Instruções Mistagógicas sobre a Liturgia dos Sagrados Mistérios da Mística Cristã Apostólica – O Catecumenato como Caminho de Espiritualização.
Abuna Philoseleos
Hemerológio Cristão 1995 (ano 2021/2022) – Diretório Litúrgico Anual.
===> A Sagrada Liturgia na Comunidade Adorante atualiza esses mistérios ao longo do ano cristão, na vida dos crentes fiéis batizados, posto se constituírem em membresia da corporeidade mística eclesial de Cristo no mundo, até o fim dos tempos seculares. -
I Onda – Ciclo da Theoanthropéia - Arco descendente
1.1 – tempo da chegada – aphixis / advento – quatro semanas de preparação para a chegada com seus mistérios principais – já ocorridas.
1.2 - Tempo da Celebração do Natal - Afirmação da sarkosis do Cristo de Deus na terra – a Divindade toca a humanidade e se une em vida plena dos seres humanos, em divina zeósis, para a participação nos mistérios da Eclésia, tornando possível a realização da theósis na divinização pessoal.
25/12/2021 – Sábado - Celebração do Natal de Jesus de Nazaré – Hiera Sarkosis - Mistério Litúrgico - Alegrias cósmicas e Louvores a Deus celebram o Ministério dos Anjos: O Cristo de Deus nasceu como Jesus de Nazaré, em Belém de Judá.
- Reflexões sobre Os Oráculos Divinos da Palavra de Deus:
Leia refletidamente as referências indicadas –
Irmãs e Irmãos, reflitamos:
Feliz Natal de Jesus de Nazaré!
(*) - A Deidade Divina Suprema é considerada o Logos três vezes Santo na cultura grega da espiritualidade crística nascente; considerada o Verbo Divino Filho na cultura latina dos romanos no cristianismo ocidental; considerada a Palavra Encarnada nos meios cristãos das diversidades culturais neolatinas, como a de língua portuguesa. -
Estamos já acostumados com as diversas versões de matiz intelectual sobre o nascimento de Jesus, geralmente fundamentadas nas referências de Mateus e Lucas, mas hoje iremos ver como descreve o surgimento do Cristo, o apóstolo João, pelo nascimento de Jesus de Nazaré, conforme capítulo 1: versículos 1 a 5 (Bíblia Judaica Completa, David H. Stern, Vida): …
… No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava com Deus no princípio. …
Todas as coisas vieram à existência por meio dele, e sem ele, nada do que foi feito veio a existir. Nele estava a vida, e a vida era a luz da humanidade. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a suprimiram.
… Aqui surge a relação conceitual da existência dependente dele, - (o tempo místico em Deus) - da vida como luz, sendo um dom dele para a humanidade, - (para que tenhamos vida em abundância, e para que sejamos a luz do mundo ele toca a nossa humanidade) - e que essa vida e luz vem ao mundo de trevas e as trevas não as suprimem, - (podendo nós entendermos a zeosis, a zoesia que o Cristo Filho nos traz ao tocar nossa humanidade, ao tornar-se pessoa humana, mesmo enquanto vivemos neste nosso mundo, potencialíssimo reino de trevas) - Glórias a Deus! …
Assim se insere a vida espiritual mística de Jesus Cristo em nós batizados, realidade possível pelo mistério da sarkosis. - Não fora a encarnação do Cristo como um humano, não tocasse ele a nossa humanidade por sua encarnação e tornar-se pessoa humana, não teríamos nós humanos a possibilidade desse resgate alforriador, enquanto caminheiros testemunhantes aqui na terra, formando a sua corporeidade mística batismal eclesial, pela qual se torna possível a nossa theosis pelas asceses e diáteses comungantes das energias incriadas de Deus. Demos graças a Deus!
Cristo nasceu em Jesus de Nazaré cerca de 1995 anos atrás (há cerca de 6 anos perdidos na elaboração de calendários). É possível Ele nascer em nós, em nosso âmago, em nosso íntimo enquanto ser, enquanto pessoa humana, e essa é a temporalidade litúrgica de vivência para a atualização litúrgica eclesial desse mistério em nossa prática de vida religiosa. Aproveitemos, pois somos esta centelha de vida e de luz que ele depositou em nosso ser. Eu saúdo a vida e a luz do Cristo Logos, Verbo, Palavra que existe em você. Ave Kyrius!
Que Adonai nosso Deus nos abençoe a todos, na comunhão do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Amém
Abuna Philoseleos
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