Catolicismo
Apostólico Salomonita
Diretório
de Espiritualidade Litúrgica - Ano Eclesial 1986 (2012/13)
Cores
Litúrgicas:
Vermelho (Estação
Verão - Festa das Luzes) - Simbolizando a coragem e a tenacidade dos
seres humanos de boa vontade, na prática do amor e caridade para com
todas as criaturas de Deus.
Cinza
- Nos Oficios Penitenciais, de Tristeza e/ou Luto;
Branco
- Substitutivo de todas as cores e simbolizando a Integralidade, a
Alegria, a Pureza e a Fé Espiritual.
Atualização
dos Mistérios de Deus Intervindo na História da Humanidade:
I
Movimento - Arco descendente - Teoantropéia -
O
Cristo, Filho Unigênito de Deus, se manifesta no Planeta Terra
tornando-se Pessoa Humana em Jesus de Nazaré.
1
- Tempo (Advento) - Espectação pela Vinda do Cristo - Preparação
dos seres humanos para receberem o Cristo de Deus em suas vidas.
Espiritualidade
Litúrgica da Semana
4ª
Semana Litúrgica - 23/12/2012 - Vivências e Reflexões Litúrgicas
baseadas na Tradição dos Antigos e nas Sagradas Escrituras, sobre
o surgimento dos Profetas que prepararam as consciências dos seres
humanos para receberem o Cristo de Deus na terra.
O
Hemerológio Cristão, Diretório Litúrgico do Catolicismo
Evangélico Salomonita, propõe para nossas reflexões e vivências
de Espiritualidade Litúrgica nesta quarta semana do Advento, o
surgimento dos profetas que prepararam as consciências dos homens e
mulheres de boa vontade, para receberem o Cristo
de Deus na terra.
A
promessa do envio do Salvador para os descendentes de Adão e Eva
está presente, mesmo no texto de Gênesis 3: 15 e Deuteronômio 18:
15; porém ela se faz ostensiva na voz de vários Profetas Hebreus,
principalmente em Isaías, Daniel, Zacarias e Malaquias.
O surgimento
dos Profetas Messiânicos se somam à encarnação dos humanos que
foram protagonistas do projeto de salvação humana, compondo a
preparação próxima para a Salvação por Cristo. Depois disto vem
a Encarnação do Cristo Filho de Deus na virgem Maria, tornando-se
Jesus de Nazaré, perfeito representante da humanidade pecadora que
Ele quis redimir, pois que o fez em Maria, uma humana virtuosa e
temente a Deus, legítima descendente da herança de Adão e Eva.
(Tirar de Maria essa herança é invalidar o sacrifício vigário de
Jesus Cristo pela humanidade terrena).
Essas
profecias messiânicas surgiram em um interregno de mais ou menos
trezentos anos, de Isaías, lá pelos anos 738 antes de Cristo, até
Malaquias, já pelos anos 450 antes de Cristo. Os hebreus, homens e
as mulheres de boa vontade, protagonistas que foram do plano de
salvação, esperaram confiantemente durante mais ou menos
quatrocentos anos, pelo nascimento do Santo de Israel, reconhecido
como Jesus Cristo, a quem confessamos como o Filho do Deus Vivo.
Lá
pelos meados do ano 700 antes de Cristo, Isaías profetiza sobre o
nascimento e o reino do Príncipe da Paz (Isaías 9: 1-7):
Mas
para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus
nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra
de Naftali; mas nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar,
além do Jordão, Galileia dos gentios.
O
povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região
da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz.
Tens
multiplicado este povo, a alegria lhe aumentaste; alegram-se eles
diante de ti, como se alegram na ceifa e como exultam quando repartem
os despojos.
Porque
tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os
ombros e o cetro do seu opressor, como no dia dos midianitas; porque
toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste
revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo.
PORQUE
UM MENIMO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O GOVERNO ESTÁ SOBRE OS
SEUS OMBROS; E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO CONSELHEIRO, DEUS
FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ;
para
que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim para o trono de
Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o
juizo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos
Exércitos fará isto.
A
humanidade de boa vontade, meus irmãos e minhas irmãs, nos Tempos
Antigos, desejaram ardentemente este salvamento trazido por Jesus de
Nazaré, o Cristo de Deus; e nós que vivemos nos dias atuais, meus
irmãos e minhas irmãs? será que também desejamos ardentemente
este salvamento oferecido por Jesus Cristo, conforme revelam os seus
Santos Evangelhos Canônicos?
Exercitemo-nos,
meus irmãos e irmãs, em reflexão, meditação e vivência, neste
anseio pelo surgimento do Cristo de Deus como o Ente Transformador
da nossa vida pessoal, para que possamos dinamizar os nossos
potenciais espirituais, o nosso Cristo Interno, como membros do Corpo
Místico de Cristo, manifestando-o no mundo, enquanto Povo de Deus
reunidos no seu amor.
Que
a benção do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, desça
sobre todos nós e permaneça para sempre!
Dom
Felismar Manoel - Bispo Primaz
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