domingo, 6 de abril de 2014

Jesus Prepara seus Discípulos

II Movimento Cósmico - Antropoteia

O Divino se torna também humano em Jesus de Nazaré, que se manifesta como o Filho de Deus Pai/Mãe, anunciando o seu Evangelho Libertador, consumando a obra de Redenção Humana e edificando a sua Igreja como seu Corpo Místico, através da qual mantemos já aqui na terra, a comunhão uns com os outros (todos os santos) e com a Comunidade das Três Pessoas Divinas.


O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus, intermediada pelo Cristo e se cristifica como membro do seu Corpo Místico, para manifestá-lo no mundo, e por fim, retornar ao Seio da Divindade de onde veio como centelha divina espiritual.

I - Tempo da Metanoia e Catarse Penitencial

Conversão pessoal e preparação para entronizar o Cristo de Deus em sua vida, durante a caminhada aqui no mundo, para retornar então à Pátria Celestial.

06/04/2014 - 19ª Semana do Ano Eclesial 1987

VI Domingo das Cinzas
Jesus prepara seus epígonos
e adota ministérios


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Espiritualidade Litúrgica

Têmporas estacionais de outono - Festa dos Frutos
Retiros de reflexão, recolhimento, ordenações sacras, tomada de posições, discipulado cristão.
Gratidão das Igrejas Locais pelos bens do tempo e da vida.

Cores Litúrgicas:
1 - Amarelo - Simbolizando a confiança nos frutos da terra e a fé na construção de um mundo melhor na terra, de acordo com o evangelho de Jesus de Nazaré.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.


Reflexões e Vivências Litúrgicas e Pastorais

Estamos na 19ª semana eclesial e no 6º domingo das cinzas (06/04/2014), o último domingo do tempo penitencial, reservado liturgicamente para os exercícios pessoais de metanoia, através da sincera renovação da conversão individual a Cristo Filho de Deus. É preciso que reformulemos o nosso Ego Pessoal a favor do Self Cristão, modelo a nós proposto, para construirmos o nosso Eu Superior.

O Hemerológio Cristão propõe para as reflexões e vivências litúrgicas nos templos, comunidades e famílias, a questão da escolha dos doze apóstolos e setenta discípulos que Jesus adotou em seu ministério, para serem os seus epígonos por todos os confins da terra.

Todo o capítulo 10 do evangelho de Mateus, dos versos 1 ao 42, trata dos doze apóstolos: fala da escolha, instrução e admoestações dos doze, os estimulam, previne-os das dificuldades e fala também das recopensas que receberão; sendo esta temática referendada também por Marcos e Lucas em suas versões do evangelho do Senhor Jesus Cristo.

Em Lucas 10: 1-20, encontramos também o relato dos setenta discípulos enviados em missão, antecedendo e preparando a presença de Jesus Cristo em várias localidades; parece que entre suas tarefas incluia também a exortação a prática da penitência, pois o Mestre Salvador admoesta com o "ai das cidades impenitentes".

É comum entre os membros de igrejas e comunidades cristãs, alegarem que os apóstolos e primeiros discípulos não frequentaram nenhum "seminário" para se prepararem; geralmente isto é feito argumentando a favor da falta de formação acadêmica de muito dos discípulos de Jesus Cristo. Isto é um êrro, pois seus apóstolos frequentaram com ele três anos de preparo para seus ministérios; usaram o estílo usado pelos "cínicos", que tinham o "cachorro" como símbolo, grupos de filósofos antigos, um modelo próximo a peripateia, que adota o ensinar passeando, andando, perambulando. Jesus Cristo só "ungiu" seus apóstolos e discípulos, tendo-os como prontos e enviando-os, após a sua ressureição, e só nos revestiu a todos de poder para exercer os diversos ministérios, a partir do pentecostes, dez dias após sua ascensão às alturas celestes. Por isto é importante o respeito pela tradição apostólica legítima, consubstanciada no Novo Testamento, sem contradição com os evangelhos; é importante o respeito pela tradição apostólica autêntica, a que não se mistura com o magistério ideológico e institucional de papas, patriarcas, bispos e pastores; a genuinidade e autenticidade passa pela harmonização com os ensinamentos dos evangelhos canônicos; tudo que lhes são contrários não pertencem a verdadeira Igreja de Cristo.

Lembrem-se os irmãos e irmãs, que as comunidades eclesiais diversas são compostas por seres humanos, todos falíveis, capazes de errar. Não existe na face da terra nenhum homem ou mulher infalível. A afirmação em contrário é estranha à Palavra de Deus. Sejamos fieis aos ensinamentos de Jesus Cristo, conforme consta nos evangelhos, abandonando qualquer prática que for contrária aos seus ensinamentos.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com



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