26/07/2015
– 35ª semana do ano eclesial 1988
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7º Domingo Missionário -
Reflexões
– Ser missionário na dimensão das nações da terra.
Jesus
ressuscitado, lá no monte,
falou
aos onze apóstolos:
“ Toda
a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação do século.”
Mateus
28: 18-20
Meus
irmãos e minhas irmãs! Jesus Cristo Ressuscitado, nesta comissão
na pessoa dos onze apóstolos, nos envia como igreja missionária,
sendo a sua primeira diretriz, sermos missionários nas nações da
terra.
Quando
se foca a nação, evoca-se o aspecto da identidade cultural de um
povo; neste caso, surge como dever, um trabalho missionário de modo
inculturado.
Pensar
em identidade cultural formadora da Nação Brasileira, exige de nós
conhecer nossas origens, nossos valores, não ignorando a colaboração
que recebemos de outros povos, de outras nações, lembrar de tantas
coisas que nosso povo ignora solenemente e que nossas lideranças
religiosas parece não fazer questão de ajudar o povo a reconhecer:
As várias nações de povos indígenas selvícolas donos destas
terras; os portugueses europeus vindos aqui fixar residências; as
várias nações de povos africanos, que embora forçados vieram aqui
viver; e os casais portugueses que residindo aqui, tiveram aqui seus
filhos, portanto fora de Portugal europeu.
Todos
esses povos aqui conviveram, se relacionaram, se amaram, se
conjugaram e formaram famílias e novas populações; os
brasilíndios, os afro-brasileiros, os mazombos, os neobrasileiros e
finalmente os brasileiros.
Nossa
identidade cultural como Nação Brasileira, não pode ignorar esse
amálgama étnico que somos nós; não podemos ignorar todos os
matizes e valores que subjazem no âmago de nosso povo, como
arquétipos inconscientes e atavismos multiculturais, que vez por
outra se fazem presentes nas manifestações do cristianismo popular
que viceja no Brasil, tanto a nível das múltiplas denominações do
pluri-catolicismo reinante, quanto nas variadas denominações
evangélicas existentes, e se manifestando também nas diversas
organizações religiosas de cultivo dos princípios psico-anímicos e
mediúnicos.
Ser
igreja missionária na dimensão nacional de modo inculturado, exige
de nós nos dias atuais, que nos libertemos dos modelos
tradicionais de missão, tanto de origem europeia, quanto
norte-americana. Lembro-me aqui de uma exortação do Venerável Bispo
Salomão Ferraz, quando nos orientando para o trabalho missionário
em terras brasileiras, nos dizia da sabedoria da bíblia:
“ Não
se apaga o pavio que fumega”
- com isto querendo afirmar que você não deve destruir as bases de
fé do outro; e acrescentava: “
Não se ata a boca do boi que debulha” -
também querendo afirmar que você não tem o direito de negar ao
outro o conhecimento das verdades do evangelho; deve ajudá-lo a
examiná-la e orar para que o Espírito Santo faça a sua obra.
Faça
a sua pregação martirial, com o seu comportamento, com a sua
conduta testemunhal. Esta dinâmica missionária efetiva, fará com
que você veja as verdades do evangelho de Jesus brotarem na alma e
no coração das pessoas.
Nos
preparemos meus irmãos e minhas irmãs, para este ministério.
Oremos a Deus para isso, Estudemos a questão para que tenhamos
melhores condições de evangelização das pessoas. Mas para isso,
necessitamos de conhecê-las em sua alteridade, com abertura e
diálogo igualitário, autêntico, pacífico, buscando ampliar os
laços entre os membros da família de Jesus, sem exigir que o outro
seja a nossa imagem no espelho, respeitando a sua diferença,
singularidade, idiossincrasia.
Que
Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho
e
do
Espírito
Santo.
Dom
Felismar Manoel – Bispo Primaz
felismarmanoel@gmail.com
Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diocese
Primacial do Brasil
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Hemerológio
Cristão 1988 (2015/2016)
Diretório
Litúrgico icai-ts
Tempo
Missionário
(Período
Missionário Essencial)
Pregar
o Evangelho e Testemunhar a Cristo, sendo o Sal da Terra e a Luz do
Mundo
Pastoral
Ecológica
Estação
Inverno - Festa das Sementes - Cor Litúrgica: Verde.
O
verde simboliza a pujança da natureza e a esperança em um mundo
melhor, pela conjugação do arroubo da nossa fé com o dinamismo da
natureza criada por Deus.
Matriz
União em Cristo, Monastério Hieroseleos e Província Franciscana
"Salvação pela Graça"
Estrada
das Amendoeiras, 248 - Vila dos Coqueirinhos
Chácaras
Rio Petrópolis - Duque de Caxias RJ - CEP 25.243-420
Capela
Francisco de Assis – Rua
Francisco Eugênio, 180 – sobrado – São Cristovão – Rio de
Janeiro, RJ