domingo, 22 de abril de 2012

Os Discípulos se Encontram com o Cristo Ressuscitado


Ciclo da Antropotéia - Tempo de Parusia do Cristo Ressuscitado -

22 Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Os Discípulos se encontram com o Cristo Ressuscitado.

Após as santas mulheres anunciarem aos discípulos que Jesus Cristo estava vivo, resuscitado, e que se dirigia para o lugar combinado anteriormente, os onze discípulos se encontraram com Ele no monte indicado, na Galiléia, conforme tinha sido avisado antes pelo próprio Jesus Cristo no Monte das Oliveiras, logo depois da Santa Ceia.
Registra o texto evangélico, que embora Jesus Ressuscitado falasse com todos eles, alguns discípulos não acreditaram na ressurreição, entretanto, conforme narra Mateus 28: 17; mas Marcos em 16: 14, registra que Jesus censurou-lhes pela incredulidade e dureza de coração, quando reapareceu para eles, estando os onze reunidos em torno da mesa.
Parece que naquele momento, não havia coesão nas crenças básicas que alimentam a fé dos cristãos. Embora existissem até então discípulos ainda pouco crédulos no fato da ressurreição do Cristo Filho de Deus, mesmo assim, Jesus os convocou e comissionou-os para pregarem o seu evangelho de libertação do ser humano em todos os confins da terra.
É claro que houve depois unanimidade dos apóstolos e demais discípulos na Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, e isto é sobejamente registrado nos livros do Novo Testamento e nos primeiros Credos, ou Símbolos de Fé, que a Igreja Cristã Apostólica mais primitiva formulou e que nós hoje classificamos como Credos Ecumênicos, por serem eles aceitos e confessados pela esmagadora maioria das diversificadas Igrejas Institucionais Cristãs dispersas pela mundo. Aleluia! Deus seja louvado por isso!
É curioso observar que, embora o Senhor Jesus Cristo soubesse da incredulidade de alguns de seus discípulos, mesmo assim Ele os comissionou para o exercicio do seu Ministério de levar a sua Boa Nova Libertadora para todo e qualquer pecador; comissionou-os para a tarefa de implantar a sua Igreja em todos os confins da terra. Graças a Deus temos o privilégio de sermos continuadores desta abençoada herança. Deus seja Louvado!
Parece que o mundo interno dos seres humanos não modificou muito, apesar dos 1985 anos de existência da Igreja de Cristo que estamos completando neste ano civil de 2012; pois temos ainda hoje muitos clérigos (oficialmente discípulos de Cristo) que não crêm na integralidade das afirmações contidas nas Sagradas Escrituras, principalmente no Novo Testamento Canônico. São legítimos clérigos mas não se colocam como legítimos discípulos de Cristo; acrescentam doutrinas que não se baseiam nos seguros ensinamentos de Jesus Cristo, conforme nos propõe o Novo Testamento Canônico, depósito confiável dos Ensinos de Jesus Cristo e da Tradição Apostólica legítima.
Lá nos tempos idos da vivência de Jesus Cristo na terra, os discípulos duvidaram inicialmente, mas depois se constituiram em testemunhas de Cristo, na maioria das vezes com o sacrificio das suas próprias vidas. E atualmente? Como agirão nossos clérigos e demais discípulos?
Sabemos que as crenças, em forma de Doxas ou em forma de Dogmas, alimentam a Fé dos Eclesianos, pertençam eles a que linha de tradição pertencer; sabemos que a verdadeira Igreja de Cristo, começa a ser construída no coração do crente pelo próprio Jesus Cristo Ressuscitado, na medida que o crente crê e confessa ser Jesus Cristo o Filho do Deus Vivo, segue dai a comunhão com Deus o Pai, o Espírito Santo e todos os irmãos reunidos no Amor de Cristo em consensualidade na experiência da Vida Congregacional como Povo de Deus na terra. Percebemos que estes dois aspectos da Igreja de Cristo pressupõe certezas pessoais baseadas nas crenças veiculadas, ensinadas, confessadas e mantidas, individual e congregacionalmente pelo Povo de Deus. Por outro lado, sabemos que quem formula, propaga, divulga, propõe, ensina, confessa e afirma todas as crenças básicas é o outro aspecto da Igreja, a Igreja Institucional, organizada de acordo com o ordenamento jurídico das diferentes nações e paises, empresas humanas, com características socio culturais diversas, que podem aninhar "ideologias" pró sustentabilidade, algumas compatíveis com o ensinamento cristão, mas nem sempre assim, podendo se desviar para interesses diversos da proposta de Jesus Cristo.
Historicamente isto tem acontecido, e é nosso dever neste momento que refletimos sobre esta temática, convocar os meus irmãos à reflexão como fizera Jesus Cristo lá no passado com seus discípulos: porque a dureza de coração, em se debandar para crenças espúrias, enquanto se usa o nome de cristãos? porque interpolar doutrinas que não foram ensinadas nem por Jesus Cristo, nem por seus Apóstolos, e conservá-las nas comunidades, ensiná-las aos novos crentes, propagá-las pelos veículos modernos, sabendo que elas não pertencem ao patrimônio de ensinamentos de Jesus Cristo, o Chefe Legítimo da Igreja?
Aproveitemos meus irmãos e minhas irmãs, este momento da censura de Jesus sobre a incredulidade dos seus discípulos sobre verdades dos seus ensinamentos e da sua vida, e tomemos uma decisão corajosa e definitiva: abandonemos as coisas que não tem origem nos ensinamentos de Jesus Cristo e de seus apóstolos. Abandonemos definitivamente os ensinamentos bonitos e sedutores de Pontífices, Papas, Patriarcas, Bispos, Pastores e/ou Demais Clérigos, quando eles não tiverem confluência com os ensinamentos de Jesus Cristo, Fundamento e Chefe da Igreja, o doce Rabi da Galiléia, a quem confessamos como o Filho de Deus, nosso Suficiente Salvador, nosso Mestre e nosso Irmão.
Aleluia! Feliz Páscoa e a Benção de Deus para todos!
Dom Felismar Manoel - Bispo Primaz
Catolicismo Evangélico Salomonita
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