quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Infância de Jesus de Nazaré


9 - Semana da Infância de Jesus
A infância do menino Jesus de Nazaré, primogênito de José e Maria, revelado e confessado por nós cristãos como Unigênito de Deus, ocupa no evangelho segundo Mateus, do capítulo 1 versículo 18 até o final do capítulo 2 versículo 23, portanto, quando narra que sua família vai morar com o menino na localidade de Nazaré.
Não foi uma infância tranquila a do menino Jesus, pois seus pais passaram por aflições na época do parto de Maria, já que estavam atendendo a um recenseamento, deslocados para uma região onde não havia hospedagem para eles, junto às instalações humanas, sendo entretanto, bem recebidos pela misericórdia de Deus, junto aos animais, em uma estrebaria, com uma aconchegante mangedoura como berço;  recebeu a entusiasta saudação dos anjos de Deus, a respeitosa acolhida dos pastores e mais tarde a honrosa visita dos sábios da época, os magos do oriente.
Muito cedo sua família teve que fugir para o Egito, em uma tentativa de proteger o menino da arrogância do rei  Herodes que queria matá-lo. Mais uma vez a misericórdia divina se manifesta, através do ministério dos anjos que avisa a José e o menino Jesus é poupado.
Um episódio triste nessa época se manifesta, pois muitas crianças pequenas são degoladas a mando de Herodes, na tentativa de entre elas estar o menino Jesus. São os santos inocentes que reverenciamos em nossas liturgias pós natal. Felizmente Herodes morre e José e Maria retornam do Egito, com o menino são e salvo. Finalmente a família se estabelece em Nazaré, onde o pequeno Jesus vai viver a sua infância junto a seus pais, em seu lar. O texto de Lucas acrescenta que ele se desenvolvia em estatura, em sabbedoria e em graça diante de Deus.
É curioso observar certas devoções populares a respeito do menino Jesus. O que mais se vê em nossas regiões é a tal de devoção ao "menino Jesus de Praga", "menino Jesus de Santo Antonio", "filhote de Santo Antonio", ou coisas parecidas. Muitos divulgadores dessas devoções são pessoas ditas "letradas", às vezes comunicadores, professores, padres, ou portadores de outros títulos.  Chega a ser assintoso, o desrespeito que se tem ao verdadeiro menino Jesus, sua infância abençoada, mas sofrida, que muito poderia servir de espelho inspirador para as famílias de hoje.
Não existem pesquisas nas áreas de Ciências da Religião, buscando conhecer o imaginário popular que envolve as devoções espúrias citadas, ou se elas são forjadas para atender interesses escusos de pessoas, entidades, ou instituições. Se tais pesquisas existem, seus resultados não são divulgados. A sociedade fica à mercê dos parasitas sociais que gostam de levar vantagens nessas situações, ou da ignorância das massas, que diante da penúria e opressão, engendra diferentes soluções pelos mecanismos do messianismo socio-anímico.
O cristianismo verdadeiro, procura conhecer e por em prática os conhecimento e diretivas deixadas por Jesus Cristo em seus evangelhos canônicos. Não se deixa levar por essas contingências retrocitadas, mas insta junto aos crentes e fiéis ouvintes, leitores, buscadores, para que se acerquem dos textos que contêm diretamente os ensinamentos de Jesus Cristo, através do exame dos mesmos e da tomada de decisão pessoal, a favor da implantação do reino espiritual que Ele propôs, a partir das suas possibilidades, sem ficar esperando pelos outros.
Seria bom que todos que oficialmente usam as palavras de Jesus Cristo, realmente se convertessem na busca do arrependimento e retorno real a Cristo, usando Jesus como modelo de vida, pois verdadeiramente, somente Ele tem palavras de Vida Eterna. Nenhum outro nome foi posto, através do qual possamos ser salvos.
Tenho profundas tristezas, quando percebo pelas divulgações televisivas o enorme contingente de massa popular, depositando suas esperanças de salvação de qualquer natureza, ou por que está pagando uma promessa, ou porque está pegando na corda que arrasta barco com a imagem, ou porque está tocando no andor, ou coisas parecidas, com o foco no fetichismo santoral das imagens construídas por mãos humanas.
Ai dos que tiveram contatos com a formação teológica e encorajam tais situações! Pois eles não poderão se desculpar alegando ignorância. Terão que prestar contas ao tribunal divino.
Oremos por todos os que se desviaram do Único e Verdadeiro Mediador entre Deus e os humanos! Intercedamos junto à Misericórdia Divina, para que eles se tornem sensíveis às orientações do Espírito Santo de Deus e se voltem para Jesus Cristo, pois somente Ele tem Palavras de Vida Eterna.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Virgem Maria Meditava em seu Coração

8 - Semana da Sagrada Família

Estamos na oitava semana do ano litúrgico cristão. O nosso Hemerológio Cristão propõe para a nossa reflexão e vivências litúrgicas, dois fatos importantes que se relacionam com o nascimento de uma criança, principalmente em famílias pobres, como foi o caso da Sagrada Família.
