“ No evangelho de Mateus há o relato dos três “reis” magos, que fazendo uma leitura dos trânsitos dos astros celestes, identificaram uma conjugação de astros que revelava um acontecimento auspicioso:

um Ser Divino havia nascido e segundo os prenúncios proféticos, era na Cidade de Belém; e eles se deslocaram até lá, para prestar-lhe as devidas homenagens, oferecendo ouro, incenso e mirra como presentes.

Chamamos essa manifestação da Divindade do Menino Jesus de Epifania do Cristo”

Mateus 2: 1 – 12.

O mistério da Epifania do Cristo nos traz uma importante reflexão: Deus ao encarnar-se como Jesus de Nazaré, levou a salvação além das fronteiras dos chamados “eleitos”, fora dos arraiais dos “donos” do poder eclesiástico de então, pois tais magos não faziam parte da cultura da nação judaica, sendo um povo estranho culturalmente.

Alguns estudiosos interpretam a questão dos magos, como uma categoria social inferior naquela época; ao observarmos com mais abertura, veremos que não era bem assim, pois eles gozavam de boa reputação e geralmente se faziam presentes nas cortes dos governantes, como podemos ver nas disputas travadas no Egito, por Moisés.

Muitos cálculos matemáticos de trânsitos planetários foram feitos por eles no passado, pois eram na verdade pessoas inquiridoras, como os nossos modernos cientistas o são, só que em uma era em que as crenças estavam entrelaçadas com o saber de então.

Foi nessa época e por eles, analisando o fato de conjugações de astros celestes, que concluíram, que aquele fato, era revelador do nascimento de um Grande Guia da humanidade. Havia crenças que sustentavam essas ideias, como aliás, ainda creem assim muitos astrólogos entre nós nos dias atuais.

O Mistério da Epifania nos traz essa consoladora manifestação da Divindade do Menino Deus encarnado em Jesus de Nazaré. Mistério terrível para o Príncipe das trevas, satanás, regente do mundo, pois o menino ora conhecido Deus, é o mesmo Cristo Pantocrático, que com seu Império de Luz e Vida Eterna nos regerá para sempre.

Os magos viram a sua luz e declararam o seu reconhecimento. Acompanhemos as várias etapas dos seus mistérios de amor para conosco, ao longo do período pós epifania.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel

Bispo Primaz

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Orientações Litúrgicas do Hemerológio Cristão

- Ciclo da Theoantropeia –

3º - Tempo da Epifania do Cristo de Deus – Reflexões sobre a “formação da pessoa de Jesus de Nazaré”, manifestada como Cristo de Deus.

7ª Semana do Ano Eclesial 1990

Mistério da Epifania – Manifestação da Divindade do Menino Jesus.

Quadra temporal de Verão – Festa das Luzes

Cor litúrgica para o período: Vermelho - Simboliza a coragem e a tenacidade na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.

Efemérides da Semana:

Dia 08/01/2017 – Domingo – A humanidade terrena, representada pelos três reis magos, reconhece a divindade do menino Jesus.

Dia 08/01 – Domingo – São Lourenço Justiniano.

Dia 09/01 – Segunda feira – São Julião.

Dia 10/01 - Terça feira – Dia dos 39 artigos de religião da Igreja Anglicana, em 1562. Beato Gonçalo do Amarante, presbítero. Beata Joana dos Anjos Monteagudo, monja. Willian Laud, arcebispo de Cantuária.

Dia 11/01 – Quarta feira – Bernardo Scammacca, presbítero.

Dia 12/01 – Quinta feira – Santo Acádio. São Bento Biscop. São Bernardo de Corleone. Santo Antonio Maria Pucci, Pedro Francisco Jamet.

Dia 13/01 – Sexta feira – Hilário de Poitiers, bispo e doutor da igreja..

Dia 14/01 – Sábado – Pedro Donders.

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sábado, 7 de janeiro de 2017

Epifania – A Divindade do Menino Jesus É Conhecida

“ No evangelho de Mateus há o relato dos três “reis” magos, que fazendo uma leitura dos trânsitos dos astros celestes, identificaram uma conjugação de astros que revelava um acontecimento auspicioso:

um Ser Divino havia nascido e segundo os prenúncios proféticos, era na Cidade de Belém; e eles se deslocaram até lá, para prestar-lhe as devidas homenagens, oferecendo ouro, incenso e mirra como presentes.

Chamamos essa manifestação da Divindade do Menino Jesus de Epifania do Cristo”

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