As Alegrias pelo Nascimento de um Filho

Catolicismo Apostólico Salomonita

Diocese Primacial do Brasil

Matriz União em Cristo, Monastério Hieroseleos e Província Franciscana "Salvação pela Graça"

Estrada das Amendoeiras, 248 - Vila dos Coqueirinhos

Chácaras Rio Petrópolis - Duque de Caxias RJ - CEP 25.243-420

Tempo Litúrgico – Natal de Jesus

Celebração do Surgimento do Cristo de Deus na Terra e na Vida dos Seres Humanos

28/12/2014 – 5ª semana do ano eclesial 1988

Domingo pós Natal

Reflexões – As alegrias da família sagrada pelo nascimento de um menino.

Nasceu o primogênito de Maria, por isso o lar de Maria e José vivencia grande alegria.

Cores Litúrgicas:

Pastoral Ecológica - Estação Verão - Festa das Luzes – Côr Vermelha

- Simbolo da coragem e da tenacidade dos cristãos na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.

“ Batei palmas, todos os povos;

celebrai a Deus com vozes de júbilo.”

Salmo 47: 1

“ O deserto e a terra se alegrarão; o ermo exultará e florescerá como narciso.

Florescerá abundantemente, jubilará de alegria e exultará; deu-se-lhes a glória do Líbano, o esplendor do Carmelo e de Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus.”

Isaías 35: 1,2

Estamos no domingo pós Natal, em época de plena celebração comemorativa do nascimento de Jesus de Nazaré, que nasceu em Belém de Judá. O Hemerológio Cristão nos propõe celebrarmos com Maria e José as alegrias de um lar que recebe o seu primogênito; pois mesmo sendo uma família pobre, há sempre uma alegria com o nascimento de um filho. No caso de Jesus, até os anjos de Deus comemoraram com alegria o seu nascimento, pois entoaram o célebre canto: Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos seres de boa vontade.

Propõe-nos o nosso Diretório Litúrgico que celebremos esta alegria com Maria e José, junto ao seu filho Jesus e às famílias pobres de nossas redondezas; nossa alegria deve ser partilhada com todos os pobres de nossas relações de pertinência. Muitas são as famílias pobres da terra; nas nossas proximidades existem algumas. O que podemos nós fazer em solidariedade aos pobres que são os nossos próximos? O que fazemos nós, enquanto cidadãos, para diminuir a penúria e a miséria no mundo em que vivemos? Estamos educando os nossos filhos para uma vida de solidariedade e respeito às diferenças?

Vivemos os nossos dias no Brasil e em outras nações, presenciando uma geração que diante das tensões populares, principalmente no cenário da cidadania, tem manifestado comportamento desordeiro. Estamos vivendo uma grande contradição, pois somos hoje uma grande nação de testemunho cristão oral e cênico (marqueteiro), mas vivemos dias terríveis de aumento dos pecados pessoais e sociais, com grande ênfase na vida pública; tem-se a impressão que a atual geração não teve contatos formais de endoculturação e socialização primaria baseadas nos valores de nossa civilização judaico-cristã. É lamentavelmente triste constatar, que embora sejamos uma civilização baseada nas Sagradas Escrituras, temos manifestado na vida pública, o maior caos de vida moral e sem sustentação das virtudes cristãs.

Voltemos meus irmãos e minhas irmãs para partilhar as alegrias da família sagrada pelo nascimento do menino Jesus, talvez com menos “devoção cultual” e mais “testemunho pessoal” de nossas vidas, comprometidas com o ideário ensinado pelo evangelho de Jesus Cristo e proposto polos seus apóstolos e discípulos: NÃO “ABRAMOS MÃOS” DE EDUCARMOS NOSSOS FILHOS, EM NOSSOS LARES, DO NASCIMENTO ATÉ AOS SETE ANOS (pelo menos), COM BASE NOS VALORES CRISTÃOS, CONFORME NOS PROPÕE O EVANGELHO. As crianças que recebem “educação de base” firmadas no bem, procedem como pessoas de bem e oferecem testemunhos de bons cidadãos.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz

Catolicismo Evangélico Salomonita

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