sábado, 27 de outubro de 2012

Ter Compaixão pelo Nosso Sistema Solar




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
49ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.
28/10/2012 - Oitava Semana da Compaixão - Ter compaixão pelo Nosso Sistema Solar.

Cores Litúrgicas:
Azul Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.



Estamos na oitava semana da compaixão (28/10/2012), quando o Hemerológio Cristão nos propõe, termos compaixão pelo nosso sistema solar.

Sabemos que o sol é a estrela central em torno da qual orbitam vários planetas, satélites e outros corpos celestes, incluindo entre esses planetas a terra, o cenário de nossa evolução criativa e palco da nossa redenção por Jesus Cristo, o Filho de Deus, no qual devemos, enquanto Povo de Deus, criar o Reino de Deus, cujo Soberano Senhor é o próprio Jesus Cristo.

Já tive oportunidade de afirmar aqui a idéia da "teoria das cordas", pela qual percebe-se a sintonicidade e pertinência entre todas as coisas criadas por Deus e, portanto, incluindo entre as criaturas de Deus, também o nosso sistema solar, dentro da galáxia "Via Láctea", pela qual, sob esse prisma é também responsabilidade velar, para que haja sustentabilidade biótica e vida plena no planeta terra onde vivemos.

No texto da criação que refletimos na semana que passou, conforme Gênesis 1: 14 a 18, vemos que Deus criou luzeiros no firmamento dos céus, para separar o dia da noite, fazendo-os sinais para estações, dias e anos. Além dos dois grandes luzeiros, um para governar o dia e outro para governar a noite, Ele fez também as estrelas e colocou-as no firmamento dos céus, para alumiarem a terra, governarem o dia, a noite e separar luz de trevas. E viu Deus que isso era bom. E nós também sabemos que tudo isso é muito bom.

Os céus que vemos nas alturas, povoados de corpos celestes diversos com seus brilhos sedutores, aos quais a nossa cultura do senso comum classifica tudo como estrelas, não recebem a mesma classificação da astronomia e da astrologia; tem a primeira um zeloso sistema de classificação científica e técnica, que nos permite saber hoje quase todos os elementos que compõem o nosso sistema solar e suas diversas relações de pertinência com a vida na terra; e tem a segunda, também um bem coerente sistema de correlações, que exerce um verdadeiro fascínio no imaginário popular dos terráqueos.

Também no passado já bem distante, homens tementes a Deus, zelosos pelas tradições e ensinamentos dos "Mais Antigos" e principalmente obedientes às prescrições das Escrituras Sagradas, tinham sistemas de correlações explicativas sobre os Céus e suas diferentes moradas da Casa do Pai. É assim que, Espiritualistas Cristãos que ainda respeitam essas Antigas Tradições da Cabala e do Zohar, atribuem que da parte do Deus Eterno e Todopoderoso, estão envolvidos no gerenciamento e manutenção da ordem funcional criada para o nosso sistema solar, os membros da Hierarquia Angelical Ofanim e Orofiel, pertencentes à Sagrada Ordem dos Elohim.

Como vêm meus irmãos, não devemos negligenciar nossas atenções e cuidados com relação aos entes da criação, incluindo aqueles da vastidão cósmica e sideral; pois se são eles também criaturas do mesmo Deus Eterno, Único, Soberano e Todopoderoso, têm com certeza um propósito benfazejo na ordem criada.

Oremos meus irmãos, ao Deus Supremo, que nos conceda inteligência e nos esforcemos na busca da boa vontade e responsabilidade, para que o nosso agir aqui na terra, a nível individual, familiar, comunitário e social, seja plenamente consciente para assumir os nossos compromissos com relação a ter compaixão pelo nosso sistema solar, além de outros.

Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos nós e com todos permaneça para sempre!
        Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
         Catolicismo Apostólico Salomonita
           Visite o site: www.icai-ts.org.br

sábado, 20 de outubro de 2012

Ter Compaixão pela Lua da Terra




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
47ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.
21/10/2012 - Sétima Semana da Compaixão - Ter compaixão pela Lua Terrestre.

Cores Litúrgicas:
Azul Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.