O primeiro fato é a alegria. De um modo bem geral há alegria quando se nasce uma criança, pois com ela a vida se renova e há espectativa de um futuro que poderá ser de bençãos para as novas gerações. Foi assim com o nascimento de Jesus Cristo, pois Ele propiciou-nos a plena salvação em seu Nome, conforme fora predito pelas profecias; o segundo fato relacionado com o nascimento de uma criança, principalmente em famílias pobres, é a preocupação com a provisão dessa família, agora aumentada com mais uma pessoa. Mesmo assim, com possíveis dificuldades, as famílias, de um modo bem generalizado, se alegram com um novo ser que nasce, pois com ele também renasce novas esperanças.
A bíblia fala pouco de José, mas faz afirmações sobre o comportamento de Maria a respeito do seu menino Jesus. O Evangelho de Jesus, segundo Lucas, em seu capítulo 2, versículos 8-19, ao fazer a narrativa dos anjos aos pastores anunciando o nascimento do Salvador, registra que Maria guardava todas as coisas que eram ditas e meditava sobre elas em seu coração.
Não sabemos ao certo, quais eram as preocupações da virgem Maria, quando meditava sobre estas questões.
Será que Maria tinha já idéia dos sofrimentos que seu filho sofreria para consumar o seu projeto de salvação da humanidade? Será que Maria conversava com seu marido sobre suas preocupações a respeito do menino recém nascido? Será que Maria se preocupava com a provisão de tudo aquilo que aquela criança necessitava, enquanto um ser tão pequenino, sendo eles um casal pobre? E José, será que confabulava com sua esposa sobre suas preocupações?
Existem certas famílias pobres, que parecem só confiar na provisão da misericórdia divina. O nascimento de uma criança, é para elas, sempre só motivo de alegrias, mesmo que não tenham o que comer, ou beber. É dificil, nos dias de hoje, estimular a procriação em larga escala, atendendo apenas aos apelos das pulsões instintivas e ignorando as possibilidades de um planejamento familiar. Isto não parece harmonizado com a lógica da racionalidade evangélica.
Existem outras famílias que não têm interesse em ter filhos, só querem a comodidade da vida a dois, sem nenhuma criança para atrapalhar, mesmo tendo posses, não incluem crianças em seus projetos de vida.
Existem famílias desejosas de ter filhos, e que por algumas razões não os podem ter.
Não é nosso propósito examinar aqui estas variações de comportamentos das famílias, mas queremos refletir um pouco sobre nossas responsablidades enquanto cristãos que somos.
Nós seres humanos somos os mordomos deste mundo que Deus nos deu por cenário, para nele nos desenvolver, evoluir em santidade, moralidade, sabedoria, ciência e todos os demais dons que o Espírito Santo derrama sobre nós. Teremos que prestar contas ao Tribunal Divino, de como exercemos o nosso mordomado, em relação a nossa dimensão da vida, do corpo, da mente, das emoções, do psiquismo, da espiritualidade e de tudo enfim.
Jesus Cristo quando veio à terra, nós já éramos seres morais, e portanto, com capacidades de escolhas entre o bem e o mal; o Evangelho foi revelado como uma Boa Nova de Salvação para todos os seres humanos de boa vontade existentes na face da terra; foi requerido de nós, tão somente, arrependimento de nossos pecados e reconhecimento de Jesus Cristo como o Filho Unigênito do Deus Vivo, pondo em prática, naturalmente, as ordenanças emanadas do seu poder.
É preciso que sejamos prudentes e responsáveis em todas as nossas ações, inclusive no controle de nossas pulsões instintivas, para que tenhamos as nossas famílias planejadas de modo responsável. Hoje a ciência e a tecnologia coloca ao nosso alcance, esclarecimentos e meios que permitem termos uma vida sexual responsável e equilibrada, em nada justificando o pecado da interrupção das vidas concebidas. É preciso que afastemos de nós os comportamentos levianos e irresponsáveis e que assumamos diante de Deus, a nossa função de mordomos deste dom que Ele nos confiou, que chamamos vida. Iremos prestar contas a Deus sobre o modo como gerenciamos as nossas vidas, este precioso dom que Ele nos confiou. Afinal, Ele veio para que tenhamos vida em abundância.
    Que Deus nos abençôe a todos!
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Guia que Apascenta o Povo de Deus



Semana da Epifania Cristã
Nesta semana vivenciamos a Epifania do Cristo de Deus. Epifania é uma palavra da língua grega, usada na Liturgia Cristã, com a idéia de "manifestação", tornar conhecido na superfície da terra, ou seja o lugar em que vivem as pessoas. No sentido específico do texto bíblico, significa que os sábios e cientistas daquela época, naquela região, tomaram conhecimento de que aquela criança que estava nascendo, indicada pelo fenômeno do alinhamento de corpos celestes (estrela de Belém), era  a encarnação de um Deus.
O conceito de "magos do oriente", registrados em algumas versões das bíblias, não deve ser confundido com a idéia que hoje se tem de magos e de magia. Lá naquele passado distante, magos eram os cientistas da época, que muito se dedicavam à astronomia, alimentando certa idéia de que o trânsito dos corpos celestes influenciavam os acontecimentos da população da terra. Por isso conjugavam vaticínios dos oráculos sagrados com os eventos siderais, talvez advenha daí esta sedução atual que a moderna astrologia traz sobre as massas hoje, tratando-se da conjugação da atavismos culturais com influências de arquétipos, elementos do inconsciente coletivo.
