sábado, 2 de fevereiro de 2013

A Educação Religiosa do Menino Jesus de Nazaré.


Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
Vermelho (Estação Verão - Festa das Luzes) - Simbolizando a coragem e a tenacidade dos seres humanos de boa vontade, na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
I Movimento - Arco descendente - Teoantropéia -
O Cristo, Filho Unigênito de Deus, se manifesta no Planeta Terra tornando-se Pessoa Humana em Jesus de Nazaré.
3 - Tempo - Reflexões sobre a Pessoa Jesus de Nazaré.

Espiritualidade Litúrgica

Reflexões sobre a Formação da Pessoa de Jesus de Nazaré - 10ª Semana - 03/02/2013 - IV Domingo pós Epifania do Cristo de Deus - A Educação Religiosa do Menino Jesus de Nazaré.

O Evangelho de Mateus, no capítulo 2, versículo 23, narrando o retorno da família de Jesus de Nazaré vinda do Egito, afirma que eles foram habitar uma cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas, que Jesus seria chamado Nazareno. Entretanto, Lucas 2: 39-40, nos fornece mais dados sobre o menino Jesus em Nazaré, como vimos na mensagem da semana que passou, afirmando que a família de Jesus após cumprir todas as formalidades prescritas pela Lei do Senhor, eles voltaram para a Galileia, para a Cidade de Nazaré. E diz que o menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a Graça de Deus estava sobre Ele.

Como afirmamos na semana que passou, os lares hebreus eram células educativas especiais, onde as crianças desde  cedo começavam aprender um repertório formador da identidade cultural e do caráter, pois sempre se preocupavam com a personalidade do adulto e do caminho que ele iria seguir, por isso a proverbial sentença" "ensina a criança a trilhar o caminho do bem, e quando ela for grande não se desviará dele".

Na semana que passou refletimos sobre a educação doméstica do memino Jesus de Nazaré; hoje queremos refletir um pouco sobre a educação religiosa do menino Jesus em Nazaré. Embora Maria mãe de Jesus soubesse da sacrossanta finalidade da vinda de Jesus ao mundo, o evangelista afirma que ela guardava "todas essas coisas em seu coração", querendo com isto dizer que Maria e José tiveram um comportamento correto, coerente com o que se esperavam deles, naquela cultura e sociedade em que viviam. Não houve "atos mágicos, misticista, ou prestidigitadícios" envolvendo a vida de Jesus. Em tudo ele assumiu a natureza humana, exceto no pecado.

Assim voltemos a educação religiosa (ou templária) do menino Jesus de Nazaré, como nos propõe o Hemerológio Cristão para esta quarta semana após Epifania do Cristo de Deus.

A adoração do povo judeu (hebreu) acontecia historicamente, primeiro no Tabernáculo, depois no Templo de Jerusalém e por último nas Sinagogas. Em principio qualquer adulto masculino pode dirigir o serviço de adoração .

As crianças desde cedo, já aos três anos, começam a aprender sobre o Menorá e seu simbolismo com a Fé Judaica; aprendem sobre o Mezuzá e sobre as admoestações do que Deus deseja de nós humanos, e da proteção que Ele nos oferece quando obedecemos os seus mandamentos; aprendem sobre o ritual familiar da celebração da Páscoa e sua relação com o poder de Deus nos assuntos humanos; aprendem o significado da festa da Páscoa, e sua relação com o livramento dos seus ancestrais da escravidão do Egito, de modo maravilhoso; aprendem sobre a festa de Pentecoste e sua relação com o direcionamento de Deus entregando a Lei à Moisés; aprendem sobre a festa dos Tabernáculos, com suas tendas dos três galhos, e sua relação com a amizade e fidelidade de Deus para com os judeus na sua peregrinação até à Terra Prometida.

Com certeza meus irmãos e minhas irmãs, Jesus de Nazaré enquanto menino, historicamente experimentou todos esses aprendizados; este é o Menino Jesus verdadeiro, filho primogênito de Maria e José, embora Filho Unigênito de Deus enquanto dimensão espiritual; este é o Menino Jesus verdadeiro, digno de ser modelo para nossos filhos e filhas, e que nada tem a ver com o tal de "Menino Jesus de Praga" (uma imagem de porcelana que não queimou no incêndio), ou o tal de "Menino Jesus Filhote de Santo Antonio", ou o "Filhote de São Cristovão", ou outros semelhantes, que estão ligados às narrativas lendárias, e que nada tem a ver com o verdadeiro Menino Jesus, filho de José e Maria, que historicamente viveu em um lar na localidade de Nazaré.

Oremos ao Boníssimo Deus Pai, Filho e Espírito Santo, que nos abençoe rica e abundantemente.

       Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
         Catolicismo Apostólico Salomonita
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