, enquanto o Filho do Homem.
Jesus enquanto homem teve a sua endoculturação aprendendo a cultura judaica, mas enquanto Deus, vindo das dimensões superiores, inculturou-se na humanidade para redimí-la.
O silêncio histórico é muito útil para compreendermos o aspecto humano do homem Jesus de Nazaré, que deveria passar por todas as etapas de formação do seu caráter, cujos traços se manifestaria nas diferentes personalidades assumidas diante das circunstâncias históricas da sua vida.
Sabemos que para um ser humano atingir o seu self verdadeiro, ele antes passa por diferentes etapas, indo além do superego familiar para construir o seu ego social e autônomo responsável por sua singularidade enquanto pessoa. Somente depois disto poderá idealizar o seu self verdadeiro.
Jesus de Nazaré como homem, modelo para nós humanos nos dias atuais, fornece-nos um paradígma a ser seguido e que nos é atestado por Lucas em seu relato do evangelho, "que o jovem Jesus de Nazaré crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens".
Este é o clima adequado para que o ser humano construa o seu self verdadeiro, um superego familiar que valorize o que do antigo vale a pena ser conservado; um ego social e autônomo que valorize o moderno que deve ser adotado de harmonia com a singularidade pessoal; podendo então construir um self verdadeiro, de acordo com os seus ideais de um mundo melhor que possa ser o Reino de Deus na terra. Este Reino deve ser a feliz morada da família humana redimida enquanto Povo de Deus que caminha, em solidariedade, em fraternidade, em cidadania cumpridora de direitos e deveres para com o planeta que nos acolhe como cenário de sobrevivência, com os demais seres vivos que compartilham conosco a existência, sejam eles os vegetais, os animais ou os anjos de Deus que militam a nosso favor na dinâmica do Espírito Santo de Deus.
Caros irmãos! Sejamos humildes diante da falta dos detalhes históricos sobre a juventude de Jesus de Nazaré! Conformemos com os dados fornecidos pelos evangelhos canônicos, pois eles nos fornecem parâmetros que podem nos ajudar na nossa educação e de nossos filhos.
Utilizemos dos modermos conhecimentos que temos sobre as ciências educacionais e a formação do caráter, pois a sociedade de nossos dias se apresenta doente por deterioração do caráter.
Sabemos que as nossas personalidades revelam traços do nosso caráter, e a leitura atual dos comportamentos privados e públicos da grande maioria que compõe a sociedade mundial, revelam desvio do caráter cristão proposto por Jesus Cristo, o Filho de Deus que comprou a nossa redenção com o preço da sua própria vida.
Não permita meu irmão, que na sua vida e na vida de sua família, o sacrificio de Jesus Cristo tenha sido em vão.
Que Deus tenha piedade de nós, nos perdôe e abençôe a todos.
        Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
        Catolicismo Evangélico Salomonita
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Adolescência de Jesus de Nazaré

12 - Semana da Adolescência de Jesus de Nazaré.
Nosso Hemerológio Litúrgico nessa 12ª semana, propõe para nossa reflexão e vivência, a Bar-Mitzvá, a cerimônia do "Rito de Passagem" de Jesus de Nazaré, quando ele sai da infância e entra na vida adulta, às vezes denominado de Bar-Misso.
O Evangelho de Lucas, no capítulo 2, versículos 42 a 52, narra fatos relacionados com a realização da cerimônia da Bar-Mitzvá de Jesus. Trata-se de uma cerimônia importante na vida de um judeu, pois além dele entrar oficialmente no mundo dos adultos da comunidade judaica, ele passa a ser considerado filho do mandamento, responsavel pelo cumprimento dos mandamentos por ele mesmo e não poque seus pais o ensinaram. Recebe o seu talit para fazer as orações e pela primeira vez lerá a Torá no Templo.
A Cabalá judaica ensina que todo judeu no dia do seu Bar-Mitzvá recebe de Deus uma alma adicional, diversa da alma natural, com a dinâmica para fazer o bem e cumprir os Mandamentos da Lei de Deus.
Percebemos nessa cerimônia o direcionamento e a consagração do idealismo próprio da juventude para a construção de um mundo melhor, onde se pratica o bem e se submete à vontade de Deus manifesta nos seus mandamentos, conforme nos ensina a Torá, o Pentateuco de Moisés.
Lucas afirma que, "quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa". Lucas não cita a palavra Bar-Mitzvá, mas apenas pontua a festa que se relaciona, segundo o costume, com a completude dos doze anos e esta cerimônia ainda é praticada até os dias de hoje, geralmente por volta dos treze anos, sendo ela a entrada do adolescente no mundo dos adultos.
