Ter Compaixão pelas Constelações do Céu Zodiacal

Ano Litúrgico 1989

23/10 a 29/10/2016 - 48ª Semana Eclesial

Período da Compaixão por todas as criaturas de Deus

Unamos aos Ministérios das Hierarquias Sagradas dos Mensageiros de Deus

Quadra temporal da Primavera – Cor litúrgica: azul do céu.

Simboliza a alegria dos nossos propósitos diante de Deus.

- Mistério Litúrgico –

Jesus Cristo Ressuscitado nos empoderou com o Espírito Santo. Tenhamos misericórdia e compaixão por todas as criaturas de Deus, pois somos todos irmãos de origem.

Nos Templos, nas comunidades e nos lares: Reflexões, celebrações e vivências com base nas Escrituras Sagradas.

Efemérides da Semana:

Dia 23/10 – 9º Domingo da Compaixão – Ter compaixão pelas constelações do céu zodiacal - Ministério de Ratsiel da Ordem dos Elohim de Deus.

Dia 23/10 – Domingo –

Tiago de Jerusalém, irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo, mártir no ano 62, Patrono do Rito Litúrgico.

Dia 28/10 – Sexta feira –

Simão e Judas, Apóstolos.

Ordenação presbiteral de Dom Felismar Manoel (Moquetá, N.Iguaçu, R.J. em 1965).

9º Domingo da Compaixão – Ter compaixão pelas constelações do céu zodiacal.

Comunhão com o Ministério de Ratsiel da Ordem dos Elohim de Deus.

Reflexões bíblicas

“ Ó Senhor, Senhor nosso Deus, quão magnífico é o teu nome em toda a terra! Pois expuseste nos céus a tua majestade.

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que são os humanos, que deles te lembres? ”

Salmo 8: 1, 3 e 4 .

Neste tempo da liturgia pastoral ecológica do catolicismo salomonita, nossas reflexões se fazem no sentido de tornar mais clara a nossa responsabilidade de cristãos, como mordomos do planeta terra; por isso é que temos o período da compaixão por todas as criaturas de Deus, incluindo também aquelas criaturas de Deus, que mesmo estando distante de nós fisicamente, tem relação de pertinência conosco, com a vida aqui no solo da terra.

Em sua primeira carta dirigida aos cristãos de Corinto, o apóstolo Paulo assim se expressa:

“ Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a glória das estrelas; porque até entre estrela e estrela, há diferença de esplendor.”

I Coríntios 15: 41.

Olhar o céu estrelado durante a noite e nas madrugadas, tem sido um costume entre todos os povos, em todas as culturas. Desde os antigos tempos, como relatam as Escrituras Sagradas, teve-se um certo costume de atribuir aos trânsitos dos astros celestes, algumas influências sobre os acontecimentos aqui na terra, daí surgiram os estudos de astrologias e de astronomias.

As Sagradas Escrituras proíbe o culto aos astros celestes, bem como o culto às suas imagens, mesmo assim, existe um certo atrativo entre os povos, na observação das constelações de astros celestes que se situam na faixa do nosso céu zodiacal, levando a estar presente nas revistas, jornais, ou outros veículos de informação, as colunas de astrologia, de horóscopos, mapa astral, ou coisas relacionadas.

Os céus zodiacal é alvo de atração e significância para grande parcela da população, dando cordas à sua imaginação, e, de certa maneira, sendo um meio de orientação para a vida de muitas pessoas, havendo diversos “especialistas” que atendem essa clientela.

É claro que os ensinamentos sagrados, na tradição cristã apostólica, proíbem o culto aos astros. Mas não podemos ignorar que todas as coisas tiveram suas origens em Deus, e assim, também os astros e estrelas celestes; como nós, também eles são criaturas de Deus, e portanto, nossos irmãos de origem, pelos quais devemos ter um espírito de compaixão, pois todos eles, tem um propósito, uma finalidade na ordem da criação.

A poluição produzida pelos seres humanos, em nossos espaços aéreos, inviabilizam a boa observação desses corpos celestes, além de deteriorar a qualidade de vida de nossos biomas. Precisamos assumir nossas atitudes de zelos e cuidados em favor da vida, com comportamentos corretos e responsáveis, ecologicamente coerentes com as nossas responsabilidades de cristãos, como mordomos do planeta terra; também por respeito ao imaginário de tantas pessoas, que valorizam as constelações do nosso zodíaco, como fatores que se relacionam com as pulsões comportamentais das pessoas, quer na vida pessoal, quanto na social; sejamos solidários com todos os nossos irmãos de origem. Meus cumprimentos aos terapeutas astrológicos, que sem estimular a idolatria, orientam vidas humanas, na busca de um mundo melhor.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel

Bispo Primaz

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felismarmanoel@gmail.com

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