Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diretório
de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)
Cores
Litúrgicas:
Vermelho (Estação
Verão - Festa das Luzes) - Simbolizando a coragem e a tenacidade dos
seres humanos de boa vontade, na prática do amor e caridade para com
todas as criaturas de Deus.
Cinza
- Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco
- Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a
Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Atualização
dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
I
Movimento - Arco descendente - Teoantropéia -
O
Cristo, Filho Unigênito de Deus, se manifesta no Planeta Terra
tornando-se Pessoa Humana em Jesus de Nazaré.
2
- Tempo (Celebração do Natal) - Surgimento do Cristo de Deus nas
vidas dos seres humanos
Espiritualidade
Litúrgica da Celebração do Natal
Celebração
do Nascimento do Cristo de Deus - 6ª Semana - 06/01/2013 - Epifania
do Cristo de Deus - A Humanidade Terrena Reconhece a Divindade do
Menino que Nasceu.
===>
O tempo da Celebração do Natal de Cristo dura de 25 de dezembro do
ano que está findando, até o domingo da semana de 06 de janeiro do
novo ano que inicia <===
Estamos
na sexta semana do ano litúrgico cristão, e que neste ano, coincide
com o Domingo da Epifania do Cristo de Deus. O Hemerológio Litúrgico
Cristão propõe para as nossas reflexões e vivências de
espiritualidade litúrgica, o fato da humanidade terrena,
representada pelos sábios da época, terem reconhecido a divindade
da criança que nascera sob aquele evento significativo dos astros
siderais.
Os
"Reis Magos" referidos nos textos evangélicos, eram na
realidade os sábios da época, com conhecimentos significativos de
astronomia, que tinham o hábito da "leitura celeste" dos
trânsitos dos astros, e que na cultura dominante da época,
atribuiam grande influência entre as ocorrências dos trânsitos
siderais e os eventos que ocorriam na terra.
Quando
os Magos chegaram a Palestina e falaram com o Rei Herodes, o menino
Jesus já aproximava dos dois anos de nascido; porisso o Rei Herodes
que queria matar o menino Jesus, ordenou que matassem todos os
meninos nascidos até dois anos, imaginando que entre os meninos
mortos estaria também o menino Jesus; entretanto, José foi avisado
por um anjo, oniricamente, e fugiu para o Egito com o menino Jesus e
a sua mãe Maria de Nazaré. Lá no Egito Herodes não tinha
jurisdição, estando lá protegido o menino.
Todo
o capítulo 2 do Evangelho Segundo Mateus se ocupa da narrativa
envolvendo a visita dos Magos, a fuga para o Egito, a matança dos
inocentes e o retorno do Egito, após a morte do Rei Herodes. Todas
essas estratégias da Sagrada Família faz parte da segura provisão
do menino Jesus, por seu pai e protetor, com a ajuda dos Céus.
Os
textos mais antigos não atribuem a categoria de "Reis" aos
Magos, apenas de sábios da época. Parece que essa questão de
atribuir-lhes o nome "Reis Magos" só foi incorporado aos
textos uns 500 anos após o seu nascimento.
Embora
o ambiente "católico" pouco consciente da vida cristã,
mais envolvido com o devocionismo popular e fetichista, faça um
alarde desproposital sobre a devoção ao Menino Jesus, a maioria
ignora o mais elementar dos fatos que envolveram a vida de Jesus
enquanto menino: seu nascimento em ambiente sem conforto, falta do
acolhimento por todos os membros da família, perseguição na fase
da infância, fuga para um pais estranjeiro, falta de solidariedade
de outras crianças na fase de convivência infantil, provocar
sofrimente para outras famílias que tiveram seus filhos mortos,
derramamento do sangue de inocentes por sua causa.
A
devoção dita ao menino Jesus, existente no meio católico, não se
baseia em fatos da vida de Jesus e sim do "folclore e fantasias"
criadas pelo devocionismo e fetichismo inconsequente, que alimenta o
parasitismo espiritual e distancia os seres humanos da verdadeira
salvação oferecida por Jesus Cristo, conforme seu evangelho.
Voltemos a Jesus, o
Cristo de Deus, que veio a terra e assumiu a nossa natureza pecadora
em Maria de Nazaré, a filha de Adão, virtuosa e temente a Deus, que
foi escolhida por Deus e aceitou ser a "Teotocos", o
"útero" sagrado que gerou "Deus" em sua
encarnação humana, a quem devocionalmente atribuimos o título de
"Mãe de Deus", embora sabendo que Deus sempre existiu,
antes dela. O fato de
Jesus, O Cristo de Deus, o único sem pecado, ter assumido a natureza
humana pecadora em Maria, viabilizou a expiação redentora mediante
o seu sacrificio na morte da cruz.
Sejamos
reconhecidos e agradecidos a Deus por nos ter enviado seu Filho, para
assumir a nossa natureza humana decaída e resgatá-la com sua
encarnação, vida, morte, visita ao hades, ressurreição e ascensão
aos céus, bem como pelo envio do seu Santo Espírito para nos
orientar em todas as coisas.
Que
a benção do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, desça
sobre todos nós e permaneça para sempre!
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
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