No domingo 12 de junho do ano em curso, ao comemorar o Pentecostes, comemoramos também o 1983º aniversário da Igreja Cristã Apostólica. Nesse mesmo domingo, comemorou-se o derramamento dos carismas divinos sobre os 120 discípulos de Cristo, que estiveram reunidos por nove dias, no cenáculo em Jerusalém, meditando e orando a espera do revestimento do poder prometido pelo Cristo de Deus. Esperaram e oraram durante essa novena de dias, tímidos, medrosos provavelmente, mas confiantes na promessa; mas no décimo dia o prometido por Cristo se cumpriu e o Santo Paracleto se fez presente, enchendo toda a casa. Houve nesse dia, para esses 120 irmãos, o batismo no Espírito Santo e através dele a verdadeira comunhão com o Cristo Carismático, realizando assim, a verdade afirmada no Monumento Sacramental da Santa Ceia. A plena sintonicidade entre os crentes e nosso Cristo Salvador, e eis que já não são mais tímidos, vacilantes e indecisos. Passam a testemunhar o Cristo de Deus e anunciar a salvação em seu nome. Dessa dinâmica três mil almas se convertem e são batizadas, e eis ai o surgimento da Igreja Cristã Apostólica, que a partir de então se irradiará por todas as regiões do planeta terra, chegando até nós em nossos dias atuais, no aqui e agora, de nossas vidas. Demos Graças a Deus por isso!
No Hemerológio Cristão (calendário para as comemorações) do Catolicismo Evangélico Salomonita, em 19 de junho, que foi o domingo seguinte, comemorou-se a Santíssima Trindade, verdade fundamental que une na mesma fé diversas denominações cristãs, e em 26 de junho, o domingo da sequência, dedicou-se às reflexões sobre o corpo de luz crística, ou Corpo Crístico, que deve ser a realidade e o compromisso dos cristãos no mundo, em obediência ao ordenamento de Jesus Cristo, de sermos o sal da terra e a luz do mundo, pela prática do Evangelho em nossas vidas. Jesus nos faz advertência de que, se somos cristãos a nossa luz deve brilhar e iluminar a todos os que nos cercam.
Após o domingo do corpo crístico, entramos no Ciclo Missionário, quando cada eclesiano deve se esforçar para as tarefas missionárias.
Existe uma tendência natural do ser humano de preocupar-se com a vida do próximo, e geralmente a nossa dinâmica missionária se volta para a vida do outro, esquecendo muitas das vezes de nos dedicarmos sobre a vigilância de nós mesmos. Por isso, o Hemerológio prescreve alvos missionários em diferentes dimensões da vida dos eclesianos:
No domingo três de julho, o alvo foi ser missionário na dimensão de nossa vida pessoal. Utilizamos as lições da I Carta de João, para o esforço da melhora de nós mesmos, à luz das suas ponderações e advertências, para que busquemos a nossa reforma íntima, pessoal, ansiando pela comunhão com Deus;
No domingo dez de julho, o alvo foi ser missionário na dimensão da vida de nossa íntima companhia, seja namorado/a, esposo/a, companheiro/a, amigo/a, ou o que for assemelhado. O texto bíblico que utilizamos para essa orientação de nossa dinâmica missionária, voltado para as pessoas de nossa intimidade, foi o capítulo seis da Carta de Paulo aos Gálatas, nos orientando sobre o auxílio mútuo e a responsabilidade pessoal, a conscientização de que aquilo que nós semearmos, é o que certamente iremos colher e nos encorajando a andarmos de conformidade com os preceitos divinos, não nos envergonhando da cruz de Cristo;
No próximo domingo, 17 de julho, o alvo missionário será nós sermos missionários na dimensão da vida familiar. Quando se pensa em familia, inclui-se o casamento, os esposos, os filhos e os parentes mais próximos. Para a reflexão nessa temática, além das orientações evangélicas de um modo geral, vamos nos valer das orientaçõs da I Carta de Paulo aos Coríntios no capítulo sete.
O Ciclo Missionário no Hemerológio Cristão consta de doze semanas, indo até 18 de setembro, quando então iniciará o Ciclo da Compaixão pelas criaturas de Deus.
A cada semana nos dedicaremos a um esforço temático nesta construção consciente do nosso self espiritual almejado, através da reelaboração do nosso ser, em busca da reforma íntima, usando como modelo exemplar Jesus Cristo, como escola o seu evangelho, como meio eficiente a graça de Deus, como mecanismo a nosso alcance, a fé em Jesus Cristo Filho de Deus e no seu plano de salvação. Não é suficiente só o crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus, pois isto até os demônios sabem. É necessário ter fidelidade aos ensinos do Evangelho de Jesus Cristo, aceitando-o como suficiente salvador.
Que Deus nos abençôe a todos!
Dom Felismar Manoel
Catolicismo Evangélico Salomonita
Visite o site: www.icai-ts.org.br
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