Estamos na sétima semana da compaixão, quando o Hemerológio Cristão nos propõe termos compaixão pela lua terrestre. Alguém acha estranho o fato de propor-se que tenhamos compaixão por um ente físico, um corpo sideral.
A lua da terra é também uma das criaturas de Deus, e como tal, tem um propósito a cumprir junto ao bioma terrestre.

Diz o Livro de Gênesis, no capítulo 1, versículos 14 a 18:
Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez.
Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.

A lua da terra tem cumprido suas funções propostas pelo seu Criador, o Ser Eterno, o Vivente Universal no qual todos vivemos e nos movemos. Vem ao longo da existência alegrando as nossas noites, estimulando o nosso imaginário cultural com "sonhos" e poesias; tem orientado os povos nas marcações dos anos, dos meses e dos dias; tem impulsionado o ciclo das águas nos mares e dos líquidos nos seres vivos. A lua tem sido a grande parceira do bioma terrestre; infelizmente começa agora sofrer a ameaça de poluição por parte de componentes do bioma, por parte de alguns humanos que se sentem "poderosos" da terra, por serem abastados do sistema capitalista consumista, com propósitos de construirem abrigos em nosso satélite, em formas de hotéis, que possam estimular um "turismo sideral cosumidor".

É preciso que não se perca o senso dos propósitos teleológicos do Supremo Criador, ao trazer à existência a lua, o satélite do nosso planeta terra, este importante cenário de nosso desenvolvimento evolutivo, este lar de nossa redenção, onde ela, a lua, ocupa parte importante do nosso imaginário cultural.

Os espiritualistas cristãos, contextualizados pela Cabala e o Zohar Hebraicos, respeitam o ministério do Arcanjo Michael, como o principal arcano da Divindade Triuna responsável pelo cuidado da lua, o satélite da terra.

É preciso que tenha para com a lua esse espírito de compaixão, esse espírito de comiseração, para que nossa humanidade rica não a polua com seus projetos consumistas do capitalismo selvagem, como tem poluído nosso planeta, estragando o nosso solo, nossas águas, nossos mananciais, nossas florestas, nossos espaços rurais, urbanos e o espaço de nossa abóbada atmosférica, pondo em risco as condições de sustentabilidade da vida em nosso bioma terrestre.

Tenhamos compaixão pela lua terrestre, amando-a como criatura de Deus, como o luzeiro que o Criador nos deu para alumiar as nossas noites, para separar as noites dos dias, para ser o marcador de dias, noites, meses, anos e estações. Tenhamos "cuidado" com a lua terrestre para que não a "estraguemos" como acontece com a maioria das coisas em que os seres humanos se acham "donos".

Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos nós e com todos permaneça para sempre!
        Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
         Catolicismo Apostólico Salomonita
           Visite o site: www.icai-ts.org.br

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Romanicidade Católica ou Catolicidade Romano-Salomonita



Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita - ICAI-TS



O Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita na ICAI-TS é um movimento cristão unionista. Esta união é vivenciada na teoria e na prática através de um ecumenismo cristão, tanto intra-eclesial quanto inter-eclesial.
Este ecumenismo é entendido como participação na confissão da centralidade da comunhão do Povo de Deus em Cristo;
participação no testemunho da presença do Cristo Vivo Ressuscitado na sua Igreja;
continuidade do processo de salvação em Cristo das pessoas humanas do mundo, da condição de pecado na vida pessoal, na vida familiar e social;
Jesus Cristo é confessado, aceito e proposto como o Único Chefe da Igreja Cristã na terra e nos céus, sem prejuízo da variedade de governos das igrejas cristãs particulares;
coparticipação nos trabalhos pastorais de promoção humana e sociais das diferentes instituições eclesiais, das diversas igrejas particulares e denominações cristãs;
respeito e consideração pelos atributos e carismas especiais das diversas e/ou diferentes denominações institucionais cristãs;
autenticidade de confissão e testemunho idiodóxico de cada instituição denominacional e compartilhamento de vivências testemunhais cristãs entre instituições, sem confundir Unidade de Fé, Testemunho e Louvor com união orgânico-jurídica das Instituições Eclesiais.

Espiritualidade Católica Românica, ou Romano-Salomonita

Na vivência do ecumenismo intra-eclesial, o Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita sustenta diferentes formas de espiritualidades cristãs, incluindo entre elas a Espiritualidade Católica Românica, ou Romano-Salomonita, derivada da Igreja Católica Romana Papal, mas que não se confunde com ela, pelas distinções e clareza do que confessa como certo e coerente com a Palavra de Deus, diferenciado daquilo que refuta como errado diante da Palavra de Deus e do Bom Senso.

