Catolicismo
Apostólico
Salomonita
Diretório
de
Espiritualidade
Litúrgica
-
Ano
Eclesial
1986
(2012/13)
Cores
Litúrgicas:
1
-
Azul
Celeste
(Estação
Primavera
-
Festa
das
Flores)
-
A
cor
litúrgica
azul
celeste
simboliza
a
alegria
pelos
nossos
propósitos
formulados
diante
de
Deus,
conjugados
com
o
dinamismo
da
natureza
que
faz
florescer
os
vegetais
na
garantia
da
frutificação
e
sementes
continuadoras
da
vida,
dom
sublime
do
Deus
Vivo
e
Verdadeiro.
2
-
Cinza
-
Nos
Oficios
Penitenciais,
de
Tristeza
e/ou
Luto;
3
-
Branco
-
Substitutivo
de
todas
as
cores
e
simbolizando
a
Integralidade,
a
Alegria,
a
Pureza
e
a
Fé
Espiritual.
Atualização
dos
Mistérios
de
Deus
Intervindo
na
História
da
Humanidade:
II
Movimento
-
Arco
Ascendente
-
Antropotéia
-
A
pessoa
humana
Jesus
de
Nazaré,
se
manifesta
como
Filho
de
Deus,
anuncia
seu
evangelho
de
libertação,
consuma
o
processo
de
redenção
humana
e
edifica
sua
Igreja
como
seu
Corpo
Místico
compondo
o
Mistério
da
Comunhão
dos
Santos.
O
ser
humano
se
espiritualiza
na
Comunhão
com
Deus
mediatizada
pelo
Cristo,
cristificando-se
para
retornar
ao
seio
da
Deidade
Absoluta.
Espiritualidade
Litúrgica
III
Tempo
-
Dinâmica
da
Martiría
Eclesial
Cristã
-
Período
da
Compaixão
por
todas
as
Criaturas
de
Deus.
-
50ª
Semana
do
Ano
Eclesial
1986
-
-
10/11/2013
-
XI Domingo
da
Compaixão.
===>
Ter
Compaixão
pelo
Espaço Sideral.
===>
Ministério
das
Hierarquias
Espirituais
de
Deus:
Aos
cuidados
da
Ordem dos Querubins
de
Deus.
===>
Jesus
Cristo
afirma
que
nós,
enquanto
seus
discípulos,
somos
o
sal
da
terra
se
praticarmos
as
virtudes
cristãs,
e
somos
a
luz
do
mundo
se
vivenciarmos
e
anunciarmos
as
verdades
do
seu
evangelho.
===>
Nós
cristãos
formamos
o
Verdadeiro
Corpo
Místico
de
Cristo,
a
Comunhão
de
todos
os
Santos
no
passado,
no
presente
e
no
futuro,
unidos
no
amor
de
Cristo,
praticando
as
virtudes
cristãs
e
vivenciando
as
verdades
ensinadas
em
seu
Evangelho
Libertador.
*
*
*
*
*
Louvai
ao Senhor,
porque
é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus;
fica-lhe
bem o cântico de louvor.
O
Senhor edifica Jerusalém
e
congrega os dispersos de Israel;
sara
os de coração quebrantado e lhes cura as feridas.
Conta
o número das estrelas,
chamando-as
pelo seu nome.
Grande
é o Senhor nosso e mui poderoso;
o
seu entendimento é infinito,
(como
o espaço sideral)
não
se pode medir.
Salmo
147: 1 - 5.
Estamos
entrando na semana cinquenta do ano eclesial 1986, quando o
Hemerológio Cristão propõe para as nossas reflexões e vivências
litúrgicas, termos
compaixão pelo espaço sideral.
Esta é uma tarefa no campo das preocupações pastorais dos
discípulos de Cristo, que assumem as atitudes de mordomos do planeta
terra, não podendo portanto, se comportarem de modo alienado,
ignorando os principais mistérios de Deus.
Semelhante
a outros pontos da pastoral ecológica, principalmente aqueles que se
referem às questões astronômicas, ter
compaixão pelo espaço sideral, é
também um assunto pouco compreendido pelos eclesianos.
O
espaço sideral também chamado de espaço exterior, é aquele
espaço nas alturas além da terra, onde não existe nenhum corpo
celeste com sua atmosfera, predominando aí o vácuo. É
normalmente subdividido em nossas compreensões culturais, em três
tipos:
*
Espaço interplanetário - compreendido pelo espaço ocupado pelos
planetas do nosso sistema solar;
*
Espaço interestelar - compreendido pelo espaço existente entre
as estrelas da nossa galáxia via láctea;
*
Espaço intergalático - compreendido pelo espaço existente entre
as galáxias - a via láctea e sua galáxia satélite (nuvem de
Magalhães), a via láctea e andrômeda, e outras existentes.
No
espaço sideral existem extremos de temperatura, indo de 120 graus
centígrados na presença da luz solar, e 100 graus negativos na
sombra; existem a radiação cósmica e partículas carregadas do
"vento solar" emitidos pelo sol. Trata-se de um espaço já
com possíveis poluições, que além de micrometeoróides, tem
também detritos emitidos por satélites e espaçonaves terrestres
que para lé enviamos, resultados de nossos chamados avanços
culturais, científicos e tecnológicos inconsequentes, posto que sem
avaliações dos impactos e sem regras morais e éticas compatíveis
com a dignidade e responsabilidade dos humanos, enquanto mordomos da
terra diante de Deus.
Nesta
sequencia de reflexões compassivas pelas diversas criaturas de Deus,
incluindo as criaturas de Deus que compõem essa região misteriosa
dos espaços celestes, que a nós todos nos seduzem por sua
magnitude, beleza e funções no governo cósmico, cabe arrematar
conclamando a todos os discípulos de Cristo com uma palavra de Paulo
dirigida ao povo hebreu (Hebreus 4: 12, 13), onde diz:
"A
Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer
espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e
espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos
e propósitos do coração.
E
não há criatura, que não seja manifesta na sua presença; pelo
contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos
daquele a quem temos de prestar contas".
Caros
irmãos e caras irmãs! Procuremos assumir nossas responsabilidades
como mordomos do planeta terra, que recebemos como morada temporária
e que devemos deixar como herança para as futuras gerações.
Tenhamos compaixão por todas as criaturas de Deus; procuremos
conhecer as suas respectivas teleonomias e colocar-nos pró ativos
nos seus respectivos cumprimentos, na medida das nossas
possibilidades e com responsabilidades, pois como diz Paulo em seu
texto, nenhuma criatura foge da presença de Deus e todas as nossas
ações estão descobertas diante de Deus, a que teremos que prestar
contas.
Que
o
Deus
Tri-uno
abençoe
a
todos,
em
o
nome
do
Pai,
e
do
Filho,
e
do
Espírito
Santo.
Dom
Felismar
Manoel
-
Bispo
Primaz
Catolicismo
Evangélico
Salomonita
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