É possível que tais magos do oriente não tivessem a correta idéia da encarnação do Deus Único, já que naquela época, muitas culturas alimentavam a idéia na existência de muitos deuses, pois vivia-se o politeismo, sendo uma das grandes contribuições do judaismo cultural, a afirmação da existência de um único Deus Verdadeiro e Vivo, já que a maioria dos deuses do politeismo eram ídolos fabricados por mãos humanas, portanto, deuses mortos.
É interessante notar, que a pesquisa dos magos aos oráculos vaticinados,  recaiu sobre os profetas de Israel, portanto, sobre as revelações efetuadas pelo Espírito Santo de Deus.
Por motivos diferentes, também o rei Herodes, quando quis saber onde deveria nascer o Rei de Israel, consultou os principais sacerdotes e os escribas do povo judeu, em que local isto se daria.
O evangelho de Mateus, em seu capítulo 2, versículos 1 a 12, ao narrar o episódio, cita a resposta dos sacerdotes e dos escribas ao rei Herodes, apresentando a  profecia de Miquéias 5:2,  "e tú, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de tí sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel".
É provável que, quando os magos chegaram ao menino Jesus, ele já não fosse mais um recém nascido, pois o rei Herodes em sua fúria contra o nascimento do provável  Rei dos Judeus, resolve matar todas as crianças de dois anos para baixo, julgando que entre elas estaria o menino Jesus. Este  acontecimento fora previsto pelo profeta Jeremias 31: 15. Herodes não contava que o Espírito de Deus protegia o menino Jesus, e valendo-se de um dom anímico de José, onirismo consciente, o avisou para que fugisse com sua mãe e o menino para o Egito.
Meus irmãos! Que ensinamento devemos buscar desses relatos? Percebemos claramente a intervenção de Deus na história dos humanos. Deus nos amou de tal maneira, que enviou seu Filho, o único sem pecado, para assumir a nossa natureza humana pecadora, para resgatá-la para Deus. Acredito que um dos grandes sacrificios do Filho de Deus a nosso favor, foi mergulhar na nossa humanidade tão pervertida, para resgatá-la, para nos oferecer esta alforria do pecado, tanto na vida individual, quanto na vida social. Sabemos que este processo de nossa salvação se iniciou com a formação do mundo para cenário de nosso desenvolvimento, e o Cristo de Deus veio em Jesus, quando nós já tínhamos alcançados as condições de  seres morais,  com habilidades racionais para as escolhas entre o bem e o mal.
Sabemos que Jesus condenou erros e nos apontou caminhos, como nos atestam os evangelhos canônicos do Novo Testamento;  sabemos que seu ministério foi diversificado pregando as Boas Novas do Reino de Deus, de modo didático, de modo solene, enfático, querigmático, mas também, de modo martirial, por seu testemunho pessoal, o que o levou a consumar o seu projeto de nossa redenção, estando nos braços da cruz, sendo fiel até a morte, e com isto conquistando-nos a redenção.
Sabemos que Jesus Cristo é o Legítimo Bom Pastor, o nosso Guia, o Apascentador do Verdadeiro Israel, o Povo de Deus.
Será que temos nos comportados como ovelhas obedientes ao comando deste Bom Pastor? Enquanto membros da Igreja, o Israel verdadeiro, o Povo de Deus que caminha, será que temos procurado ouvir à sua voz? ou estamos preocupados em ouvir os reclamos coloridos das liturgias pagãs que penetraram em algumas denominações eclesiais? ou estamos preocupados em seguir os reclamos usurpatórios das bulas, encíclicas, constituições, ou outros títulos sedutores do "magistério" de organizações eclesiásticas que se desviaram do puro e simples evangelho de Jesus?
Muitas interrogações poderíamos levantar aqui meus irmãos! Mas o que aí está é suficiente para que você possa responder a você mesmo, a quem você está obecendo? se ao doce Pastor e Rabi da Galiléia, ou se aos usurpadores coloridos que criam súditos e falsos senhorios, pelas regiões do planeta. A quem seguimos verdadeiramente?
Que o Espírito Santo de Deus assista aos irmãos, e principalmente aos que exercem autoridade nas igrejas, para que eles façam o seu exame de consciência, se arrependam dos erros, façam propósitos de emendas, confessem os seus pecados e procurem reparar os males que tem praticados, induzindo outros irmãos ao erro.
Que os verdadeiros cristãos se submetam ao convite suave e confiante do Guia e Apascentador legítimo do Israel Verdadeiro, o legítimo Povo de Deus. Reflitam nos seus ensinamentos! Estudem os evangelhos canônicos!
    Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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O Compartilhamento Ecumênico


O Catolicismo Evangélico Salomonita no Brasil, é um movimento unionista cristão, tendo surgido pelo compartilhamento ecumênico de presbiterianos, episcopalianos, wesleianos, vétero-católicos poloneses e livres pensadores convertidos, tendo sido uma comunidade de testemunho, tanto do ponto de vista do culto a Deus, quanto da promoção humana, inspirados nos ensinamentos de Jesus Cristo. Sob esse prisma, trata-se de um movimento cristocêntrico, que se orientou pelos vetores da cruz de Cristo, que em sua haste vertical aponta para Deus, e em sua haste horizontal aponta para toda a humanidade, acolhendo-a sem acepção de pessoas.
Vivenciou a comunidade de testemunho de 1902 a 1936, em torno do Ministério Pastoral do Reverendo Salomão Ferraz, tornando-se uma igreja autônoma a partir daí, de forma unionista cristã, com forte perfil ecumênico, o que a levou a uma experiência frustrante de ecumenismo com a Igreja de Roma.
Frustrante, porque esse foi um período desestruturador, quase nos levando a nulidade e ao imobilismo, até mesmo, porque tal processo durou de 1959 a 1966, enquanto durava certa espectativa no Concílio Geral da Igreja Católica Romana, inadequadamente conhecido como "Concílio Ecumênico Vaticano II", afirmo inadequado por ser ele um evento que não dava aos bispos de toda a cristandade, o direito de voz e votos, como deveria ocorrer, se o fora realmente ecumênico.
Aprendemos com o insucesso  da aproximação com a Igreja de Roma, por perceber que ela mudou seu discurso, mas não mudou a sua estrutura de poder, continuando à semelhança do que ela sustentou na Idade Média, e também porque, reelaboramos as normas para a continuação de nosso trabalho ecumênico.
Atualmente fazemos distinção entre o ecumenismo inter-eclesial e o ecumenismo intra-eclesial, já que o trabalho unionista cristocêntrico, não anula certos atavismos de influências denominacionais, principalmente aqueles que vivenciamos em nossas infâncias.

1 - Do Comportamento Ecumênico Inter-Eclesial -

Nós, enquanto   Catolicismo Evangélico Salomonita, adotamos para um comportamento ecumênico inter-eclesial, seis princípios:
1.1 – Buscar a orientação do Espírito Santo para a união dos cristãos através das orações, tanto a nível individual, quanto a nível  congregacional, institucional, ou de participação interdenominacional;
1.2 – Procurar conhecer os valores e os carismas próprios de nossas comunidades de fé e crenças denominacionais e sermos zelosos em defendê-los;
1.3  – Procurar conhecer os valores e os carismas das outras comunidades de fé e crenças  denominacionais e respeitá-los de modo sincero e caridoso;
1.4 – Não concordarmos com as afirmações de inverdades sobre nossas comunidades ou denominação e nem afirmarmos  sobre as outras comunidades ou denominações o que não sabemos ser verdadeiros sobre elas;
1.5 – Promovermos sempre que possível o conhecimento de nossas semelhanças, evitando sempre as discussões sem propósitos sobre as nossas diferenças;
1.6 – Participarmos de trabalhos interdenominacionais que promovam o ser humano, que promovam a paz, que promovam o bem social, que proteja o planeta e a vida, que discutam com respeito e real desejo de conhecer verdadeiramente nossos pontos de idiodoxias  e crenças básicas e que contribuam para a maior glória de Deus.

2 - Do Comportamento Ecumênico Intra-Eclesial -

O Catolicismo Evangélico Salomonita é um movimento de bases cristocêntricas, que se firma nos Quatro Principios do Quadrilátero de Lamberth, respeitando diferenças que não invalidem estes quatro principios: 
2.1 - As Santas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, como contendo todas as coisas necessárias para a salvação”, e como sendo a regra e o padrão final de fé.
2.2 - O Credo dos Apóstolos, como o Símbolo Batismal, e o Credo Niceno, como suficiente declaração da fé Cristã.
2.3 - Os dois Sacramentos ordenados pelo próprio Cristo – o Batismo e a Ceia do Senhor – administrados pelo uso regular das palavras de Cristo que os instituiu e dos elementos por Ele ordenados.
2.4 - O Episcopado Histórico, adaptado localmente nos métodos de sua administração para as variadas necessidades das nações e povos chamados por Deus na Unidade de Sua Igreja.
                          
 (Conferência de Lamberth de 1888).
Entretanto, somos também cumunidades cristãs unionistas, com conceitos subliminares presentes em nossos inconscientes e sub-conscientes, com tendências a conservar certos atavismos originários do passado e que são tolerados, quando não afrontam os ensinamentos essenciais do Evangelho de Jesus Cristo. Por isso, o Evangelho é Bitola Balizadora de nossas crenças.