As principais posições da Espiritualidade Católica Romano-Salomita são:
1 - A Chefia Verdadeira da Igreja Cristã está em Jesus Cristo Ressuscitado, Vivo, presente nos céus junto ao Pai, como nosso Advogado junto a Deus, nos assistindo através do Espírito Santo no ministério dos anjos a nosso favor;
2 - Todos os cristãos batizados que confessam Jesus Cristo como Filho de Deus participam como Membros do seu Corpo Místico na sua Igreja, quer estejamos vivendo na carne aqui na terra, quer estejam vivendo nas regiões espirituais, formam a Comunhão dos Santos, todos participando dos dons e graças de Cristo e dos benefícios das orações mediadas por Cristo e das virtudes praticadas pelos santos.
3 - A Igreja de Cristo não é uma "sociedade perfeita" como definida pela Igreja Católica do Papa de Roma para justificar o "Estado do Vaticano e a Igreja" como se fossem a mesma coisa, e assim, impor-se como império hegemônico supranacional e supra-estatal, interferindo na vida de igrejas particulares, povos, governos e nações; a Igreja de Cristo é sim, "a comunidade de todos os cristãos batizados que confessam a Jesus Cristo como Filho de Deus, praticam o seu evangelho, congregam como Povo de Deus nas diferentes comunidades e denominações institucionais, em união com o Ministério Cristão legítimo, conformando-se com as tradições apostólicas do Novo Testamento e não necessariamente com o magistério romano-pontifical".
4 - A Igreja de Cristo não pode se confundir com Um Estado, mesmo que seja o Estado do Vaticano, impondo-se como um Império Mundial sobre pessoas, crenças, governos e nações.
5 - A Igreja de Cristo não pode criar doutrinas, dogmas e doxas contrários aos claros ensinamentos deixados por Jesus Cristo nos Evangelhos Canônicos e pelos seus Apóstolos nos escritos das Cartas Apostólicas canônicas. Não há uma Tradição Apostólica legítima quando contraria enunciados contextualizados no Novo Testamento e compatibilizados com toda as Sagradas Escrituras.
6 - Uma prática ecumênica legítima e verdadeira não pode ignorar os esforços demonstrados pela variedade de Instituições Eclesiais que aderiram e aderem ao Conselho Mundial de Igrejas.
7 - A Igreja de Cristo deve estar inserida na complexidade do momento histórico, envolvida no ministério profético mas com abertura para aprender com os outros, tanto do ponto de vista institucional, como teológico e pastoral.
8 - As Instituições Eclesiais internacionais devem evitar a centralização do poder e valorizar seus órgãos ou representações nacionais, compromissados com as realidades locais, para possibilitar uma evangelização inculturada e não a imposição dos modelos metropolitanos importados, alienantes ou camufladores.
9 - É preciso que não se confunda, no caso da Igreja de Roma, o poder político do Estado do Vaticano com seus Núncios em diversos países, com a jurisdição pastoral da Instituição Romana na Igreja de Cristo.
10 - É preciso não confundir a Missão da Igreja de Cristo nas Instituições Eclesiais Internacionais, com o poder empresarial multinacional dos diversos Cardeais dispersos por várias regiões. O Ministério Episcopal deverá ser exercido na plenitude pelos Bispos, compromissados com Cristo, no interesse das Comunidades do Povo de Deus que pastoreiam.
11 - Na historicidade dos Patriarcados Apostólicos, o Papado de Roma poderá expressar facilmente o ideal de unidade dos cristãos, se voltar a ser simplesmente "Pedro", abandonando a centralidade jurídica e o poder temporal, assumindo o "Ministério do Primus inter Pares", ou seja, o "Ministério do Primeiro entre os Iguais" com seu direito de precedência.
12 - É preciso abandonar o espírito de "casta" do clero e considerá-lo como uma classe de serventuários do culto e da comunidade do povo de Deus, valorizando mais a participação do ministério dos leigos, com inserção mais ativa das mulheres na vida e ministério da Igreja de Cristo.
13 - É preciso urgência na valorização dos clérigos casados, bispos, padres, diáconos e diaconisas, respeitando as autênticas vocações, tanto para o ministério como para a vida exemplar em família.
14 - É preciso uma evangelização inculturada, sincera e obediente a Jesus Cristo, para ofertar a salvação plena que Cristo traz às pessoas, libertando-as das formas do devocionismo fetichista santoral, iconodúlico, mágico, consumista, mantenedor do "status quo espiritual, alienante, parasitário, depreciador da dignidade da pessoa humana construída como imagem e semelhança do Criador.
15 - É preciso que devolva a Maria o lugar que lhe é devido na história de Jesus Cristo e do seu evangelho, na história do contexto apostólico, na história da Igreja Cristã das primeiras comunidades cristãs, e acabe com essas mariolatrices misturadas com fenômenos psico-anímicos de espiritismo mariano, que inventou e consolida a figura de "nossa senhora", tão ao gosto dos interesses institucionais, desrespeitando as orientações evangélicas, denegrindo o verdadeiro papel de Maria na história da salvação humana e na história da Igreja Cristã. Essas colocações atuais de exagerada dependência de Maria em detrimento do Salvador Jesus Cristo, é indigna do Ministério de Maria, Virgem Mãe, do Evangelho Cristão, constituindo um sacrilégio e um pecado contra a humanidade pecadora, pois só Jesus Cristo possui o dom da salvação e assim nos apontou Jesus Cristo e a própria Virgem Mãe.
16 - É preciso que valorize mais o espírito de oração, estudo bíblico e discipulado cristão, conforme Jesus e seus apóstolos, em detrimento das rezas, jaculatórias, novenas, rosários, ladainhas, procissões, romarias e coisas do gênero.
17 - É urgentemente preciso que o catolicismo popular se torne verdadeiramente cristão, abandonando as crendices populares e se submetendo às diretrizes do Evangelho, e isto pressupõe que os diversos Ministros Cristãos sejam obedientes aos ensinamentos de Jesus Cristo, o único nome posto pelo qual devamos ser salvos.

