sábado, 21 de setembro de 2013

Ter Compaixão pela Água e pelos Minerais


Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) -
A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.
O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.


Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 43ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 22/09/2013 - III Domingo da Compaixão.
===> Ter Compaixão pela Água e pelos Minerais.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.



* * * * *

Bem Aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti,
para que assistas nos seus átrios;
ficaremos satisfeitos com a bondade da tua casa
- o teu santo templo.
Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça,
ó Deus, salvador nosso,
esperança de todos os confins da terra
e dos mares longínquos;
que por tua força consolidas os montes,
cingido de poder;
que aplacas o rugir dos mares,
o ruído das tuas ondas e o tumulto das gentes.
Os que habitam nos confins da terra temem os teus sinais;
os que vêm do Oriente e do Ocidente,
tu os fazes exultar de júbilo.
Tu visitas a terra e a regas;
tu a enriqueces copiosamente;
os ribeiros de Deus são abundantes de água;
preparas o cereal, porque para isso a dispões,
regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas.
Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoa a produção.
Coroas o ano da tua bondade;
as tuas pegadas destilam fartura,
destilam sobre as pastagens do deserto,
e de júbilo se revestem os outeiros.
Os campos cobrem-se de rebanhos,
e os vales vestem-se de espigas;
exultam de alegria e cantam.
Salmo 65: 4-13


Estamos no quarto domingo da compaixão (22/09/2013), quando o Hemerológio Cristão nos propõe a compaixão pela água e pelos minerais da terra, elementos que Deus colocou dispostos para a nossa saúde, para a existência da vida no planeta terra. A água e os minerais se unem nessa empreitada de manutenção da vida, sendo a água o carreador dos elementos e das substâncias minerais. Eles, na maioria estão nos sulcos da terra, como diriam os gregos "o edafo é a sua morada"; a água visita o seu habitat nos sulcos da terra e lhes dão oportunidade de visitar outros locais, onde possam cooperar com a manifestação da vida, perene dom de Deus. A água é uma grande irmã, como dizia Francisco de Assis, pois percorre todos os espaços, se apresenta em diferentes estados dependendo das variações dos ambientes, conseguindo estar no interior da terra, nas minas, nos córregos, nos lagos, rios e mares e viajando nos espaços, visitar a atmosfera de nosso planeta, voltando para nós em forma de chuva, possibilitando-lhe uma lavagem renovadora; da terra visita os céus e volta para nós trazendo suas bençãos. Nós humanos não tratamos os minerais nem a água com o respeito que eles merecem, enquanto criaturas de Deus; nossas ligações com eles tem sido claramente criminosa no caso da água, pelo seu envenenamento e poluição, e no caso dos minerais, objetivando o enriquecimento, a sedução e o poder. O livro de Jó, em seu capítulo 28, versículos 1 a 11, já nos tempos antigos descreve a saga dos humanos à sua procura. Mas eles também, semelhantes a água e o vento, são criaturas de Deus. Lembremos que Deus é a Instância Suprema sob a qual tudo se circunscriciona, tendo origem portanto, nele, todas as coisas, como nós também dele originamos. Devemos ter compaixão pela água e por todos os minerais que compõem o solo da terra.

Meus caros irmãos e minhas caras irmãs! Esforcemos em nossos ambientes para criar e sustentar uma cultura de sustentabilidade da vida no planeta em que nós vivemos; foi aqui na terra, que Jesus Cristo, o Filho de Deus veio nos resgatar a dignidade de filhos de Deus, nos proporcionar a salvação e a participação na vida em abundância, a zoezia dos primeiros cristãos; o planeta terra é o cenário de nossa redenção, sendo nós humanos que nos tornamos membros do Corpo de Cristo, feitos mordomos para a sua zeladoria. Prestaremos contas diante do Tribunal Divino pelo tratamento que dispensarmos ao nosso planeta terra.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
                Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
                 Catolicismo Evangélico Salomonita
                    Visite o site: www.icai-ts.org.br
                      felismarmanoel@gmail.com





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