Na vivência desse ecumenismo intra-eclesial, observamos em nossas lides três perfis de vivências comunitárias, em grande parte pelas tendências dos clérigos que estão em suas lideranças:
 I - Comunidades de perfis católico evangélico, fundamentado no testemunho de Salomão  Ferraz Pré_Romano, em uma Tradição Apostólica baseada no Novo Testamento, que não se contradiga aos ensinos dos Evangelhos Canônicos. Geralmente observa a Declaração de Princípios do Reverendo Salomão Ferraz, de 1902. Estão presentes nas diversas  Confrarias Salomonitas que se organizam em apostolados nas Igrejas Locais;
 II - Comunidades de perfis Católico Românico, com fortes devoções populares derivadas do Catolicismo Romano, mas que fugiram da disciplina canônica da Igreja de Roma, e que, vivenciam sua piedade e espiritualidade sem muita autenticidade, de modo inculturado localmente, sob a assistência espiritual de nossos padres e acompanhamento de alguns bispos. Geralmente nessas comunidades, estuda-se as ideologias e idiodoxias do Catolicismo Evangélico Salomonita, mas ainda há uma dificuldade em tornar-se uma comunidade de testumunho. É importante não confundir o Catolicismo Românico dessas vivências espirituais, com o Catolicismo Romano da disciplina papal, pois nesses ambientes os fiéis tem clara consciência de não ser uma comunidade de submissão  às orientações da Igreja de Roma;
 III - Comunidades de perfis Sacramentalista e Clerical Folclórico, com forte apelo popular ao fetichismo santoral e mariolátrico, ou mariodúlico. Geralmente nessas comunidades há um forte traço de emocionalismo e alienação sobre a força libertária do Evangelho de Cristo. O sentido da alforria oferecida por Cristo, tanto com relação ao pecado individual, quanto na transformação social, é ignorada e seus pastores não se envolvem neste trabalho. A dinâmica da conversão em tornar-se nova criatura em Cristo, usando o modelo por Ele oferecido, é substituída pelos rituais folclóricos, sem vinculação à teologia do culto, na busca de milagres, em uma relação devocional parasitária, mercantilizada, entre o fiel e  o reino espiritual. Geralmente, nem as ideologias, nem  as idiodoxias denominacionais são estudadas e conscientizadas, com claros desafios ao nosso Ministério Profético. Às vezes, o ecumenismo intra-eclesial pode tornar-se tão dificil, quanto o ecumenismo inter-eclesial.
Caros irmãos! É necessário que apresentemos nossas orações à Comunidade da Santíssima Trindade, para que o Espírito Santo toque em nossos corações e em nossas mentes, para que afinizemos nossas diferentes linhas devocionais às diretrizes do Evangelho de Cristo, para que cada um de nós se converta a cada dia, procurando manter seu padrão devocional, mas buscando o aperfeiçoamento segundo o modelo oferecido por Jesus Cristo, seus santos apóstolos, os mártires através dos tempos e a congregação de santos que testemunharam a Cristo aqui em nosso planeta. A nossa conversão deve ser perene, sendo retomada a cada dia na busca do aperfeiçoamento evangélico, graças a ação do Espírito Santo. Devemos  buscar sinceramente o Espírito Santo e não lhe opor  resistência, pois a conversão é um ato pessoal, mas a regeneração é obra do Espírito de Deus.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Um Filho com o Nome de Jesus


 Semana do Santo Nome de Jesus
É costumeiro celebrar as alegrias da Família de Jesus, no domingo  após o natal, quando ocorre um domingo antes do oitavo dia após natal. Neste ano isto não aconteceu, pois o natal aconteceu em domingo, logo sua oitava também aconteceu em um domingo, estando incluído aqui o pensamento das alegrias que a Sagrada Família de José e Maria experimentaram pelo nascimento de Jesus, o Esperado de Israel.
Neste Ano Litúrgico Cristão 1985, estamos agora no  primeiro dia de janeiro, comerando o Santo Nome de Jesus.
 Quando o anjo Gabriel anunciou a Maria  que ela teria um filho, disse-lhe que ele receberia o nome de Jesus (Luc.1: 31-33) e que seria Filho do Altíssimo.
Jesus é um nome grego com significado de salvador, semelhante ao nome Josué hebraico, que quer dizer Jeová (Deus) é Salvador (O.S.Boyer, 1966).
Jesus era um nome comum na época em que Jesus de Nazaré viveu na terra. Paulo mesmo, tinha um companheiro por nome Jesus, apelidado  de  justo, conforme registra em sua Carta aos Colossenses (4: 11).
Jesus Cristo é um Nome com muita importância para nós cristãos, que cremos nas mensagens das Escrituras Sagradas. O apóstolo Paulo na Carta aos Colossenses, capítulo 1, versículos 17 a 19, diz que, enquanto no primeiro Adão, nós tivemos a alma vivente - a dinâmica que nos anima,  no último Adão (Jesus Cristo), nós tivemos o Espírito Vivificante - o Sopro de Deus que nos dá Vida Eterna; o apóstolo Pedro, em sua Primeira Carta aos Cristãos, capítulo 2, versículos 24-25, refere-se a Jesus Cristo como o Bispo das Nossas Almas, - aquele que nos pastoreia; e ainda o apóstolo Paulo, em sua Carta aos Colossenses, capítulo 1, versículos 17-19, refere-se a Jesus Cristo como Cabeça do Corpo da Igreja - pois a Igreja é o Corpo Místico de Cristo.