         Que Deus nos abençoe e nos ajude a ser fiéis.
               Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
        Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita
                     felismarmanoel@gmail.com



sábado, 13 de outubro de 2012

Ter Compaixão pela Atmosfera Terrestre




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
47ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.
14/10/2012 - Sexta Semana da Compaixão - Ter compaixão pela Atmosfera Terrestre.

Cores Litúrgicas:
Azul Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.


Estamos na sexta semana da compaixão (14/10/2012), quando o Hemerológio Cristão propõe para as Reflexões e Vivências Litúrgicas das Comunidades do Povo de Deus, ter compaixão pela Atmosfera do Planeta Terra.

Desde a inauguração da vida no planeta terra pelo Criador, tem sido os seres humanos os maiores "poluidores" deste nosso cenário de convivência. Temos "infernizado" as condições de sobrevivência dos seres vivos por onde passamos, sejam os próprios humanos, os outros animais, os vegetais e também o reino mineral, pela erosão e degradação do solo de nosso planeta. Denominamos de "ação antrópica" tal degradação produzida pelos humanos.

Com o avanço das ciências e das tecnologias passamos a poluir também a atmosfera da terra, essa vasta extensão que envolve o nosso planeta, composta pelos elementos e substâncias gasosas, bem como pelas subpartículas energéticas resultantes do bombardeio das radiações solares sobre os elementos atômicos.
Recebemos radiações diversas benéficas à vida, enviadas pela estrela sol, bem como de outros corpos siderais, e ainda recebemos influências do imaginário cultural em consequência das diversas constelações do caminho do nosso céu zodiacal.
Filtram e nos protegem de raios solares abióticos e nocivos as camadas de ozônio e outros recursos, originados e mantidos pelas leis e sistemas favoráveis à vida planetária, criados pelo próprio Autor da Vida.

As condições antrópicas modernas, produzidas pela ciência e tecnologias humanas e usadas de modo irresponsáveis, somado ao desamor e falta de compaixão pela atmosfera da terra, tem levado os seres humanos a poluirem assustadoramente esta nossa abóbada protetora, expondo o "bioma terrestre" a minguar-se, agoniar-se, modificar-se teratologicamente, gerando sofrimento, catástrofes, muitas mortes e falta de condições de vida, sufocando diversos ecossistemas e comprometendo a bioesfera de nossa morada planetária, na qual Jesus Cristo consumou a instauração do Reino de Deus, entregando a nós cristãos a sua implantação sob a orientação do Espírito Santo.

