sábado, 9 de novembro de 2013

Ter Compaixão pelo Espaço Sideral

Catolicismo Apostólico Salomonita
Diretório de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)


Cores Litúrgicas:
1 - Azul Celeste (Estação Primavera - Festa das Flores) -
A cor litúrgica azul celeste simboliza a alegria pelos nossos propósitos formulados diante de Deus, conjugados com o dinamismo da natureza que faz florescer os vegetais na garantia da frutificação e sementes continuadoras da vida, dom sublime do Deus Vivo e Verdadeiro.
2 - Cinza - Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
3 - Branco - Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a Alegria, a Pureza e a Espiritual.

Atualização dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
II Movimento - Arco Ascendente - Antropotéia -
A pessoa humana Jesus de Nazaré, se manifesta como Filho de Deus, anuncia seu evangelho de libertação, consuma o processo de redenção humana e edifica sua Igreja como seu Corpo Místico compondo o Mistério da Comunhão dos Santos.
O ser humano se espiritualiza na Comunhão com Deus mediatizada pelo Cristo, cristificando-se para retornar ao seio da Deidade Absoluta.




Espiritualidade Litúrgica

III Tempo - Dinâmica da Martiría Eclesial Cristã -
Período da Compaixão por todas as Criaturas de Deus.

- 50ª Semana do Ano Eclesial 1986 -
- 10/11/2013 - XI Domingo da Compaixão.

===> Ter Compaixão pelo Espaço Sideral.

===> Ministério das Hierarquias Espirituais de Deus: Aos cuidados da Ordem dos Querubins de Deus.

===> Jesus Cristo afirma que nós, enquanto seus discípulos, somos o sal da terra se praticarmos as virtudes cristãs, e somos a luz do mundo se vivenciarmos e anunciarmos as verdades do seu evangelho.

===> Nós cristãos formamos o Verdadeiro Corpo Místico de Cristo, a Comunhão de todos os Santos no passado, no presente e no futuro, unidos no amor de Cristo, praticando as virtudes cristãs e vivenciando as verdades ensinadas em seu Evangelho Libertador.

* * * * *


Louvai ao Senhor,
porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus;
fica-lhe bem o cântico de louvor.
O Senhor edifica Jerusalém
e congrega os dispersos de Israel;
sara os de coração quebrantado e lhes cura as feridas.
Conta o número das estrelas,
chamando-as pelo seu nome.
Grande é o Senhor nosso e mui poderoso;
o seu entendimento é infinito,
(como o espaço sideral)
não se pode medir.
Salmo 147: 1 - 5.


Estamos entrando na semana cinquenta do ano eclesial 1986, quando o Hemerológio Cristão propõe para as nossas reflexões e vivências litúrgicas, termos compaixão pelo espaço sideral. Esta é uma tarefa no campo das preocupações pastorais dos discípulos de Cristo, que assumem as atitudes de mordomos do planeta terra, não podendo portanto, se comportarem de modo alienado, ignorando os principais mistérios de Deus.

Semelhante a outros pontos da pastoral ecológica, principalmente aqueles que se referem às questões astronômicas, ter compaixão pelo espaço sideral, é também um assunto pouco compreendido pelos eclesianos.

O espaço sideral também chamado de espaço exterior, é aquele espaço nas alturas além da terra, onde não existe nenhum corpo celeste com sua atmosfera, predominando aí o vácuo. É normalmente subdividido em nossas compreensões culturais, em três tipos:

* Espaço interplanetário - compreendido pelo espaço ocupado pelos planetas do nosso sistema solar;
* Espaço interestelar - compreendido pelo espaço existente entre as estrelas da nossa galáxia via láctea;
* Espaço intergalático - compreendido pelo espaço existente entre as galáxias - a via láctea e sua galáxia satélite (nuvem de Magalhães), a via láctea e andrômeda, e outras existentes.

No espaço sideral existem extremos de temperatura, indo de 120 graus centígrados na presença da luz solar, e 100 graus negativos na sombra; existem a radiação cósmica e partículas carregadas do "vento solar" emitidos pelo sol. Trata-se de um espaço já com possíveis poluições, que além de micrometeoróides, tem também detritos emitidos por satélites e espaçonaves terrestres que para lé enviamos, resultados de nossos chamados avanços culturais, científicos e tecnológicos inconsequentes, posto que sem avaliações dos impactos e sem regras morais e éticas compatíveis com a dignidade e responsabilidade dos humanos, enquanto mordomos da terra diante de Deus.

Nesta sequencia de reflexões compassivas pelas diversas criaturas de Deus, incluindo as criaturas de Deus que compõem essa região misteriosa dos espaços celestes, que a nós todos nos seduzem por sua magnitude, beleza e funções no governo cósmico, cabe arrematar conclamando a todos os discípulos de Cristo com uma palavra de Paulo dirigida ao povo hebreu (Hebreus 4: 12, 13), onde diz:

"A Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.
E não há criatura, que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas".

Caros irmãos e caras irmãs! Procuremos assumir nossas responsabilidades como mordomos do planeta terra, que recebemos como morada temporária e que devemos deixar como herança para as futuras gerações. Tenhamos compaixão por todas as criaturas de Deus; procuremos conhecer as suas respectivas teleonomias e colocar-nos pró ativos nos seus respectivos cumprimentos, na medida das nossas possibilidades e com responsabilidades, pois como diz Paulo em seu texto, nenhuma criatura foge da presença de Deus e todas as nossas ações estão descobertas diante de Deus, a que teremos que prestar contas.

Que o Deus Tri-uno abençoe a todos, em o nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
felismarmanoel@gmail.com



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