sábado, 14 de setembro de 2013

Ter Compaixão pelos Vegetais

Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) - A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.

O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.


Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 42ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 15/09/2013 - III Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão por todos os vegetais.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.

Têmporas Estacionais da Primavera

Nos dias 19, 20 e 21 de setembro de 2013, portanto quinta-feira, sexta-feira e sábado, ocorrerão em todas as Comunidades Paroquiais os Oficios Litúrgicos das Têmporas da Primavera, sendo tempos de retiros, de reflexão, de recolhimentos espirituais, de ordenações ministeriais, de tomadas de posições e discipulado cristão.
É tempo de manifestação de manifestação de gratidão, pelas Igrejas Locais, pelos bens do tempo e da vida concedidos por Deus

* * * * *

Ó tu que habitas nos jardins,
os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz;
faze-me, pois, também ouví-la.
Cantares 8: 13

A terra produz o seu renovo,
o jardim faz brotar o que nele se semeia,
assim também o Senhor Deus fará brotar a justiça
e o louvor perante as nações,
por isso regozijar-me-ei no Senhor.
Isaías 61: 11



Estamos na 42ª semana do ano eclesial 1986 e no III domingo da compaixão (15/09/2013), quando o Hemerológio Cristão nos propõe a Celebração Litúrgica do Cristo da Compaixão - Ter Compaixão pela Dimensão da Vida Vegetal do Planeta Terra. Este é um Ministério que compartilhamos com as Hierarquias Espirituais, sendo a Ordem dos Principados responsável por esse cuidado com a criação de Deus.

Nós humanos discípulos de Jesus Cristo, dentro do seu plano para o governo do mundo, somos responsabilizados como os mordomos do planeta terra; isto nos impõe a responsabilidade de zelarmos pela correta expressão e funcionamento de nossas ações antrópicas aqui na terra, incluindo este senso de compaixão por todos os seres vivos que compartilham conosco a experiência da vida, pois o Filho de Deus veio à terra para que tenhamos vida em abundância, o que dependerá das condições de equilíbrio que aqui na terra construirmos.

O reino vegetal com sua diversidade, oferece riqueza de contribuição para as boas condições da vida no planeta terra, não só nos fornecendo riqueza e variedade de nutrientes, mas também cuidando adequadamente da saúde da atmosfera terrestre. Alguns irmãos nossos, de espiritualidade cristã ascética e mística, cultivam o conceito de uma vida "eubiótica" para nós aqui no planeta, significando um ideal de vida perfeita; não podemos exigir, nem garantir esse status de vivência perfeita; entretanto, podemos pensar, desejar e construir a nossa vivência nas condições de "eubiótica", significando a vida "boa" que temos condições de construir, passando isto pela atitude responsável dos humanos na construção de um mundo melhor no planeta terra, onde tenhamos uma vida compartilhada e em condições de que cada ser, ou grupos de seres vivos, possam cumprir as condições teleonômicas da sua existência individual.
Nesta questão, nós seres humanos não temos tido uma vida compassiva com nossos irmãos vegetais, fazendo deles escravos de nossos caprichos; ora preferindo desertificar o solo onde vivemos, chavascaliando ou concretando as áreas; ora os excluindo da sua fonte de vida que é o sol, e os aprisionando em vasos e canteiros sob as luzes artificiais anemicogênicas, ou os segregando nos espaços das sombras, tudo em nome dos caprichos de um falso senso de estética, tirano, descaridoso, sem compaixão.


Registra o Livro Santo, em Gênesis 2: 8-10, 15, que:

Deus plantou um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio da jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
E saia um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços.
Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

Meus amados irmãos e minhas amadas irmãs! Nós cristãos fomos resgatados pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, o Novo Adão; e em Cristo nos constituímos em cultivadores e guardadores da terra, o substituto do jardim do Éden, onde vivemos hoje com o suor do nosso rosto. Aqui Deus colocou toda sorte de vegetais agradáveis à vista, ao paladar e à nutrição; esses vegetais nossos contemporâneos nesta escalada da evolução criativa de Deus, são estruturantes da saúde da atmosfera do nosso planeta terra; eles são também seres vivos e nossos irmãos da condição vivente, pois tivemos uma mesma origem na criação de Deus.
Lembremos da definição de compaixão, que registramos na semana passada, pois ter compaixão pelos vegetais, significa que devemos alimentar em nosso coração e nossa alma o sentimento de simpatia e identificação com todos os vegetais que sofrem ou têm dificuldades em suas sobrevivências, e portanto, impedidos de desempenhar com integridade as suas funções teleonômicas em prol da saúde e vida no planeta terra e isto, infelizmente, pelas ações humanas.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
                 Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
                  Catolicismo Evangélico Salomonita
                     Visite o site: www.icai-ts.org.br
                       felismarmanoel@gmail.com



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