Nós cristãos, Povo de Deus que caminha, temos nos negligenciado desse dever pastoral, do exercício do mordomado zeloso pelo planeta que recebemos para nossa morada e para deixar em condições de sustentabilidade para as futuras gerações. Temos poluídos a atmosfera terrestre produzindo as queimadas, dos lixos, degetos, florestas;
temos poluidos com nossas fábricas e indústrias sem filtros, com nossos carros, caminhões e outros artefatos;
temos comprometido nossa atmosfera aprisionando os vegetais nos ambientes sem luz solar, impedindo o seu pleno funcionamento benéfico ao ambiente pelas trocas gasosas da fotossíntese;
temos impedido a pujante manifestação da vida verde e riqueza da fotossíntese, através das "podas" mal orientadas, em formatos diversos, mutilando o formato natural de cada ente vegetal, apenas para satisfazer nossos caprichos estéticos, ignorando as agonias dos vegetais e os danos que com isso trazemos para a manutentação da sustentabilidade da vida no planeta que Deus nos deu como morada, e no qual, seu Filho Jesus Cristo, veio trazer a "zoesia" como plenitude de vida possível, construída pelos seres de boa vontade.

A Tradição da Cabala Cristã e do Zohar, posta em prática pelos Cristãos Espiritualistas em suas diferentes Ordens, Institutos, ou Congregações, apresentam o Ministério de Ordens Angélicas envolvidas nestas funções de cuidar, para que a atmosfera da terra propicie as condições ideais para a manutenção da biosfera terráquea.
As Ordens dos Querubins Angélicos se empenham em fazer assistência e controle dos sistemas caóticos(desordenados)-versus-cósmicos (ordenados), para sustentar as formas de vida do planeta. Também a Ordem das Virtudes Angélicas, se empenham na formação e manutenção dos elementos químicos, próprios ao ordenamento normal da atmosfera terreste.
Compete aos cristãos como Povo de Deus que caminha, colaborar com essas Ordens Angélicas, na manutenção e zelo pelo bom e normal funcionamento da nossa atmosfera, pois devemos aqui construir o Reino de Deus, onde viceja a zoezia de Jesus Cristo, com a sua "plenitude de qualidade de vida" possível de ser criada e mantida pelos humanos.

Tenhamos pois, compaixão pela atmosfera da terra, respeitando-a e não a poluindo com a produção dos gases deletérios, nem impedindo que os vegetais a vitalizem, no cumprimento de uma das funções que Deus lhes delegou com a fotossíntese.

Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
        Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
         Catolicismo Apostólico Salomonita
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Pescagem de uma imagem no rio! Seria da Mãe de Jesus?





Estamos hoje, em 12 de outubro, comemorando uma data sem reflexão responsável, sem amadurecimento, em desabonamento das orientações dos apóstolos e em desobediência às claras orientações do Evangelho de Jesus, conforme se nos apresentam no Novo Testamento.

Infelizmente se tem um feriado nacional para comemorar o aparecimento de uma imagem, e pasmem, considera-se essa imagem e o seu contexto como "Padroeira do Brasil". Que seja a padroeira exclusiva dos Católicos de Roma, em suas concepções imperialistas para a suditagem romano-papista, sem feriado nacional, apenas para os "arraiás romano-papistas".

Enquanto Ministro Cristão, compromissado com o Evangelho de Jesus Cristo e sua contextualização com toda as Escrituras Sagradas, não me é dado confundir ideologias institucionais e magistérios pontificais, com o verdadeiro Magistério Patrístico, contextualizados com os Livros Santos.

Existem tradições populares pelo Brasil afora e algumas delas, embora contra os ensinamentos das Sagradas Escrituras, são toleradas e incentivadas por Instituições Religiosas e pelos seus Clérigos, por favorecerem interesses escusos, incompatíveis com a Palavra de Deus, pois nem tudo que é piedoso, religioso, devocional, está de acordo com os claros ensinamentos de Jesus.

