05/07/2015
– 32ª semana do ano eclesial 1988
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4º Domingo Missionário -
Reflexões
– Ser missionário na dimensão da vizinhança
O
cristão é membro do Corpo Místico de Cristo, que tem a Igreja
Interna, Mistério Divino construída pelo próprio Cristo em sua
alma e seu coração; é sempre participante da Igreja Congregação
do Povo de Deus, onde participa buscando o consenso na adoração,
nas ordenanças e sacramentos, nas orações, nas reflexões, ensinos
e vivências da Palavra de Deus; é atuante em sua denominação
conhecendo conscientemente suas doxas, seus ideais, seus objetivos
enquanto Pessoa Canônica, alinhada ao regime jurídico do pais ou
nação onde se estabelece. É nesta condição que este cristão vai
se envolver para cumprir a função missionária da Igreja Cristã.
Jesus
deixou em suas parábolas, vários ensinamentos para os nossos dias,
contemplando em uma delas, a importância do contexto da vizinhança
em nossas vidas.
“ Qual,
dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma
delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que
se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros,
cheio de júbilo. E indo para casa, reúne os amigos e vizinhos,
dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida.
Digo-vos
que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se
arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.”
Lucas
15: 4 -7
Meus
irmãos e minhas irmãs! A dinâmica da vida missionária nos leva
sempre à vida participativa, nos expondo ao contexto em que vivemos,
sem nos incorporarmos ao ecletismo, mas mantendo-nos dentro dos
princípios da alteridade, testemunhando os valores com os quais
estamos envolvidos, através de nossas vivências.
Sabemos
que a prática da virtude da alteridade é difícil, porque esta
impõe a nós, aceitar o outro nas suas diferenças, com suas
subjetividades, idiossincrasias, jeito de ser e se afirmar. Isto nos
torna difícil, porque temos a tendência de achar que só o nosso
jeito de ser é o correto, cobrando do outro, ou outra, aquilo que
nos é agradável; temos uma tendência de não dar crédito às
explicações e justificativas do outro ou outra, achando sempre que
a nossa interpretação é a única verdadeira.
O
outro ou outra não é a nossa imagem no espelho, obrigatoriamente
igual a nós mesmos; ele ou ela é um ser diferente de nós, mas
igual a nós em dignidade diante de Deus, com direitos e deveres como
filhos de Deus e cidadãos do mundo. Também ele ou ela, tem seus
modos de ser e de se afirmar, enquanto indivíduo e pessoa, cabendo a
nós acolhê-lo, ou acolhê-la como são, respeitando-lhes o direito
de ser, de expor, de justificar e de se afirmar. Abre-se para nós a
possibilidade do diálogo e da partilha, de modo igualitário, de
modo ordeiro e pacífico, sem imposição, sem superioridades; o
outro ou outra, tem o direito de apresentar as suas explicações, as
suas justificativas, as suas versões, da mesma maneira que nós, que
também somos o outro para ele ou ela, possuidores das mesmas
regalias.
A
virtude da alteridade é irmã gêmea da cidadania e ambas possuem
uma dinâmica dialogal, que facilita a nós cristãos, cumprir a
nossa função missionária na dimensão da vizinhança. Devemos
praticá-la para alargar o Reino de Deus na terra.
Que
Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho
e
do
Espírito
Santo.
Dom
Felismar Manoel – Bispo Primaz
felismarmanoel@gmail.com
Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diocese
Primacial do Brasil
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Hemerológio
Cristão 1988 (2015/2016)
Diretório
Litúrgico icai-ts
Tempo
Missionário
(Período
Missionário Essencial)
Pregar
o Evangelho e Testemunhar a Cristo, sendo o Sal da Terra e a Luz do
Mundo
Pastoral
Ecológica
Estação
Inverno - Festa das Sementes - Cor Litúrgica: Verde.
O
verde simboliza o recolhimento e a esperança em um mundo melhor,
pela conjugação da nossa fé com o dinamismo da natureza criada por
Deus.
Matriz
União em Cristo, Monastério Hieroseleos e Província Franciscana
"Salvação pela Graça"
Estrada
das Amendoeiras, 248 - Vila dos Coqueirinhos
Chácaras
Rio Petrópolis - Duque de Caxias RJ - CEP 25.243-420
Capela
Francisco de Assis – Rua
Francisco Eugênio, 180 – sobrado – São Cristovão – Rio de
Janeiro, RJ
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