Na prática da Igreja em sua vida de testemunho, o Nome de Jesus Cristo é um Nome de Poder. Em Atos dos Apóstolos (4: 12), lemos que Pedro e João quando estiveram presos e perante o Sinédrio, afirmaram que não há salvação em nenhum outro; porque  abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que  sejamos salvos. Também o apóstolo Paulo, em sua Carta aos Filipenses, capítulo 2, versículo 9, afirma que Deus exaltou de tal modo a Jesus Cristo, que lhe deu o Nome que está acima de todo nome.   Ainda na Primeira Carta aos Cristãos do apóstolo João, capítulo 2, versículo 12, ele afirma  que os nossos pecados são perdoados por causa do Nome de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo em sua Carta aos Filipenses, capítulo 2, versiculos 10-11, afirma  que ao Nome de Jesus se deve dobrar todo joelho, tanto nos céus, quanto na terra e debaixo da terra, nas regiões inferiores, e que toda  língua deve confessar  que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus.
Infelizmente, nos dias atuais o Nome de Jesus tem sido transformado em mercadoria para se obter ganho fácil, tanto financeiro, quanto  de importância social; seu Nome tem sido negligenciado até mesmo por bispos, padres, religiosos, pastores e ministros diversos, sendo usado para iludir pessoas simples e carentes, afligidas pelo mundo mau que nós humanos criamos; tem sido desenvolvidas estratégias de dominância de massas humanas carenciadas, para se obter hegemonia sobre individuos, grupos e comunidades, visando a prosperidade mundana e o exercício do poder sustentador de vaidades pessoais e de grêmios ideológicos, conduzindo segmentos humanos para a ilusão e o distanciamento do verdadeiro modelo das novas criaturas que estão em Cristo.
Jesus Cristo em seu evangelho segundo Mateus, capítulo 13, versículos 24-30, ao ensinar através da  parábola do joio, Ele afirmou que embora o joio e o trigo cresçam juntos, no final Ele dirá aos ceifeiros, para recolher o joio em feixes, que serão atados e lançados no fogo, enquanto o trigo será recolhido ao celeiro. É triste meus irmãos, constatar que pessoas ditas religiosas, tenham contato com o Evangelho de Jesus e as Sagradas Escrituras, e procedam de modo interesseiro, não se submetendo às orientações da Soberania de Deus sobre nossas vidas. Oremos para que as Igrejas que se desviaram do Evangelho de Cristo, se convertam verdadeiramente e retornem a Jesus Cristo, o único que tem Palavras de Vida Eterna.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
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Observações sobre a Nota da CNBB


No dia 30 de novembro de 2011, dia de Santo André Apóstolo, enquanto nossos templos reuniam o clero e os crentes fiéis para a Profissão de Fé e Renovação dos  Compromissos de nosso Credo Social no Brasil, como ocorre todo ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, Colégio Episcopal que incorpora as dignidades episcopais da Igreja Romana no Brasil, emitia uma Nota Pastoral discorrendo sobre assuntos de nosso interesse. De nosso interesse porque pontua vocábulos da língua portuguesa, de uso comum da cristandade, como se fora de uso exclusivo da Igreja de Roma.
Os vocábulos católico, bispo, diocesano, vigário episcopal, diocese, clero,  catedral, paróquia, padre, diácono, e outros mais, como  arcediago, arcipreste, abade, abuna, clérigo, comissário, cônego, concílio, diaconisa, dom, deão, episcopo, episcopal, episcopisa, epistata, frade, frei, filadelfo, guardião, hierofante, hierarca,  hierarquia, madre, mater, ministro, monge, ostiário, pater, presbítero, presbiterisa, presbitério, reverendo, reitor, sacerdote, sacerdotisa, sinagoga, sinédrio, teólogo, teologia, vigário, zoesia e possivelmente podendo ainda ser aumentada esta lista, são todos vocábulos reconhecidos na lingua portuguesa (em sua maioria), podendo ser utilizados em contextos eclesiásticos definidos, não constituindo patrimônio exclusivo da Igreja de Roma.
Não se pode negar a oportunidade da nota da CNBB, pois estes termos devem ser contextualizados dentro das identidades, idiodoxias e ideologias de cada instituição eclesial, não dando oportunidade de confusão e engano. É muito triste saber que um ministro de uma igreja, se camufla para ocultar sua verdadeira identidade, tirando proveito social de alguma semelhança existente  e ocultando as principais diferenças existentes entre a sua instituição religiosa e aquela presente no imaginário popular.