Parece que o jovem Jesus de Nazaré também entendeu assim, tanto que sem ciência de Maria e José, ele permaneceu no templo discutindo a Sagrada Torá com os doutores da lei. Seus pais perceberam a sua falta junto aos parentes e conhecidos no caminho de volta para casa, retornando para Jerusalém à sua procura, mas só o encontraram quando já se passava três dias.
Diante da recriminação de sua mãe por aquela atitude sem prévio aviso aos pais, Jesus faz uma justificativa: "Por que me procuraveis? Não sabieis que me cumpria estar na casa de meu Pai?" Entretanto, seus pais não compreenderam esta resposta, pois tanto ele podia estar se referindo à sua condição de Cristo, Filho do Deus Eterno, como estar se referindo à sua nova condição idealista conferida pela cerimônia do Bar-Mitzvá, de filho do Mandamento da Lei de Deus, portanto filho do Ser Eterno. O texto de Lucas afirma que Maria, sua mãe, guardava todas essas coisas no coração e remata dizendo que o jovem Jesus de Nazaré crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus.
Em nosso cristianismo organizado em Igrejas, temos a cerimônia do Rito de Passagem dos Jovens da fase da infância para a fase adulta, no Sacramento da Confirmação ou Crisma. Nesse sacramento, à semelhança do Bar-Mitzvá dos judeus, o jovem após análise das ordenanças que cumpria orientado por seus pais, agora por ele mesmo, tem a oportunidade de assumir o compromisso de envolver-se na função missionária da Igreja de Cristo, participando do Sacerdócio Universal dos Crentes Fiéis Batizados, apresentando Jesus como o Cristo, o Filho de Deus, único e legítimo mediador entre os seres humanos e Deus. Também aquí, no Sacramento da Confirmação, ele recebe uma alma adicional, o Espírito Santo de Deus, que o faz capaz de cumprir todas as ordenanças que estão escritas no Novo Testamento selado com o sangue redentor de Jesus Cristo.
Como nossa cerimônia de Crisma tem estado distante deste modelo proposto pela sabedoria do Velho Testamento! Em vez do idealismo que leva o jovem a se envolver na prática do bem, para a construção de um mundo melhor e na obediência dos mandamentos de Deus, o que temos visto hoje é uma comunidade de pieguice, na maioria das vezes inflada de devocionismo piedoso, verdadeiramente, mas afastado do afã envolvedor dos jovens pela causa de Cristo, sendo esta substituída pela criação da vassalagem de jovens a ideologias alienadas da realidade pelas políticas clericais, transformados em súditos não de Cristo, o Filho de Deus, mas de pastores, padres, bispos e papas.
Meus caros irmãos! Bispos, Padres, Freis, Freiras, Abunas, Abades, Arciprestes, Pastores, Ministros, Catequistas e Professores de Escolas Bíblicas Dominicais! Todos nós somos responsaveis por devolver a Jesus Cristo a centralidade diretiva na sua Igreja. Deixemos de lado as invencionices clericais sustentadoras de ideologias institucionais usurpadoras da importância real de Jesus Cristo e de seus ensinamentos evangélicos na vida das pessoas e das comunidades que desejam por um mundo melhor. Menos festas e mais reflexões, menos satisfações do ego e mais compartilhamento de ações solidárias e fraternas, menos gozo no ter e mais honorabilidade no ser. Só Jesus Cristo tem palavras de vida eterna! Jesus Cristo é o único nome posto, pelo qual devamos ser salvos! Mais vivências do "Pai Nosso" e menos bajulações das "Ave Marias"! Menos romarias, procissões, imagens em andores ou coisas semelhantes e mais estudo da palavra de Deus com empenho na prática do bem; mais trabalhos de benemerência com promoção da pessoa humana; mais devoção centrada no cumprimento das orientações apontadas por Jesus Cristo nos seus Evangelhos Canônicos, pois disto depende o mundo melhor que desejamos.
Não adianta manter-se alienado das tarefas que Jesus Cristo deseja que nós façamos e depois ficar pedindo a ele que nos livre da sociedade banal que nós estamos ajudando a criar, porque nos afastamos do cumprimento do nosso testemunho como sal da terra, como luz do mundo e como fermento na massa, propostos pelo Filho de Deus.
Mãos à obra meus irmãos! Ainda é tempo. Retornem a Jesus Cristo. Não precisam abandonar suas denominações, mas tentem fazer com que elas se ocupem realmente na implantação do Reino de Deus na terra. Teremos que prestar contas diante do Tribunal Divino do que estamos fazendo enquanto Ministros que usam o Sagrado Nome de Deus e com certeza, não seremos tomados como ignorantes ou inocentes. Que Deus se apiede de nós, nos perdôe e abençôe a todos.
    Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
    Catolicismo Evangélico Salomonita
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Educação Templária de Jesus


11 - Semana da Educação Templária de Jesus.
Estamos comemorando a Semana Pós-Epifania em nosso Hemerológio Cristão, quando nossas reflexões se voltam para a educação templária do menino Jesus de Nazaré.
Sabemos da importãncia dos processos de endoculturação e socialização primária na vida das crianças, principalmente na fase de 0 a 6 anos de idade. A história de vida da criança, seus potenciais biológicos, as influências ambientais e as manifestações socio-culturais, são decisórios na formação da mente e aparelho psíquico, os quais serão estruturas funcionais para a construção do caráter e da identidade, que se manifestarão na subjetividade como um indivíduo singular e pessoa, ser humano biológico normal na fase adulta.
Embora o superego dos valores culturais se construa após esta faixa etária, é importante também para a criança esse período até a adolescência plena, pois ela consolidará o seu ego como individuo e sujeito singular.
A adolescência, em quase todas as culturas, é o tempo dos ritos de passagem, quando o individuo sai da infância e é admitido no grupo dos adultos. Não foi diferente com Jesus de Nazaré, pois embora sendo ele o Filho de Deus, quando ele assumiu a nossa natureza humana, ele o fez "praticando toda a justiça" usando a sua forma de expressar, ou seja, não buscou nenhum privilégio pessoal, cumprindo todas as normas legítimas que o seu sistema socio-cultural adotava.
Normalmente a educação templária se faz de modo inculturado e como Jesus de Nazaré nasceu em um lar judeu, também ele inculturou-se no judaismo de sua época.
A educação templária ocorre como fenômeno de endoculturação e socialização primária, quando os pais cumprem as normas prescritas pelo templo, juntamente com os filhos. As crianças aprendem com as pessoas que são significativas para elas e seus pais estão nesta categoria.
Jesus foi circuncidado no oitavo dia de nascido e recebeu o seu nome, Jesus, com o qual iria construir sua identidade singular, conforme prescrito na lei do templo; Jesus foi apresentado no templo no quadragésimo dia de nascido, sendo dedicado ao Senhor Eterno, passando sua mãe pelo rito de purificação após o parto e oferecendo o sacrificio do casal de pombos, como mandava a lei do templo na sua época; com certeza Jesus aprendeu a orar voltado para o templo de Jerusalém e viu ou participou da prece do SHEMA, quando com seus pais saiam da sua residência, ou quando a ela retornavam; enfim, Jesus de Nazaré deve ter sido preparado para desejar submeter-se ao rito de passagem na adolescência, transitando da infância para a vida adulta, participando da cerimônia do BAR MISSO, quando aos doze anos pôde ler a SAGRADA TORÁ pela primeira vez, discutindo com os doutores da lei o seu essencial conteúdo.
Os evangelhos canônicos não relatam pormenores da educação templária de Jesus, à semelhança da educação doméstica, mas registra que em tudo Jesus de Nazaré era submisso aos seus pais. Isto nos autoriza a refletir nessa forma de participação endoculturativa de Jesus, pois assim se comportavam os lares judeus.
Os livros apócrifos, incluindo o "Evangelho da Infância de Jesus", fazem outros relatos, mas de modo muito controvertido e a meu ver, incoerentes.
Acho que nossas reflexões devem ser baseadas nos evangelhos canônicos, que embora não foquem detalhes sobre sua educação doméstica ou templária, nos fornece, por ilação do costumeiro das famílias judias religiosas de então, os elementos que robustece a nossa conceituação do divino Rabi da Galiléia, mesmo na sua formação enquanto pessoa.
Aprendamos meus irmãos, a amar e crer nesse ser maravilhoso que foi Jesus de Nazaré, que mesmo sendo o Cristo, o Filho de Deus, se humilhou em sua divindade encarnando-se como um ser humano, para que por sua divina doação a nós, possamos divinizar a nossa humanidade. Entretanto, meus irmãos, ele respeita o livre arbítrio de cada um de nós, apenas nos faz o seu convite para aceitar a salvação que ele nos oferece, a Vida Eterna que em seu Santo Nome, o único Nome posto por Deus para nós, pelo qual possamos ser salvos.
A quem iremos? disseram os apóstolos, pois tú, ó Cristo, tens palavras de vida eterna! Assim também eu digo: A quem iremos, Senhor? se tu podes nos salvar? Convido os irmãos leitores a também dizerem o mesmo. Mas não fiquem nas palavras, pratiquem também as ações; pois se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas e erradas passaram e o novo ser que surge, é semelhante ao modelo por Jesus Cristo fornecido.
         Que Deus nos abençôe a todos!
         Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
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