domingo, 7 de abril de 2013

Espiritualidade Católica Romano-Salomonita





Feliz Páscoa aos Católicos Romano-Salomonitas!
Que Deus abençoe os esforços de vocês por uma purificação doutrinária prudente face aos ensinamentos de Jesus Cristo em seu Santo Evangelho Alforriador.


Na vivência do ecumenismo intra-eclesial, o Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita sustenta diferentes formas de espiritualidades cristãs, incluindo entre elas a Espiritualidade Católica Romano-Salomonita (ou Românica), derivada da Igreja Católica Romana Papal, mas que não se confunde com ela, pelas distinções e clareza do que confessa como certo e coerente com a Palavra de Deus, diferenciado daquilo que refuta contrário à Palavra de Deus e ao Bom Senso, mas que continua existindo como erro na Igreja de Roma.

As principais posições da Espiritualidade Católica Romano-Salomita são:
2.1 - A Chefia Verdadeira da Igreja Cristã está em Jesus Cristo Ressuscitado, Vivo, presente nos céus junto ao Pai, como nosso Advogado junto a Deus, nos assistindo através do Espírito Santo e no ministério dos anjos a nosso favor e não na pessoa do Papa de Roma;
2.2 - Todos os cristãos batizados que confessam Jesus Cristo como Filho de Deus participam como Membros do seu Corpo Místico na sua Igreja, quer estejamos vivendo na carne aqui na terra, quer estejam vivendo nas regiões espirituais, formando a Comunhão dos Santos, todos participando dos dons e graças de Cristo e dos benefícios das orações mediadas por Cristo e das virtudes praticadas por todos os santos.
2.3 - A Igreja de Cristo não é uma "sociedade perfeita" como definida pela Igreja Católica do Papa de Roma para justificar o "Estado do Vaticano e a Igreja" como se fossem a mesma coisa, e assim, impor-se como império hegemônico supranacional e supraestatal, interferindo na vida de igrejas particulares, povos, governos e nações; a Igreja de Cristo é sim, "a comunidade de todos os cristãos batizados que confessam a Jesus Cristo como Filho de Deus, praticam o seu evangelho, congregam como Povo de Deus nas diferentes comunidades e denominações institucionais, em união com o Ministério Cristão legítimo, conformando-se com as tradições apostólicas do Novo Testamento e não necessariamente com o magistério romano-pontifical".
2.4 - A Igreja de Cristo não pode se confundir com Um Estado, mesmo que seja o Estado do Vaticano, impondo-se como um Império Mundial sobre pessoas, crenças, governos e nações.
2.5 - A Igreja de Cristo não pode criar doutrinas, dogmas e doxas contrários aos claros ensinamentos deixados por Jesus Cristo nos Evangelhos Canônicos e pelos seus Apóstolos nos escritos das Cartas Apostólicas canônicas. Não há uma Tradição Apostólica legítima quando contraria enunciados contextualizados no Novo Testamento e compatibilizados com toda as Sagradas Escrituras.
2.6 - Uma prática ecumênica legítima e verdadeira não pode ignorar os esforços demonstrados pelas várias Instituições Eclesiais que aderiram e aderem ao Conselho Mundial de Igrejas.
2.7 - A Igreja de Cristo deve estar inserida na complexidade do momento histórico, envolvida no ministério profético mas com abertura para aprender com os outros, tanto do ponto de vista institucional, como teológico e pastoral.
2.8 - As Instituições Eclesiais internacionais devem evitar a centralização do poder e valorizar seus órgãos ou representações nacionais, compromissados com as realidades locais, para possibilitar uma evangelização inculturada e não a imposição dos modelos metropolitanos importados, alienantes ou camufladores.
2.9 - É preciso que não se confunda, no caso da Igreja de Roma, o poder político do Estado do Vaticano com seus Núncios em diversos paises, com a jurisdição pastoral da Instituição Romana na Igreja de Cristo, representada nas pessoas dos bispos em suas dioceses.
2.10 - É preciso não confundir a Missão da Igreja de Cristo nas Instituições Eclesiais Internacionais, com o poder empresarial romano-papal, multinacional, dos diversos Cardeais dispersos por várias regiões. O Ministério Episcopal deverá ser exercido na plenitude pelos Bispos, compromissados com Cristo, no interesse das Comunidades do Povo de Deus que pastoreiam.
2.11 - Na historicidade dos Patriarcados Apostólicos, o Papado de Roma poderá expressar facilmente o ideal de unidade dos cristãos, se voltar a ser simplesmente "Pedro", abandonando a centralidade jurídica e o poder temporal, assumindo o "Ministério do Primus inter Pares", ou seja, o "Ministério do Primeiro entre os Iguais" com seu direito de precedência.
2.12 - É preciso abandonar o espírito de "casta" do clero e considerá-lo como uma classe de serventuários do culto e da comunidade do povo de Deus, valorizando mais a participação do ministério dos leigos, com inserção mais ativa das mulheres na vida e ministério da Igreja de Cristo.
2.13 - É preciso urgência na valorização dos clérigos casados, em obediência aos ensinamentos evangélicos e ao ensino dos apóstolos, sejam bispos, padres, diáconos e diaconisas, respeitando as autênticas vocações, tanto para o ministério como para a vida exemplar em família.
2.14 - É preciso uma evangelização inculturada, sincera e obediente a Jesus Cristo, para ofertar a salvação plena que Cristo traz às pessoas, libertando-as das formas do devocionismo fetichista santoral, iconodúlico, mágico, consumista, mantenedor do "status quo espiritual, alienante, parasitário, depreciador da dignidade da pessoa humana construída como imagem e semelhança do Criador.
2.15 - É preciso que devolva a Maria o lugar que lhe é devido na história de Jesus Cristo e do seu evangelho, na história do contexto apostólico, na história da Igreja Cristã das primeiras comunidades cristãs, e acabe com essas mariolatrices misturadas com fenômenos psico-anímicos de espiritismo mariano, que inventou e consolida a figura de "nossa senhora", tão ao gosto dos interesses institucionais, desrespeitando as orientações evangélicas, denegrindo o verdadeiro papel de Maria na história da salvação humana e na história da Igreja Cristã. Essas colocações atuais de exagerada dependência de Maria em detrimento do Salvador Jesus Cristo, é indígna do Ministério de Maria, Virgem Mãe, do Evangelho Cristão, constituindo um sacrilégio e um pecado contra a humanidade pecadora redimida, pois só Jesus Cristo possui o dom da salvação e assim nos apontou Jesus Cristo e a própria Virgem Mãe.
2.16 - É preciso que valorize mais o espírito de oração, estudo bíblico e discipulado cristão, conforme Jesus e seus apóstolos, em detrimento das rezas, jaculatórias, novenas, rosários, ladainhas, procissões, romarias e coisas do gênero.
2.17 - É urgentemente preciso que o catolicismo popular se torne verdadeiramente cristão, abandonando as crendices populares e se submetendo às diretrizes do Evangelho, e isto pressupõe que os diversos Ministros Cristãos, Bispos, Padres, Diáconos, Diaconisas e Outros Líderes Cristãos sejam obedientes aos ensinamentos de Jesus Cristo, o único nome posto pelo qual devamos ser salvos.

Que Deus nos abençoe e nos ajude a ser fiéis a Jesus Cristo, o Único Chefe Verdadeiro da Igreja Cristã.
            Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
     Catolicismo Apostólico/Evangélico Salomonita
                  felismarmanoel@gmail.com


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