quarta-feira, 5 de outubro de 2011

LIVRES! POR QUE? PARA QUE?


Com o título acima, estas palavras abaixo, foram proferidas pelo Venerável Bispo Manoel Ceia Laranjeira, em 1951, ao iniciar os trabalhos da Diocese do Catolicismo Evangélico Salomonita no Rio de Janeiro, em sua fase pré-romana, antes do malogrado e nefasto ecumenismo encetado com a Igreja de Roma. Reflitam meus irmãos, sobre sua mensagem e encham seus corações de amor por esta chama de luz,  que ainda hoje temos o privilégio de manter acesa, graças à Deus.
 Estamos seguros de que, os que se afirmam seguidores, súditos, daquele que se diz vigário de Cristo na terra, na verdade estão seguindo a pessoa que se manifesta como Chefe de um Estado,como  Mandatário de uma Instituição, como Monarca de um povo, que embora invoque o nome de Deus, verdadeiramente se subordina, a ouvir a sua voz divina somente através da concordância, do “imprimatur, do nihil obstat”, de quem  abdicou de ser um  Comissário de Jesus Cristo para ser o Soberano Mandatário de consciências alheias, por cujo fato prestará contas um dia ao Tribunal Divino. Oremos a Deus para que todos eles se convertam e aceitem a Jesus Cristo como o Único Senhor e Salvador e que a divina misericórdia perdoe os pecados de todos nós.   Eis o texto:
            " Católicos,  sim, mas também livres."
 "Livres, pela confiança na validade absoluta do sacrifício na cruz para a salvação individual e social.
Livres, na valorização dos fiéis, pela sua integração no culto, que deixa de ser  um ato de afirmação de poderio clerical, para ser, como originariamente, um ato religioso e social, de que o povo participa mediante a liturgia na língua nacional (Ritual Brasiliense).
Livres, na valorização dos ministros, que deixam de ser uma espécie de alimárias, mudas, amordaçadas, para se tornarem  homens, homens livres, responsáveis, com o direito de pensar e expressar o seu pensamento, e com o direito de serem integrados na vida nacional mediante a família legitimamente constituída, segundo a regra divina e o exemplo apostólico.
Livres, para proclamar a todos os homens o santo evangelho da livre graça de Deus, e o livre acesso das almas crentes a Deus, sem embargos humanos artificiais.
Livres, para dar aos sacramentos o seu verdadeiro sentido, o seu verdadeiro valor,  como selos de Deus, e não como marcas de propriedade humana de padres ou de seitas; para mostrar que o Santo Batismo, em nome de Deus, confere ao homem um título sagrado, inviolável, e que coloca o batizado em direta relação com Deus, independente dos agentes humanos e os seus caprichos;  que a Eucaristia é um pacto social, novo, livre, no plano superior em que as almas crentes reafirmam sua união com Deus e a universal irmandade dos crentes, acima de qualquer política de clérigos ou de seitas que se julgam no senhorio das almas; que as sagradas ordens do ministério são selos divinos, sacramentais, sagrados, invioláveis, e não meros mandatos políticos de bispos ou de seitas; que o sacramento da penitência é destinado à cura e a saúde das almas, e não artifício para as manter na condição de perpétua invalidez; para pôr  sem medo as Santas Escrituras nas mãos do povo e ensina-lo a ler com reverência e proveito a mensagem do Pai celestial.
Livres, para estender a todos os homens, e em particular aos que professam a mesma fé cristã, termos de leal e respeitosa fraternidade, independente de qualquer política de bispos, patriarcas, de papas ou de seitas.
Livres, para seguir desassombradamente a nossa vocação cristã em terras do Novo Mundo, sem necessidade de importar para aqui odiosidades e preconceitos de outras eras, de outros povos e outros climas.
Livres, para servir a toda humanidade, nos termos livres do novo pacto social, firmado no sangue da redenção, e sem esquecer – lembremos bem! – da nossa especial obrigação para  com a pátria brasileira.
Livres, porque cremos na fraternidade universal dos crentes e das nações. E esta fraternidade só é possível entre homens livres, igrejas livres e povos livres.
Livres, enfim, porque esta é a única maneira em que poderá subsistir e triunfar a santa fé católica e apostólica em nossa pátria e no mundo em nossos dias".   
   Que Deus nos abençôe  a todos!
           Dom Felismar  Manoel
Catolicismo  Evangélico  Salomonita
    Visite o site: www.icai-ts.org.br

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