II
Movimento (Ciclo) -
Antropotéia
- 3º Tempo - Martiria
Eclesial.
44ª
Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Nós Cristãos de Verdade,
somos a luz do mundo, o sal da terra e o fermento na massa.
Período
da Compaixão: ====> Ter compaixão por todas as criaturas de
Deus.
23/09/2012
- Terceira Semana da Compaixão - Ter compaixão pelos Vegetais.
Cores
Litúrgicas:
Azul
Celeste (Estação Primavera) - Celebrativo
da alegria dos nossos propósitos diante de Deus.
Cinza
- Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco
- Substitutivo de todas as cores e simbolizando
a
Neutralidade, a Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Estamos
iniciando a terceira semana da compaixão (23/09/2012), quando a
Sagrada Liturgia no Hemerológio Cristão nos propõe, como reflexão
e vivência, ter
compaixão pelos vegetais.
Diz as Sagradas
Escrituras, em Gênesis 1: 11-12, que ao terceiro "dia" do
processo criativo, o Todopoderoso Eterno Vivente criou os vegetais:
"Produza a
terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem
fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a
terra. E assim se fez.
A terra, pois,
produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e
árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua
espécie. E viu o Todopoderoso Eterno Vivente que isso era bom".
Parece que os
cristãos atuais se esqueceram que os vegetais também participam da
nossa irmandade de origem;
parece que os
cristão atuais se esqueceram que todos nós somos criaturas
originadas por um mesmo Deus;
parece que os
cristãos atuais se esqueceram que todos nós, vegetais, animais e
humanos, somos criaturas viventes que tivemos nossa existência no
mesmo Princípio Principiante, o Todopoderoso Eterno Vivente que
chamamos Deus.
É comum vermos
dentro das casas residenciais, nos corredores e nas recepções dos
edificios comerciais, nos escritórios, consultórios
e em outros espaços privados da luz solar, plantas ditas
ornamentais, que carecem da luz do sol para captar a energia
necessária para sobreviverem, sendo aprisionadas nesses espaços
onde vão longamente se definhando, em processo de agonia facilmente
observável por qualquer pessoa sensibilizada.
É comum, ver-se
também, nos corredores e recepções de universidades e até de
igrejas, os mesmos espetáculos deprimentes, de plantas verdes em
franco aprisionamento e processo de morte lenta, por lhes faltarem as
energias que no ambiente exposto a luz solar, elas conseguiriam
captar para sobreviverem.
Os vegetais
foram criados por Deus para cumprirem uma função na manifestação
e manutenção da vida no planeta terra. Nós humanos não somos os
"donos" dos entes e potenciais que aqui existem, somos
apenas mordomos, tendo portanto que prestar contas do exercício do
nosso mordomado no fim da existência e do atual sistema cósmico.
Os vegetais
desempenham importante e funcional papel na manutenção da vida
animal no planeta, incluindo os humanos que também fazem parte do
reino animal. São os vegetais que captam a energia do sol e o
dióxido de carbono que expiramos poluindo o ambiente, e que após
sintese bioquímica própria nos devolvem o oxigênio, enriquecendo o
ar do ambiente para nossa inspiração saudável;
por outro
caminho, são os vegetais também que captando o dióxido de carbono,
o utilizam para sintetizarem os carbohidratos que nós utilizamos
como alimento.
Parece
paradoxal, mas até nas universidades, onde existem especialistas e
cursos sobre vida e ambiente, universidades que alardeiam assumir a
responsabilidade social pela sustentabilidade da vida no planeta,
mesmo assim, praticam essas iniquidades contra os vegetais e contra
os princípios da sustentabilidade das condições de vida no planeta
para as futuras gerações, incluindo nelas os nossos filhos e netos.
Nós cristãos
necessitamos de assumir nossas responsabilidades como mordomos de
Deus no planeta terra, zelando para que o sentido da preservação da
vida seja mantido nos espaços onde atuamos;
necessitamos de
conscientizar nossos filhos, netos, vizinhos, irmãos, companheiros,
enfim a todos que têm capacidades cognitivas e racional, que os
vegetais são também criaturas de Deus;
necessitamos nos
conscientizar que os vegetais também partilham do fenômeno da vida
como dom de Deus, sofrendo de certa maneira os maus tratos que
recebem de nós;
necessitamos nos
conscientizar que os vegetais contribuem para as melhores condições
de vida dos animais, estando a humanidade aí incluída.
Lembremos meus
irmãos! Devemos ter compaixão pelos vegetais, posto que eles são
também criaturas de Deus, como nós e os animais. Somos portanto
cooriginários de uma mesma fonte, o Deus Supremo, o Todopoderoso
Eterno Vivente, Divina Consciência que a tudo perpassa e penetra.
Tenhamos
compaixão pelos vegetais, pois eles são coetâneos benfazejos em
nossa caminhada na terra como Povo de Deus.
Aproveito o
espaço para externar o meu reconhecimento, gratidão e votos de paz
e benção de Deus, para a Liderança dos Cristão Ortodoxos do
Mundo, no Patriarcado Ecumênico de Constantinopla. Que Deus conserve
o seu titular por muitos anos.
Que a benção do
Deus Triuno, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, desça sobre todos e
com todos permaneça para sempre!
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo
Apostólico Salomonita
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o site: www.icai-ts.org.br
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