O sinal da cruz praticado na Igreja Primitiva ainda é mantido nas Comunidades Católicas Ortodoxas e permitido nas Comunidades Católicas Evangélicas (catolicismo reformado), bem como no Catolicismo Evangélico Salomonita, sem nenhuma atribuição a poderes mágicos, ou espirituais, apenas como hábito salutar.
Usa-se a mão látero-dominante da pessoa; a mão tem os dedos mínimos, anular e médio dobrados sobre a palma da mão, para lembrar que em Deus há as três manifestações do Logos Theiotes, o Deus Triuno, na Pessoa do Pai, na Pessoa do Filho e na Pessoa do Espírito Santo; os dedos polegar e indicador se tocam e unem para lembrar que em Jesus Cristo há duas naturezas distintas, igualmente unidas, a natureza divina e a natureza humana; tendo a mão assim, ela toca na testa (em nome do Pai) e desce tocando no centro do peito (em nome do Filho), para lembrar que O Cristo de Deus veio do Céu para a terra encarnando-se em Jesus, tornando-se Jesus Cristo, o Filho do Homem e Filho de Deus na terra; daí se desloca e toca no ombro direito e depois para o ombro esquerdo (em nome do Espírito Santo), isto para lembrar que Jesus Cristo veio dos judeus para os gentios, do oriente para o ocidente, para nos trazer a salvação consumada nas aras da cruz. Por fim as mãos se unem no amém, em atitude de reverência e obediência ao cumprimento aos planos de Deus em Cristo, para lembrar que oriente e ocidente, a humanidade toda deve se unir como Povo de Deus na Terra.
O persignar-se com a sequência de cruzes na testa, na boca e no peito, como faz a Igreja de Roma, não existia como regra e prática nos primeiros séculos cristãos.
Rio de Janeiro, 30/11/1975 – I Dia Nacional da Profissão de Fé e Renovação de Compromissos – ICAI-TS.
Reedição em 30/11/2010
Muito interessante iniciar o blog com essas explicações significantes. A exemplo de um molhe de chaves, procuramos usualmente aquela que abre a porta do nosso abrigo. Estes sinais meditados nos exercita para a compreensão do significado, nos liberta do mecanicismo para adentrarmos num mundo espiritual acolhedor. Acalmamos a mente para o enfrentamento dos grandes desafios no mundo físico em que vivemos.
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