O Catolicismo Evangélico Salomonita, através da Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana - ICAI-TS, seguindo orientação desta Sede Primaz do Brasil, não deseja ser confundido com  a Igreja Católica Romana, até porque existe, exatamente para sustentar e divulgar as verdadeiras bases evangélicas do catolicismo apostólico, condenando as heresias que foram introduzidas no Catolicismo Romano através da história por motivos diversos e que ainda são  conservadas nele e em alguns movimentos  assemelhados nos dias de hoje, tais como "considerar o papa como o substituto de Cristo na terra (vigário de Cristo); considerar o papa como tendo o dom da inerrância (infalível); alimentar a política ultramontana da hegemonia imperial (tiara com a triplice coroa) sobre pessoas, igrejas e nações; alimentar o espiritismo mariano (rosários, terços, mariodulia, mariolatria, mariologia); alimentar a falsa crença de que todas as graças espirituais divinas são mediadas por  Maria mãe de Jesus (maculando o seu estado de bem aventurada sobre todas as mulheres); alimentar o fetichismo santoral (culto devocional às imagens e ícones de santos); sacrificar vidas pela imposição do celibato clerical obrigatório (votos de castidade entendida como celibato); alimentar o sistema de indulgências sobre as almas  após a morte (com proveitos à política de peregrinações a lugares famosos, alimentando o fomento de turismos em proveito próprio); a subversão da finalidade do sacramento da eucaristia e sua reificação (reservando-o em ostensórios para adoração popular e exibição nas procissões pelas ruas e praças); a alienação dos crentes fiéis negando-lhes o livre exame das Sagradas Escrituras como prática do povo de Deus; a sonegação das informações às massas populares sobre o Sistema de Catolicismo Apostólico composto por cinco Patriarcados Históricos (com várias Igrejas, dioceses, paróquias, mosteiros, universidades e outras instituições e entidades  espalhados pelo mundo);  outras coisas que não cabe aqui enumerar.
O Catolicismo Evangélico Salomonita tem uma experiência dolorosa por  sua aproximação com a Igreja de Roma, pois  a mesma induziu Dom Salomão Ferraz a dar baixa em suas entidades jurídicas no Brasil, recolhendo seu clero e fiéis no seio da Ordem de Santo André, que ficariam sob a jurisdição da referida Igreja Papal, (devendo ser  respeitados os seus principais carismas); não cumpriu, entretanto este compromisso, a Igreja de Roma, após desetruturar todo o nosso trabalho e silenciar nosso ministério profético no país por algum tempo.
Felizmente o Reverendíssimo Bispo Salomão Ferraz percebeu o malogro ainda em vida e investiu Dom Manoel Ceia Laranjeira para restaurar o movimento inicial, o que foi feito em 1965/1966, aqui no Rio de Janeiro.
Devemos orar a Deus para que as Igrejas que se desviaram do Evangelho de Cristo se arrependam e se convertam, amando mais a Jesus Cristo que as estruturas de poder, confessem os pecados cometidos, façam propósitos de emendas e reparem os males praticados, para que haja a unidade desejada por Jesus Cristo, o Filho de Deus, único Chefe Verdadeiro da Igreja Cristã.
O Catolicismo Evangélico Salomonita adota um comportamento ecumênico cristão-unionista baseado em seis princípios:
1º – Buscar a orientação do Espírito Santo para a unidade dos cristãos, através das orações individual ou congregacional, a nível institucional, ou de participação interdenominacional;
2º – conhecer os valores e carismas próprios de nossas comunidades e denominação e sermos zelosos em defendê-los;
3º – procurar conhecer os valores e carismas das outras comunidades e denominações e respeitá-los;
4º – não concordar  que falem inverdades sobre nossas comunidades ou denominação e nem falarmos  sobre as outras comunidades ou denominações o que não sabemos ser verdadeiros sobre elas;
5º– promover sempre que possível o conhecimento de nossas semelhanças, evitando sempre as discussões sem propósito sobre as nossas diferenças;
6º – participar de trabalhos interdenominacionais que promovam o ser humano, que promovam a paz, que promovam o bem social, que proteja o planeta e a vida, que discutam com respeito e real desejo de conhecer verdadeiramente nossos pontos de idiodoxia  e crenças básicas e que contribua para a maior glória de Deus.
Está aí, meus irmãos nossas observações motivadas por zelo pastoral aos nossos eclesianos, e para que, devidamente esclarecidos, não compactuemos com os erros, não os pratiquemos, nem concordemos com eles.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
     Visite o site: www.icai-ts.org.br





Observações sobre a Nota da CNBB


No dia 30 de novembro de 2011, dia de Santo André Apóstolo, enquanto nossos templos reuniam o clero e os crentes fiéis para a Profissão de Fé e Renovação dos  Compromissos de nosso Credo Social no Brasil, como ocorre todo ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, Colégio Episcopal que incorpora as dignidades episcopais da Igreja Romana no Brasil, emitia uma Nota Pastoral discorrendo sobre assuntos de nosso interesse. De nosso interesse porque pontua vocábulos da língua portuguesa, de uso comum da cristandade, como se fora de uso exclusivo da Igreja de Roma.
Os vocábulos católico, bispo, diocesano, vigário episcopal, diocese, clero,  catedral, paróquia, padre, diácono, e outros mais, como  arcediago, arcipreste, abade, abuna, clérigo, comissário, cônego, concílio, diaconisa, dom, deão, episcopo, episcopal, episcopisa, epistata, frade, frei, filadelfo, guardião, hierofante, hierarca,  hierarquia, madre, mater, ministro, monge, ostiário, pater, presbítero, presbiterisa, presbitério, reverendo, reitor, sacerdote, sacerdotisa, sinagoga, sinédrio, teólogo, teologia, vigário, zoesia e possivelmente podendo ainda ser aumentada esta lista, são todos vocábulos reconhecidos na lingua portuguesa (em sua maioria), podendo ser utilizados em contextos eclesiásticos definidos, não constituindo patrimônio exclusivo da Igreja de Roma.
