Ciclo da Antropotéia - Tempo de Parusia do Cristo Ressuscitado -
22
Semana do Ano Litúrgico Cristão 1985 - Os Discípulos se
encontram com o Cristo Ressuscitado.
Após
as
santas
mulheres
anunciarem
aos
discípulos
que
Jesus
Cristo
estava
vivo,
resuscitado,
e
que
se
dirigia
para
o
lugar
combinado
anteriormente,
os
onze
discípulos
se
encontraram
com
Ele
no
monte
indicado,
na
Galiléia,
conforme
tinha
sido
avisado
antes
pelo
próprio
Jesus
Cristo
no
Monte
das
Oliveiras,
logo
depois
da
Santa
Ceia.
Registra
o texto evangélico, que embora Jesus Ressuscitado falasse com todos
eles, alguns discípulos não acreditaram na ressurreição,
entretanto, conforme narra Mateus 28: 17; mas Marcos em 16: 14,
registra que Jesus censurou-lhes pela incredulidade e dureza de
coração, quando reapareceu para eles, estando os onze reunidos em
torno da mesa.
Parece
que naquele momento, não havia coesão nas crenças básicas que
alimentam a fé dos cristãos. Embora existissem até então
discípulos ainda pouco crédulos no fato da ressurreição do Cristo
Filho de Deus, mesmo assim, Jesus os convocou e comissionou-os para
pregarem o seu evangelho de libertação do ser humano em todos os
confins da terra.
É
claro que houve depois unanimidade dos apóstolos e demais discípulos
na Ressurreição do Senhor Jesus Cristo, e isto é sobejamente
registrado nos livros do Novo Testamento e nos primeiros Credos, ou
Símbolos de Fé, que a Igreja Cristã Apostólica mais primitiva
formulou e que nós hoje classificamos como Credos Ecumênicos, por
serem eles aceitos e confessados pela esmagadora maioria das
diversificadas Igrejas Institucionais Cristãs dispersas pela mundo.
Aleluia! Deus seja louvado por isso!
É
curioso observar que, embora o Senhor Jesus Cristo soubesse da
incredulidade de alguns de seus discípulos, mesmo assim Ele os
comissionou para o exercicio do seu Ministério de levar a sua Boa
Nova Libertadora para todo e qualquer pecador; comissionou-os para a
tarefa de implantar a sua Igreja em todos os confins da terra. Graças
a Deus temos o privilégio de sermos continuadores desta abençoada
herança. Deus seja Louvado!
Parece
que o mundo interno dos seres humanos não modificou muito, apesar
dos 1985 anos de existência da Igreja de Cristo que estamos
completando neste ano civil de 2012; pois temos ainda hoje muitos
clérigos (oficialmente discípulos de Cristo) que não crêm na
integralidade das afirmações contidas nas Sagradas Escrituras,
principalmente no Novo Testamento Canônico. São legítimos clérigos
mas não se colocam como legítimos discípulos de Cristo;
acrescentam doutrinas que não se baseiam nos seguros ensinamentos de
Jesus Cristo, conforme nos propõe o Novo Testamento Canônico,
depósito confiável dos Ensinos de Jesus Cristo e da Tradição
Apostólica legítima.
Lá
nos tempos idos da vivência de Jesus Cristo na terra, os discípulos
duvidaram inicialmente, mas depois se constituiram em testemunhas de
Cristo, na maioria das vezes com o sacrificio das suas próprias
vidas. E atualmente? Como agirão nossos clérigos e demais
discípulos?
Sabemos
que as crenças, em forma de Doxas ou em forma de Dogmas, alimentam
a Fé dos Eclesianos, pertençam eles a que linha de tradição
pertencer; sabemos que a verdadeira Igreja de Cristo, começa a ser
construída no coração do crente pelo próprio Jesus Cristo
Ressuscitado, na medida que o crente crê e confessa ser Jesus
Cristo o Filho do Deus Vivo, segue dai a comunhão com Deus o Pai, o
Espírito Santo e todos os irmãos reunidos no Amor de Cristo em
consensualidade na experiência da Vida Congregacional como Povo de
Deus na terra. Percebemos que estes dois aspectos da Igreja de Cristo
pressupõe certezas pessoais baseadas nas crenças veiculadas,
ensinadas, confessadas e mantidas, individual e congregacionalmente
pelo Povo de Deus. Por outro lado, sabemos que quem formula, propaga,
divulga, propõe, ensina, confessa e afirma todas as crenças básicas
é o outro aspecto da Igreja, a Igreja Institucional, organizada de
acordo com o ordenamento jurídico das diferentes nações e paises,
empresas humanas, com características socio culturais diversas, que
podem aninhar "ideologias" pró sustentabilidade, algumas
compatíveis com o ensinamento cristão, mas nem sempre assim,
podendo se desviar para interesses diversos da proposta de Jesus
Cristo.
Historicamente
isto tem acontecido, e é nosso dever neste momento que refletimos
sobre esta temática, convocar os meus irmãos à reflexão como
fizera Jesus Cristo lá no passado com seus discípulos: porque a
dureza de coração, em se debandar para crenças espúrias, enquanto
se usa o nome de cristãos? porque interpolar doutrinas que não
foram ensinadas nem por Jesus Cristo, nem por seus Apóstolos, e
conservá-las nas comunidades, ensiná-las aos novos crentes,
propagá-las pelos veículos modernos, sabendo que elas não
pertencem ao patrimônio de ensinamentos de Jesus Cristo, o Chefe
Legítimo da Igreja?
Aproveitemos
meus irmãos e minhas irmãs, este momento da censura de Jesus sobre
a incredulidade dos seus discípulos sobre verdades dos seus
ensinamentos e da sua vida, e tomemos uma decisão corajosa e
definitiva: abandonemos as coisas que não tem origem nos
ensinamentos de Jesus Cristo e de seus apóstolos. Abandonemos
definitivamente os ensinamentos bonitos e sedutores de Pontífices,
Papas, Patriarcas, Bispos, Pastores e/ou Demais Clérigos, quando
eles não tiverem confluência com os ensinamentos de Jesus Cristo,
Fundamento e Chefe da Igreja, o doce Rabi da Galiléia, a quem
confessamos como o Filho de Deus, nosso Suficiente Salvador, nosso
Mestre e nosso Irmão.
Aleluia!
Feliz Páscoa e a Benção de Deus para todos!
Dom
Felismar
Manoel
-
Bispo
Primaz
Catolicismo
Evangélico
Salomonita
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