quarta-feira, 20 de julho de 2011

Carta ao Povo de Deus (B1)


 Caríssimos irmãos em Cristo!  Graça e paz da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amado Filho de Deus, que nos irmanou  em seu Corpo Místico, nos perfilando como  filhos do Deus Eterno, participando da Vida Verdadeira que não tem fim, desde aqui e agora, até toda a eternidade, tornando-nos herdeiros do Céus Bem Aventurados, em Comunhão com todos os Santos, nesta  fase transitória e no futuro da continuidade da vida. A Ele, Honra, Adoração e Glórias e a nós Eterna Salvação.!
Vivemos o tempo de manifestar para o mundo a nossa Igreja Interna, aquela que é construida em nós pelo próprio Cristo, mediante o reconhecimento de ser Ele o Filho de Deus e a fidelidade a nossa fé professada, resultante dos seus ensinamentos, conforme está escrito no Novo Testamento, onde encontramos as provas da única Tradição  Apostólica legítima. As demais coisas são superfluas, em matéria de fé.
Vivemos o tempo da Martiria, palavra grega usada no cristianismo para expressar a idéia de testemunho. Jesus Cristo nos Evangelhos, ao convocar, empoderar e enviar seus Apóstolos e Discípulos, Ele disse que nós seríamos suas Testemunhas, não só em Jerusalém, mas em todos os confins do planeta terra. Isto significa que devemos testemunhar a Cristo com a nossa conduta ostensiva, pois Cristo salva o pecador na condição de pecado em que ele se encontrar, desde que ele se converta, aceite e ponha em prática a fé que por sagrada herança recebeu. É por isso que Jesus Cristo em seu Evangelho diz que nós cristãos devemos ser o sal da terra e ser também a luz do mundo. Sabemos da importância do sal para conservar, para não deixar estragar os alimentos. Assim também deve ser nossa conduta, nos meios familiar, social e público, deve ser de tal maneira virtuosa, que não permita a degeneração dos bons costumes a nossa volta; igualmente sabemos a importância da luz para afastar a escuridão, para clarear os ambientes e permitir que vejamos com clareza as realidades circundantes. Assim também deve ser nossa conduta, com tal certeza no acerto das  ações ostentadas e nos esclarecimentos das verdades cridas, praticadas, ensinadas, que convençam as pessoas do nosso entorno,  e que tenham a eloquência capaz de convencer o mundo do seu pecado.
É durante o tempo da Martiria  que seguiremos como Missionários nas várias circunstâncias da vida humana, tanto a nivel individual, como social. Não  que sejamos Missionários somente nesta época, já que somos Missionários de Cristo sempre, pois participamos  do seu Sacerdócio Universal  como crentes fiéis que somos, enquanto membros  do Seu Corpo Místico. Neste período, porém, nós treinamos mais precisamente a nossa consciência para esta ação devida. Além de treinarmos a nossa função missionária, treinamos também a nossa consciência para o desempenho  da tarefa de ter Compaixão por todas as Criaturas de Deus que existem no planeta terra. O cristão consciente  tem de assumir a sua função de Mordomo da Casa da Humanidade,  constituída pelo planeta terra,  e faz parte desta função, a sensibilidade para perceber a importante colaboração interativa de todas as criaturas de Deus que vivem no planeta terra, passando pelos minerais, os vegetais, os animais, os humanos, o ambiente, o clima, o espaço sideral, e tudo enfim. As condições de habitabilidade do planeta para o retorno do Cristo e a instalação do seu Reino Milenar para a convivência com os eleitos, depende da ação dos cristãos que aqui vivem, enquanto Jesus Cristo está nos Céus, exercendo o Sumo Sacerdócio segundo a Ordem de Melquisedeque, como nosso Advogado junto a Deus. Precisamos urgentemente assumir a nossa responsabilidade pelo bom funcionamento da ordem estabelecida por Deus, sem a adulterarmos em proveito próprio, ignorando os danos que nossa conduta causará às condições para a  manutenção da vida no planeta.
      Que Deus nos abençôe  a todos!
         Dom Felismar  Manoel
  Catolicismo  Evangélico  Salomonita
      Visite o site: www.icai-ts.org.br
         

Nenhum comentário:

Postar um comentário