Não se pode negar a oportunidade da nota da CNBB, pois estes termos devem ser contextualizados dentro das identidades, idiodoxias e ideologias de cada instituição eclesial, não dando oportunidade de confusão e engano. É muito triste saber que um ministro de uma igreja, se camufla para ocultar sua verdadeira identidade, tirando proveito social de alguma semelhança existente  e ocultando as principais diferenças existentes entre a sua instituição religiosa e aquela presente no imaginário popular.
O Catolicismo Evangélico Salomonita, através da Igreja Católica Apostólica Independente de Tradição Salomoniana - ICAI-TS, seguindo orientação desta Sede Primaz do Brasil, não deseja ser confundido com  a Igreja Católica Romana, até porque existe, exatamente para sustentar e divulgar as verdadeiras bases evangélicas do catolicismo apostólico, condenando as heresias que foram introduzidas no Catolicismo Romano através da história por motivos diversos e que ainda são  conservadas nele e em alguns movimentos  assemelhados nos dias de hoje, tais como "considerar o papa como o substituto de Cristo na terra (vigário de Cristo); considerar o papa como tendo o dom da inerrância (infalível); alimentar a política ultramontana da hegemonia imperial (tiara com a triplice coroa) sobre pessoas, igrejas e nações; alimentar o espiritismo mariano (rosários, terços, mariodulia, mariolatria, mariologia); alimentar a falsa crença de que todas as graças espirituais divinas são mediadas por  Maria mãe de Jesus (maculando o seu estado de bem aventurada sobre todas as mulheres); alimentar o fetichismo santoral (culto devocional às imagens e ícones de santos); sacrificar vidas pela imposição do celibato clerical obrigatório (votos de castidade entendida como celibato); alimentar o sistema de indulgências sobre as almas  após a morte (com proveitos à política de peregrinações a lugares famosos, alimentando o fomento de turismos em proveito próprio); a subversão da finalidade do sacramento da eucaristia e sua reificação (reservando-o em ostensórios para adoração popular e exibição nas procissões pelas ruas e praças); a alienação dos crentes fiéis negando-lhes o livre exame das Sagradas Escrituras como prática do povo de Deus; a sonegação das informações às massas populares sobre o Sistema de Catolicismo Apostólico composto por cinco Patriarcados Históricos (com várias Igrejas, dioceses, paróquias, mosteiros, universidades e outras instituições e entidades  espalhados pelo mundo);  outras coisas que não cabe aqui enumerar.
O Catolicismo Evangélico Salomonita tem uma experiência dolorosa por  sua aproximação com a Igreja de Roma, pois  a mesma induziu Dom Salomão Ferraz a dar baixa em suas entidades jurídicas no Brasil, recolhendo seu clero e fiéis no seio da Ordem de Santo André, que ficariam sob a jurisdição da referida Igreja Papal, (devendo ser  respeitados os seus principais carismas); não cumpriu, entretanto este compromisso, a Igreja de Roma, após desetruturar todo o nosso trabalho e silenciar nosso ministério profético no país por algum tempo.
Felizmente o Reverendíssimo Bispo Salomão Ferraz percebeu o malogro ainda em vida e investiu Dom Manoel Ceia Laranjeira para restaurar o movimento inicial, o que foi feito em 1965/1966, aqui no Rio de Janeiro.
Devemos orar a Deus para que as Igrejas que se desviaram do Evangelho de Cristo se arrependam e se convertam, amando mais a Jesus Cristo que as estruturas de poder, confessem os pecados cometidos, façam propósitos de emendas e reparem os males praticados, para que haja a unidade desejada por Jesus Cristo, o Filho de Deus, único Chefe Verdadeiro da Igreja Cristã.
O Catolicismo Evangélico Salomonita adota um comportamento ecumênico cristão-unionista baseado em seis princípios:
1º – Buscar a orientação do Espírito Santo para a unidade dos cristãos, através das orações individual ou congregacional, a nível institucional, ou de participação interdenominacional;
2º – conhecer os valores e carismas próprios de nossas comunidades e denominação e sermos zelosos em defendê-los;
3º – procurar conhecer os valores e carismas das outras comunidades e denominações e respeitá-los;
4º – não concordar  que falem inverdades sobre nossas comunidades ou denominação e nem falarmos  sobre as outras comunidades ou denominações o que não sabemos ser verdadeiros sobre elas;
5º– promover sempre que possível o conhecimento de nossas semelhanças, evitando sempre as discussões sem propósito sobre as nossas diferenças;
6º – participar de trabalhos interdenominacionais que promovam o ser humano, que promovam a paz, que promovam o bem social, que proteja o planeta e a vida, que discutam com respeito e real desejo de conhecer verdadeiramente nossos pontos de idiodoxia  e crenças básicas e que contribua para a maior glória de Deus.
Está aí, meus irmãos nossas observações motivadas por zelo pastoral aos nossos eclesianos, e para que, devidamente esclarecidos, não compactuemos com os erros, não os pratiquemos, nem concordemos com eles.
     Que Deus nos abençôe  a todos!
 Dom Felismar  Manoel - Bispo Primaz
 Catolicismo  Evangélico  Salomonita
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