Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diretório
de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)
Cores
Litúrgicas:
1 - Azul Celeste
(Estação Primavera - Festa das Flores) -
A cor litúrgica
azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados
diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz
florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes
continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2
- Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3
- Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a
Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Atualização
dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II
Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia
-
A
pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus,
anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção
humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o
Mistério da Comunhão dos Santos.
O
ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo
Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.
Espiritualidade
Litúrgica
III
Tempo - Dinâmica
da Martiría Eclesial Cristã -
Período da
Compaixão por todas as Criaturas de Deus.
-
43ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
-
22/09/2013 - III Domingo da Compaixão.
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Ter Compaixão pela Água e pelos Minerais.
===>
Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal
da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo
se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.
===>
Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a
Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro,
unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e
vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.
*
* * * *
Bem
Aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti,
para
que assistas nos seus átrios;
ficaremos
satisfeitos com a bondade da tua casa
-
o teu santo templo.
Com
tremendos feitos nos respondes em tua justiça,
ó
Deus, salvador nosso,
esperança
de todos os confins da terra
e
dos mares longínquos;
que
por tua força consolidas os montes,
cingido
de poder;
que
aplacas o rugir dos mares,
o
ruído das tuas ondas e o tumulto das gentes.
Os
que habitam nos confins da terra temem os teus sinais;
os
que vêm do Oriente e do Ocidente,
tu
os fazes exultar de júbilo.
Tu
visitas a terra e a regas;
tu
a enriqueces copiosamente;
os
ribeiros de Deus são abundantes de água;
preparas
o cereal, porque para isso a dispões,
regando-lhe
os sulcos, aplanando-lhe as leivas.
Tu
a amoleces com chuviscos e lhe abençoa a produção.
Coroas
o ano da tua bondade;
as
tuas pegadas destilam fartura,
destilam
sobre as pastagens do deserto,
e
de júbilo se revestem os outeiros.
Os
campos cobrem-se de rebanhos,
e
os vales vestem-se de espigas;
exultam
de alegria e cantam.
Salmo
65: 4-13
Estamos
no quarto domingo da compaixão (22/09/2013), quando o Hemerológio
Cristão nos propõe a compaixão pela água e pelos minerais da
terra, elementos que Deus colocou dispostos para a nossa saúde,
para a existência da vida no planeta terra. A água e os minerais
se unem nessa empreitada de manutenção da vida, sendo a água o
carreador dos elementos e das substâncias minerais. Eles, na maioria
estão nos sulcos da terra, como diriam os gregos "o edafo
é a sua morada"; a água visita o seu habitat
nos sulcos da terra e lhes dão oportunidade de visitar outros
locais, onde possam cooperar com a manifestação da vida, perene
dom de Deus. A água é uma grande irmã, como dizia Francisco de
Assis, pois percorre todos os espaços, se apresenta em diferentes
estados dependendo das variações dos ambientes, conseguindo estar
no interior da terra, nas minas, nos córregos, nos lagos, rios e
mares e viajando nos espaços, visitar a atmosfera de nosso planeta,
voltando para nós em forma de chuva, possibilitando-lhe uma lavagem
renovadora; da terra visita os céus e volta para nós trazendo suas
bençãos. Nós humanos não tratamos os minerais nem a água com o
respeito que eles merecem, enquanto criaturas de Deus; nossas
ligações com eles tem sido claramente criminosa no caso da água,
pelo seu envenenamento e poluição, e no caso dos minerais,
objetivando o enriquecimento, a sedução e o poder. O livro de Jó,
em seu capítulo 28, versículos 1 a 11, já nos tempos antigos
descreve a saga dos humanos à sua procura. Mas eles também,
semelhantes a água e o vento, são criaturas de Deus. Lembremos que
Deus é a Instância Suprema sob a qual tudo se circunscriciona,
tendo origem portanto, nele, todas as coisas, como nós também dele
originamos. Devemos ter compaixão pela água e por todos os minerais
que compõem o solo da terra.
Meus
caros irmãos e minhas caras irmãs! Esforcemos em nossos ambientes
para criar e sustentar uma cultura de sustentabilidade da vida no
planeta em que nós vivemos; foi aqui na terra, que Jesus Cristo, o
Filho de Deus veio nos resgatar a dignidade de filhos de Deus, nos
proporcionar a salvação e a participação na vida em abundância,
a zoezia
dos primeiros cristãos; o planeta terra é o cenário de nossa
redenção, sendo nós humanos que nos tornamos membros do Corpo de
Cristo, feitos mordomos para a sua zeladoria. Prestaremos contas
diante do Tribunal Divino pelo tratamento que dispensarmos ao nosso
planeta terra.
Que o Deus Tri-uno
abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo
Evangélico Salomonita
Visite
o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com
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