Jesus conversando com seus apóstolos, afirmou que os Livros de Moisés, as Profecias e os Salmos (portanto o Velho Testamento), falam dele e anuncia coisas que deveriam ser cumpridas, e o foram em Jesus de Nazaré. Em seus Evangelhos transmitidos por seus epígonos e nas Cartas Apostólicas (portanto o Novo Testamento), Jesus e os apóstolos ensinam claramente e de modo insofismável as verdades que deveriam ser postas em práticas pelos seus seguidores; e com certeza o culto às imagens não fazem parte desses ensinamentos.
A pretexto do termo de culto de dulia para imagens e santos, é pura falácia, sofisma para os néscios, pois dulia em lingua grega significa a relação de dependência entre o senhor e o escravo, entre o superior e o subalterno. Com certeza Jesus Cristo não transmitiu este ensinamento e ao contrário, reforçou que os mandamentos da Lei de Deus, como se encontra em Exodo, capítulo 20, não foi abolido, devendo portanto, ser ainda postos em práticas pelos cristãos que se preocupam com o verdadeiro discipulado.

Uma das tradições interioranas do Brasil é que, quando se quebra parcialmente as imagens de "santas mulheres", elas são depositadas nos rios, e quando as imagens são de "santos homens", elas são depositadas aos pés dos cruzeiros, ou ambas podem também ser depositadas nas portas das igrejas católicas. Aí se tem a origem da imagem colocada nas águas (a ação das águas e o limo a empreteceu) e que possibilitou o pescador a pescá-la com a rede. Não há aí nenhum fato extraordinário, e se surgir algum diferente, contrário ao ensinamento do evangelho, é porque sua origem não procede dos espíritos bemaventurados seguidores do Cristo. Pois sabe-se que, sempre que há uma confraria terrena cultivando certas ideologias, surgirá também nos planos espirituais uma egrégora (em formas de arquétipos) com a função de perenizar as ideologias de tais confrarias, valendo-se do espírito devocional sem discernimento das pessoas e, principalmente, dos fenômenos anímicos (de origem psiconeuroafetivo), dos quais há riqueza de manifestações na população brasileira.

Que se tenha respeito e carinho com a Mãe de Jesus, mas que este seu culto memorial, cívico-espiritual , não confunda os cristãos verdadeiros, ou bem intencionados, como se tal culto estivesse de acordo com as Sagradas Escrituras, pois como ele se apresenta no Brasil de hoje ele é uma franca idolatria.

Eu saúdo e respeito a Mãe de Jesus, a Maria do Evangelho que nos orientou para fazermos tudo o que Jesus mandou (o que ele mandou se encontra registrado nos evangelhos);
eu saúdo e respeito a Maria Mãe de Jesus, como a bemaventurada sobre todas as gerações;
eu saúdo e respeito a Maria Mãe de Jesus, porque ela foi achada em graça diante de Deus, e ao ser escolhida para gestar o Filho de Deus na encarnação terrena, ela aceitou como serva, colaborando para o plano salvador de Jesus Cristo;
eu saúdo e respeito a Maria Mãe de Jesus, porque fiel ao Espírito Santo de Deus, ela encheu sua alma de alegria e confessou também ter sido salva pelo Senhor, como fiel representante da humanidade adânica, possibilitando que o único sem pecado na terra assumisse a natureza pecadora em ação vicária e a resgatasse nas aras da cruz;
entretanto, eu não confundo todos esses predicados de Maria Mãe de Jesus, fazendo dela a salvadora, ou a mediadora das graças de Jesus Cristo, pois ele, seu primogênito e unigênito de Deus, afirmou ser o Único Senhor, Único Salvador, Único Mestre verdadeiro, Único nome posto, pelo qual devamos ser salvo.

EU NÃO CONFUNDO A IMAGEM PESCADA, COM O SEU CONTEXTO BRASILEIRO, COM A MÃE DE JESUS, A QUEM RESPEITO COM VERDADEIRO CARINHO E FILIAL DEVOÇÃO, POIS COLOCO-ME COMO JOÃO AO LADO DA CRUZ E RECEBO A MÃE DE JESUS COMO MINHA MÃE ADOTIVA NOS PÁRAMOS DA GLÓRIA.
Que Deus nos abençoe ricamente e nos faça mais inteligentes e obedientes aos seus ensinamentos revelados em Jesus Cristo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita - ICAI-TS



sábado, 6 de outubro de 2012

Ter Compaixão pelos Ecossistemas Vitais




II Movimento (Ciclo) - Antropotéia - 3º Tempo - Martiria Eclesial.
46ª Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade, somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de Deus.
07/10/2012 - Quinta Semana da Compaixão - Ter compaixão pelos Ecossistemas Vitais.

