Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Êxodo 20:1-6 (Almeida, revista e atualizada, 2ª edição).
O mandamento de Deus é claro e não permite nenhuma confusão. Não existe na terra nenhuma autoridade que tenha poder de anular, ou modificar a palavra de Deus; não existe nenhum concílio, nenhum patriarca, nenhum papa, nenhum bispo, nenhum pastor, nenhum magistério ou coisas parecidas, que tenha poder legítimo para alterar os estatutos de Deus para os humanos. Qualquer que o faça é um usurpador e terá que prestar contas ao tribunal divino.
Há uma tendência nos humanos, de se apegarem a objetos materiais de modo devocional, atribuindo-lhes culto, de modo idolátrico, subvertendo a ordem e prescrição divina de só se prestar culto a Deus, único Ser que deve ser adorado, venerado, cultuado.
No contexto da história devocional do ocidente, surgiu uma vertente tentando justificar o culto proibido por Deus, de imagens e de santos (espíritos de cristãos já falecidos), como se eles fossem corretos, atribuindo-lhes a categoria de "dulia e/ou hiperdulia" , como se fossem diferentes da adoração devida a Deus. Mera falácia, ou até mesmo um sofisma intencional para iludir a boa fé do povo simples. Vejamos:
"douleía ou doulia" são palavras da língua grega, usadas pela língua latina, cujo significado é "escravidão, servidão, submissão, dependência". Esses atributos, nós só o devemos ao Deus e Senhor Todopoderoso e jamais aos espíritos dos santos que estão na região celeste, pois também eles são servos de Deus como nós aqui, todos nós remidos pelo sangue do Cordeiro Imaculado de Deus;
Se deslocarmos esse culto para as imagens e ícones, o pecado fica mais grave e grosseiro, pois que tipificada idolatria material se caracteriza;
se apelarmos para a idéia da veneração, entendida como "o respeito pelas coisas santas", o termo grego é "sebasis ou sebasia", embora não se justifique, nada tem a ver com o tal de culto de dulia;
se ainda deslocarmos para a idéia da "estima respeitosa", a palavra grega é "therapéia" e nada tem a ver com enganoso culto de dulia;
a virgem Maria, chamada bem aventurada por todas as gerações, tem um culto especial, a "hiperdulia", significando que temos para com ela uma relação de "super dependência". Não se trata de atribuir a Maria o honroso lugar que ela tem no cristianismo, mas de criar um outro sistema salvacional dependente de Maria; além do mariologismo exagerado, ele vem também com uma mariolatria, um endeusamento, com certeza reprovado pela verdadeira mãe de Deus em sua encarnação humana, já que ela nos orienta para fazermos tudo o que o seu filho primogênito Jesus, o Cristo Unigénito de Deus, nos manda, conforme relata os evangelhos. É claro que esta mariodulia, que não deixa de ser uma mariolatria é aprovada pela legião de espíritos que formam a "egrégora mariana" e aparecem para os videntes animistas, como se fossem a virgem Maria, alimentando este espiritismo paralelo do catolicismo popular, com o beneplácito de bispos e padres, até porque este sistema carreia lucros para as instituições eclesiásticas e alimenta a relação de dependência do suposto fiel ao próprio mecanismo usurpador.
O Evangelho libertário de Cristo, é colocado para escanteio, em favor das devoções supersticiosas e tendenciosas; a conversão perene a Cristo e a experiência pessoal com Deus, é substituída pela bajulação santoral e o estacionário culto às falsas divindades de seres, em cujas vidas, em sua maioria, discordantes desses cordões de devoções escravizantes e espúrias.
Há hoje, uma franca desobediência aos preceitos bíblicos e evangélicos, reinante nos ambientes católicos. Urge que o verdadeiro catolicismo cristão se volte para as orientações evangélicas, conforme Jesus Cristo nos deixou na voz dos apóstolos e discípulos. Urge que as verdadeiras hierarquias dos diversos catolicismos existentes, se voltem para a única autoridade legítima da Igreja Cristã, o próprio Jesus Cristo, e se submetam às diretrizes traçadas nos evangelhos. Abdiquem do falso poder que pensam ter, pois somos todos apenas Comissários de Cristo, para pregar o seu evangelho a todas as criaturas, até os confins da terra; teremos que prestar contas do nosso exercicio pastoral ao tribunal divino, pois graças a Deus, não existem verdadeiramente nenhum vigário de Cristo na terra, a não ser a segura orientação do Espírito Santo, a quem não devemos resistir, para atender a interesses espúrios.
Busquemos meus irmãos bispos, padres, diáconos, pastores, ministros e crentes fiéis sinceros, nos orientar pela vivência dos ensinamentos evangélicos, nos submetendo e conduzindo o nosso ministério de acordo com as diretrizes do meigo Rabi da Galiléia, pois Ele é na verdade o Filho do Deus Vivo, e somente Ele tem Palavras de Vida Eterna.
Que Deus nos abençôe a todos!
Dom Felismar Manoel
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
É tão simples né?! Por que as pessoas complicam?
ResponderExcluirSei que é difícil seguir Jesus, mas é melhor escolher o Certo para seguir do que ficar perdendo tempo seguindo os errados.