sábado, 5 de janeiro de 2013

Epifania ! A Humanidade Reconhece a Divindade de Jesus.


Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
Vermelho (Estação Verão - Festa das Luzes) - Simbolizando a coragem e a tenacidade dos seres humanos de boa vontade, na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
I Movimento - Arco descendente - Teoantropéia -
O Cristo, Filho Unigênito de Deus, se manifesta no Planeta Terra tornando-se Pessoa Humana em Jesus de Nazaré.
2 - Tempo (Celebração do Natal) - Surgimento do Cristo de Deus nas vidas dos seres humanos

Espiritualidade Litúrgica da Celebração do Natal


Celebração do Nascimento do Cristo de Deus - 6ª Semana - 06/01/2013 - Epifania do Cristo de Deus - A Humanidade Terrena Reconhece a Divindade do Menino que Nasceu.

===> O tempo da Celebração do Natal de Cristo dura de 25 de dezembro do ano que está findando, até o domingo da semana de 06 de janeiro do novo ano que inicia <===

Estamos na sexta semana do ano litúrgico cristão, e que neste ano, coincide com o Domingo da Epifania do Cristo de Deus. O Hemerológio Litúrgico Cristão propõe para as nossas reflexões e vivências de espiritualidade litúrgica, o fato da humanidade terrena, representada pelos sábios da época, terem reconhecido a divindade da criança que nascera sob aquele evento significativo dos astros siderais.
Os "Reis Magos" referidos nos textos evangélicos, eram na realidade os sábios da época, com conhecimentos significativos de astronomia, que tinham o hábito da "leitura celeste" dos trânsitos dos astros, e que na cultura dominante da época, atribuiam grande influência entre as ocorrências dos trânsitos siderais e os eventos que ocorriam na terra.

Quando os Magos chegaram a Palestina e falaram com o Rei Herodes, o menino Jesus já aproximava dos dois anos de nascido; porisso o Rei Herodes que queria matar o menino Jesus, ordenou que matassem todos os meninos nascidos até dois anos, imaginando que entre os meninos mortos estaria também o menino Jesus; entretanto, José foi avisado por um anjo, oniricamente, e fugiu para o Egito com o menino Jesus e a sua mãe Maria de Nazaré. Lá no Egito Herodes não tinha jurisdição, estando lá protegido o menino.

Todo o capítulo 2 do Evangelho Segundo Mateus se ocupa da narrativa envolvendo a visita dos Magos, a fuga para o Egito, a matança dos inocentes e o retorno do Egito, após a morte do Rei Herodes. Todas essas estratégias da Sagrada Família faz parte da segura provisão do menino Jesus, por seu pai e protetor, com a ajuda dos Céus.

Os textos mais antigos não atribuem a categoria de "Reis" aos Magos, apenas de sábios da época. Parece que essa questão de atribuir-lhes o nome "Reis Magos" só foi incorporado aos textos uns 500 anos após o seu nascimento.

Embora o ambiente "católico" pouco consciente da vida cristã, mais envolvido com o devocionismo popular e fetichista, faça um alarde desproposital sobre a devoção ao Menino Jesus, a maioria ignora o mais elementar dos fatos que envolveram a vida de Jesus enquanto menino: seu nascimento em ambiente sem conforto, falta do acolhimento por todos os membros da família, perseguição na fase da infância, fuga para um pais estranjeiro, falta de solidariedade de outras crianças na fase de convivência infantil, provocar sofrimente para outras famílias que tiveram seus filhos mortos, derramamento do sangue de inocentes por sua causa.
A devoção dita ao menino Jesus, existente no meio católico, não se baseia em fatos da vida de Jesus e sim do "folclore e fantasias" criadas pelo devocionismo e fetichismo inconsequente, que alimenta o parasitismo espiritual e distancia os seres humanos da verdadeira salvação oferecida por Jesus Cristo, conforme seu evangelho.

Voltemos a Jesus, o Cristo de Deus, que veio a terra e assumiu a nossa natureza pecadora em Maria de Nazaré, a filha de Adão, virtuosa e temente a Deus, que foi escolhida por Deus e aceitou ser a "Teotocos", o "útero" sagrado que gerou "Deus" em sua encarnação humana, a quem devocionalmente atribuimos o título de "Mãe de Deus", embora sabendo que Deus sempre existiu, antes dela. O fato de Jesus, O Cristo de Deus, o único sem pecado, ter assumido a natureza humana pecadora em Maria, viabilizou a expiação redentora mediante o seu sacrificio na morte da cruz.

Sejamos reconhecidos e agradecidos a Deus por nos ter enviado seu Filho, para assumir a nossa natureza humana decaída e resgatá-la com sua encarnação, vida, morte, visita ao hades, ressurreição e ascensão aos céus, bem como pelo envio do seu Santo Espírito para nos orientar em todas as coisas.

Que a benção do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, desça sobre todos nós e permaneça para sempre!
      Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
      Catolicismo Apostólico Salomonita
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