Cores Litúrgicas:
Azul Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.



Estamos na quinta semana da compaixão (07/10/2012), quando o Hemerológio Cristão propõe, na Liturgia Sagrada, as vivências responsaveis de compaixão pelos Ecossistemas Vitais.

Para refletir sobre esta nossa tarefa, vou tomar dois momentos da narrativa do gênesis e um texto de João, evocando momentos diferentes da História de nossa Salvação.

Gênesis 2: 7, 8, 9, 15, 16, 17; 3: 22, 23... ===> 
Então, formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado.
Do solo fez o Senhor Deus brotar toda a sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal...

Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden PARA O CULTIVAR E O GUARDAR. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, MAS DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL NÃO COMERÁS; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (morrerás para o estado de inocência)...

E o homem e a mulher morreram para este estado de inocência e pureza, desobedecendo a ordem de Deus e comendo do fruto da árvore do conhecimento, atingiram a dimensão racional e moral, podendo fazer escolhas entre o bem e o mal, sairam do estágio de espectadores da criação e maravilhas do poder de Deus, para o estado de atores nos cenários da vida, cocriadores com Ele das Suas maravilhas.

Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, A FIM DE LAVRAR A TERRA DE QUE FORA TOMADO.

Assim, estamos na terra, fora das condições edênicas, mas ainda com a tarefa de fazê-la frutificar e a guardá-la de todos os males que for possível fazer, para deixá-la como legado para as próximas gerações.
Não estamos sós nesta tarefa, pois Deus sendo misericordioso nos socorreu, enviando seu Filho Amado, para se tornar um de nós e nos trazer plenitude de vida (zoesia).

Afirma-nos o Evangelho de João 3: 16-21: ===> Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas que a luz; porque as suas obras eram más.

Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.
Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.

Como criaturas de Deus colocadas na terra para lavrá-la e guardá-la, e como filhos adotivos de Deus em Cristo, com a tarefa de envolver-se na construção da zoesia proposta pelo Filho Unigênito de Deus, nos encontramos em uma conjugação de responsabilidades pela manutenção dos ecossistemas vitais, pois são neles que a vida plena trazida por Jesus Cristo poderá acontecer (zoezia) e também se cumpre o nosso mordomado de guardar a terra, no qual fomos investidos por nossa origem de criação.

Nas místicas hebraicas e cristãs, baseadas na tradição oral de Moisés, conservadas ainda hoje nos Livros do Talmude, da Cabala e do Zohar, postas em prática pelas Ordens Cristãs Espiritualistas, colaboram conosco nas atividades de promoção e proteção dos Ecossistemas Vitais, Seres Espirituais de elevada hierarquia, podendo citar:
a Ordem dos Tronos - sendo os principais responsáveis perante Deus pelas formas das matérias ali presentes;
a Ordem dos Querubins - como responsáveis perante Deus pelo controle do caos e das formas de cada universo ecológico;
a Ordem das Virtudes - como principal responsável perante Deus pelos elementos químicos que em cada ecossistema formam os entes e seres ali presentes.

Como podemos perceber, nós cristãos temos o dever de cultivar atitude de compaixão, abraçamento e cultivo dos ecossistemas da terra, mantendo-os vitais e como cenários da zoezia proposta por Jesus Cristo, o Filho de Deus, a quem confessamos como o Único e Legítimo Senhor de nossas vidas, o Rei dos Céus e da Terra. 
Estamos em excelente companhia angelical para esse cuidar dos ecossistemas vitais, sendo nosso dever aqui instalar esse Reino de Zoezia Sagrada, através das operações dos humanos da terra, mais notadamente como tarefa de nós cristãos, que estamos atuando na sua messe. 
Tenhamos nosso coração, alma e espírito operativos, voltados carinhosamente para a promoção e proteção dos ecossistemas vitais como missão cristã.

Que a benção do Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e com todos permaneça para sempre!
       Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
       Catolicismo Apostólico Salomonita
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