sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O Silêncio Histórico da Vida de Jesus: Sua Vida Oculta e a Comunidade dos Essênios

13ª Semana do Ano Eclesial 1990
O silêncio da história, sua vida oculta e a comunidade essênia
- 19/02/17  a 25/02/17 -

 Reflexões bíblicas

“   Jesus desceu com seus pais para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todos os acontecimentos da vida de Jesus em seu coração. E Jesus crescia em sabedoria, crescia em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.”


 Lucas 2: 51-52.


Estamos na última semana pós epifania, quando nós refletimos liturgicamente sobre esse aspecto pouco discutido da vida de Jesus, que é o  espaço de tempo, dos seus 13 até os 30 anos. Os evangelhos narram  o episódio de sua discussão das Sagradas Escrituras com os doutores do templo, silencia um longo período e volta a falar quando ele procura o batismo de João, já com seus 30 anos. Os evangelhos simplesmente afirmam que “Jesus crescia em sabedoria, crescia em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.”

Esse período de silêncio histórico, aguça a curiosidade e o imaginário popular e social, gerando  diversas hipóteses sobre o que fez o jovem Jesus nessa época; alguns dizem que ele foi a Índia, outros  afirmam que ele foi para o Tibet e muitos afirmam que ele buscou a iniciação entre os judeus essênios, comunidade religiosa bastante respeitada naquela época, por aquelas bandas.

A biblioteca encontrada lá em Qunran, protegida em vasilhames de cerâmica e guardados em grutas  das cercanias, contém muitos registros que nos inclina a crer nessa hipótese. Seria Jesus de Nazaré, mesmo, um iniciado essênio? Suas atitudes comportamentais são muito próximas das práticas essênias registradas em peças do acervo encontrado em Qunran.

Podemos fazer uma reflexão importante sobre esse evento do silêncio histórico: após nossa Confirmação, ou nosso Bar Mitzva, nosso rito de passagem, saindo da infância e sendo recebido na comunidade dos adultos, nós devemos elaborar a nossa construção mais genuína, e para isso, precisamos afirmar nossa identidade, precisamos assegurar nossa subjetividade, manifestar de fato quem somos enquanto pessoas revelando nossa personalidade, e para isso precisamos de um certo tempo de interiorização, para então avaliar o que está conforme o bem que nós adotamos, e então construir o nosso self ideal e verdadeiro, no caso de Jesus de Nazaré, o Self de Filho de Deus. Ele é o caminho, Ele é  a verdade, Ele é a vida.

Eu os conclamo!  Trilhemos esse caminho, e com certeza, vivenciaremos a verdade que Ele ensinou e encontraremos a vida que ele nos outorga.

Que Deus abençoe a todos, em nome do Pai, do Filho  e do Espírito Santo.
Dom Felismar Manoel
Bispo Primaz

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Orientações Litúrgicas do Hemerológio Cristão

- Ciclo da Theoantropeia –
3º - Tempo da Epifania do Cristo de Deus – Reflexões sobre a “formação da pessoa de Jesus de Nazaré”, manifestada como Cristo de Deus.


13ª Semana do Ano Eclesial 1990
Após narrar os eventos relacionados com o Bar Mitzva de Jesus de Nazaré, após seus doze anos, os evangelhos silenciam a narrativa, só voltando a falar sobre ele, quando está com trinta anos.

Quadra temporal de Verão – Festa das Luzes
Cor litúrgica para o período: Vermelho - Simboliza a  coragem e a tenacidade na prática do amor e caridade para com todas as criaturas de Deus.


Efemérides  da  Semana:

Dia 19/02/2017 – 6º Domingo pós Epifania –  O silêncio histórico da vida de Jesus.

Dia 19/02 – Domingo – Santa Belina, virgem e mártir.
Dia 20/02 –  Segunda feira – Beatos Francisco e Jacinta de Fátima.
Dia 21/02 -  Terça feira – São Pedro Damião, bispo e doutor da igreja.
Dia 22/02 – Quarta feira – Cátedra de São Pedro, apóstolo.
Dia 23/02 – Quinta feira – São Policarpo, bispo e mártir.
Dia 24/02  – Sexta feira – São Sérgio.
Dia 25/02 – Sábado – São Luigi Versiglia e São Calixto Caravario.



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